O Tribunal de Beja condenou a quatro anos de prisão com pena suspensa, por homicídio por negligência grosseira e omissão de auxílio, o militar alcoolizado acusado de ter atropelado mortalmente um ciclista perto da cidade. Na sessão de leitura de sentença, que decorreu esta tarde, o juiz condenou o arguido, o primeiro-sargento da Força Aérea Portuguesa (FAP) Filipe Alves, a três anos e seis meses de prisão por homicídio por negligência grosseira e a um ano e quatro meses de prisão por omissão de auxílio à vítima, perfazendo um cúmulo jurídico de quatro anos.
Segundo a acusação, o acidente ocorreu no dia 29 de junho de 2018, quando Filipe Alves, atualmente com 36 anos, e a vítima, de 52, circulavam na estrada militar no sentido BA11-Beja, respetivamente, num veículo ligeiro e numa bicicleta. O militar conduzia o veículo sob o efeito de uma taxa de “pelo menos” 1,7 gramas de álcool por litro de sangue e a vítima seguia numa bicicleta “imediatamente à frente da viatura”.
“Por incúria, distração e atendendo à taxa de álcool no sangue que apresentava e o influenciava”, o militar “não se apercebeu da presença” da bicicleta conduzida pela vítima, na qual “embateu violentamente”, projetando o ciclista no solo, e “abandonou o local do acidente, em fuga, sem prestar qualquer auxílio”, refere a acusação. A vítima sofreu lesões graves, que lhe provocaram a morte no local do acidente.
Os familiares da vítima, Jorge Martinho, que morreu atropelado quando estava a andar de bicicleta na estrada militar que liga a Base Aérea N.º 11 (BA11) ao Itinerário Principal 2, perto de Beja, é que contestaram a sentença, no final do julgamento. “Como pai do falecido, acho inacreditável. Um indivíduo, depois de matar, abandonar o corpo, sem [prestar] auxílio, porque ele ainda estava vivo, ainda podia ter parado e ido ver, não senhor, foi-se embora e, agora, há uma pena suspensa de quatro anos”, criticou António Martinho, de lágrimas nos olhos, afirmando-se “revoltado com esta decisão”.
29 Maio, 2020 at 21:55
Portugal
O Tribunal de Beja condenou a quatro anos de prisão com pena suspensa, por homicídio por negligência grosseira e omissão de auxílio, o militar alcoolizado acusado de ter atropelado mortalmente um ciclista perto da cidade. Na sessão de leitura de sentença, que decorreu esta tarde, o juiz condenou o arguido, o primeiro-sargento da Força Aérea Portuguesa (FAP) Filipe Alves, a três anos e seis meses de prisão por homicídio por negligência grosseira e a um ano e quatro meses de prisão por omissão de auxílio à vítima, perfazendo um cúmulo jurídico de quatro anos.
Segundo a acusação, o acidente ocorreu no dia 29 de junho de 2018, quando Filipe Alves, atualmente com 36 anos, e a vítima, de 52, circulavam na estrada militar no sentido BA11-Beja, respetivamente, num veículo ligeiro e numa bicicleta. O militar conduzia o veículo sob o efeito de uma taxa de “pelo menos” 1,7 gramas de álcool por litro de sangue e a vítima seguia numa bicicleta “imediatamente à frente da viatura”.
“Por incúria, distração e atendendo à taxa de álcool no sangue que apresentava e o influenciava”, o militar “não se apercebeu da presença” da bicicleta conduzida pela vítima, na qual “embateu violentamente”, projetando o ciclista no solo, e “abandonou o local do acidente, em fuga, sem prestar qualquer auxílio”, refere a acusação. A vítima sofreu lesões graves, que lhe provocaram a morte no local do acidente.
Os familiares da vítima, Jorge Martinho, que morreu atropelado quando estava a andar de bicicleta na estrada militar que liga a Base Aérea N.º 11 (BA11) ao Itinerário Principal 2, perto de Beja, é que contestaram a sentença, no final do julgamento. “Como pai do falecido, acho inacreditável. Um indivíduo, depois de matar, abandonar o corpo, sem [prestar] auxílio, porque ele ainda estava vivo, ainda podia ter parado e ido ver, não senhor, foi-se embora e, agora, há uma pena suspensa de quatro anos”, criticou António Martinho, de lágrimas nos olhos, afirmando-se “revoltado com esta decisão”.
29 Maio, 2020 at 22:04
A vitima tinha 52, o pai deve estar na casa dos 70 ou 80… eu no seu lugar sei o que faria.
29 Maio, 2020 at 22:47
Era isso mm
29 Maio, 2020 at 23:52
O inacreditável é comparar essa pena suspensa de 4 anos com as penas efectivas de 5 anos para os hooligans de Alcochete!!!
SL
30 Maio, 2020 at 8:59
Vergonha!
29 Maio, 2020 at 22:21
https://twitter.com/nunovalinhas/status/1266316258951266305/photo/1
29 Maio, 2020 at 22:45
Ora ora … olha pró lado…
29 Maio, 2020 at 22:27
O Record deu hoje a medalha de ouro a Bruno de Carvalho.
Mas reparem só na mensagem subliminar que escreveram.
https://pbs.twimg.com/media/EZLCNMiUMAAw_dI?format=jpg&name=900×900
29 Maio, 2020 at 22:32
Fdgp
29 Maio, 2020 at 22:33
Foda-se que é nojento. Cometeu muitos erros mas foi ilibado do mais grave…
Nojentos.
29 Maio, 2020 at 23:15
Ainda gozam o prato. Por isso não há nem haverá 3a via.