Um dos temas mais fracturantes no universo associativo leonino parece continuar a ser o da valorização do voto Sócio consoante a sua antiguidade e a sua categoria de Sócio, e o argumento mais recorrente para a defesa desta distorção associativa é o de que há que recompensar a fidelidade de mais anos de Sócio com a atribuição de mais votos nas AGs (órgão máximo de decisão colectiva do Clube).
Neste post (que poderá tornar-se enfadonho na escalpelização de algumas vantagens MATERIAIS em ser Sócio do Sporting *) quero demonstrar que ser Sócio SCP confere regalias suficientes para não serem necessárias benesses complementares que só distorcem a vontade colectiva do associativismo leonino.
Convém lembrar que esta distorção não é apenas causada pela diferença de antiguidade dos sócios mas também pela diferença de geografia das suas moradas permanentes. Um Sócio efecivo C demora o triplo do tempo de um efectivo A a adquirir o mesmo número de votos que este. Dir-me-ão que «está certo! O efectivo C paga um terço das quotas do efectivo A. È justo que demore 3 vezes mais a ter o mesmo direito de voto.». Nada mais falso! O sócio C que more nos Açores ou no estrangeiro, só para ir ver 1 jogo de futebol a Alvalade paga várias vezes mais do que a diferença anual de quotas para as do sócio A. Só aí já está justificado o porquê de só pagar 1/3. Mas, como poderão ver na listagem das vantagens materiais de ser sócio do SCP, a esmagadora maioria dessas benesses nem sequer é usufruida nos Açores ou no estrangeiro.
Dou-vos outro exemplo: o novo cartão traz um “chip” em código QR da Repsol que permite ao sócio usufruir do desconto de 0,06€/1lt de combustíveis Repsol. Esse desconto SÓ VALE EM PORTUGAL CONTINENTAL E NA MADEIRA! No entanto, para consumos de 50 Km/ dia a 7 lt/ 100Km poupa-se 0,21€/ dia e 76,65€ ao fim de um ano.
A listagem seguinte de algumas das vantagens materiais de ser Sócio mostram que estas compensam LARGAMENTE o “sacrifício” do pagameto de quotas, mesmo as mais caras; também reforçam a vantagem de ser Sócio na zona da Grande Lisboa onde o acesso aos centros de decisão desportiva do Clube são maiores e onde se concentram a larga maioria dos serviços e produtos em que o Sócio usufrui descontos ou regalias. Se for Sócio nas Ilhas ou no estrangeiro então o acesso a vantagens, ainda é muito mais reduzido e não chegam a compensar o custo das quotas (mesmo que de Sócio C).
Comecemos pela maior vantagem em ser Sócio SCP na Grande Lisboa: as Gamebox Futebol e Modalidades. Peguei no exemplo da última época de vendas, escolhi as mais caras e fiz as contas para a diferença ao fim do ano entre o uso total dessas gamebox e a compra de bilhetes equivalentes para esses jogos se o sócio A fosse apenas adepto.
Gamebox Futebol Setores A1, A2, A3 e A25, A26, A27; acesso a 24 jogos (Torneio 5 Violinos, 4 jogos Liga Europa, 17 jogos Liga NOS + 1 jogo Taça da Liga) – preço 450€ = 18,75€/jogo. Se fosse apenas adepto, pagaria um preço médio para esses jogos, nos mesmos setores, de 26€/jogo (cálculo por baixo); indo aos mesmos 24 jogos teria desembolsado, ao fim da épocam, 624€ o que dá uma diferença para o Sócio A de + 174€, (mais 18€ do que esse sócio gasta em gamebox futebol+quota anual). Só a Gamebox Futebol já compensou o “sacrifício” de pagar quota.
O mesmo Sócio adquire também a Gamebox 5 Modalidades que tinha o custo de 260€ dando acesso a mais de 100 jogos, o que dá um valor aproximado de 2,6€/jogo. Colocando o preço médio para esses jogos em 5€/jogo (preço otimista – em 2018 assisti ao Sporting vs Paço de Arcos em hóquei e paguei 5€ com desconto de sócio), se fosse apenas adepto, para assistir aos mesmos jogos gastaria 500€, o que perfaz uma diferença para o Sócio A de + 240€, que juntos aos 18€ que já compensava a Gamebox Futebol, soma agora uma vantagem associativa, já deduzidas as quotas, de 258€ anuais. SÓ NAS 2 GAMEBOX!
A essas vantagens monetárias acrescem outras condições de privilégio, como a prioridade para aquisição de bilhetes nos jogos não contabilizados (oitavos de final e adiante da Liga Europa ou quartos de final e adiante da Champions, ou, pasme-se, na final da Taça de Portugal), ou o desconto na aquisição de Gameboxes das Modalidades.
Mas existem ainda as vantagens decorrentes de parcerias com prestadores de serviços ou vendedores de produtos. A lista é longa e vou colocar apenas a contabilização de 1 ou 2 por ALGUNS dos setores elencados na àrea + Leão do site do Clube.
1 – Repsol … relembremos que os descontos do cartão só se aplicam em Portugal Continental e na Madeira … relembremos que para um consumo diário de 50Km a 7lt/100Km se poupa anualmente 76,65€; a vantagem associativa, após deduzidas quotas, já vai em 334,65€ anuais.
2 – Saúde: Hospitais e Clínicas CUF (desconto 20% em consultas, urgências e meios complementares de diagnóstico; 15% diárias de internamento, tratamentos de reabilitação, análises clínicas e check-ups) – Rede de 9 Hospitais, 8 Clínicas e 1 Instituto todas em Portugal Continental); Clínicas SMILE.UP (1ª consulta de diagnóstico geral + ortopantomografia grátis; até 25% em restantes consultas e tratamentos – para sócios e familiares de 1º grau) – Guimarães, Coimbra, Lisboa, Funchal; Institutoptico (desconto 30% em produtos e serviços ópticos – rede de + de 100 centros em Portugal Continental e 3 na Ilha de S. Miguel); Rede de Farmácias Progresso (desconto 10% em medicamentos e outros produtos) – Rede de 15 Farmácias: Lisboa (10), Mértola, Tomar, Oeiras, AMORA, Castelo Branco; e vários outros serviços de saúde, incluindo medicina não convencional. Assumindo só o uso anual em: a) 10 consultas + 3 exames Clinicas CUF; b) 9 consultas Clínicas Smile.Up; c) consulta e compra de óculos graduados Centroptico; d) 500€ em medicamentos Farmácias Progresso, totaliza descontos aproximados de: a) 170€ ; b) 75€; c) 60€ ; d) 50€, num total de 355€; a vantagem é agora, deduzidas as quotas, de 689,65€ anuais.
3 – Cultura e Espectáculos: Cinemas NOS (2 bilhetes/dia, ao preço de 2ª Fª, todos os dias da semana). Indo com acompanhante 1 vez por mês, poupa 30€ por ano; ser sócio A, após quotas pagas, rende agora poupanças de 719,65€ anuais.
4 – Desporto: escolhi, entras várias ofertas, o Padel Campo Grande (campo 3,40€/pessoa/hora – dias uteis 9h-18h e fins de semana 13h-18h = poupança de 1,60€/pessoa); contemos com a frequência de 1 hora semanal, durante 9 meses: a poupança é de 1,6€ x 35 semanas o que dá uma poupança anual de 56€; a vantagem associativa, já deduzidas as quotas, passa para 774,65€ anuais.
5 – Viagens e Entretenimento: fazendo apenas 2 de entre as várias escolhas: a) Douro Acima (desconto 10% sobre o preço individual no passeio de barco mais longo no rio Douro; b) Vertigem Azul (desconto 10% nos Programas de Observação dos Golfinhos e de Observação dos Flamingos) – Setúbal. A poupança é de: a) 20€ (2 pessoas); b) 23€ (2 adultos + 2 crianças) num total de 43€; a vantagem associativa, pagas as quotas, passa para 813,65€ anuais
6 – Restauração: Guilty -Restauração, Lda; Home Sweet Sushi (5 restaurantes); Joshua’s Shoarma Grill (35 rest.); Prego Gourmet (5 rest.); McDonald’s Avenida Padre Cruz: desconto de 10% em quaisquer menus ou produtos. Se contabilizarmos 30 utilizações anuais a preço médio de 15€, a poupança seria de 45€; a vantagem associativa, já deduzidas as quotas, passa para 858,65€ anuais.
Mesmo acrescentando à vantagem material das Gameboxes APENAS um terço dos descontos aqui contabilizados (lembramos que existem muitas mais oportunidades de desconto), após deduzido o valor anual das suas quotas, um sócio efectivo A ainda totaliza uma saldo anual positivo de cerca de 495€, o que cobre o que investiu e ainda possibilita receber mais de 3 vezes esse investimento.
Dito de outra forma, TODOS os anos um Sócio A (e a maioria dos sócios em Portugal Continental) pode acumular centenas de euros de vantagem por ser Sócio. Cada ano a mais de sócio já é um ano a mais de “lucro”. Por que raio deverá, então ainda ganhar mais votos? Mas esta distorção não é só a injustificada disparidade democrática do voto, mas o facto de essa disparidade ser ainda mais acentuada pelo factor geográfico. O sócio da Grande Lisboa não só dispõe de maior facilidade em aceder fisicamente aos momentos de decisão associativa (AGs), como dispõe de maior vantagem na aquisição de Gameboxes (pois dispende muito menos em deslocações), como ainda usufrui de muito mais regalias nos descontos das parcerias (pois mais de 60% dos respectivos acessos estão concentrados na zona da grande Lisboa).
Moral da História: quando me vêm com a lenga-lenga de que um Sócio com mais antiguidade deve ser premiado com mais votos por estar «há mais anos a pagar quotas», a minha resposta será sempre com outra pergunta: mas se cada ano a mais de sócio relativamente a outro é um ano a mais de regalias materiais, ainda vai receber mais votos por usufruir de mais regalias? O mesmo raciocínio, até com maioria de razões, deve ser aplicado à distorção de votos por categoria de sócio. A lenga-lenga aqui sofre uma nuance: «um Sócio C demora 3 vezes mais a “adquirir” o mesmo número de votos que um Sócio A porque este paga 3 vezes mais de quotas». A minha resposta aqui será ainda mais dura: “o Socio A pagou 3 vezes mais e adquiriu vantagem material que paga as suas quotas 3 vezes; já o sócio C pagou 3 vezes menos mas não usufrui de qualquer vantagem material, ainda tendo que pagar e bem para poder assistir a um jogo a Alvalade ou no Pavilhão João Rocha: com viagens e alojamento a DESPESA de um Sócio C das Ilhas ou do Estrangeiro para poder assistir a UM Sporting vs Mafra em Alvalade será maior que o já razoável LUCRO ANUAL de um Sócio A que mora na Grande Lisboa.
Volto ao parágrafo inicial: Um dos temas mais fracturantes no universo associativo leonino parece continuar a ser o da valorização do voto associativo do Sócio consoante a sua antiguidade e a sua categoria de Sócio. E, no entanto, como podemos constatar, este devia ser já um não-assunto: UM SÓCIO = UM VOTO DEVIA SER REGRA INCONTESTADA! Por uma questão de Justiça. Por uma questão de equidade democrática. E para transpor um dos grandes obstáculos à captação de novos sócios e ao crescimento do Clube.
NOTA: * a exaustiva lista (não completa) traz pelo menos o mérito de demonstrar aos tasqueiros que ainda não sejam sócios que existem vantagens em se associar. Sejam quais forem os dirgentes do clube e por mais que eles desprezem e violem os nossos direitos de associados. Diria mesmo que essa é outra (para mim a MAIOR) vantagem de ser sócio: poder participar nas decisões que definem os destinos do Sporting Clube de Portugal. E quanto mais esses destinos estejam ameaçados tanto mais temos de procurar fazer prevalecer os nossos direitos e exercer os nossos deveres (nomeadamente de escrutínio).
ESTE POST É DA AUTORIA DE… Álvaro Dias Antunes
a cozinha da Tasca está sempre aberta a todos os que a frequentam. Para te candidatares a servir estes Leões, basta estares preparado para as palmas ou para as cuspidelas. E enviares um e-mail com o teu texto para [email protected]
8 Dezembro, 2020 at 13:52
Nesta “coisa” e chamo-lhe assim porque nem tenho palavras para classificar semelhante aberração em pleno seculo XXI sou bem mais simplicista.
Se o valor das quotas é igual ou equiparado, os direitos terão de ser exatamente os mesmos. A antiguidade permitiu que quem fosse sócio participasse nas decisões associativas (e boas que tem sido), quem na altura não era sócio não participou nessas decisões …. simples.
Deixo uma questão, um sócio que em 2002 comprou 500 ações a 5 euros cada tem mais direitos em termos de voto que um sócio que comprou este ano 500 ações a 0.70 cada???
8 Dezembro, 2020 at 16:06
Desculpe, Malcolm mas mesmo que “o valor das quotas não seja igual ou equiparado” o valor do voto deve ser igual. Um Sócio C (Ilhas ou Estrangeiro) paga menos 3 vezes que um Sócio A (Grande Lisboa) mas depois, para usufruir o que este usufrui, gasta dezenas (centenas) de vezes mais.
Dou-lhe o meu exemplo:
Moro na Ilha de Santa Maria. Sou Sócio C (por acaso sou A, mas apenas porque posso dar-me a esse luxo) pago 4€/mês = 52€/ano, enquanto o Sócio que mora em Lisboa, Sócio A, paga 3 x mais, ou seja 156€/ano (+104 anos. Para adquirir Gamebox para os sectores referidos no post gasto os mesmos 450 Euros que um Sócio A de Lisboa; mas para ir assistir aos mesmos 24 jogos a que este pode facilmente aceder, teria de gastar um “suplemento”, para cada jogo, de: viagem de avião (aprx 150€) + 2 a 3 noites de alojamento (1 ou 2 em Ponta Delgada eventualmente e 2 garantidas em Lisboa; aprx média de custos de 200€) + no mínimo 5 refeições (aprx 75€), ou seja um custo de 425€/jogo. Para assistir aos 24 jogos (teria de gastar a mais 10.200€!!!). Como vê, o Sócio que paga mais quotas tem uma LARGUÍSSIMA VANTAGEM sobre o que paga menos (se fosse a dar exemplo de um Sócio C nos EUA ou no Canadá, ou no Brasil, acho que poderia verificar que, para vir a Lisboa assistir a um único jogo teria de gastar umas 3 vezes mais que aquilo que o Sócio A gasta para poder ver 24 jogos.
8 Dezembro, 2020 at 16:25
Álvaro julgo que me exprimi mal, quando digo equiparado é que respeite os preços definidos pelo clube, a partir daí os direitos em termos de voto deveriam ser exatamente os mesmo para todos. Já basta as desvantagens de quem está longe e ou sofre com a insularidade.
Todos sabemos seja qual for clube/associação pretende sócios porque quer aumentar receitas, quantos mais melhores, o objetivo é aumentar as receitas de forma a melhorar o desempenho a todos os níveis, daqui decorre a possibilidade de pagar anos em atraso e não faz sentido nenhum ter este objetivo e depois limitar os direitos de quem é novo como se estes pudessem interferir nos diretos vencidos de quem já lá estava, quem é novo tem direitos vincendos, vai votar na atualidade e para o futuro e precisamente por não ser sócio não teve direito a discutir e votar no passado. O novo sócio não vai votar ou discutir o orçamento de 18/19, nem vai influenciar a escolha do varandas mas deveria ter os mesmos direitos ultrapassado o período de nojo de discutir e votar o orçamento do ano seguinte e votar numa futura eleição na opção que entenda ser a melhor para gerir o clube-
8 Dezembro, 2020 at 19:08
Obrigado pelo esclarecimento. Também foi o que me pareceu o “equiparado”, mas para não deixar dúvidas achei por bem este esclarecimento.
Um abraço e saudações leoninas
8 Dezembro, 2020 at 14:19
Todos nós percebemos o porquê deste modelo ainda permanecer em vigor… foi assim que varandas foi eleito, por exemplo.
Esclarecedor, Álvaro!
SL
8 Dezembro, 2020 at 18:56
Certinho.
8 Dezembro, 2020 at 14:22
Grande post, em tamanho e, sobretudo, em qualidade! Serviço público de Sportinguismo.
Mas um voto por sócio é um absurdo. Seria a subversão completa da fidelidade ao Sporting. Quem não deixa de ser sócio, apesar de vinte anos sem o título de campeão, tem de ter um estatuto diferente de quem é sócio há um ano. Isto é elementar, embora alguns não queiram compreender, sabemos todos porquê…
8 Dezembro, 2020 at 14:49
Por acaso não sei porquê, podes desenvolver?
8 Dezembro, 2020 at 15:21
Tu sabes que eu sei que tu sabes porquê…
8 Dezembro, 2020 at 15:27
Então sabes mal e até parece que já sabes mais que a lúcia, renovo o pedido, mandar postas de pescada qq tolo o faz, era de valor se desenvolvesses o raciocínio.
8 Dezembro, 2020 at 16:34
Então eu concretizo. Embora tu o saibas. Porque a esmagadora maioria dos apoiantes de Bruno de Carvalho está entre os sócios menos antigos. E assim, por exemplo, Bruno não teria sido expulso de sócio do Sporting. E muitas outras coisas.
8 Dezembro, 2020 at 16:43
E o que isso tem a ver com 1 Socio=1Voto, que eu saiba e também deves saber, se as votações não foram aldrabadas, o homem era destituído, suspenso e expulso na mesma. Quer o numero de votos quer o numero de votantes foi expressivo. Se disseres que isso influenciou a eleição do varandas ….. ok.
Mas acho que reduzir um tema tão importante e estruturante com base em ódios é mesquinho, pois o que estas a dizer, isso não, porque o belzebu pode voltar, como se a democracia pudesse ser suspensa pela vontade de alguns.
8 Dezembro, 2020 at 17:14
Mas quem falou em ódio e em belzebu? Por acaso fiz alguma crítica a Bruno? Apenas constatei um facto.
8 Dezembro, 2020 at 18:14
O facto que constatou e que nem interessa se é verdade ou não, é que BdC tem muito apoio nos sócios mais recentes.
O que constatei é que isso, sendo verdade, não lhe valeu de nada e como tal dizer que quem não reconhece o “estatuto” proporcionado pela fidelidade é porque isso teria evitado a expulsão que já foi e por isso nem se coloca o cenário, é um passo bem maior que a perna, e só posso deduzir que é obsessão, ódio, temor, receio, o que queira chamar, por um eventual regresso.
Seguramente terá razões bem mais plausíveis que essa para defender os direitos de antiguidade e está no seu direito, que não questiono. Questionei isto:
“Isto é elementar, embora alguns não queiram compreender, sabemos todos porquê…”
Não é elementar, e ainda não percebi porque todos deveríamos saber.
As únicas votações que poderiam ter sido diferentes se houvesse democracia foram a eleição de BdC em 2011 e a eleição de Benedito em 2018 …..
8 Dezembro, 2020 at 19:02
Malcolm, constato uma mudança no tratamento deste teu interlocutor, talvez por eu insistir na questão da antiguidade. Podes continuar a tratar-me por tu. Não sou assim velhinho, ainda um cinquentão. E não sou um sócio com direito a muitos votos, por razões que não interessam para esta questão. Por isso, quando defendo a atribuição de privilégios a sócios mais antigos, não estou a defender interesses pessoais. É penas uma questão de bom senso.
8 Dezembro, 2020 at 17:04
Sempre com o Carvalho na boca.
Esta gente sonha com o homem…
8 Dezembro, 2020 at 15:42
Meu caro, esse argumento é um falso argumento.
“Quem não deixa de ser sócio, apesar de vinte anos sem o título de campeão, tem de ter um estatuto diferente de quem é sócio há um ano.”
Eu sou Sportinguista há 63 anos (58 de sportinguista consciente) e sócio há mais de 20 anos (na Ilha de Santa Maria nos Açores).
O meu irmão mais novo é sportinguista há 54 anos (49 de sportinguista consciente) e sócio há 44 anos (feito sócio pelo meu pai que lhe pagou as quotas durante 12 anos, até ele ter emprego). Só que além dessa benesse, ele é sócio em Lisboa, por isso tem gamebox de central desde que elas existem (antes tinha lugar cativo, portanto também com grande desconto).
Ou seja COMO EXPLIQUEI no post, o meu irmão que tem menos anos de sportinguismo que eu (apenas por ser mais novo), tem mais anos de sócio que eu (apenas porque teve a vantagem de o meu pai lhe pagar as quotas até aos 22 anos); quando as passou a pagar ele SABIA que esse era um investimento que era compensado desde logo pelos ingressos mais baratos cujo desconto, UMA VEZ QUE, DADO VIVER EM LISBOA PODIA IR ATODOS OS JOGOS, era maior que o que valor das suas quotas (e nem sequer falo das outras vantagens de associado). É ESSA A COMPENSAÇÃO DA FIDELIDADE!! QUANTOS MAIS ANOS É SÓCIO MAIS ANOS ESTÁ A USUFRUIR DAS VANTAGENS MATERIAIS E ASSOCIATIVAS DE SER SÓCIO!!
Julgo que não seja muito difícil perceber isto. Isto é que é elementar, caro João! E é isso que se passa na MAIORIA DAS ASSOCIAÇÕES DESTE PAÍS e até na esmagadora maioria das Associações que são Clubes Desportivos. A 1 Sócio corresponde 1 Voto! Mesmo que 100% delas não ofereçam aos seus sócios as mesmas regalias que o Sporting Clube de Portugal oferece aos seus associados. E mesmo que 100% delas não consigam oferecer os resultados desportivos que o Sporting tem obtido.
A subversão da fidelidade ao Sporting é “oferecer” aos Sócios de Lisboa e arredores maior PODER ASSOCIATIVO (a acrescer à maiores regalias materiais) que aos Sócios mais afastados dos centros de decisão e de espectáculo leoninos.
Mas o mais ridículo da argumentação do João é pressupor que a “fidelidade” deve ser sobrevalorizada por “ser sócio, apesar de vinte anos sem o título de campeão”.
Por 2 Motivos:
1º – porque manter-se sócio SCP não é manter-se accionista da SAD (suponho que quando fale de vinte anos sem ser campeão – são “apenas” 18 – esteja a referir-se ao Futebol, que pertence à SAD, porque as Modalidades, que pertencem ao Clube, nos últimos 20 anos deram-nos 17 títulos europeus e 1 Intercontinental em 6 diferentes Modalidades);
2º (e mais importante) – porque não se tem de premiar com mais poder associativo quem se mantém sócio apesar da ausência de títulos; o que se deve é procurar ganhar esses títulos. Eu não quero ouvir um sportinguista a dizer “tenho muito orgulho em manter-me sócio pois o Sporting não ganha nada no Futebol e eu não desisto de ser Sócio”. Quero é saber que ele pugna, nos locais e momentos onde se exerce o poder de decisão associativa, por exigir mais condições para ser condições com maior frequência. Quero é saber que ele escrutina SEMPRE com exigência as gestões que têm gerado esse insucesso. Sejam elas quais forem! Tenha 1 ano de sócio ou 60!
E repare que nem falei da situação de disparidade de um Sócio Efectivo A (esmagadora maioria na Zona da grande Lisboa) com 40 anos de sócio, ter 10 votos e um sócio efectivo C (por morar no estrangeiro ou nas Ilhas) com 44 anos de sócio ter 3 votos. Quando, na realidade o primeiro tem uma vivência de 44 anos de associado a ter mais regalias que custos e o segundo passa 44 anos de sócio a ter quotas sem ter quase nenhumas regalias (até para votar por correspondência nas Eleições, tem de pagar a notário para validar a votação e pagar aos correios carta registada com aviso de recepção).
São estas situações de disparidade que fazem do Sporting um Clube fracturado, um Clube onde impera a mentalidade elitista que nos afasta do sucesso, um Clube do Século XIX (mesmo em 1906, quando o Clube foi fundado, e até 1968, a regra era 1 Sócio = a 1 Voto; desde que se distorceu o Poder associativo, ganhámos 6 títulos no Futebol – em 52 anos!), um Clube onde o Poder dos Sócios está injustamente distorcido, um Clube onde não impera verdadeiramente a Democracia.
Um abraço e saudações leoninas
8 Dezembro, 2020 at 15:45
* em vez de ” … exigir mais condições para ser condições com maior frequência …” queria ter escrito ” … exigir mais condições para SERMOS CAMPEÕES com maior frequência …”
8 Dezembro, 2020 at 20:40
Álvaro: o seu raciocínio a ligar o maior poder associativo aos adeptos que têm mais facilidade em deslocar-se ao estádio para verem jogos (usufruindo dos benefícios de ser sócio) e, pela mesma razão, terem maior presença eleitoral é brilhante.
Na verdade não existe um único argumento lógico em democracia para algo diferente de 1 sócio = 1 voto.
Aliás, já fiz essa pergunta em vários locais e a única coisa que ouço é argumentos que tropeçam ao primeiro obstáculo.
9 Dezembro, 2020 at 8:31
Se queres um sócio um voto, terás de impor um período inicial largo em que os novos sócios não têm direito de voto. Porquê? Para impedir que um qualquer ricaço oportunista pague as inscrições e as quotas Durante uns meses a uns milhares de tipos para votarem nele e ganhar as eleições. Não creio que este seja um argumento que tropece nele próprio. Por exemplo, determinar que os novos sócios não poderá ainda votar nas primeiras eleições que se realizarem após a sua inscrição. Ou só 5 anos depois, ou algo assim.
Outra coisa será diminuir a diferença actual, que parece de facto exagerada.
Um clube não é a sociedade política de que tu fazes parte. É uma associação de interesses privados (o amor ao clube, supõe-se). Necessita alguma defesa contra ataques externos, fáceis de imaginar.
E não vale a pena vir com o argumento da igualdade. O sócio que hoje se inscreve terá tantos votos como eu tenho agora, quando tiver os mesmos anos de sócio que eu tenho agora. Tal como eu, quando me inscrevi, tinha os mesmos que ele tem agora. Não é uma problema de igualdade, é uma problema de boa organização da vida do clube..
Ou há diferenciação em função da antiguidade (a actual é exagerada, reconheço), ou há que impor uma regra de limitação do voto como a que mencionei.
9 Dezembro, 2020 at 14:24
Caro HY, comentar sem ter lido o post ou os comentários anteriores,ou demonstra muita falta de respeito para com os outros tasqueiros, ou faz correr o risco de se tornar apenas o eco de alguns ou de mostrar que não entendo o post e todos os comentários que desmontam os seus argumentos. Mas, vou ter a máxima paciência e responder a esses seus argumentos, apenas citando comentários já colocados neste post.
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1º “argumento” – «… impedir que um qualquer ricaço oportunista pague as inscrições e as quotas Durante uns meses a uns milhares de tipos para votarem nele e ganhar as eleições.»
“Quanto à tomada de assalto do exterior, sempre gostava que alguém me explicasse: como é que ela se poderia processar num Clube da grandeza do Sporting (e quantos mais sócios sportinguistas, mais difícil esse assalto alienígena se torna)? Com 50.000 sócios com direito a Voto o “mentor allien” teria que arregimentar e financiar, com o mínimo de um ano de antecedência relativamente ao prazo expectável de eleições, um mínimo de 50.001 associados A. Ou seja teria de fazer um investimento de 7 800 156€ (7,8M€). E teria de possuir: características invulgares de sedução para convencer 50001 pessoas na zona da Grande Lisboa; uma sofisticadíssima Central de Inteligência para garantir que nenhuma dessas pessoas era ou tornar-se-ia sportinguista e uma Houdiniana capacidade de ilusão para montar uma equipa dirigente de no mínimo 16 elementos a quem teria de pagar 5 anos de quotas e que durante esses 5 anos conseguiriam passar não apenas por sportinguistas, mas por sportinguistas com notoriedade e credibilidade. Depois teria de rezar MUITO para que: não morresse, adoecesse ou simplesmente roesse a corda nenhum das 50.001 criaturas que havia arregimentado (e pago); que não houvesse um movimento mais ou menos massivo de refiliação de sócios antigos que por, qualquer motivo, o tinham deixado de ser; e, cereja no topo do bolo, alguns dos 50 001 arregimentados sem coluna vertebral para aceitar prestar-se a esse jogo não se lembrassem de se tornarem ainda mais gelatinosos e começassem a fazer chantagem para receber boas maquias, já não só para votar de acordo com as instruções do “mentor alienígena” mas para não denunciarem publicamente o seu esquema.
E tudo isto numa sociedade de informação em pleno século XXI !!!
Haveria ainda muitos mais argumentos para desmontar a cabala da invasão alienígena, mas acho que para qualquer pessoa de bom senso (ou de boa fé) estes deveriam chegar.”
ou
“No dia em que o Sporting por passar a 1 Sócio = 1 Voto pudesse ser tomado por qualquer inscrição massiva de não sportinguistas e isso vingasse, então estaria provado que o Sporting dos sportinguistas não teria razão para existir.
No dia em que fosse possível a entrada como sócios de milhares de não sportinguistas que se mantinham sócios no mínimo 1 ano para eleger cerca de 20 não sportinguistas que se tornavam e se mantinham sócios no mínimo 5 anos e os verdadeiros Sportinguistas não dessem por nada, então mereciam ser “tomados de assalto” porque não eram verdadeiros sportinguistas.”
Ou ainda (agora citando um comentário do Jaime Grilo)
«Esta malta nem as pensa:
Então o Benfocas não quer acabar com o FC Porto?
Não foi o Venturinha que disse no Parlamento que queria acaba com os rivais do Benfocas, mas não pode?
Se o sistema eleitoral do FC Porto é 1 sócio = 1 voto, já o Narcos de Carnide tinha infiltrado as suas toupeiras e tomado conta do clube do Norte.»
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2º “argumento” – «… Um clube não é a sociedade política de que tu fazes parte. É uma associação de interesses privados (o amor ao clube, supõe-se). Necessita alguma defesa contra ataques externos, fáceis de imaginar.»
“O Sporting é uma associação que reúne indivíduos que comungam valores e ligações afectivas e emocionais que tornam absolutamente inverosímel qualquer cenário de assalto exterior por quem não comunga os mesmos valores afectivos e emocionais. Não estou a ver nenhum benfiquista ou portista a conseguir fazer-se passar por sportinguista durante pelo menos um ano; e muito menos a fazer-se passar durante cinco anos por sportinguistas tão convincentes que formam um elenco candidato ao escrutínio eleitoral do Universo leonino.”
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3º “argumento” – «…Por exemplo, determinar que os novos sócios não poderá ainda votar nas primeiras eleições que se realizarem após a sua inscrição. Ou só 5 anos depois, ou algo assim.»
“Sinceramente não percebo para que são necessárias essas condições. O direito ao voto deve ser facilitado e não dificultado. Ainda poderia compreender que o período de “nojo” inicial passasse para 2 anos mas com direito a participar (sem votar) nas AGs para haver uma melhor compreensão da Vida Associativa “por dentro” (embora até isso com a capacidade de Informação hoje disponível também seja rebatível).”
Ou
” Que receio têm alguns sportinguistas do que uma entrada massiva de novos sócios possa corresponder em termos eleitorais ou outros?
O que eu mais quero é uma entrada massiva de novos sócios. (Leia com atenção o p.s. no final do post). Se ela corresponder a uma alteração do paradigma directivo do Clube, pois que seja. Terá sido SEMPRE uma decisão bem mais democrática que a actual.
Se agora o período para poder adquirir direito de voto é de 1 ano o que torna a situação diferente doravante, seja qual for a proporção do voto? E período de um ano não é entendido como uma limitação ao direito de voto mas, pelo contrário, como uma garantia do seu “aperfeiçoamento” (período para maior familiarização com a realidade associativa a que aderiu); por isso escrevi atrás que, muito mais importante que ser 1ano ou 2 anos, é garantir que nesse período se dão TODAS as condições aos novos sócios (e a TODOS os outros) de acesso transparente e credível a toda a informação pertinente sobre a vida associativa por forma a que, quando ESTATUTARIAMENTE APTO a votar também esteja CONSCIENTEMENTE APTO a que o seu direito de voto seja informado e decorra de condições plenas de escrutínio da vida do Clube.”
Ou ainda, para colocar a questão nos mesmos “quantitativos# que sugere
“Porra!
Já vai em 5 anos!
Daqui a pouco só se tem o direito a voto a caminho da urna … funerária.
Quem tem medo dos votos dos mais “recentes” tem medo da democracia.
Eu tenho 63 anos e mais de 20 anos de sócio tendo de pagar bastante cada vez que quiser usufruir de qualquer das regalias que essa condição me confere.
E não tenho qualquer receio de 1 Sócio = 1 Voto. E não tenho qualquer receio em manter o período de 1 ano para aquisição do direito a esse voto. O que mais desejo é a possibilidade de captar o maior número possível de novos sócios, o mais cedo possível e em qualquer local do Mundo.”
_________________
4º “argumento” – «…E não vale a pena vir com o argumento da igualdade. O sócio que hoje se inscreve terá tantos votos como eu tenho agora, quando tiver os mesmos anos de sócio que eu tenho agora. Tal como eu, quando me inscrevi, tinha os mesmos que ele tem agora. Não é uma problema de igualdade, é uma problema de boa organização da vida do clube..
Ou há diferenciação em função da antiguidade (a actual é exagerada, reconheço), ou há que impor uma regra de limitação do voto como a que mencionei.»
No texto do post: “Dito de outra forma, TODOS os anos um Sócio A (e a maioria dos sócios em Portugal Continental) pode acumular centenas de euros de vantagem por ser Sócio. Cada ano a mais de sócio já é um ano a mais de “lucro”. Por que raio deverá, então ainda ganhar mais votos? Mas esta distorção não é só a injustificada disparidade democrática do voto, mas o facto de essa disparidade ser ainda mais acentuada pelo factor geográfico. O sócio da Grande Lisboa não só dispõe de maior facilidade em aceder fisicamente aos momentos de decisão associativa (AGs), como dispõe de maior vantagem na aquisição de Gameboxes (pois dispende muito menos em deslocações), como ainda usufrui de muito mais regalias nos descontos das parcerias (pois mais de 60% dos respectivos acessos estão concentrados na zona da grande Lisboa).
Moral da História: quando me vêm com a lenga-lenga de que um Sócio com mais antiguidade deve ser premiado com mais votos por estar «há mais anos a pagar quotas», a minha resposta será sempre com outra pergunta: mas se cada ano a mais de sócio relativamente a outro é um ano a mais de regalias materiais, ainda vai receber mais votos por usufruir de mais regalias? O mesmo raciocínio, até com maioria de razões, deve ser aplicado à distorção de votos por categoria de sócio. A lenga-lenga aqui sofre uma nuance: «um Sócio C demora 3 vezes mais a “adquirir” o mesmo número de votos que um Sócio A porque este paga 3 vezes mais de quotas». A minha resposta aqui será ainda mais dura: “o Socio A pagou 3 vezes mais e adquiriu vantagem material que paga as suas quotas 3 vezes; já o sócio C pagou 3 vezes menos mas não usufrui de qualquer vantagem material, ainda tendo que pagar e bem para poder assistir a um jogo a Alvalade ou no Pavilhão João Rocha: com viagens e alojamento a DESPESA de um Sócio C das Ilhas ou do Estrangeiro para poder assistir a UM Sporting vs Mafra em Alvalade será maior que o já razoável LUCRO ANUAL de um Sócio A que mora na Grande Lisboa.”
Ou
“Ninguém se faz sócio sem ser por contrapartidas, sejam elas quais forem (MATERIAIS – descontos nos jogos, descontos resultantes de muitas parcerias com empresas e instituições de várias áreas; ASSOCIATIVAS -poder de influência e decisão nos destinos do Clube; ou ÉTICAS – vontade de apoiar o Clube pertencendo à família sportinguista).
Ora qualquer destas condições pressupõe não necessitar de suplementos de contrapartidas expressos na distorção do poder de decisão dos associado. Dito de outra forma, a realização das contrapartidas materiais, associativas ou mesmo simplesmente éticas acima expostas deveriam bastar para realizar a plenitude da condição de sócio, resida onde residir, pague o que pagar, e seja qual for a sua antiguidade.”
Ou
“dizer que “As pessoas com os mesmos anos de sócio seguidos têm os mesmos votos.” não esclarece nada; já afirmar de seguida que “Isto é perfeitamente democrático porque para as mesmas condições, os mesmos votos.” é falsear a realidade PORQUE, como demonstrei no post NÃO SÃO AS MESMAS CONDIÇÕES.
Cada ano de sócio a mais que outro é um ano a mais de regalias. Não deveria necessitar de mais votos (aliás isso só sucede no Sporting e no Benfica).
Ser Sócio A já traz muito mais regalias que ser sócio C. Não deveria necessitar de mais votos.”
_______________________
Agora, uma resposta sem recorrer aos comentários já colocados.
Quando afirma: «Não é uma problema de igualdade, é uma problema de boa organização da vida do clube..
Ou há diferenciação em função da antiguidade (a actual é exagerada, reconheço), ou há que impor uma regra de limitação do voto como a que mencionei.», está a ser ABSOLUTAMENTE CONTRADITÓRIO. Ou bem que é “um problema de boa organização” que impõe a manutenção da disparidade para “compensar” (ainda mais) a antiguidade, ou é uma questão de combater os “fantasmas” dos ataques externos e já não há que compensar essa antiguidade mas sim criar entraves à entrada de novos associados.
AFINAL PARECE QUE TODOS OS SEU PROBLEMAS TROPEÇARAM NELES PRÓPRIOS. CONVÉM APERTAR MELHOR OS NÓS DESSES ATACADORES.
Um abraço e saudações leoninas
8 Dezembro, 2020 at 17:47
“tem de ter um estatuto diferente”
Esta merda tira-me do sério. Estatuto! Tão preocupados com o estatuto. A importância que dão a essa merda. A necessidade que se sente em diferenciar. Mas alguém é melhor sportinguista por ter mais anos de associado? Tanta merda que lá anda desde o berço. estatutos, no Sporting, só os escritos, que deviam ser lei, e que o advogado tanto se esforça por desrespeitar. Bah!
8 Dezembro, 2020 at 19:20
Essa é que é, para mim, a questão de fundo.
Não se trata apenas de uma questão de justiça (vejam-se as eleições sem 2011 e 2018).
Não se trata apenas de uma questão de democracia (embora relevante, a questão 1 Sócio =1 VOTO não abrange todos, nem sequer os mais importantes problemas de défice de democracia que o sporting experiencia).
Nem se trata apenas de uma questão de equidade e equilíbrio (não se devem acrescentar às vantagens e regalias materiais e associativas decorrentes de ser sócio quaisquer outras decorrentes de antiguidade ou geografia).
Trata-se também de criar as melhores condições de atração e captação de novos sócios, muitos novos sócios, não para qualquer fim “político” de melhor eleger este ou aquele (até porque isso não é líquido e dependerá SEMPRE também do carisma e credibilidade dos eleitos), mas para tornar o Sporting mais forte, mais popular, mais sustentável, mais próximo do sucesso.
Isso é que devi mover TODOS os que dizem amar o Sporting.
Um abraço e saudações leoninas
8 Dezembro, 2020 at 19:01
Como se alguém tivesse alguma dúvida da opinião que um defensor da casta de punhos de renda que aterrou aqui há umas semanas para se prostituir intelectualmente teria nesta matéria.
Como disse o Pretoriano acima, todos sabemos porque esse modelo ainda está em vigor.
O Status quo, os tachinhos, as panelinha e as negociatas tem mais facilidade em manter-se assim.
E porque eu não argumento com paus mandados do Varangas que só lhe vêem aqui lamber os tomates e defender o indefensável estimo que ponhas os 20 ou 30 votos pelo cu acima. Bom proveito, sem mais de momento.
8 Dezembro, 2020 at 14:36
O sócio classe A gasta mais que um sócio classe C, dinheiro esse que entra nas contas do clube. Acho que aqui não há muito por onde pegar. O A é o equivalente a um cliente Premium, o C não, e o Premium recebe sempre mais do que o normal.
A distância física do clube tem de ser premiada através de campanhas, mas há pouco que trabalhar aqui, é uma chatice, mas não há muito que o clube possa fazer, isto colocando de parte o facto de ser imperativo qualquer sócio poder votar num núcleo perto do local de residência.
Sou contra o movimento 1 sócio 1 voto. Acho demasiado extremo e repentino, e há pouco a ganhar com extremismos. Acredito sim que as diferenças devam ser diluídas ao longo dos anos, e quando for estabelecido que o máximo de votos são por exemplo 10, avançar então com uma proposta equitativa… Nesta altura é muito precoce.
Depois pegando no último parágrafo, o Sporting não deve garantir equidade democrática, o Sporting não é uma democracia, nunca o foi. Adaptando a frase do JFK ao clube: Não perguntes o que o clube pode fazer por ti, mas o que tu podes fazer pelo clube; não se fazer sócio porque se tem menos votos que outros é colocar o clube em segundo plano.
Acho que isto é conversa para outras alturas, alturas em que o clube esteja mais unido e aberto à discussão.
8 Dezembro, 2020 at 14:57
Fix, os 156 euros anuais de quotas valem mais em lisboa que aqui no norte?
Pergunto de outra forma, alguém que foi sócio durante uns meses nos anos 80 (pode ser o ventoinha, mas tb pode ser o roquette*), nunca mais ligou ao clube, no ano passado resolveu ligar novamente e pagou os anos todos de quotas em atraso e tem direito a mais de uma dezena de votos. Pelo contrario, um sócio com meia dúzia de anos, com GB e que não falha um jogo tem dois votos.
Conclusão é uma questão de dinheiro, certo?
PS: É verídico, o homem estava esquecido que um familiar o fez sócio, até que um amigo o lembrou disso. E foi presidente.
8 Dezembro, 2020 at 15:34
Não são, mas o clube faz essa distinção? Do que sei o código postal não interfere nisso. Custa mais ser sócio fora de Lisboa? Claro, e ninguém desvaloriza isso, pelo contrário, no entanto qual é a solução? Só há um Estádio, só há um pavilhão.
A antiguidade, deve ser premiada, quem apoia há 20/30 ou mais anos, sem falhar merece isso, merece ter um impacto na vida do clube maior do que quem apoia há 5. Pagar para se esquecer que virou as costas ao clube durante anos é outro assunto completamente diferente. Mal o clube em oferecer essa hipótese, no entanto esse problema não vem de hoje, se não me engano houveram campanhas de sucesso há uns anos atrás com essa opção…
8 Dezembro, 2020 at 15:41
Não custa mais, custa o mesmo, o usufruto das vantagens é que são bem menores mais grave se torna quando te diminuem o direito de decidir sobre a gestão que fazem ao dinheiro que entregas (deve valer menos só pode).
8 Dezembro, 2020 at 16:09
Para quem vai aos jogos custa mais, nem que seja só uma vez por mês que se desloque a Alvalade já custa, e não estou a falar de valores monetários.
Quanto ao assunto que levantas é imperativo que coloquem a possibilidade de votar em todos e quaisquer núcleos espalhados pelo país. Devia de ser a maior prioridade de qualquer CD aproximar os sócios espalhados pelo país do clube. Isso não invalida o que disse antes…
8 Dezembro, 2020 at 16:30
Não estou a falar na descentralização de voto, isso é outra conversa. Estou a falar em pagar o mesmo que qualquer outro sócios e não ter a mesma capacidade para decidir sobre a gestão dos euros que entrego. Esses euros vão ser gastos amanha, não são os que foram gastos ontem e para os quais não contribui, quero é ter igualdade para discutir o que vão fazer com os euros que entrego e que valem o mesmo quer tenha 10 anos de sócio quer tenha cinquenta, valem exatamente o mesmo e vão ser gastos amanha ….
8 Dezembro, 2020 at 18:37
Caro FixTix, vamos ver se nos entendemos porque parece que a comunicação falha em algum lado (provavelmente no meu).
NINGUÉM CONTESTA QUE O SÓCIO DE LISBOA USUFRUA DE MAIS VANTAGENS MATERIAIS.
Como muito bem disse, é em Lisboa (e arredores) que estão sediados os centros nevrálgicos do Clube, logo´, é absolutamente normal que os Socios dessa área usufruam de mais regalias.
O QUE SE CONTESTA É QUE SE SOME A ESSA VANTAGEM A VANTAGEM DE TER MAIS VOTOS (relativamente ao Sócio C, por exemplo, que paga 3 x menos, mas não tem qualquer vantagem; até o direito de voto é só nas AGs eleitorais a não ser que calhe estar em Lisboa em alguma das outras, ou que pague deslocação de avião, alojamento e alimentação para ir de propósito assistir a AGs não eleitorais ).
Tal como é absolutamente contestável queum sócio que é sócio há mais anos que outro possa ter mais votos. Porquê? Seja lá onde ele viver, ser sócio há mais tempo significa estar há mais tempo a usufruir das regalias MATERIAIS E ASSOCIATIVAS de ser sócio.
Ninguém se faz sócio sem ser por contrapartidas, sejam elas quais forem (MATERIAIS – descontos nos jogos, descontos resultantes de muitas parcerias com empresas e instituições de várias áreas; ASSOCIATIVAS -poder de influência e decisão nos destinos do Clube; ou ÉTICAS – vontade de apoiar o Clube pertencendo à família sportinguista).
Ora qualquer destas condições pressupõe não necessitar de suplementos de contrapartidas expressos na distorção do poder de decisão dos associado. Dito de outra forma, a realização das contrapartidas materiais, associativas ou mesmo simplesmente éticas acima expostas deveriam bastar para realizar a plenitude da condição de sócio, resida onde residir, pague o que pagar, e seja qual for a sua antiguidade.
8 Dezembro, 2020 at 16:13
“O sócio classe A gasta mais que um sócio classe C, dinheiro esse que entra nas contas do clube. Acho que aqui não há muito por onde pegar.”
Fix Tix há muito por onde pegar sim.
Aconselho-o a ir um pouco mais acima ler a minha resposta ao Malcolm às 16 06. Bem vistas as contas, um Socio C paga mais que um Sócio A de Lisboa (para poder usufruir de 1 centésimo daquilo que ele pode usufruir).
SL
8 Dezembro, 2020 at 19:27
Esclarecendo de outra forma.
O Sócio Classe C existe e com uma quota menor, por se reconhecer que, dada a distância e dificuldade de acesso aos centros nevrálgicos do Clube, seria justa a introdução dessa categoria com essa diferenciação de pagamento.
Esse que é o MOTIVO da diferenciação, não deve, depois, ser subvertido pela introdução de uma diferenciação ADICIONAL que é a do VOTO “PROPORCIONAL” .
8 Dezembro, 2020 at 14:43
Óbviamente que 1 sócio 1 voto é absurdo além de poder deixar o clube à mercê de um “assalto” vindo do exterior.
Pode e deve rever-se e discutir-se a tabela de número de anos sócio/,número de votos mas nunca poderá ser 1 sócio 1 voto.
Sinceramente nunca pensei nas vantagens materiais quando decidi fazer-me sócio. Isso é assunto prós cartões da galp e continente.
8 Dezembro, 2020 at 15:02
E no entanto o Sporting está farto de ser assaltado. Por dentro, por fora, mais parece um passador! O Porto já foi assalto??
8 Dezembro, 2020 at 15:04
“assalto” vindo do exterior.
Esta da tomada de assalto é das desculpas que mais impressão dá. Seria preciso um poder económico e não só, existindo período de nojo (um ano) e eleições de 4 em 4 anos ….. teriam de acertar no numero de sócios necessários para não perder, assim por alto precisavam de pelo menos um ano de antecedência das eleições para fazer, quê …. 8, 9 mil sócios, em valor 1M a 2M de euros para ganhar umas eleições que também podem perder. Para não falar na facilidade que de certeza teriam para controlar o rebanho que meteram como sócios.
8 Dezembro, 2020 at 16:50
Não vejo qualquer absurdo e muito menos evidência do mesmo.
O FC Porto é 1 Sócio = 1 Voto. No Famalicão, Braga, Guimarães, Tondela, Farense, Vitória de Setúbal, Chaves, Fontaínhas, Lusitânia, Cabeça Gorda e mais algumas centenas de Clubes e milhares de Associações é 1 Sócio = 1 voto. O que é que tem de absurdo? Onde está essa evidência?
Quanto à tomada de assalto do exterior, sempre gostava que alguém me explicasse: como é que ela se poderia processar num Clube da grandeza do Sporting (e quantos mais sócios sportinguistas, mais difícil esse assalto alienígena se torna)? Com 50.000 sócios com direito a Voto o “mentor allien” teria alguém que arregimentar e financiar, com o mínimo de um ano de antecedência relativamente ao prazo expectável de eleições, um mínimo de 50.001 associados A. Ou seja teria de fazer um investimento de 7 800 156€ (7,8M€). E teria de possuir característica invulgares de sedução para convencer 50001 pessoas na zona da Grande Lisboa, uma sofisticadíssima Central de Inteligência para garantir que nenhuma dessas pessoas era ou tornar-se-ia sportinguista e uma Houdiniana capacidade de ilusão para montar uma equipa dirigente de no mínimo 16 elementos a quem teria pago 5 anos de quotas e que durante esses 5 anos conseguiriam passar não apenas por sportinguistas,mas por sportinguistas com notoriedade e credibilidade. Depois teria de rezar MUITO para que: não morresse, adoecesse ou simplesmente roesse a corda nenhum das 50.001 criaturas que havia arregimentado (e pago); que não houvesse um movimento mais ou menos massivo de refiliação de; sócios antigos que por qualquer motivo o tinham deixado de ser; e, cereja no topo do bolo que alguns dos 50 001 arregimentados sem coluna vertebral para aceitar prestar-se a esse jogo não se lembrarem de se tornarem ainda mais gelatinosos e começassem a fazer chantagem para receber boas maquias, já não só para votar de acordo com as instruções do “mentor alienígena” mas para não denunciarem publicamente o seu esquema.
E tudo isto numa sociedade de informação em pleno século XXI !!!
Haveria ainda muitos mais argumentos para desmontar a cabala da invasão alienígena, mas acho que para qualquer pessoa de bom senso (ou de boa fé) estes deveriam chegar.
Um abraço e saudações leoninas
8 Dezembro, 2020 at 17:51
“Óbviamente que 1 sócio 1 voto é absurdo além de poder deixar o clube à mercê de um “assalto” vindo do exterior.”
O clube está foi vítima de um assalto vindo interior por causa do absurdo de uns quantos terem mais votos do que a maioria. Não precisamos de assaltos exteriores.
1 sócio = 1 voto é a única democracia que reconheço.
8 Dezembro, 2020 at 15:11
Já que o Álvaro falam em democracia distorcida, deixe falar em respeito pelos estatutos e da conversa que a venda da SAD tem de passar pelos sócios e sorteio um amendoim para quem adivinhar quem era o pmag que permitiu esta gravíssima violação, e sempre claro, como gente de bem que se preza, sem direto a expulsão e ou mesmo procedimento disciplinar:
“A venda da participação de 50% que o Sporting tinha na SGPIS, empresa que gere parques de estacionamento, não teve autorização em Assembleia Geral, como impõem os estatutos do SCP. O encaixe foi de €1,89 milhões.”
Os sócios, aqueles que votam desde mil cento e catorze, sempre estiveram muito atentos à gestão do clube
8 Dezembro, 2020 at 15:25
Amigo Malcolm ,
Temo… mas temo a sério que a venda da maioria da SAD a estranhos passe em votação, tal como a venda de património do clube foi feito sem que os sócios se apercebam, assim como o caso que expôes, passem como votos ao engano no meio da confusão de relatórios e quadros demonstrativos, sem que os sócios se apercebam!
Com estes biltres vale tudo !
8 Dezembro, 2020 at 15:16
Álvaro Dias Antunes,
Como sabes; estamos os dois completamente de acordo, nesta questão da igualdade de votos, mas sobretudo, estamos de acordo na necessária, revisão a sério dos estatutos, e regulamento interno do clube, e da eleição em lista autónoma do conselho Fiscal e Disciplinar pelo método de “Hont “, alargando o seu n° de membros para sete, para melhor representar as sensibilidades !
Acabar com o estatuto especial do grupo STROMP, que mais não é que um grupelho de desestabilização do clube, para aprovar todos os golpes e golpadas que se tem dado no clube, os tais notáveis, que de notável não têm nada !
Quanto ao Pacheco, e à velha estória…inha, de deixar o clube à mercê de membros dos rivais, com a subida desta direcção ao poder, esse argumento cai por terra !
Para além de que o impedimento de que tal aconteça, deve figurar nos Estatutos e regulamentos do clube, e não através do n° de votos, não permitindo que sócios que tenham participado em organizações que atacaram os interesses do clube, ou se manifestaram publicamente contra o Clube, tenham acesso a listas de eleições do clube ! Lei das imcompatibilidades clara e acertiva quanto ao assunto da eligibilidade dentro do clube !
Antes de tudo isto… é preciso tirar esta gentalha do poder e os afastar do Sporting Clube de Portugal !
Portanto amigo Álvaro um abraço e obrigado por este teu contributo para a democracia do nosso clube !
8 Dezembro, 2020 at 16:59
Meu caro, obrigado pelas suas palavras. Quanto ao argumento do Pacheco e que já vi utilizado (ia escrever sustentado, mas isso, de facto nunca vi) por vários outros Tasqueiros e por muitos associados do SCP, leia a resposta que dei a esse comentário para desmontar essa falácia.
Um abraço e saudações leoninas
8 Dezembro, 2020 at 15:52
Uma proposta séria e inequívoca, modéstia à parte:
– um sócio, um voto, com as seguintes condições
1 adquire direito a voto após 4 anos de sócio
2 não pode ter quotas em atraso por período superior a 90 dias, caso contrário, inicia outra vez a contagem dos 4 anos
3 Em caso de desemprego involuntário, fica dispensado das quotizações nesse período de desemprego
8 Dezembro, 2020 at 15:54
Assino já 🙂
8 Dezembro, 2020 at 20:57
E eu também! SL
8 Dezembro, 2020 at 16:16
Nao me choca nada essa proposta, nadinha.
SL
8 Dezembro, 2020 at 17:10
Sinceramente não percebo para que são necessárias essas condições. O direito ao voto deve ser facilitado e não dificultado. Ainda poderia compreender que o período de “nojo” inicial passasse para 2 anos mas com direito a participar (sem votar) nas AGs para haver uma melhor compreensão da Vida Associativa “por dentro” (embora até isso com a capacidade de Informação hoje disponível também seja rebatível).
Sejamos CLAROS! O argumento da tentação de assalto alienígena é para um Robert Zemeckis, um George Lucas, um Gene Roddenberry, um JJ Abrams, um Steven Spielberg, ou um Orson Wells. Não é para sportinguistas. Se admitimos o cenário estapafúrdio de o Clube poder ser tomado de assalto por estranhos, então nem merecemos o Clube em que estamos.
SL
8 Dezembro, 2020 at 17:30
Caro Álvaro Antunes, a questão dos 4 anos era para evitar que sócios de última leva possam eleger um conselho directivo ou destituir um Presidente. Já vimos o que a SIC fez no Benfica e a Cmtv no Sporting.
8 Dezembro, 2020 at 19:06
Será sempre eleito quem tiver mais VOTANTES. Se os “sócios de última leva” forem sportinguistas e tiverem capacidade de eleger um Conselho Directivo, qual é o problema disso? O que é a “última leva”? 1 ano é última leva e 4 anos deixa de ser porquê? Que receio têm alguns sportinguistas do que uma entrada massiva de novos sócios possa corresponder em termos eleitorais ou outros?
O que eu mais quero é uma entrada massiva de novos sócios. (Leia com atenção o p.s. no final do post). Se ela corresponder a uma alteração do paradigma directivo do Clube, pois que seja. Terá sido SEMPRE uma decisão bem mais democrática que a actual.
Se agora o período para poder adquirir direito de voto é de 1 ano o que torna a situação diferente doravante, seja qual for a proporção do voto? E período de um ano não é entendido como uma limitação ao direito de voto mas, pelo contrário, como uma garantia do seu “aperfeiçoamento” (período para maior familiarização com a realidade associativa a que aderiu); por isso escrevi atrás que, muito mais importante que ser 1ano ou 2 anos, é garantir que nesse período se dão TODAS as condições aos novos sócios (e a TODOS os outros) de acesso transparente e credível a toda a informação pertinente sobre a vida associativa por forma a que, quando ESTATUTARIAMENTE APTO a votar também esteja CONSCIENTEMENTE APTO a que o seu direito de voto seja informado e decorra de condições plenas de escrutínio da vida do Clube.
Um abraço e saudações leoninas
p.s.: não me choca que se aumente para 2 anos, NESTAS CONDIÇÕES, o período de aquisição do direito inicial de voto. Já me choca um período de 4 anos (acho um exagero e desmotiva as novas adesões; isso, para mim é o mais importante) e ainda mais que se apliquem recontagens para esse direito em casos de regularização de quotização. Se é 1 Sócio = 1 Voto, o que interessa é que seja voto que já tenha adquirido esse direito de voto. Os direitos de sócio já hoje ficam suspensos após o não pagamento de quotas por período superior a 90 dias. Não vejo necessidade de aplicar outras “penas”.
8 Dezembro, 2020 at 21:22
Assino também, e até dispensava o ponto 2, ou reduzia para 30 dias.
9 Dezembro, 2020 at 8:39
Proponho uma pequena emenda. Em de 4 anos, o novo sócio não poderá votar nas primeiras eleições que se seguirem à sua filiação.
8 Dezembro, 2020 at 15:57
“Quanto ao Pacheco, e à velha estória…inha, de deixar o clube à mercê de membros dos rivais, com a subida desta direcção ao poder, esse argumento cai por terra !”
Pode explicar melhor ?
8 Dezembro, 2020 at 19:40
a ver se entendes…
Os FDP que assaltaram o clube mandam os SÓCIOS descalçar à entrada, mas aos rivais assassinos baixam as calças e ficam calados… Então estes FDP defendem o SPORTING ou os ASSASSINOS????
A conclusão é tão ÓBVIA… que só demonstras a merda de pessoa que és…
9 Dezembro, 2020 at 13:24
Meu amigo Pacheco, muitos destes elementos que pertencem à actual administração do clube, por acções, omissões, ou mesmo por textos escritos na “Bola” “Record” e outros média, têm revelado defender interesses do Benfica e do F.C.Porto, atacando, o clube de que dizem ser meros adeptos ou sócios ou seja o Sporting Clube de Portugal ! Estão neste caso, o José Pedro Rodrigues, Pedro Madeira Rodrigues, Henrique Monteiro, Barbosa da Cruz, etc . … Este sim é o verdadeiro cancro do clube que o levará à desaparição !
Estes senhores se não tem cartões de sócios dos rivais, têm sido de facto anti Sportinguistas !
Além de que o próprio Luís Filipe Vieira já foi também sócio do Sporting, quando era profundamente anti Sportinguista !
8 Dezembro, 2020 at 15:58
Morei perto de Lisboa quando tinha 30 anos e por breves anos, e antes residia bastante longe de Alvalade e nos ultimos 10 anos resido no estrangeiro (passo anos sem ver um jogo ao vivo)… por isso nao ‘e a questao geografica.
Fiz-me socio – eu, ninguem me fez – antes de fazer 18 anos e depois de ter junto o dinheiro oara o ser. E comecei como socio correspondente… por isso nao e’ a capacidade financeira.
Ainda hoje no sei a quantos votos tenho direito, nem isso me importa, porque penso pela minha cabeca e para mim conto apenas como um unico… por isso nao e’ pelo numero de votos.
Nao me lembro de ter utilizado o cartao de socio para obter alguma vantagem, sem ser o preco dos bilhetes (quando era mais puto o cartao jovem dava mais descontos que o cartao de socio!)… por isso nao e’ pelas vantagens economicas.
Sou contra a disparidade no numero de votos…por isso nao e’ por sobranceria ou manutencao de um status quo.
Foi, e’ e sera’, apenas e so’, pelo Sporting, independentemente de quem o governe e enquanto os Socios forem quem va’ mandando.
SL
PS: sou totalmente favoravel a uma revisao estatutaria, profunda, com varias propostas em cima da mesa e votadas ate’ se conseguir uma maioria absoluta para cada uma delas, por processo de eliminacao.
8 Dezembro, 2020 at 22:27
Caro Porrinho, quanto às motivações e usufruto de ser Sócio SCP estamos claramente na mesma onda.
Apenas há um detalhe que não sei se não faria diferente caso estivesse em Lisboa ou mesmo noutras localidades do Continente. A utilização das regalias oferecidas pelos parceiros. Acho que as iria procurar usar tanto quanto possível (Repsol, Clínicas CUF, Programas de Lazer, Alojamento, Restauração) por ser uma forma de demonstrar aos parceiros que vale a pena ligarem-se ao Sporting e, assim, também estaria a ajudar o Clube.
Aliás, 2 dias depois de receber o cartão (apenas na semana passada) fui a uma das bombas Repsol aqui em Santa Maria para o utilizar no desconto; até então era (e agora continuo a ser) cliente Galp por ser a única abastecedora que deixa o IRC nos Açores, logo, indirectamente, estou a pagar mais barato; qual não foi o meu espanto quando sou informado que aquele chip da Repsol no cartão só tem aplicação em Portugal Continental e no Arquipélago da Madeira. Significativo, não é? Sei que, na sua presente situação compreende bem esta frustração.
Um abraço e saudações leoninas
8 Dezembro, 2020 at 16:24
Sou frontalmente contra essa ideia de um sócio um voto, fazendo minhas as razões anteriormente descritas.
Compreendo a ideia de democracidade, que corroboro, mas neste tipo de associativismo o ideal do Álvaro e de muitos mais poderia colocar nos a jeito…a tipo de exemplo dou vóos um exemplo se um vídeo que recebi no whatsapp o qual me fez refletir:
Kadafi disse em tempo que a Europa tal como a conhecemos desapareceria e seria tomada pelos árabes de forma pacífica… é o que está a acontecer ha anos uma vez que anualmente somos acolhedores de milhares de árabes que pouco a pouco superarao os europeus!
Não sendo minimamente racista nem xenofobista, numa ideia extrema., bem sei, poderíamos vir a tornar nos nos europeus que Kadafi enunciou.
Que a militância seja mais equalitatiiva sim!
SL
8 Dezembro, 2020 at 16:37
Muitas coisas mas nem vou entrar na parte politica da coisa ….. qual é o problema, se lisboa se tornar uma cidade de “mouros” e dentro destes uma grande resolver apoiar o grande Sporting?
Se não está e acho que está, o desporto esta acima de raças, religiões e politicas.
8 Dezembro, 2020 at 17:11
É tua opinião que não a minha!
8 Dezembro, 2020 at 17:21
“… qual é o problema, se lisboa se tornar uma cidade de “mouros”…”. Segundo o Pinto da Costa e muitos nortenhos … já é!
SL
8 Dezembro, 2020 at 19:27
Julgo que me fiz entender!
O exemplo dos “mouros” foi só para exemplificar o que poderíamos estar sujeitos caso essa pretensão alguma vez vingue.
Não tenho essa opiniao de 1 sócio 1 voto, contudo acho extremamente injusta a atual diferenciação.
Leve se a votos por exemplo uma proposta do tipo:
3 anos de sócio seguidos 1 voto
5 anos de sócio seguidos 3 votos
10 anos ou mais de sócio seguidos 5 votos.
Algo do género seria mais justo do que a actualidade, na certeza de que em qq ida às urnas aceitarei democraticamente a vontade da maioria leonina.
SL
8 Dezembro, 2020 at 17:18
No dia em que o Sporting por passar a 1 Sócio = 1 Voto pudesse ser tomado por qualquer inscrição massiva de não sportinguistas e isso vingasse, então estaria provado que o Sporting dos sportinguistas não teria razão para existir.
No dia em que fosse possível a entrada como sócios de milhares de não sportinguistas que se mantinham sócios no mínimo 1 ano para eleger cerca de 20 não sportinguistas que se tornavam e se mantinham sócios no mínimo 5 anos e os verdadeiros Sportinguistas não dessem por nada, então mereciam ser “tomados de assalto” porque não eram verdadeiros sportinguistas.
SL
8 Dezembro, 2020 at 22:41
Esta malta nem as pensa:
Então o Benfocas não quer acabar com o FC Porto?
Não foi o Venturinha que disse no Parlamento que queria acaba com os rivais do Benfocas, mas não pode?
Se o sistema eleitoral do FC Porto é 1 sócio = 1 voto, já o Narcos de Carnide tinha infiltrado as suas toupeiras e tomado conta do clube do Norte.
Algum destes tasqueiros que está contra “1 sócio = 1 voto”, que têm apresentam sempre essa estafada desculpa… perdão, justificação, não lhes passa pela cabeça esta hipótese?
Só faziam isso no Sporting, o “tomar de assalto”?
O “tomar de assalto”, com a anuência dos sócios, muitos do tais que queem impedir o tal “assalto”, foi feito em 2018…
8 Dezembro, 2020 at 22:42
*O sistema eleitoral do FC Porto é 1 sócio = 1 voto.
O Narcos de Carnide pode infiltrar as suas toupeiras e tomar conta do clube do Norte.
Porque não o faz? Quem o impede?
8 Dezembro, 2020 at 17:54
“Compreendo a ideia de democracidade, que corroboro”
mas não
8 Dezembro, 2020 at 19:34
… um video no WhatsApp fê-lo pensar…
… a piada faz-se sozinha 😀
8 Dezembro, 2020 at 22:27
😀
8 Dezembro, 2020 at 22:38
És mesmo um asno como o outro abaixo…
Expressei me mal mas como inteligentes que vcs os dois são presumi que entenderiam…
Afinal enganei me. Continuam a ser as duas maiores bostas da tasca.
9 Dezembro, 2020 at 14:27
Caro Leão Forever, espero sinceramente que o “outro abaixo não seja eu. Isto porque creio que até agora,quer quando concordo quer quando discordo frontalmente das suas opiniões nunca fui ofensivo para consigo.
SL
8 Dezembro, 2020 at 23:16
Há coisas que me custam mesmo a ler!
“Kadafi disse em tempo que a Europa tal como a conhecemos desapareceria e seria tomada pelos árabes DE FORMA PACÍFICA… é o que está a acontecer ha anos uma vez que ANUALMENTE SOMOS ACOLHEDORES DE MILHARES DE ÁRABES que pouco a pouco superarão os europeus! NÃO SENDO MINIMAMENTE RACISTA NEM XENOFOBISTA, numa ideia extrema, bem sei, PODERÍAMOS VIR A TORNAR NOS NOS EUROPEUS QUE KADAFI ENUNCIOU.”
Meu caro, qual seria o problema de nos tornarmos uma Europa de maioria “árabe” (o próprio conceito de árabe, num líbio é bastante dúbio) se isso for feito de FORMA PACÍFICA, por alteração demográfica, CONSEQUÊNCIA DE UMA POLÍTICA HUMANISTA QUE CARACTERIZA A CULTURA EUROPEISTA?
A demografia europeia anterior ao surto migracionista do século XXI é consequência histórica de sucessivas INVASÕES BÉLICAS, a maioria delas promovidas por diferentes etnias e povos de raça branca, inclusive, no século passado, 2 Guerras Mundiais que provocaram alterações sensíveis da demografia europeia, a última das quais em nome da “purificação da Humanidade pela raça ariana”.
E esta não é, para mim, uma questão política, mas sim ética e civilizacional.
Quanto ao paralelismo com um cenário “idêntico” no Sporting, só se for no guião de outro vídeo Whatsapp. O Sporting é uma associação que reúne indivíduos que comungam valores e ligações afectivas e emocionais que tornam absolutamente inverosímel qualquer cenário de assalto exterior por quem não comunga os mesmos valores afectivos e emocionais. Não estou a ver nenhum benfiquista ou portista a conseguir fazer-se passar por sportinguista durante pelo menos um ano; e muito menos a fazer-se passar durante cinco anos por sportinguistas tão convincentes que formam um elenco candidato ao escrutínio eleitoral do Universo leonino.
SL
8 Dezembro, 2020 at 16:24
Ora bem, isto é dos tais assuntos cuja discussão nunca terá fim, pois os pontos de vista são muitos e muito diferenciados.
Em primeiro lugar quero agradecer ao Álvaro a lista de benesses que o cartão de sócio tem. Eu só me lembrava do desconto na Repsol e mesmo assim nunca utilizei. Mas pago todos os meses 5 quotas de sócio.
Quanto ao número de votos proporcional aos anos de sócio eu penso que está errado, pelo menos com a grande diferença que há pois há sócios com 20 votos. É um exagero, e hoje em dia não tem justificação. Eu penso que esta idéia Nº votos#anos de sócio vem de tempos passados em que era preciso defender o clube de grupos de aventureiros que se iriam candidatar e era preciso defender o clube, mas isto era no tempo da outra senhora.
Não acho que ter 10 ou 20 votos seja uma benesse. Qual o lucro do sócio ? Zero.
Posto isto, digo que concordo com 1 sócio=1 voto. E limitar o direito de voto ao fim de 3 anos de sócio interruptos ? Não sei, mas talvez fosse mais correcto do que o sistema actual.
8 Dezembro, 2020 at 16:33
É mais aquilo que nos une 🙂 🙂 🙂
8 Dezembro, 2020 at 17:12
1 sócio = 1 voto
Medo de assaltos?
Eu tenho é vergonha de ter presidentes eleitos (como o foram Godinho Lopes e Varandas 2013 e 2018), quando a maioria dos sócios pretendia exatamente o contrário.
E a maioria dos sócios tinha razão em não querer estes dois incompetentes na presidência.
8 Dezembro, 2020 at 17:24
Outro(s) bom(ns) exemplo(s) de que a distorção dos votos é que é uma forma de assalto ao Poder, estatutariamente permitida é certo, mas não é isso que a torna mais ética ou menos injusta.
8 Dezembro, 2020 at 17:29
Mas isso resolve-se facilmente. Eleições a duas voltas, se na primeira o candidato mais votado não obtiver maioria absoluta. Esta é que era uma alteração estatutária fundamental, não a de 1 sócio – 1 voto. Muita mal iria o Sporting se fosse por esse caminho. Como se costuma dizer, a antiguidade é um posto.
8 Dezembro, 2020 at 17:42
Tambem defendo essa alteracao.E outras.
SL
8 Dezembro, 2020 at 17:58
Isso não invalida que o vencedor, mesmo numa 2.ª volta, a obtenha com a votação da minoria dos sócios, apesar de ter mais votos.
1 sócio, 1 voto garante, a quem ganha, que tem a maioria do seu lado.
9 Dezembro, 2020 at 1:16
Sem comentários Jaime…
8 Dezembro, 2020 at 19:49
Caro João Oliveira,mas o que é que a 2ª Volta tem de ver com distorção do voto pela antiguidade. Se forem 2 candidatos a 2ª volta, havendo disparidade de votos por sócio, continua a poder ser eleito o candidato com menos VOTANTES, como aconteceu em 2011 e 2018. ´
A ÚNICA FORMA DE GARANTIR QUE O CANDIDATO QUE REUNE O APOIO DE MAIS SÓCIOS ELEITORES É O CANDIDATO ELEITO É A APLICAÇÂO DA REGRA 1 SÓCIO = 1 VOTO.
E não vejo a necessidade de mais nada. Em caso de vários candidatos, o mais votado pode não tiver 50% dos votos mas terá sempre sido escolhido por maioria (mesmo que simples de votos e eleitores).
O facto de não ser propiciador de uma garantia de estabilidade directiva estabilidade directiva, não é necessariamente uma desvantagem. Continua a depender da capacidade de escrutínio dos sócios e aumenta a necessidade apresentação de boa gestão (em todos os aspectos incluindo o associativo e o comunicacional) do elenco directivo eleito
SL
9 Dezembro, 2020 at 14:50
A antiguidade só é um posto na Tropa, na função Pública, no Sporting e no carnide. Entre as milhares de instituições do movimento associativo democrático português, 99.99% regem os seus processos de decisão colectiva seguindo a regra de 1 Sócio = 1 Voto.
SL
8 Dezembro, 2020 at 18:03
Discordo!
E chamar distorção ao sistema é, no meu ponto de vista, uma distorção da realidade.
As pessoas são sócias SE quiserem.
As pessoas com os mesmos anos de sócio seguidos têm os mesmos votos.
Isto é perfeitamente democrático porque para as mesmas condições, os mesmos votos.
O problema do Sporting nunca esteve em ter este sistema.
Esteve, e está, no afastamento dos sócios dos actos eleitorais – um pouco como acontece com o país onde a maioria das pessoas caga nas eleições! – e no trabalho incompetente – para não chamar outra coisa – que a maioria das Direcções tem feito, pelo menos, desde que acompanho o Clube.
Mas, mesmo assim, é preciso a APAF para nos tirar títulos de futebol.
8 Dezembro, 2020 at 19:56
Miguel, dizer que “As pessoas com os mesmos anos de sócio seguidos têm os mesmos votos.” não esclarece nada; já afirmar de seguida que “Isto é perfeitamente democrático porque para as mesmas condições, os mesmos votos.” é falsear a realidade PORQUE, como demonstrei no post NÃO SÃO AS MESMAS CONDIÇÕES.
Cada ano de sócio a mais que outro é um ano a mais de regalias. Não deveria necessitar de mais votos (aliás isso só sucede no Sporting e no Benfica).
Ser Sócio A já traz muito mais regalias que ser sócio C. Não deveria necessitar de mais votos.
Um abraço e saudações leoninas
8 Dezembro, 2020 at 20:35
“As pessoas são sócias SE quiserem.”
Isto acompanhado de argumentos como a tomada de assalto, o bom senso dos mais velhos são do mais conservador que se pode encontrar, bem próprio de quem parou no tempo e não consegue acompanhar a evolução que permitiu ultrapassar períodos negros, no clube, no pais e na humanidade.
Até 1968 era 1voto/1sócio e depois as pessoas quiseram mudar e mudaram, até 1981 o presidente era indicado pelo conselho leonino e depois as pessoas quiseram mudar e mudaram, até 2018 existia o conselho leonino e depois as pessoas quiseram mudar e mudaram ….
O bom senso dos mais velhos, bem ou mal, trouxeram-nos de 1981 (quando o presidente passou a ser escolhido pelos sócios) até aqui, e a experiencia é ótima, diria mais excelente, estamos totalmente satisfeitos, quem ache que se deve mudar, não deve estar bom da cabeça.
Da tomada de assalto, já nem escrevo mais, pois é tão ridícula ….
8 Dezembro, 2020 at 18:15
Quem tem medo de 1 sócio-1voto tem medo da democracia.
5 anos de sócio sem interrupção o mínimo exigível, qual o medo ?
Qual assalto qual que, medo da democracia é o que é.
Os sócios com muitos anos de associativismo podem ser recompensados de muitas outras maneiras basta ser um bocado criativo.
8 Dezembro, 2020 at 18:24
O Álvaro já explicou, no próprio texto e em comentários, que esse sócios mais assíduos já o são (recompensados) em relação aos outros.
8 Dezembro, 2020 at 20:03
Porra!
Já vai em 5 anos!
Daqui a pouco só se tem o direito a voto a caminho da urna … funerária.
Quem tem medo dos votos dos mais “recentes” tem medo da democracia.
Eu tenho 63 anos e mais de 20 anos de sócio tendo de pagar bastante cada vez que quiser usufruir de qualquer das regalias que essa condição me confere.
E não tenho qualquer receio de 1 Sócio = 1 Voto. E não tenho qualquer receio em manter o período de 1 ano para aquisição do direito a esse voto. O que mais desejo é a possibilidade de captar o maior número possível de novos sócios, o mais cedo possível e em qualquer local do Mundo.
SL
8 Dezembro, 2020 at 20:08
Muito bem Álvaro é isto!
Z
8 Dezembro, 2020 at 18:44
Democracia é por natureza um regime que garante poderes e deveres iguais para todos, ou seja para o que interessa, a cada pessoa um voto, independentemente da idade, antiguidade, sexo, etnia, religião, etc
Essa ideia peregrina de criar o fantasma do medo de uma tomada de assalto por terceiros deve ter sido
” cozinhada ” pelo Conselho Leonino com o propósito de preservarem as suas mordomias. Criar fantasmas parece fazer parte do ADN Sporting. Os mais recentes são o BC e o Miguel Albuquerque. Em todos a mesma preocupação: evitar que o poder lhe fuja da mão.
8 Dezembro, 2020 at 19:06
Excelente post Álvaro.
Na minha opinião é uma aberração que já leva décadas demais a cheirar a mofo e uma (entre muitas) das razões por este clube não atar nem desatar.
Basta ver que 90% dos que são contra 1 sócio 1 voto são os defensores, apoiantes da corja que lá está e claro, a corja em si.
Querem fazer do Campo Grande uma coutada privada e para isso há que ter o mínimo de democracia senão ainda aparece um maluquinho gordo e além de levantar o Sporting como há anos não se via ainda existe o perigo de acabar com os tachos, cunhas e negociatas.
E se isso acontece, já se sabe, é uma chatice. O Sporting? O Sporting que sa foda.
8 Dezembro, 2020 at 19:21
… contente… e triste.
Alegra-me ler o Álvaro… o seu altruismo e valores expostos neste texto é de quem tem um sentimento de justiça enorme… e triste porque mesmo com os dados factuais do quão beneficiados são os sócios de maior longevidade, há sempre ovelhas pior que ranhosas que não conseguem ver além do seu umbigo… causa-me uma tristeza enorme ter que partilhar este meu amor com narcisistas e egocêntricos…
Obrigado Álvaro
8 Dezembro, 2020 at 19:54
Sendo Sportinguista há mais de 60anos, e sócio há 30, não percebo como existe esta disparidade entre Sócios.
Um Clube, também se revê, no seu número de associados.
Quanto maior for, maior capacidade, teoricamente, terá para atingir os seus objectivos desportivos e financeiros.
Quem quer ser Sócio de um Clube , que os discrimina à partida?
1 Sócio= 1 voto. Não concordo com qualquer outro tipo de atribuição.
O estatuto, ganha- se de outras maneiras, acompanhado o Clube, defendendo- o sempre, e lutando pela verdade .
Claro que, às vezes dá jeito, para cometer certas golpada…
8 Dezembro, 2020 at 20:27
… roubar dados pessoais dos sócios (CRIME), verificar os que têm mais antiguidade, alugar umas camionetas e ir buscá-los… e assim adulterar por completo uma votação…
viva a democracia desta gente bem…
8 Dezembro, 2020 at 21:33
Muito bem caro Leão até Morrer, é exactamente esse o principal motivo para defender 1 Sócio= 1 voto: «Um Clube, também se revê, no seu número de associados. Quanto maior for, maior capacidade, teoricamente, terá para atingir os seus objectivos desportivos e financeiros.»
Simples e claro.
Um Sporting com mais de 3 milhões de adeptos e com a capacidade de manter atractividade a ponto de continuar a ter bastantes adeptos jovens e crianças, mesmo com tudo o que lhe tem acontecido desportivamente e não só, tem a obrigação de criar as MELHORES condições de captação de novos Sócio, muitos novos Sócios até ao objectivo dos 300.000 em 2 mandatos.
Para isso há que acabar com esta distorção que desmotiva a nova associação.
E, DEPOIS, há que criar outra condições de atractividade que passam por uma gestão mais popular, mais carismática, mais eficiente, mais competente, mais transparente, mais assertiva, mais ASSOCIATIVA, mais comunicativa, mais participada e mais moderna. Chegar melhor a mais.
Havendo essas pre-condições de 1 Sócio = 1 Voto e de Voto electrónico presencial nas Sedes de núcleos funcionando estes como extensão da AGs comuns (e voto electrónico universal em qualquer lugar para as AGs Eleitorais) um novo Conselho Directivo deveria estabelecer também como como objectivos prioritários, garantir a aposta na Formação no Futebol e em todas as Modalidades assegurando um crescente número de crianças e adolescentes atletas e partir para campanhas agressivas de captação de novos Sócios estabelecendo como objectivo de 1º mandato 230.000 Sócios (70% pagantes daria 161.000 quotas anuais; colocando uma média de 9€ quota geraria uma receita anual directa de 18 837 000). Isto já garantiria a sustentabilidade do Clube e das modalidades. Acresce que estes números significam: mais gameboxes e mais público no Pavilhão e no Estádio o que ainda gera mais receita; mais merchandising Futebol e Modalidades vendido (novamente mais receita); maior capacidade de atracção de investidores em publicidade e patrocínios (ainda mais receita); maior capacidade de sustentar uma maior competitividade de todas as nossas equipas e maior probabilidade de sucesso; maior capacidade de intervir pela transparência, credibilidade e verdade no desporto (o que também aumenta a capacidade de sucesso e é valor de atracção de mais adeptos e sócios); tudo isso acresce visibilidade, notoriedade e exemplaridade o que motiva a captação de ainda muitos mais novos sócios criando um efeito de bola de neve no crescimento sustentado do Clube.
Estas são, na minha opinião, pré-condições MATERIAIS para o sucesso. Depois há que induzir em permanência e extensível a TODO O UNIVERSO LEONINO uma cultura de competência, de exigência e de Valores, estabelecendo objectivos ambiciosos mas realistas, claramente calendarizados e quantificados em todas as áreas de acção desse Universo Leonino, dos funcionários aos dirigentes passando pelos atletas e equipas técnicas, logísticas e médicas de TODAS as Modalidades em todos os Escalões e nos 2 Géneros e desde a Sede ao Núcleo, Filial ou Delegação mais distante e passando pelas Instituições como o Grupo Stromp, o Grupo dos Cinquentenários ou a Fundação Sporting.
1 Sócio = 1 Voto não deve ser apenas uma exigência democrática ou ética. É uma das mais poderosas ferramentas operacionais para o Sporting poder construir a sua sustentabilidade e o seu sucesso.
Um abraço e saudações leoninas
8 Dezembro, 2020 at 20:41
Julgo que a grande maioria dos sócios… não o será por estas questões comerciais e sim por questões de paixão clubista (e por mim falo). O seu texto serve de alerta, isso sim, para a dificuldade da distância.
Ate concordo que haja muita disparidade entre o número de votos dos sócios de diferente “idade” e que esta deveria ser significativamente diminuída, mas não ia ao ponto de um socio, um voto.
Não consigo concordar com a premissa de que o sócio antigo é um grande beneficiado e que isso é mais que suficiente.
SL
8 Dezembro, 2020 at 22:03
Meu caro O cantinho, não acho relevante saber se a maioria dos sócios adere ao associativismo leonino por causa das questões comerciais (tenha a garantia que a questão das Gameboxes e da prioridade na bilhética é relevante), nomeadamente dos descontos nas parcerias.
O FACTO é que eles estão lá e o Sócio pode aceder a eles enquanto o mero adepto não.
Se o Sócio não utiliza essas vantagens, se lhe basta a sua motivação de pertencer à Família Leonina, então esse altruísmo também deveria significar a concordância com a igualdade do voto.
Já agora lembro os caros Tasqueiros que as parcerias se estabelecem em 2 vias. Quando os parceiros oferecem descontos e regalias aos associados com certeza que esperam como retorno “angariar” e “fidelizar” novos clientes. Ora se os sócios “recusam” o uso dessas regalias, estarão a dificultar ao Clube a manutenção e angariação de parceiros. Por isso dizer, “é verdade que existem regalias de descontos mas a maioria dos sócios que as pode usar não as usa” não é um argumento que valorize esses sócios, pelo contrário.
Um abraço e saudações leoninas
8 Dezembro, 2020 at 22:12
Proponho outro exercio… concordaremos que as parcerias comeciais nao sao o mais importante. imagine que nao haviam essas parcerias comerciais. Ser socio umplicava apenas vantagens no proprio clube. Iamos perder muitos socios? (Fazemo-nos socios por isso)? Os mais antigos seriam tambem “beneficiados”?
8 Dezembro, 2020 at 22:45
Meu caro já lhe demonstrei que apenas as Gameboxes já compensa (e largamente o investimento em quotas).
Mas o cenário que o amigo sugere não tem nada de plausível porque as parcerias existem porque o Clube as procura como fonte de financiamento, por um lado, e EXACTAMENTE COMO FACTOR DE ATRACÇÃO À CAPTAÇÃO DE NOVOS SÓCIOS, por outro lado. E os parceiros aceitam, associar-se ao Sporting ê oferecem essas regalias aos seus associados porque antevêem nessa sua política uma forma de angariação de novos clientes. Se não houvessem parcerias comerciais (e até b em mais que as que o Sporting conseguiu) seria sinal que o Sporting não estava a trabalhar no sentido da sua sustentabilidade e competitividade. Se os Sócios que podem não usufruem dessas regalias oferecidas pelas parcerias, não estão a ser altruístas mas sim egoístas, pois estão a tornar menos apetecíveis para os parceiros comerciais do Sporting essas parcerias e, assim estarão a prejudicar o Clube.
SL
8 Dezembro, 2020 at 23:09
Caro Alvaro,
Ja tinha lido esta ideia escrita por si. nao me deixou indeferente, e agora, devidamente fundamentada, devo dizer que discordo na generalidade.
Fiz-me sócio quando pude suportar financeiramente, e fi-lo porque gosto do clube e, associar-me, permitia-me participar activamente na vida do SCP. Nomeadamente nas Assembleias (flcheguei a assistir a uma sem direito ao voto). Nao o fiz por qualquer vantagem comercial com parceiros (recuso energicamente a ideia que isso faz de mim egoísta). E vivo nos açores. Sempre vivi longe e sabia o que isso implicava como socios. Escolhi.
O número de votos faz parte de vantagens dentro do clube, sendo apenas equiparavel a outras do proptio clube (bilhetica, candidatura a corpos sociais, etc). Concordo que a disparidade de numero é exagerada (sócios com um voto vs socios com dezenas). Votaria a favor de uma redução significativa desta disparidade. Mas nao discordo de premisr a vinculação ao clube.
Um abraço. SL.
9 Dezembro, 2020 at 1:06
Caro O Cantinho.
Se vive nos Açores (como eu) não usufrui de quaisquer regalias das parcerias do Clube, porque apenas uma delas abrange 1 das 9 ilhas dos Açores (a Centroptico, cujo desconto aos Sócios SCP até é inferior aos normais da Multiopticas que também está presente na Ilha de S. Miguel).
Logo nem se coloca a questão de, regra geral abdicar ou não dessas regalias. Todavia pode sempre (tal como eu o poderei) usufruir as regalias propostas em Portugal Continental sempre que para lá viajar. Eu procurarei fazê-lo nas próximas viagens.
Mas já agora esclareça-me. Se vive e sempre viveu nos Açores é sócio C (como é seu direito por viver nas Ilhas ou no estrangeiro) ou sócio A?
Se é sócio C, demora 3 vezes mais tempo que um sócio A para adquirir os Votos deste. Acha justo?
Se é sócio A e assumiu essa opção por achar que apoiava mais o Clube, porque gosta do Clube, então não percebo como entende que este deve premiar mais anos de vinculação (e de forma diferenciada, conforme a geografia). Se gosta do Clube e o que quer é participar activamente na sua vida associativa, para que quer mais votos? A participação activa também é graduável? Uns são mais “activos ” que outros? A participação de uns tem mais peso que a de outros? Porquê, se se trata APENAS de apoiar o clube e participar na sua vida associativa?
SL
9 Dezembro, 2020 at 1:57
Caro Álvaro,
Julgo que nas actuais categorias de sócio nao existe socio C, nem sócio à distancia. Consultando o site (corrija-me se estiver errado) temos: socio A, B, infantil, juvenil e familiar. Sendo que os adultos, podem escolher livremente entre A ou B. No fundo, escolhemos entre pagar mais e ter mais benefícios ou pagar menos e ter… menos benefícios (não apenas no numero de votos). Nada tem que ver com a distancia, mas com opções. As categorias com diferentes beneficios parecem-me uma forma de chegar a mais adeptos. Se me perguntar se acho justa a disparidade de votos entre categorias… acho exagerada. Se me pergunta se acho que um socio de décadas deve ter mais votos que um sócio recém inscrito (aqui reforço…comparo tempo, não categoria), tb acho, mas nunca uma diferença de dezenas (como atualmente se pode verificar).
Os mais antigos tem anos de benefícios… mas também o têm de contribuições.
Tenho cerca de 6 anos de sócio. A minha opinião não é para benefício pessoal. Admito que o Álvaro… com decadas de contribuição deva ter mais votos que eu. Julgo que o maior erro é não haver um valor máximo de votos (ex. Máximo de 5 votos).
SL
9 Dezembro, 2020 at 14:50
O C deve ser o sócio pelo núcleo e que na maior parte dos casos tem mesmo a ver com a distancia. O Sócio pelo núcleo é mais ou menos equivalente ao antigo sócio por correspondência.
Paga um pouco menos de quota para o clube porque tem de pagar a quota do núcleo pagamento que no conjunto acaba por dar o valor igual ao sócio B.
Acho que é assim, mas não tenho a certeza …
9 Dezembro, 2020 at 15:35
Estive a pesquisar e é isso mesmo, o sócio correspondente passou para a categoria C basicamente igual aos sócios pelo núcleo com a diferença que o sócio pelo núcleo além da quota do clube paga a quota do núcleo.
Já agora e a titulo de curiosidade, os sócio através das claques funciona como os núcleos e por essa via serão credores de centenas de milhar de euros anuais, dizem algumas más línguas que é também por isso que o varandas não quer entendimento com as claques, acha que é melhor gestor do valor que pertence à claque. 🙂
“Após alterações nos Estatutos do Sporting Clube de Portugal (link: http://www.sporting.pt/sites/default/files/documentos/estatutossportingcp_051014.pdf), os sócios que detinham a categoria de Sócio Correspondente, foram automaticamente actualizados para o Escalão C da categoria de Sócio Efectivo. A quota mensal é de 4,00€, num total de 52,00€/ano.”
e
“Para se inscrever como Sócio do Sporting Clube de Portugal através de um Núcleo, a admissão deve ser efetuada, exclusivamente, através de um formulário do Núcleo Sportinguista (que após autenticação dos dados, encaminhará o formulário para os serviços do Sporting Clube de Portugal). Após inscrição, ficará como Sócio Efectivo C, com a quota mensal de 4,00€, num total de 52,00€/ano.”
8 Dezembro, 2020 at 21:26
Vamos considerar o seguinte hipotético cenário, considerando um orçamento apenas com a quotização – 500 sócios recentes com direito a 2 votos cada, portanto 1.000 votos entregam para o orçamento do próximo ano 78.000 euros.
Depois temos 101 sócios mais antigos com 10 votos cada, portanto 1.010 votos entregam para o orçamento do próximo ano 15.756 euros.
Os 500 sócios pretendem reprovar o orçamento por não acharem o plano de atividades adequado, mas os 101 sócios aprovam.
Conclusão 17% dos sócios que contribuíram com apenas 17% para o orçamento votam favoravelmente aquilo que 83% dos sócios reprovam e que contribuíram com 83% da receita.
Claro que é um extremo mas estamos bem assim, para quê mudar.
8 Dezembro, 2020 at 21:48
Agora podem argumentar mas esses 101 sócios que vergam os 500 tem mais de 50 anos a pagar quotas, pois bem, mas tiveram direito a votar todos os orçamentos que conduziram o clube à situação de capitais próprios negativos, é também a estes novos sócios que é pedido para ajudar a recuperar a situação de de falência, eles não entraram para um clube rico e por isso com restrições nas admissões, entraram para um clube que no inicio da década estava com capitais negativos superiores a 300M e atualmente e também graças ao contributo dos novos sócios recuperou para valores na ordem dos 170M
9 Dezembro, 2020 at 6:44
O objectivo de haver votos por antiguidade é para impedir o clube de ser atacado por rivais, que poderiam ser sócios apenas para lixarem uma votacão.
Nesse departamento os sócios não-rivais têm feito um trabalho excepcional em lixar o clube.
Não podemos argumentar que um voto tem maior valor pela antiguidade pois se assim fosse os velhos governavam até morrerem e os novos nunca teriam uma palavra a dizer. Imagina um mundo onde se pode votar a partir dos 18 anos mas esses votos não terem grande valor pois quem tem 80 anos tinha direito a 10 votos.
8 Dezembro, 2020 at 23:31
Eu não sou Sócio do Sporting, para usufruir dos seus eventuais benefícios.
Sou-o porque Adoro o meu Clube.
O que eu e muitos dos que aqui escrevem, gostariam de ter 300.000 associados…
Para isso , não se podem criar , à partida, situações discriminatórias.
Temos de ir mudando as mentalidades, custe o que custar.
Os privilégios, podem ser atribuídos, de outras maneiras, quer por redução do valor da quota, por redução do valor da gamebox, etc.
Haja coragem e vontade para o fazer
9 Dezembro, 2020 at 0:33
Fiz-me sócio sem pensar em qualquer contrapartida e mau seria de quem pensa o contrário .
Fiz-me sócio por gosto e por paixão e somente isso devia contar.
Sendo longe de Lisboa ainda mais relevante se torna.
1 sócio -1 voto
Repito
Qual o medo ?
9 Dezembro, 2020 at 0:42
A análise está correctissima como é habitual em ti, o objectivo além de justificado é justo, agora o método para lá chegarmos é que eu questiono, é que não me parece que lá cheguemos “á bruta” tipo “agora vamos por á votação os votos passarem a valer todos o mesmo…” no SCP, como na vida muito pouca gente tem a grandeza suficiente para abrir mão de privilégios a troco de nada, só porque é justo!!!
Terá de haver um periodo de “transição” em que primeiramente se diminua o fosso entre o “valor” dos votos, ao mesmo tempo que se “oferecem” outros incentivos aos “mais velhos” como descontos nas lojas verdes ou nas GB…
Abço e SL
9 Dezembro, 2020 at 10:13
Claro que isto nunca chegara “á bruta”, terá de ser um processo de diminuição gradual das diferenças. Havendo outras formas bem mais importantes e uteis para premiar a fidelidade, duvido que o sentimento seja, vou continuar a pagar quotas pois daqui por uns anos tenho mais meia dúzia de votos, até porque, podes sempre pagar o atrasado e manter os privilégios, não me choca, que os 25 anos e os 50 anos pudessem ser premiados com mais um voto. mas volto a reafirmar, na minha opinião há formas bem mais uteis e interessantes para premiar a fidelidade.
Repare, extinguimos o conselho leonino que durante décadas escolhia o presidente e podemos passar ao ridículo que uma votação concentrada de alguns milhares de sócios cinquentenários facilmente podem condicionar a escolha do presidente.
A base de dados dos cinquentenários é mais que suficiente para ganhar eleições, quem concentrar o esforço da campanha neste sócios terá a vida mais que facilitada.
9 Dezembro, 2020 at 6:38
Eu faria o sumário de outra forma: ser sócio do Sporting é ser sócio do Sporting.
Mais nada, não há cá sócios de primeira ou de segunda.
Sim, uns podem ter mais regalias se pagarem mais. Uma especie de “quem ajuda mais recebe mais umas regalias”, mas um voto não é uma regalia é um direito.
Um sócio = um voto. Mais nada.
Nem vale a pena listar mais regalias pois todas elas são comerciais.
Um voto NÃO ESTÁ À VENDA, logo nunca deveria ser atribuido mais votos a uns que a outros porque pagaram mais cotas ao logo da vida.
Seria o mesmo que um velho ter mais votos nas eleicões legislativas, do que um jovem, apenas porque tem “mais experiência” e porque “pagou mais impostos ao longo da vida”.
Se querem dar mais votos a uns que a outros atribuam votos a quem vai ao estádio, a quem vai ao pavilhão, a quem vai às votacões….. não atribuam votos a quem paga mais ou a quem tem maior antiguidade.
Quem participa na vida do clube teria uma bonificacão no numero de votos e seria um incentivo para as pessoas que realmente estão envolvidas com o clube participarem e aquelas que apenas aparecem para a fotografia deixariam de rondar o clube para “parecer bem” mas depois andar a foder tudo e todos pelas costas.
9 Dezembro, 2020 at 9:44
A mim apenas me move o que for melhor para o Sporting Clube de Portugal… e a história recente do clube expõe por completo a aberração que é certos sócios terem direito a muitos votos… o que leva inclusive a cometerem-se CRIMES para saberem que sócios interessa ir buscar a casa…
Será que se fosse 1sócio=1voto dar-se-iam ao trabalho de roubar dados pessoais dos sócios?…
9 Dezembro, 2020 at 10:29
Não vale a pena inventarem , não há nenhuma democracia distorcida.
Um cidadão de 17 anos que ainda não pode votar é menos cidadão por isso ?
Não vai ter de aguatdar até aos 18 para o poder fazer. No nosso sistema eleitoral todos têm os mesmos direitos , estando nas mesmas circunstancias.
Aceito que aa diferenças possam ser reduzidas mas 1 sócio 1 voto nunca.
9 Dezembro, 2020 at 17:15
Mais um argumento estapafúrdio! «Um cidadão de 17 anos que ainda não pode votar é menos cidadão por isso ?»
Em primeiro lugar deixe-me responder que SIM. Um cidadão de 17 anos é MENOR e como tal ainda não usufrui de todos os direitos de cidadania, sendo o direito de voto um dos que lhe está vedado.
Mas permita-me acrescentar: TAL COMO NO SPORTING! Qualquer Sócio só pode votar após os 18 anos.
Mas para “completar o ramalhete”, permita-me ainda recordar-lhe que, no exemplo que aponta – o da democracia política moderna – assim que se adquire o direito de voto ele é igual para TODOS os cidadãos quer votem há 46 anos, ou apenas há 1. A regra é 1 Cidadão = 1 Voto.
É incrível como ainda não houve quem conseguisse um único argumento que possa sustentar a desproporção dos votos associativos.
SL
9 Dezembro, 2020 at 12:20
Para mim, que tenho 30 anos de sócio e quase 70 de Sportinguista:
1Sócio=1 voto.
O problema é o chamado “Estatuto”.
Não sou adepto da violência, mas há coisas que só mudam à força.
Claro que neste caso, o problema só se resolve numa AG, e aí os que se consideram , com mais direitos ( será que também têm mais deveres), dificílmente aprovarão.
Há quanto tempo , anda um ou mais grupos de Sportinguistas, a tentar marcar uma AG?
Portanto, será uma luta que irá demorar muito tempo…
# ondevaiumvãotodos. Foi preciso um benfiquista, para “unificar “ a Nação Sportinguista.
Dá que pensar.