A FPF anunciou oficialmente o “teto salarial” para a Liga BPi Feminina, uma prova amadora: “é estabelecido o limite máximo de €550 mil para a massa salarial das jogadoras inscritas na temporada 2020/21. Entende-se por massa salarial a soma dos salários e/ou subsídios declarados”.
Ora, caríssimos Sportinguistas, isto levanta variadíssimas questões:
1. Esta medida tem que objectivo? queremos apenas um campeonato amador e cada vez menos apelativo para jogadoras de nível mais elevado? Ou esta é uma medida temporária, que visa impedir investimentos tresloucados em jogadoras estrangeiras e obriga os clubes a olharem para a formação?
2. Como se garante que vários clubes não aproveitem para pagar por fora, às que querem ser profissionais?
3. A Liga BPi é considerada uma competição amadora, ou seja, não tem sequer direito a salário mínimo. E se começássemos a construir a casa pelo chão e não pelo tecto?
4. Numa altura em que tanto se fala de igualdade, que exemplo é que isto passa sobre vontade de trabalhar essa igualdade ao nível do futebol?
5. Esta medida tem a concordância de todos os clubes? O que é que o Sporting tem a dizer sobre isto?
31 Maio, 2020 at 12:47
A FPF quer mandar o FF de volta à idade da pedra!
31 Maio, 2020 at 12:49
A mesma entidade que estabelece salários mínimos para jogadores dos vários campeonatos é a mesma que impõe um teto máximo ao FF.
E o sindicato assobia para o lado porque o evangelista só quer protagonismo coisa que o FF não lhe dá!
31 Maio, 2020 at 12:50
vergonha!!!! misoginia , cabrões do crl…seria bom o SCP elevar os seus valores e gritar alto: anti racismo anti- homofobia e e anti-misoginia…
31 Maio, 2020 at 20:06
Seria bom o tal sporting ser um clube de gente decente e com princípios, mas afinal a pocilga alastrou até ao terreiro do Lumiar e passaram a ser outros desdentados de lisboa…
Com o aparte de levarem no focinho dos garrafões de vinho de carnide.
Meninos de bem armados em gente grande sempre a encher a marmita, caladinhos piores que milhafres.
31 Maio, 2020 at 13:26
O que diz Mónica Jorge (FPF), por aqui, a 29MAI, em entrevista/podcast à Globoesporte, mormente em resposta à pergunta:
TETO SALARIAL NA PRIMEIRA DIVISÃO?
https://tinyurl.com/y9hjvrwp
TETO SALARIAL NA PRIMEIRA DIVISÃO?
– Sim, é uma questão que está sendo discutida ainda com os clubes. Nada é feito sem parceira dos clubes. Nada é feito sem opinião, aval desses clubes. É feito de uma forma equilibrada e que todos possam crescer de igual forma.
31 Maio, 2020 at 13:28
Isto a juntar ao alargamento que foi feito vai dar um próximo campeonato nitidamente nivelado por baixo…
Quando se lia aqui, pelo pessoal que gosta do FF e o segue minimamente, que era preciso investir e ter um orçamento de cerca de 2M€ para ter uma equipa competitiva, vem a própria FPF dizer que 1/4 disse chega e sobra…
Enfim, neste país nada pode ser surpreendente a não ser algo bem feito! Não é o caso!
31 Maio, 2020 at 13:53
Havia aqui quem defendesse isso. Especialmente depois de um certo clube tomar de assalto a Liga feminina.
A questão dos tectos salariais nem é um mau conceito, mas há muito a fazer antes de o aplicar. Até porque uma maioria nem metade deve gastar, e a grande minoria vai ter de reduzir.
31 Maio, 2020 at 14:20
Isto é feito em algum outro lado? NBA não conta…
31 Maio, 2020 at 14:50
Na nba é o top do basquetebol e o objetivo é o de equilibrar o campeonato.
Aqui estamos na 3ª divisão do FF e estão a colocar um travão no crescimento e no investimento procurando um equilíbrio por baixo!
31 Maio, 2020 at 19:37
Existe tecto no campeonato Norte-Americano (mas existem também uma série de outras regras que contribuem para o nivelamento competitivo do melhor campeonato do Mundo de FF).
O que também existe – no país que é a maior potência Mundial do FF – é um campeonato com 9 equipas (NOVE EQUIPAS) !!!
Inglaterra tem 10 !!!
A França tem 12 !!!
A Espanha tem 16 !!!
A Itália tem 12 !!!
A alemã tem 12 !!!
No colosso Portugal, onde o desequilíbrio já é gritante e enfadonho, querem passar de 12 para 20 !!!
Cabecinhas pensadoras !!
SL
31 Maio, 2020 at 14:57
A FPF não devia ser a primeira interessada e a primeira a fomentar o desenvolvimento do FF em Portugal?
Parece que não.
31 Maio, 2020 at 15:16
Duvido que haja grande crescimento, se o carnide, o braguilha ou o Sporting, pulverizarem os orçamentos dos restantes clubes contra quem competem. Tal como acontece no masculino…
Podera demorar mais tempo, mas certamente mais tarde podem-se colher os frutos deste possivel “crescimento equiparado” entra todos.
Claro esta, que isto so poderia acontecer num mundo perfeito… No mundo desportivo portugues… Hum…
Qualquer desporto em Portugal, onde se meta o carnide, esta condenado a ser um esgoto a ceu aberto.
Ate o tiro ao pato, so com uma mao…
31 Maio, 2020 at 19:44
caro Pedro, aos outros clubes para além do Benfica, Braga e Sporting pouco interessa se poem 550.000€ ou 50.000€ de tecto salarial. Não chegam a nenhum deles.
Pode ser que o Marítimo, se o Governo Regional vir algum interesse na expansão mundial da modalidade, chegue ao 2º valor ou até um pouco mais. De resto só se forem obrigados! O que tem mais lógica do que a imposição de um tecto, particularmente um tecto tão baixo.
SL
31 Maio, 2020 at 16:57
Este clube também já não para mulheres que querem jogar á bola, por isso para o sportinguezinho banana, medíocre e elegante até vem mesmo a calhar.
31 Maio, 2020 at 18:33
Bem. A 1ª questão a colocar é: afinal que Competição queremos?
Um Campeonato Nacional hibrido com clubes amadores, 3 clubes profissionais e 3 semiprofissionais?
Uma Liga Profissional apenas jogada por Clubes com atletas profissionais ou semiprofissionais?
Se o caminho é querer trabalhar para atingir a 2ª opção, por que raio, é ainda a FPF e não a LPFP a organizar a LIGA?
E se querem caminhar para a profissionalização como querem atingi-la alargando a principal competição de 12 para 20 equipas?
E qual a qualidade dessa “profissionalização com a imposição de um tecto salarial tão baixo” para equipas que se pretendam competitivas externamente (única via para aliciar investimento e gerar maior visibilidade à modalidade)?
Um tecto de 550.000€ de massa salarial significa, num plantel de 22 jogadoras, uma média de salários anuais BRUTOS de 25.000€ o que se traduz em salário real mensal (deduzidos os descontos) de cerca de 1200€.
Mais do que isso pagam vários clubes da 2ª divisão inglesa! A imposição desse tecto nos principais clubes provocará a debandada de várias jogadoras; talvez não no Sporting que deve andar por esse tecto mas claramente no Benfica e mesmo no Braga.
E o objectivo deveria ser o inverso: criar condições para atrair jogadoras para a nossa competição (neste caso quem está mal é o Sporting) que lhe proporcionem melhores espectáculos.
Até seria compreensível que, para obrigar a uma progressiva profissionalização da principal competição, se impusessem aí tectos mínimos a ser cumpridos a partir de 2022 e progressivamente aumentados. Mas teriam que:
– aliciar mais Clubes “de monta” para essa competição para juntar a Sporting, Benfica, Braga, Marítimo, Futebol Benfica, Valadares, Boavista e Estoril (Porto, Guimarães, CF Os Belenenses, Académica de Coimbra) (nem todos entrariam na competição principal após um ano);
– alterar completamente o modelo competitivo[em vez de aumentar reduzir inicialmente para 10 equipas jogando a 3 voltas mais Final Four (todas contra todas, em casa e fora) e Final a 2 mãos; ou manter a 12 equipas mas com um modelo igual ao usado actualmente na 1ª Liga de Andebol ];
– Autorizar um tecto máximo de 2M€, a subir gradualmente em 5 anos até aos 5M€;
– impor um limite máximo de atletas estrangeiras e um número mínimo de atletas formadas localmente;
– criar as condições para a existência de competições de clubes para TODOS os escalões em todas as AFs (começando por agregar Associações vizinhas com menos Clubes com formação; Braga é a única Associação com campeonatos distritais desde as sub-13; Lisboa não tem sub 13, nem sub 15!!) .
Vejo com muito bons olhos o esforço que estão a querer fazer no desporto escolar. mas temo que não passem de boas intenções porque não se vai lá por “decreto”. Teriam de investir na Formação de Técnicas(os) de Futebol Feminino de Formação para alocar às Escolas, num programa conjunto com o Ministério da Educação; a Secretaria de Estado da Juventude e Desportos e nas Regiões Autónomas com as respectivas Secretarias e Direcções Regionais. Programa que contasse com a participação obrigatória dos Clubes que levariam atletas e técnicos às Escolas em acções de divulgação da Modalidade e captação de atletas par o desporto Escolar. Mas esse é o “pano de fundo” que demora cerca de 10 anos a dar frutos, se for bem aplicado.
O agora é a alteração do Modelo Competitivo e criação de Regras de competição que estimulem a qualidade do espectáculo e não o inverso.
Um abraço e saudações leoninas
31 Maio, 2020 at 21:07
O vitória já tem equipa e está na II divisão.
Rio ave e Varzim (este através de uma parceria) vão ter equipas na próxima época na II divisão
31 Maio, 2020 at 18:33
A minha pergunta é esta… Qual será o valor da folha salarial das jogadoras do Recreativo Mafioso de Carnide?
31 Maio, 2020 at 18:35
deve ser um pouco mais do dobro do apontado.
SL
31 Maio, 2020 at 19:49
Edta medida não faz sentido. A não ser que eu não esteja a compreender a visão do pensador.
1 Junho, 2020 at 0:42
Pá, Mulheres a receberem um bom ordenado pela profissão que praticam onde já se viu.
Pega lá 500 euritos se correr bem porque ninguém te mandou jogar a bola que é coisa de rapazes .
Tristeza de país
1 Junho, 2020 at 1:06
Isto é uma jogada do carnide, podemos não saber ainda qual é, mas garantidamente é…
1 Junho, 2020 at 8:18
Mas 550k para o total das jogadoras ou 550k de maximo por jogadora?
1 Junho, 2020 at 9:50
Mulheres e futebol?
Epá, perguntem ao Domingos.
Entre tentar correr com o Paulinho e ter o intestino ligado ao cérebro… é escolher.