O Rui Cunha tem razão.
Continuemos a festejar vitórias no surf, no bilhar, no ping-pong, no futebol para cegos, no caralho mais velho. O futebol cada vez está mais longe dos 2 da frente. Este ano pode ser que a diferença não se note tanto, até pela questão de termos jogos apenas de 8 em 8 dias, se ouço alguém falar em cansaço, chamo-lhes de FDP para cima…

Eu para mim, é chover no molhado. O que se passou, passa e passará em 6 passinhos apenas:

1 – Gabinete de crise e plano de assassinato público de BdC? Check
2 – Ataque a Alcochete? Check
3 – Destituição de BDC? Check
4 – Eleição de Vagandas e Rogério lingua de prata Alves? Check
5 – Desvalorização patrimonial e desportiva do clube? Check
6 – Venda ao preço de saldo do clube? Stand-bye

Factos:
Desde 1 de julho de 1906 até 1 de outubro de 2020 só por duas vezes ficamos afastados das competições europeias.

Pergunta:
Quem eram os respectivos presidentes dessas épocas?

Só espero que o Varandas não faça nenhum post no Facebook a dizer mal da equipa, senão rescinde todos por justa causa

Agora que já limpei o palato com um 7-2 do Tottenham em diferido, alguns comentários sobre o jogo de ontem:

– Esta tática só funcionará com um Palhinha a cobrir as costas do Wendel, centrais que saibam sair a jogar (Quaresma e Inácio no lugar de Feddal e Neto) e um jogador de futebol no lugar do Viennetto.

– Nuno Santos só serve para suplente do Nuno Mendes. É um jogador super-limitado e não encaixa em mais lado nenhum. 3M + Geraldes e Dala é gestão danosa.

– Sporar é uma completa nulidade. Mais valia terem ficado com o Pedro Mendes e tínhamos poupado 7M.

– Rúben Amorim deu ontem razão a todos, como eu, que o acham um treinador de merda. Não tem plano B. Viennetto era para sair ao intervalo. As substituições foram uma anedota.

– Feddal, Antunes e Adán são para juntar à pilha de entulho que vão amontoando há 2 anos.

– Com a catastrófica gestão financeira destes imbecis, e sem competições europeias, é previsível que vendam um ou mais titulares (já que no entulho deles ninguém toca nem com uma vara de 5 metros) nos próximos dias. Se saírem Palhinha e/ou Nuno Mendes e/ou Max, com Amorim ao leme, esta época vai ser penosa. Batemos o recorde do Godinho.

– Mais uma época com esta direção e batemos no fundo. Palminhas a todos os que destituíram Bruno de Carvalho.

Bom dia a todos, um abraço a todos que cresceram a amar o Sporting e que, tal como eu, têm a mágoa de ver o clube ano após ano a mirrar, a ficar cada vez mais afastado das grandes decisões, da luta por títulos e por prestígio, em Portugal e na Europa, e muito importante, da luta por objetivos financeiros que são o motor de qualquer instituição.
É sintomático que depois de mais uma noite desastrosa para o clube, continuemos a degladiar argumentos à volta da destituição de uma direção e do regresso de outra, como se fosse esse o principal problema.
Quando os sócios e adeptos se habituam a trocar de presidente, de direção, como quem troca de camisa (já não falo na questão do treinador), quando a palavra destituição anda de boca em boca como se fosse a fórmula mágica para todos os problemas, está tudo dito em relação ao estado do clube, que neste momento está pouco mais do que moribundo.
Quem ler este e outros fóruns vai pensar que as eleições do Sporting são uma espécie de formalidade opaca e que os presidentes dos últimos 20 anos chegaram ao poder de forma ditatorial.
Dêem as voltas que quiserem mas o sucesso de um clube constrói-se em primeiro lugar com a escolha de uma direção competente e equilibrada, centrada no clube e no sucesso do clube, e não em vaidades e lutas de egos na praça pública, e depois na criação de um clima de estabilidade que permita aos responsáveis trabalhar da melhor forma.
Primeira conclusão, ao longo das últimas décadas, nós sócios e adeptos não temos sabido escolher bem quem nos tem liderado.
Permitimos que, escudados em dois títulos efêmeros, a dinastia croquete tomasse conta do clube, mais interessada em negociatas empresariais paralelas do que no sucesso do clube.
Indivíduos que se gabavam mesmo de dedicar uma hora por dia ao clube, ou de defender um Sporting sem sócios mas com acionistas.
Depois, crentes de que ficaríamos livres dessa maldição, colocámos todas as fichas num presidente jovem, pujante, apaixonado, mas demasiado desequilibrado em termos emocionais e que cego, no seu amor, não percebeu que todas as suas lutas interiores e exteriores seriam aproveitas, como autênticas armas de destruição em massa, pelos seus adversários, internos e externos.
E por fim, acreditámos (sim, o universo sportinguista escolheu-o…) que alguém que até agora tinha como única experiência no futebol a parte médica seria a melhor solução para liderar o clube.
Nós, nação sportinguista, queiramos-nos do nosso fado, mas em primeiro lugar temos de nos queixar de nós próprios, porque não temos sabido escolher nem manter as nossas lideranças.
Esta direção tem sido um desastre, e para mim um dos grandes paradigmas dessa incompetência (há muitos) é o negócio que levou Rúben Amorim para o Sporting.
Um rapaz que custou 14 milhões e que nem no banco pode dar instruções, nem na ficha de jogo pode estar.
Posso também falar de negócios como os que levaram Dala e Geraldes para o Rio Ave.
Gostava que me explicassem por exemplo a lógica de negociar o angolano quando ele tem tido rendimento e o Sporting claramente precisava de mais armas ofensivas.
Ontem o Dala, um avançado móvel e com golo, não teria dado jeito? Porque é que nunca teve oportunidades no clube? É um ativo tóxico, é isso? Tem um contrato armadilhado? Porra, que a direção seja obrigada a explicar estas e outras opções.
E por último a preparação deste jogo… qualquer treinador, mesmo estagiário, sabe que o primeiro passo para ganhar um jogo é estudar bem o adversário.
O Lask, viu-se, veio a Alvalade com a lição bem estudada, sabia que o modelo de Amorim assenta na construção a partir de trás, de forma curta, na construção entre os centrais até ao dois médios centro, sobretudo, que depois na ligação com o setor ofensivo, a partir do meio ou das alas, sem uma referencia ofensiva definida.
E os austríacos sabiam que se pressionassem a primeira fase de construção, se abafassem os dois médios de ligação, se limitassem a subida dos alas, o Sporting teria grandes dificuldades.
E não era que o Sporting não conhecesse o Lask, que não soubesse da sua capacidade de pressionar alto e de sair em transição.
E o que fez o Amorim? Jogou exatamente da maneira que os austríacos esperavam.
Insistiu na saída curta, insistiu em jogar sem uma referencia ofensiva, que segurasse a bola, que permitisse a subida das linhas, que fizesse a associação com os médios e os alas.
É tudo muito pobre, muito falho de ideias, de estratégia, de inteligência, de ambição.
É impossível ganhar quando temos jogadores como o Neto, que gosta muito de mandar bitaites nas flashes, e depois dentro do campo comporta-se como um infantil.
Veja-se o comportamento corporal dele no livre que deu o 3-1 para os austríacos.
Quem pergunta e ele porque é que se abaixou no momento do remate?
Isto é um pormenor mas, num clube de topo, exigente, ele seria chamado a atenção, seria questionado, seria posto em causa.
No Sporting, como já se habituaram a dizer, não há nada apontar aos jogadores nesta derrota, está tudo bem, é levantar a cabeça.

Que fique claro que não votei Varandas, nem gosto do gajo. Tem mais defeitos que qualidades. Acho que o único que podia ter feito algo mais nas eleições anteriores era o Ricciardi. Mas se esse tivesse ganho, este blog era igual… Broches atrás de broches ao defunto… Há aqui artistas que até lhe davam o cu para o ver à frente do SCP novamente…

Bom dia, o Varandas vai a caminho de Braga para devolver o RAm ao abrigo da garantia.
Como o Sobrinho rasgou a Factura da aquisição do RA, Varandas, Viana, Zenha e restante equipe (equipe é mais fino) e o PDF foi na pen do Marta “Taggerheuer” incendiario, não há devolução possível. Para além disso já estavam fora da garantia.

Entretanto já temos grupo para a Liga Europa do andebol.

Ficamos no grupo B: com Nimes (França), Dínamo Bucareste (outra vez estes gajos), Fuchse Berlim, Tatran Presov (outra vez estes gajos) e Kristianstad (Suécia).

A vantagem em relação aos outros anos, onde só ficavam apurados os dois primeiros em seis equipas, é que agora sendo na mesma seis equipas, ficam os 4 primeiros apurados para os 16 avos de final.