O Sporting está na meia final da Taça da Liga depois de bater o Mafra por 2-0. Mais do que uma vitória esperada, a noite trouxe Daniel Bragança a espalhar magia, Max a capitão, Quaresma e Inácio a mandar na defesa e uns pozinhos de Gonzalo Plata a dizer presente em funções pouco habituais

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Max com a braçadeira de capitão, Quaresma e Inácio a formarem a defesa com Borja, Gonzalo Plata a aceitar fazer o papel que Camacho achava ser demasiado bom para desempenhar, Matheus Nunes a fazer de Palhinha, Daniel Bragança a fazer de João Mário. Rúben Amorim fazia uma verdadeira revolução na equipa e dava um voto de confiança a vários jogadores, convidados a ocupar o lugar dos que tão bem têm jogado e a conquistar o acesso à final four da Taça da Liga.

A resposta foi dada sem hesitações, pese a primeira parte demasiado morna, com a melhor oportunidade a surgir quando Sporar, rapaz que parece precisar de cinco chances de golo para fazer um, foi servido no coração da área por Tiago Tomás e viu o remate de primeira acertar na caneleira de um defesa. O Mafra, bem organizado, esticava-se pouco. O Sporting, dominador, denotava a falta de rotinas no último terço do terreno e não conseguia jogar na profundidade, acabando por não admirar o 0-0 ao intervalo, pese os esforços de Plata, o surpreendente substituto de Porro, em criar desequilíbrios pela direita com o pé esquerdo.

Nuno Mendes e Tabata vieram para a segunda parte, deixando Antunes e Tiago Tomás no duche e depressa a equipa acelerou, com o camisola 7 a ter a primeira grande oportunidade da partida. O Mafra deu um ar de sua graça através de um livre directo, Andraz, servido por Max armado em líbero, continuava a exasporar os adeptos, mas seria ele a abrir o activo, a 25 minutos do fim, concluindo facilmente uma jogada que começou num passe pinga cueca de Daniel Bragança – que classe, caray, ainda por cima mostrando que pode estar ao lado de João Mário – seguido de cruzamento de Nuno Mendes.

O efeito ketchup veio logo a seguir, com Gonçalo Plata a aproveitar um movimento de pressão alta para recuperar, acelerar, ganhar a linha e cruzar para a cabeça fácil de Tabata. Aos 70 minutos o Sporting arrumava um jogo que tinha obrigação de ganhar e que ganhou assim que acelerou.

O Mafra teria uma boa e única oportunidade, com um remate de primeira dentro da área, o Sporting ainda enviaria uma bola ao poste, mas o mais importante da noite, além da passagem às meias finais da Taça da Liga, foi mesmo a confirmação de que neste plantel todos contam e que os miúdos estão prontos a baralhar as contas do mister.

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