Em dia de 114º aniversário, a festa foi para os miúdos do Sporting que, sem forçar muito, levaram de vencida o Gil Vicente e deram um passo decisivo para a manutenção do terceiro lugar

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Sem Acuña, sem Jovane e, soube-se em cima da hora, sem Francisco Geraldes, Rúben Amorim voltou a utilizar Camacho como extremo e o rapaz voltou a teimar em desaproveitar a oportunidade: foi, depois de Sporar, o jogador do Sporting com menos toques na bola (27) e, quando a teve, perdeu-a 11 vezes, acabando substituído.

Entrou para o seu lugar Tiago Tomás. Depois viria Joelson e o Sporting terminaria a partida com 5 jogadores abaixo dos 20 anos – Eduardo Quaresma, Nuno Mendes, Gonzalo Plata, Tiago Tomás, Joelson Fernandes -, algo capaz de fazer sorrir os Sportinguistas e de ter ainda menos tolerância quando Battaglia e Doumbia entram em campo para acrescentar pouco e nada, com a agravante do último ainda ter tido tempo para derrubar um adversário e permitir ao Gil reduzir para 2-1, de penalti, mesmo em cima da hora.

Antes, o Sporting tinha marcado por duas vezes. Primeiro por Wendel, o motor da equipa, depois, a abrir a segunda parte, por Plata, o desequilibrador. Também brilharam Max, com duas belíssimas defesas, e Eduardo Quaresma, cada vez mais confiante e consistente, formando um quarteto que conduziu o Sporting a, pela primeira vez esta época, a conseguir ganhar quatro jogos consecutivos. E isso diz muito do que te sido esta época.

Consta, também, que foi a vitória 1500 do Sporting Clube de Portugal em jogos a contar para o campeonato português, a considerável distância das 1660 de Benfica e das 1615 de FC Porto. E isso também diz muito sobre o tanto trabalho que há a fazer.

Para já, num jogo por vezes chato e com ritmo baixo, com um Gil a alternar entre o vou atirar-me para o chão e o vou tentar chegar lá à frente para estragar a festa, o Sporting ganhou cinco pontos de vantagem sobre o Braga e ficou a nove pontos do segundo lugar quando há 15 para disputar. Era engraçado.