Com raízes destas, em que o fundador do nosso clube era defensor do desporto de e para todos e igualmente da igualdade de género?
Com raízes destas, em que o fundador do nosso clube era defensor do desporto de e para todos e igualmente da igualdade de género?
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22 Dezembro, 2020 at 11:37
O futebol é violento e o ténis, modalidade relva, é bom para a saúde… vejo aqui uns traços de elitismo, mas talvez seja só eu.
Ténis nao é propriamente um desporto de massas nem campos relvados são facilmente acessiveis à maior parte da população- imagino nos primordo século passado.
SL
22 Dezembro, 2020 at 12:08
Escrever isto nos princípios do século passada é muito avançado para a época.
As propostas avançadas de organização, ainda hoje se aplicam, com algumas evoluções.
Não podemos dizer que é elitista, tirando do contexto da época. Até poderá ser, segundo a actual maneira de pensar e à luz de uma evolução natural.
Mas este texto não foi escrito em 2020.
O que se denota é uma preocupação de alargamento da base de uma modalidade.
O lugar das mulheres era outro em 1900 e vemos a preocupação de integrá-las no desporto.
Era destinado aos “pobres”? Não . Mas hoje, por exemplo há muito jovem que não pode praticar desporto por falta de meios.
O que vejo é uma tentativa e um contributo para o alargamento das bases de praticantes e isto evolui naturalmente, com o decorrer dos tempos, para o desporto popular.
Ao contrário do que a corja que actualmente preside o Sporting pretende, infelizmente, em que só os “iluminados” têm o direito de se expressar.
22 Dezembro, 2020 at 14:00
Exactamente o que digo mas a uma dada condição social.
Os “Clubes” – e não estou a falar dos clubes de futebol- eram das elites (não ves por aqui nest blog poucas referências ao Campo Grande Club, todas em tom jocoso), só tinha acesso uns quantos privilegiados. Ainda hoje há o status de se pertencer a um “Clube” destes.
O que escreveu (bem escrito, diga-se, bem fundamentado) apluca-se a outros desportos conotados com as elites como o golf ou o tiro, nao a desportos de massas, de baixíssimo custo.
E esta é uma opinião pessoal, não há qualquer referência ao Sporting nela.
Uma Reproducao Social na minha opinião, que vale o que vale.
SL
22 Dezembro, 2020 at 13:01
Não concordo, sobretudo na primeira metade do sec XX os terrenos não tinham o valor que tem atualmente. Não deveriam faltar baldios e são imensos os exemplos doações de terrenos a clubes …. praticas que agora nem em sonhos. Também semear e manter o relvado seria uma atividade com poucas dificuldades,
Mas sobretudo a ideia do elitismo não é divulgar. promover. facilitar o acesso é precisamente o oposto. E o texto apela precisamente à divulgação, promoção e inclusão.
22 Dezembro, 2020 at 13:16
Se tirares os óculos com lentes de coretiça, certamente verias este texto com outros olhos.
22 Dezembro, 2020 at 13:38
Não percebes o texto. E não é pela ortografia…
22 Dezembro, 2020 at 14:06
O futebol é violento porque há canelada, empurrão e choque, o ténis não é desporto de contacto.
22 Dezembro, 2020 at 13:58
É um texto curioso e demonstrativo de como o Sporting pode ser um clube que defenda simultaneamente ideias e projectos massificadores e vanguardistas.
A ideia de privilegiar a competição por diversos escalões e aberta a todos e a Formação, e de contrariar a elitização dos mais fortes que afasta os mais fracos é claramente anti-elitista.
A prova está em que, nos dias de hoje, o Ténis, que nunca se soube livrar dessas amarras do destaque aos fortes, continua a promover um certo elitismo que impede uma maior massificação.
A existência de um ranking e de participação em competições, alinhamento nos quadros competitivos e premiações condicionadas por esse mesmo ranking é muito convidativo para os que se destacam mas, inversamente, é bastante desmotivante para os que não conseguem o topo (e, no topo, estou a falar dos 300 melhores do mundo); o facto de ser um desporto só com competições individuais (excepto a Taça Davis ou os Jogos Olímpicos de Selecções, também só para as Elites das elites) ainda dificulta mais a massificação e a Formação (esta é privada, associativa ou não) e, regra geral, bastante cara.
Uma ideia e propostas que ainda hoje estarão actuais (pelo menos em Portugal) e que podem ser extrapoladas para muitos outros Desportos, incluindo alguns mais “acessíveis”. Só não falou no Desporto Escolar, provavelmente porque o próprio Ensino, nessa época, era muito mais de elites que massificado. Mas é outro meio de Formação Desportiva para Todos que as diversas Federações têm descurado.
Um abraço e saudações leoninas
22 Dezembro, 2020 at 15:24
paridade de género, racial e justiça social! foda-se, era lindo!
22 Dezembro, 2020 at 17:59
O Sporting oficializou há minutos contrato com o jovem lateral-esquerdo Nuno Mendes.
O defesa tem agora vínculo com os leões até 2025 e uma cláusula de rescisão de 70 milhões de euros, após uma negociação intermediada com o agente Miguel Pinho.
A anterior cláusula era de 45 milhões de euros.
22 Dezembro, 2020 at 20:12
Claro que somos um clube de elite. Com muito orgulho.