Entretanto … foicomputas dilata para 2-0 …

Mais uma semana com as toupeiras de cornos debaixo da terra …

De vez em quando ressurge uma conversa pra boi dormir que é sobre se Portugal é um país racista. É evidente que há gente racista em Portugal, mas um país racista propriamente dito é um país que tem leis racistas, ou pelo menos práticas racistas. Como sou branco não posso ajuizar correctamente, porque não sou vítima de racismo, todavia posso observar. E observo que em certos momentos Portugal tem menos práticas racistas e xenófobas do que outros países. Em Portugal não se fazem cercas sanitárias em bairros onde predominam minorias étnicas e raciais, como se fazem na Alemanha, na Itália, em Espanha e na Austrália, por exemplo. Se calhar até seria mais prático controlar a COVID-19 se se fizesse um cerco à Quinta da Fonte, entre outros sítios, mas era uma canalhice, por tudo o que isso significava. Em Portugal ninguém anda a culpar as outras raças por causa do aumento de casos na região de Lisboa, como a comunicação social em Inglaterra culpa os asiáticos pelo surto em Leicester e noutros locais.

E falando na Inglaterra (sim, e não esse termo pomposo dito Reino Unido, que só existe em nome) resolveu dar um “coice” a Portugal. Os bifes para além de favorecerem países que estão com uma tendência crescente no contágio, sendo assim incoerentes, fizeram o número das duas listas que na prática obrigam a que haja igualmente uma quarentena para os camones que queiram ir aos Açores ou à Madeira. As regiões autónomas de Portugal são indiscutivelmente dos sítios mais seguros do mundo no que à pandemia diz respeito, e que impõem mais restrições à entrada. Portanto a exclusão inglesa é política, não é sanitária. É até especialmente reles porque visa meter veneno, mas já chega de lhes dar importância, até é uma oportunidade para o Algarve não depender tanto dos turistas ingleses. E daqui a umas semanas, quando a situação da Inglaterra se tiver agravado consideravelmente, espero que Portugal não seja simpático porque isto não é o caixote do lixo dos outros.

Cuidado com as tentativas de virar o resto do país contra Lisboa, porque agora é Lisboa que está com um problema, amanhã pode ser outra zona do país. Eu avisei que o Norte não estava assim tão bem, não fazia sentido ter tão poucos casos. Lisboa é uma marca de prestígio, é uma mais-valia para Portugal. Está com problemas, mas vai dar a volta, vai ajudar o país a controlar a pandemia e vai dar um impulso a Portugal, porque o que se faz aqui também é bem feito e serve de exemplo para outros países em situações semelhantes. Não foi por acaso que os franceses começaram testes em massa nos bairros problemáticos em volta de Paris. É porque temem um problema semelhante ao de Lisboa.

Se tudo correr bem, se continuar esta tendência, acredito que as duas freguesias de Loures e o concelho de Odivelas daqui a duas semanas já poderão sair do estado de calamidade, porque apresentarão uma evolução em novos casos que pouco ou nada irá divergir da situação em Cascais ou Oeiras. Sintra ainda está muito complicado, vai demorar mais tempo a descer, mas vamos chegar lá.

Vamos ver se conseguem perceber a minha ideia.
Uma equipa de 11 jogadores tem que ter qualidade suficiente para aguentar vencer quando 2 jogadores estão em dia não. Por exemplo um dia que o redes dá um frango, a equipa tem que ter qualidade para marcar 2 golos. Um dia que o avançado falha de baliza aberta tem que existir outros a marcar, o central que num jogo dá casas… e por aí fora. Tem que haver qualidade suficiente no colectivo para mitigar o dia negativo desse jogador. Sim a solução mais fácil é substituir o jogador mas a ideia que estou a transmitir é que naquele dia a posição está como “embruxada “, seja quem for na posição vai estar em dia não. A equipa tem que estar trabalhada de maneira e ter qualidade suficiente que consiga “safar” aquela posição.

Ando preocupado cmg.

Já há uns 8 jogos que não vejo SCP a jogar, nem é propositado. Parece que há sempre algo mais importante para eu fazer.

Vou pagar a cota.