Espanha a dar baile a POORtugal …

0-0 Aos 25′ …

Foda-se, que confiança que o FS dá ao Sequeira. Precisa de tirar o Guerreiro e adapta o N. Semedo. Para isso mandava o Sequeira para a bancada e punha o Podengo ou o DD no banco, que seriam úteis.

O que não faltam são jogadores medíocres do Toupeiral vendidos a peso de ouro, inflacionados a 500 por cento, com muito dinheiro a andar de bolso em bolso.
Só não entendo quando é que as instâncias internacionais metem mão nisto.
Mas quando se permitem que entrepostos como o Wolves vão a jogo no campeonato inglês, está tudo dito.

Preparados para irem ao futebol de máscara? Cheira-me que no Sporting-Porto já vai haver público, mas duvido que deixem estar lá 30% da lotação, o que seriam 15 mil espectadores. O Vagandas deve estar radiante, porque assim vai ter um pretexto para continuar a barrar as claques.

Quanto ao panorama, é óbvio que estamos na segunda vaga – ou terceira fase, como lhe queiram chamar – e que vamos ter mais novos casos desta vez do que na primeira, porque essa foi uma vaga muito pequena, pois faziam-se muitos poucos testes e Portugal entrou logo em confinamento. Temos de evitar um cenário como o que Chéquia está a enfrentar, um país que era tão elogiado por “especialistas” como o Paulo Portas, e que agora teve de voltar ao Estado de Emergência. Os países que foram relativamente poupados na primeira vaga são os que estão em maior risco agora, porque só uma ínfima percentagem da população já teve contacto com o vírus.

Portugal está a ter e vai continuar a ter mais casos diários do que em Março e Abril. Se pudermos baixar o número de novos casos, tanto melhor, era ouro sobre azul, mas o que importa é que vá sendo suportável pelo SNS, embora haja um enorme alarido nas televisões. Devemos ser o único país do mundo em que a morte de um idoso com 88 anos por Covid-19 é notícia. É preciso ter noção das proporções. A gripe mata milhares de idosos todos os anos e ninguém liga.

Há que manter um equilíbrio. Se por um lado não se pode banalizar a pandemia (sob pena de deixarmos morrer pessoas desnecessariamente), o sensacionalismo leva a um cansaço na população, e isso pode criar a rejeição das medidas de prevenção do contágio. Basicamente, temos de ser cuidadosos para que o contágio não cresça de uma forma descontrolada, e assim consigamos manter as actividades económicas e sociais a funcionar, mesmo que com lotação mais reduzida, para assegurar o distanciamento social. É o que podemos ter neste momento. O medo não leva a nada, mas o desleixo é ainda pior.