O Sporting, através do seu diretor de comunicação Miguel Braga, acusa o FC Porto de “irresponsabilidade, tacanhez e mesquinhez” depois do rival de terça-feira para a Taça da Liga ter por sua vez acusado o Sporting de “atentado à saúde pública” depois de anunciar que Nuno Mendes e Sporar estão, afinal, negativos à covid-19, depois de ambos terem falsos negativos em testes.

O clube de Alvalade diz que existiu “um erro de laboratório”, que já foi admitido pelo próprio e que portanto espera contar com os dois jogadores para o encontro.

“Temos de perceber a irresponsabilidade, tacanhez e mesquinhez que é preciso ter para escrever um comunicado destes relativamente a um assunto sério que é esta pandemia e os testes. O Sporting não foi beneficiado e não está a tentar tirar nenhum proveito que não esteja completamente no seu direito. O Sporting foi prejudicado por um erro de um laboratório, que já admitiu o erro”, disse Miguel Braga na Sporting TV.

“Espero que o comunicado não tenha sido escrito por nenhum médico”, atirou ainda o responsável, que frisou que o “Sporting implementou medidas adicionais e tem um acompanhamento muito maior relativamente ao que se passa com os seus jogadores relativamente à covid-19”.

“Foi com estranheza que o Sporting viu que dois jogadores que não tinham qualquer sintomas estavam positivos. Por achar isso muito estranho foi pedir segundas e terceiras opiniões, no imediato”, sublinhou ainda o responsável pela comunicação leonina.

“Existiu um erro, o laboratório já assumiu o erro, temos provas e há alguém no Norte do país que quer que o Sporting continue a ser prejudicado porque acordou mal-disposto ou coisa do género”, disse.

“Não é preciso o FC Porto falar com a DGS e com a Liga porque o Sporting já o fez e já comunicou e deu estes elementos a quem de direito”, atirou ainda.

Miguel Braga acusou também o FC Porto de “pressões e ameaças públicas”.

“Ainda deixa esta semi-ameaça, que eu acho que é só para os próprios, de não comparecer amanhã. Se não quiserem comparecer, não compareçam, mais fácil para nós”.