Vólei fácil. Não deu para avaliar…

Venha o resto…

Seleção talvez veja na diagonal.

Enorme trabalho de Merlin.

Procurando sintetizar a minha opinião sobre a tbarigada de Modalidades com que fomos presenteados hoje na Sporting TV (que saudades que já tinha de ver o Canal do Sporting (agora só vejo as Modalidades e estas, finalmente, interromperam o longo “interregno pandémico”).
Vólei – ainda não deu para perceber se, de facto, houve melhorias sensíveis com a revolução feita no plantel. O adversário não colocou muitas dificuldades, mas deu para notar que compensavam a diferença de qualidade individual com o maior entrosamento de equipa. Há que dar tempo para o nosso colectivo funcionar, porque houve muitas saídas e muitas entradas.
Futsal – os “reforços” foram internos. Da nossa formação. E não parece que o colectivo tenha ficado diminuído. Gostei muito da evolução do Mamadu Turé. O que achei de maior relevo foi a mecanização dos processos colectivos e os índices físicos já demonstrados para uma fase tão prematura da pré-época.^
Hóquei – parece que o grande “reforço” foi o Verona. Claramente mais entrosado com os companheiros e mais adaptado à nova realidade competitiva, o italiano mostra atributos de enorme qualidade técnica quer no drible em progressão, quer na qualidade de passe, quer nas combinações ofensivas; mas também revelou muita frescura física, uma enorme alegria no jogo e capacidade de sacrifício nas tarefas de recuperação defensiva. Outro jogador que voltou em muito bom nível foi o Pedro Gil. Quem o vê jogar não acredita que tenha 40 anos. O que me surpreendeu foi ter regressado tão bem fisicamente porque tecnicamente é só um dos melhores de toda a História Mundial do Hóquei. Muitíssimo bem também o Ferran Font e o Toni Pérez que combinam na perfeição. Das caras novas “desiludiu-me” o Álvarinho; pareceu-me muito nervoso para um jogo em que até já tínhamos algum conforto; no entanto, se isso se deveu a pisar pela primeira vez o Pavilhão do Clube a que pertence há 3 anos e a sentir o “peso” da sua camisola, então a desilusão passa a esperança. O Telmo Pinto, não sendo cara nova, parece um pouco como o Verona: na sua 2ª “época” de leão, parece mais solto e mais entrosado com os companheiros; a enorme entrega e raça mantêm-se. O Gonçalo Nunes é um regresso que se saúda, pois acho que ganhamos em “poder de fogo de longa distância”. O resto, ao seu nível. Destaque para a grande exibição do Zé Diogo que esteve na baliza na primeira parte.
Andebol – também com uma pequena revolução no plantel. Mas aqui notaram-se claras melhorias. Em boa parte porque a “revolução” é mitigada pelo facto de a jogadores internacionais com inegável qualidade se juntarem os regressos de jovens da nossa Formação que foram emprestados para “ganhar competição” (Tomás van Zeller e Salvador Salvador) e o ingresso de outros que estão agora a iniciar a sua ambientação ao andebol senior (como o Nilton Melo um rapaz de apenas 16 anos e 1,97 de altura que fez hoje a sua segunda participação em jogos da equipa A Senior e marcou o seu primeiro golo – que pena ter sido num pavilhão vazio). Mas as melhorias sensíveis também se devem ao critério com que parecem ter sido operadas as aquisições deste ano: não apenas pela qualidade mas por virem preencher algumas das lacunas com que se debatia o plantel, parecendo que este está agora muito mais equilibrado e com mais opções para todas as opções e momentos do jogo.
Em suma: foi uma longa petiscada … de saciar o apetite … que já era voraz após tanta “fominha”. Agora só falta ver o Basket!
SL