Manuel Moura dos Santos tinha dado o mote e Henrique Monteiro aproveitou para subir ao palco através de um daqueles vomitados que assina no jornal A Bola.

Depois de sublinhar que considera que Frederico Varandas e o seu Conselho Diretivo tiveram a atitude certa ao acabar com as claques, afirma que neste momento “só há uma maneira de acabar com estas guerras estúpidas, improdutivas e autofágicas: a revisão dos estatutos”. E propõe a criação de uma espécie de senado como órgão de consulta da Direção. Quico, propõe que essa ideia seja realizada através “da eleição em separado e por método de Hondt do Conselho Fiscal e Disciplinar e, segundo defendo há muito, um órgão de consulta da Direção eleito também proporcionalmente (espécie de senado, mas não com a composição e competências do Conselho Leonino), para onde transitassem diversas competências da AG — como a aprovação de contas. Seria mais democrático e mais claro”.

Por outras palavras, mais directas e com menos floreados, Henrique Monteiro propõe tirar a aprovação das contas das mãos dos sócios. O que nos deixa a certeza que, apesar de andar a acenar com revisões estatutárias, o dito senhor se esqueceu de algo claramente expresso nos estatutos.

estatutoshenrique