Brave não acredito em “Imagino a qtd de malta que vai ficar fodida de viermos a ganhar no basket. Se perdermos, pumba. Bem feito.” A esmagadora maioria do pessoal que quer o Varandas fora do clube não deseja nenhuma derrota nem fica fodida se ganharmos. Pelo contrário desejamos a vitória do Sporting SEMPRE.
Estou muito de acordo contigo quando falas de que existe uma diferença evidente de qualidade entre as duas equipas no andebol (Porto e Sporting) tal como também entendo existir ainda no Vólei para o Benfica (embora aqui ache que se deva mais ao facto de eles terem uma equipa muito mais rotinada – o que faz muita diferença no Vólei – mas que nós até estamos no bom caminho de eliminar essa diferença, mantendo treinador e equipa).
No hóquei, no futsal e no basket acho que temos equipas (e técnicos) que oferecem todas as garantias de títulos (embora, claro, possam não acontecer).
É também óbvio que parte da situação de dificuldade das modalidades se possa dever à pandemia (embora não perceba muito bem em que é que esta terá afectado assim tanto o Orçamento, uma vez que as receitas de Gameboxes e bilhética são residuais e não me parece que tenham baixado os patrocínios; eles até tenderão a baixar quanto menos competitivas forem as equipas; a visibilidade está nas transmissões televisivas e essas mantêm-se; maior visibilidade, só mais jogos europeus ou com disputa até o final de todos os títulos nacionais)
Mas não deixa de ser claro, para quem analise a s contas, que boa parte do desinvestimento se deve a 3 factores:
1º – a existência de mais uma Modalidade (a mais onerosa das Modalidades de Pavilhão) sem que tenha existido um aumento de número de associados (principal fonte de receita do Clube e das suas Modalidades são as quotas; o Vólei entrou quando houve um aumento que o permitiu; a anterior Direcção já tinha afirmado que só com um número de associados inscritos na ordem dos 220 a 225 mil, iria investir numa equipa de basket competitiva);
2º – como já aflorado na explicação do factor anterior, outro elemento a contribuir imenso para a redução do Orçamento de cada Modalidade foi o grande decréscimo de número de associados; este factor acabou, mesmo assim, por ser (muito bem) mitigado pela campanha de recuperação de associados aquando da renumeração;
3º – deixaram de entrar no Clube (e nas Modalidades) as receitas relativas à Sporting TV que foram “absorvidas” pela SAD por via do adiantamento das recitas da NOS até 2022.
Podemos, por isso, afirmar, com alguma propriedade, que boa parte do desinvestimento nas Modalidades se deve a má gestão da actual Direcção.
O que não invalida, ainda assim, que até sejam as Modalidades a propiciar melhores resultados desportivos ao Universo Sporting e maires alegrias aos seus sócios e adeptos.
O efeito PJR e investimento anterior reflectiu-se no primeiro ano (época 2018/19) desta Direcção, sendo, no entanto louvável que, pelo menos aqui, o novo elenco não tenha estragado nada. O facto de não termos conquistados campeonatos nacionais nesse ano deveu-se muito ao factor arbitragem aliado ao desgaste das conquistas europeias (futsal e hóquei) e ao facto de possuirmos equipas menos forte que Porto e Benfica respectivamente no andebol e no vólei (“invulgares” foram as vitórias de 2017 e 2018 no Andebol e de 2018 no Vólei).
Nos anos subsequentes, considero que defeitos e virtudes competitivos devam ser assacados quase exclusivamente a este elenco directivo (do ponto de vista organizacional, claro; do ponto de vista “exclusivamente” desportivo muito deve TAMBÉM ser assacado à maior ou menor competência e empenho de equipas técnicas e atletas). Por outras palavras, o que se ganhar este ano do ponto de vista organizacional será mérito deste elenco directivo; o que não se conseguir ganhar também.
Mas, repito, muito mais importante que procurar esse mérito ou demérito é querer que o Sporting ganhe SEMPRE! E acho sinceramente que esse seja um denominador comum à esmagadora maioria dos críticos de Varandas.
Um abraço e saudações leoninas

Brave, se conseguimos os títulos europeus no hóquei e futsal bem que devemos à ambição de BdC. Sabes porque? Porque cagou no “realismo”. O realismo era o carnide campeão europeu em 2010 no futsal e o Porto que dominava o hóquei há décadas. Se BdC tivesse sido realista ainda hoje estávamos a jogar em Odivelas e nem teriamos hóquei. Felizmente para todos nós que não pensava assim. Se queres acreditar que a razão do nosso insucesso é o porto ser uma equipa de Champions, força. Eu prefiro acreditar que o Sporting é que tem de melhorar e muito.

“Imagino a qtd de malta que vai ficar fodida de viermos a ganhar no basket. Se perdermos, pumba. Bem feito.”

Depois da tirada de ontem com o exclusivo ao CM do casamento de BdC, hoje sais-te com mais esta patacoada habitualmente propalada pelo Exército do Nojo (que os “brunistas” desejam as derrotas do Sporting – como acontecia com Filipa Garnel e Rui Franco, quando lá estava o “maluco”).

E eu que achava que não eras influenciável e pensavas pela tua cabeça…