Mete vaselina.

Não Diastristes. A entrevista não saía porque não continha o que o CM queria (uma implicação de André Geraldes num suposto esquema de corrupção de árbitros de andebol e de jogadores de futebol para viciação de resultados). Quando, na noite de 2ª Fª, o CM (e toda a CS) soube do que se estava a preparar para a Academia fez sair NOTICIA da entrevista na CMTV, truncando e descontextualizando as respostas do denunciante para parecer que estava a acusar André Geraldes. E o facto de a entrevista não corresponder aos ensejos do CM e da CMTV é comprovado pelo não pagamento do acordado para a mesma ser dada. Na 3ª F, dia 15 de Maio, a CMTV deve ter achado que nem interessava o conteúdo da entrevista mas sim criar uma percepção pública desse conteúdo. E foi o que fizeram. As notícias que passaram nesse dia (e em todos os subsequentes) não só não correspondia à verdade (como na altura já sabíamos, porque as acusações eram tão descabidas que não batia a bota com a perdigota) mas também, o que é pior adulteravam completamente as declarações do denunciante para caberem NA MENTIRA que queriam divulgar: que o Sporting estava envolvido em corrupção desportiva e viciação de resultados.
SL

“como é que correu na CS na semana antes, que ia haver um verão quente ? … que eu pensei ingénuamente que era no benfica com os casos dos Email ‘s !”

Pensavas tu e pensamos praticamente todos nós.

Afinal, saiu-nos a fava e do Carnide nunca mais ninguém falou durante o Verão.

Correu a partir de uma entrevista (mais uma encomenda) do César Boaventura a avisar que se iam descobrir muitas coisas sobre o Sporting (o João Gonçalves que seria a fonte do Paulo Farto Silva era sócio da agência de atletas do César Boaventura). E ele dá essa entrevista convicto de que o Paulo Silva iria delatar o André Geraldes, até porque sabia da sua urgência em obter dinheiro para pagar dívidas e, por via do advogado – que também era advogado da sua agência -, combinou com a Cofina o pagamento da entrevista de “delação” (CM e CMTV). Só que o Paulo Silva estava precisado de dinheiro mas nunca quis fazer uma denúncia falsa ou caluniosa: o que ele testemunhou na entrevista foi o que o João Gonçalves lhe contou; nunca afirmou que soubera directamente de qualquer acção do André Geraldes. Por esse motivo a Laranjo e o outro jornalista do CM recusaram o pagamento da entrevista (ao advogado, porque essa parte foi tratada através dele) alegando que o Paulo Silva não afirmou o que o advogado disse que ele iria denunciar (envolvimento de André Geraldes e do Sporting em corrupção a árbitros e jogadores). O Paulo Silva foi uma “vítima” no meio desta teia e é ele: o João Gonçalves conta-lhe uma história e “garante” que ele a pode denunciar à CS e ganhar uns cobres com isso, indicando-lhe um advogado que poderia mediar esse pagamento e a entrevista; assim, o Boaventura, o João Gonçalves e o advogado ficariam de fora da denúncia pois pensavam ter arranjado o testa de ferro que arcaria com o ónus da calúnia. Enganaram-se: primeiro porque o “testa de ferro” não era tão desonesto quanto eles e apenas se dispôs a contar que soubera, por via de outro agente (João Gonçalves), da eventual existência de casos específicos de corrupção envolvendo André Geraldes mas nunca CONFIRMOU que esse conhecimento era em “primeira mão”; depois porque, não recebendo a quantia acordada, porque “apenas” contara o “caso” da forma que a ele lhe contaram, e pondo o CM a público que ele tinha assegurado o que nunca assegurara (motivo que os levara a não pagar, lembre-se) decidiu pôr a boca no trombone e afirmar que havia sido pago para dar a entrevista e que a fonte do caso não era ele mas João Gonçalves. Curiosamente, nesse dia, 4ª Fª 16 de Agosto, o Octávio Ribeiro, director-geral editorial da Cofina, desmente qualquer pagamento (nunca falando da predisposição e acordo para pagamento, que se prova no processo) e a CMTV passa a indicar não um mas 2 delatores, colo cando em associação na denúncia Paulo Silva e João Gonçalves.
SL