O Sporting inspirou-se na cor do equipamento que estreou e fez uma das mais confrangedoras exibições da época, desperdiçando a oportunidade de encerrar a questão do terceiro lugar e garantir a entrada directa na fase de grupos da Liga Europa

setubal

Uma oportunidade aos 50 segundos, pelo jovem Tomás, outra já a segunda parte ia a mais de meio, num remate de Acuña. Em todo o restante jogo, um deserto de ideias numa equipa que nas últimas quatro partidas marcou um golo e que parece petrificar num único sistema táctico.

Já há quem comece a gritar “eu bem avisei que isto com miúdos não vai lá!”, esquecendo todo o enquadramento que essa aposta obriga e que foi jamais acautelado por quem preparou uma época miserável. E é disso que devemos queixar-nos, pois equipas que querem tudo menos jogar futebol, como as de Lito Vidigal, existirão sempre. Tal como teremos, sempre, arbitragens deprimentes e coniventes como a de ontem.

As bancadas despedidas, por culpa do Covid, acabaram por ser aquilo que mereceu um jogo onde o Sporting desperdiçou a oportunidade de arrumar a questão do terceiro lugar e garantir a entrada directa na fase de grupos da Liga Europa, diferença entre receber três milhões ou trezentos mil euros e poder começar a época com mais ou menos tempo de preparação. Esperemos então por domingo.