O Atlético de Bilbao é um Clube que aprendi a respeitar como um dos meus favoritos. Por tudo quanto representa de orgulho basco. Em Outubro de 1905 fui a Bilbao assistir ao Bilbao 2 vs Sporting 1 (golo de Ralph Meade a repor a esperança na eliminatória, quando jogávamos com 10 por expulsão de Rui Jordão e perdíamos por 2-0). 3 anos antes, o San Mamés tinha sido um dos Estádios do Mundial de 82 e, entre as muitas remodelações que recebera, constava um enorme painel electrónico (novidade para os portugueses; a Bilbao foi uma comitiva ruidosa de mais de 3000 leões).
Na mesma altura, para a Liga dos Campeões jogavam na Alemanha o Borussia Mönchengladbach e o Real Madrid; o Borussia ganhou por 5-1; cada golo do Borussia que aparecia no écran era festejado pelos bilbaínos como o foram os seus próprios 2 golos. Perante a estupefação do meu irmão mais novo e de um colega que me acompanharam na ida ao jogo, voltei-me para trás e perguntei a um dos adeptos do Atlético; «porque é que estão a festejar golos de uma equipa alemã contra uma equipa espanhola?»; ao que ele respondeu «Espanha não existe. Entre alemães e castelhanos, ,es,o após Guernica, nós preferimos os alemães que não nos poem os pés em cima». Eram raras as bandeiras vermelhas e brancas do Atlético Bilbao; mas viam-se imensas do País Basco (fundo laranja atravessado por uma cruz branca e um X verde). Fomos impecavelmente recebidos em Bilbao pelos locais. Sempre que viam uma verde e branca com o leão rampante desejavam-nos boa sorte. À tarde, antes do jogo comemos umas tapas magníficas num bar perto do Estádio chamado Sporting, por ter sido inaugurado no mesmo dia do jogo inaugural do San Mamés (Atlético-Sporting) numa das paredes um enorme quadro com as duas equipas alinhadas antes desse jogo. O dono ofereceu-nos a primeira rodada. Quinze dias depois, em Alvalade, a Juve Leo recebeu a claque e os adeptos do Bilbau com uma enorme churrascada de febras. Foi um ambiente fantástico num Estádio a abarrotar e com o Sporting a ganhar por 3-0 (grande jogatana do Sousa) e na última vez que conseguiu eliminar uma equipa espanhola … perdão … ibérica,nas competições europeias.
O Atlético de Bilbao é muito especial!
Um abraço e saudações leoninas
Meu caro, assisti a este jogo já eu tinha 28 anos. Que já sou velho (mas ainda não para caraças … espero) é uma verdade: já completei 63 primaveras. E o primeiro jogo do Sporting a que me lembro de assistir, ainda não tinha 6 anos, foi a histórica final da Taça de Portugal em 1963, contra o Guimarães, que ganhámos 4-0, ganhando, assim, o acesso à Taça das Taças que viríamos a conquistar eliminando Atalanta, Appoel de Chipre (maior vitória de sempre em todas as competições europeias, 16-1), Olympique Lyonnais, Manchester United (maior derrota de sempre dos reds em provas europeias, 5-0 em Alvalade) e MTK dupla final épica (primeiro jogo empatado a 3-3, após 2º prolongamento – quando não havia substituições – e finalíssima, 2 dias depois, ganha por 1-0 como cantinho do Moraes). Lembro de ver na TV, a preto e branco, o primeiro jogo mas a finalíssima, como a RTP já não deveria ter autorização de verba para comprar a transmissão à Eurovisão, lembro de a ter ouvido pela rádio com os meus 2 irmãos mais velhos e a minha mãe: inesquecível o relato do golo de canto directo do Morais pelo saudoso Artur Agostinho.
SL
Bom pedaço de história! No entanto ver o Sporting 1 ano antes de ele ser fundado é complicado 😀
O Bilbao é um grande clube e sempre fiel à sua mentalidade mesmo que isso o impeça de ter maior sucesso, ou melhor, sucesso com mais regularidade visto só jogar com jogadores Bascos (salvo erro que mantêm essa tradição). Só consigo respeitar 3 clubes Ibéricos: O Bilbao, o Barcelona e o Sporting Clube de Portugal. Tudo o resto para mim não sao clubes, até a Briosa deixou de ser a Briosa, infelizmente.
Só agora reparei! Foi em Novembro de 1985, claro! Daí então o comentário do Porrinho. E eu a pensar que ele estava a destacar a minha provecta idade?!
Um abraço a ambos e saudações leoninas
Grande história Álvaro, também é das minhas preferidas pelas mesmas razões (aposta nos bascos). Tivessemos metade da filosofia destes gajos, eramos o maior clube português de futebol em títulos. Não tenho dúvidas disso.
Só um acerto – Athletic e não Atlético. Foram (orgulhosamente) fundados por ingleses e bascos que voltaram de Inglaterra.
Escrevi Atlético de Bilbao porque aportuguesei o nome, não porque o tenha castelhanizado.
Mas foi uma boa anotação sua sobre as origens do Clube.
O facto de só utilizar jogadores bascos, também me leva a respeitá-lo imenso.
Um abraço e saudações leoninas
“Quinze dias depois, em Alvalade, a Juve Leo recebeu a claque e os adeptos do Bilbau com uma enorme churrascada de febras. Foi um ambiente fantástico num Estádio a abarrotar e com o Sporting a ganhar por 3-0”.
Desculpa Álvaro mas na esteira deste (mais um) excelente texto, atrevo-me a, plagiando um pedacito, fazer duas pequenas perguntas:
– Afinal os canibais da Juve também recebiam os visitantes estrangeiros e com eles confraternizavam em ambiente de paz e fraternidade?
– Com o Estádio a abarrotar e num ambiente fantástico demos a volta ao resultado e eliminámos nuestros hermanos?! A turbamulta ajudou algo na galvanização da equipa e na sua superação?
Embora puto, ficou-me gravada a fogo na memória, o fervor/querer transbordante, inigualável e imortal da escumalha que levou às costas a equipa até aos 5-0 contra o MU e à posterior conquista da T.T . A explosão de alegria que se seguiu é simplesmente inenarrável
A Juve Leo , que já havia sido elogiada uns anos anos na Holanda (para um jogo com o AJAX) como uma das claques estrangeiras mais numerosas, mais fervorosas mas mais ordeiras que tinham visitado cidades holandesas, foi, de novo, extremamente elogiada nessa visita a Bilbao e pelos adeptos do Athletic pela forma como os receberam.
No entanto, não vale apena tapar o sol com a peneira, a Juve teve também os seus maus períodos e, ainda hoje, como a maioria dos outros grandes G.O.A. tem a sua percentagem de “marginais”.
Isso não deve, todavia, obscurecer 2 realidades: 1º que a Juve Leo tal como o Directivo XXI, a Torcida Verde e a Brigada Ultras são um elemento fundamental no apoio às equipas do SCP, quer nos seus recintos, quer aonde se desloquem em Portugal e no estrangeiro; 2º que a Juve Leo, independendo dos seus defeitos tem tido em Nuno “Mustafá” Mendes um líder que tem procurado a sensatez e procurado não promover a violência, rompendo com os perversos hábitos da direcção de Fernando Mendes e sendo um obstáculo às perigosas intenções de tomada do poder e de instrumentalização pela extrema direita radical personificadas em Mário Machado.
O meu desejo é que, quando o público puder voltar aos estádios sem as restrições da pandemia, a Curva Sul se possa voltar a fazer ouvir a uma só voz das Nossas 4 Claques.
Um abraço e saudações leoninas
Nao e’ exclusivo do futebol, e’ para todos “os idolos” do desporto e nao so’, como da musica, do cinema, etc etc etc.
Valeria a mesma coisa (que vale muito) se fosse uma carta para um Roger Federer, um Anthony Hopkins ou um James Hetfield – e’ aquilo que aqueles que sao idolatrados podem fazer por quem os idolatra, pequenos gestos que fazem grandes diferencas (o movimento “black lives matter” nao teria a mesma expressao sem os desportistas que os apoiaram, ou os “USA for Africa” ou Live Aid).
Mais do que um simples jogo, é o que é. Eles é que o ganham, verdade, mas quando retribuem o amor e consideração que recebem dos adeptos, isso é o que nos apaixona.
Epá, um clube que faz um referendo a saber se podia contratar um técnico francês, Luiz fernandez, acho, e só o contrataram porque tinha sangue basco, para mim diz tudo.
Daí em diante, é em “espanha” a minha equipa do pontapé na bola.Há uns anos, a sair de um treino do rugby, o meu pequeno equipado de verde e branco, claro, e antes do jogo dos seniores de tarde, fomos comer alguma coisa a Sete Rios.
Encontramos uma família basca, os putos com a camisola do Atleti, meti conversa com eles, viram a camisola do Gui, e foi ali uma comezaina daquelas.
Esta atitude, não sendo inédita, é cada vez mais rara.
Existe uma ligação afectiva forte entre o Athletic e o Sporting cimentada desde há mais de 6 décadas, aquando da “re-inauguração” do San Mamés depois das 1ªs grandes obras que recebeu. O jogo re-inaugural foi com o SCP. A visita de mais de 3.000 sportinguistas em 1985 e os laços então criados também foram marcantes e, ainda mais, a forma como foram “principescamente” recebidos os adeptos de Bilbao 15 dias depois.
Além disso ambos somos Leões: nós temos o leão rampante b símbolo; eles têm, desde a origem o leão como sua “mascote” e são conhecidos como os leões bascos.
Um abraço e saudações leoninas
19 Janeiro, 2021 at 11:34
Caray, é pieguice da idade, alguma alergia anunciando (já?) a Primavera, ou tenho os faróis lixados?
19 Janeiro, 2021 at 11:37
O Atlético de Bilbao é um Clube que aprendi a respeitar como um dos meus favoritos. Por tudo quanto representa de orgulho basco. Em Outubro de 1905 fui a Bilbao assistir ao Bilbao 2 vs Sporting 1 (golo de Ralph Meade a repor a esperança na eliminatória, quando jogávamos com 10 por expulsão de Rui Jordão e perdíamos por 2-0). 3 anos antes, o San Mamés tinha sido um dos Estádios do Mundial de 82 e, entre as muitas remodelações que recebera, constava um enorme painel electrónico (novidade para os portugueses; a Bilbao foi uma comitiva ruidosa de mais de 3000 leões).
Na mesma altura, para a Liga dos Campeões jogavam na Alemanha o Borussia Mönchengladbach e o Real Madrid; o Borussia ganhou por 5-1; cada golo do Borussia que aparecia no écran era festejado pelos bilbaínos como o foram os seus próprios 2 golos. Perante a estupefação do meu irmão mais novo e de um colega que me acompanharam na ida ao jogo, voltei-me para trás e perguntei a um dos adeptos do Atlético; «porque é que estão a festejar golos de uma equipa alemã contra uma equipa espanhola?»; ao que ele respondeu «Espanha não existe. Entre alemães e castelhanos, ,es,o após Guernica, nós preferimos os alemães que não nos poem os pés em cima». Eram raras as bandeiras vermelhas e brancas do Atlético Bilbao; mas viam-se imensas do País Basco (fundo laranja atravessado por uma cruz branca e um X verde). Fomos impecavelmente recebidos em Bilbao pelos locais. Sempre que viam uma verde e branca com o leão rampante desejavam-nos boa sorte. À tarde, antes do jogo comemos umas tapas magníficas num bar perto do Estádio chamado Sporting, por ter sido inaugurado no mesmo dia do jogo inaugural do San Mamés (Atlético-Sporting) numa das paredes um enorme quadro com as duas equipas alinhadas antes desse jogo. O dono ofereceu-nos a primeira rodada. Quinze dias depois, em Alvalade, a Juve Leo recebeu a claque e os adeptos do Bilbau com uma enorme churrascada de febras. Foi um ambiente fantástico num Estádio a abarrotar e com o Sporting a ganhar por 3-0 (grande jogatana do Sousa) e na última vez que conseguiu eliminar uma equipa espanhola … perdão … ibérica,nas competições europeias.
O Atlético de Bilbao é muito especial!
Um abraço e saudações leoninas
19 Janeiro, 2021 at 11:38
* mesmo após Guernica
19 Janeiro, 2021 at 12:00
Bonito pedaço de história.
19 Janeiro, 2021 at 12:25
Muito bom.
É fantástico ler cenas destas.
19 Janeiro, 2021 at 12:29
O Alvaro e’ velho para caracas! Ainda nao existia Sporting e ja’ o Alvaro assistia aos nossos jogos! eheheheh
Isso e’ que e’ ser Sportinguista, ‘e ser-se do Sporting ate’ antes deste nascer!
Excelente historia, quando ainda existia respeito e se podiam utilizar outras cores, sem receios.
SL
19 Janeiro, 2021 at 14:19
Meu caro, assisti a este jogo já eu tinha 28 anos. Que já sou velho (mas ainda não para caraças … espero) é uma verdade: já completei 63 primaveras. E o primeiro jogo do Sporting a que me lembro de assistir, ainda não tinha 6 anos, foi a histórica final da Taça de Portugal em 1963, contra o Guimarães, que ganhámos 4-0, ganhando, assim, o acesso à Taça das Taças que viríamos a conquistar eliminando Atalanta, Appoel de Chipre (maior vitória de sempre em todas as competições europeias, 16-1), Olympique Lyonnais, Manchester United (maior derrota de sempre dos reds em provas europeias, 5-0 em Alvalade) e MTK dupla final épica (primeiro jogo empatado a 3-3, após 2º prolongamento – quando não havia substituições – e finalíssima, 2 dias depois, ganha por 1-0 como cantinho do Moraes). Lembro de ver na TV, a preto e branco, o primeiro jogo mas a finalíssima, como a RTP já não deveria ter autorização de verba para comprar a transmissão à Eurovisão, lembro de a ter ouvido pela rádio com os meus 2 irmãos mais velhos e a minha mãe: inesquecível o relato do golo de canto directo do Morais pelo saudoso Artur Agostinho.
SL
19 Janeiro, 2021 at 15:14
O Porrinho está a referir-se a isto:
” Em Outubro de 1905 fui a Bilbao…”
Obviamente que é 1985 e não 1905… 🙂
19 Janeiro, 2021 at 13:05
Bom pedaço de história! No entanto ver o Sporting 1 ano antes de ele ser fundado é complicado 😀
O Bilbao é um grande clube e sempre fiel à sua mentalidade mesmo que isso o impeça de ter maior sucesso, ou melhor, sucesso com mais regularidade visto só jogar com jogadores Bascos (salvo erro que mantêm essa tradição). Só consigo respeitar 3 clubes Ibéricos: O Bilbao, o Barcelona e o Sporting Clube de Portugal. Tudo o resto para mim não sao clubes, até a Briosa deixou de ser a Briosa, infelizmente.
19 Janeiro, 2021 at 14:25
Só agora reparei! Foi em Novembro de 1985, claro! Daí então o comentário do Porrinho. E eu a pensar que ele estava a destacar a minha provecta idade?!
Um abraço a ambos e saudações leoninas
19 Janeiro, 2021 at 13:56
Grande história Álvaro, também é das minhas preferidas pelas mesmas razões (aposta nos bascos). Tivessemos metade da filosofia destes gajos, eramos o maior clube português de futebol em títulos. Não tenho dúvidas disso.
Só um acerto – Athletic e não Atlético. Foram (orgulhosamente) fundados por ingleses e bascos que voltaram de Inglaterra.
19 Janeiro, 2021 at 14:29
Escrevi Atlético de Bilbao porque aportuguesei o nome, não porque o tenha castelhanizado.
Mas foi uma boa anotação sua sobre as origens do Clube.
O facto de só utilizar jogadores bascos, também me leva a respeitá-lo imenso.
Um abraço e saudações leoninas
19 Janeiro, 2021 at 15:14
“Quinze dias depois, em Alvalade, a Juve Leo recebeu a claque e os adeptos do Bilbau com uma enorme churrascada de febras. Foi um ambiente fantástico num Estádio a abarrotar e com o Sporting a ganhar por 3-0”.
Desculpa Álvaro mas na esteira deste (mais um) excelente texto, atrevo-me a, plagiando um pedacito, fazer duas pequenas perguntas:
– Afinal os canibais da Juve também recebiam os visitantes estrangeiros e com eles confraternizavam em ambiente de paz e fraternidade?
– Com o Estádio a abarrotar e num ambiente fantástico demos a volta ao resultado e eliminámos nuestros hermanos?! A turbamulta ajudou algo na galvanização da equipa e na sua superação?
Embora puto, ficou-me gravada a fogo na memória, o fervor/querer transbordante, inigualável e imortal da escumalha que levou às costas a equipa até aos 5-0 contra o MU e à posterior conquista da T.T . A explosão de alegria que se seguiu é simplesmente inenarrável
19 Janeiro, 2021 at 17:07
A Juve Leo , que já havia sido elogiada uns anos anos na Holanda (para um jogo com o AJAX) como uma das claques estrangeiras mais numerosas, mais fervorosas mas mais ordeiras que tinham visitado cidades holandesas, foi, de novo, extremamente elogiada nessa visita a Bilbao e pelos adeptos do Athletic pela forma como os receberam.
No entanto, não vale apena tapar o sol com a peneira, a Juve teve também os seus maus períodos e, ainda hoje, como a maioria dos outros grandes G.O.A. tem a sua percentagem de “marginais”.
Isso não deve, todavia, obscurecer 2 realidades: 1º que a Juve Leo tal como o Directivo XXI, a Torcida Verde e a Brigada Ultras são um elemento fundamental no apoio às equipas do SCP, quer nos seus recintos, quer aonde se desloquem em Portugal e no estrangeiro; 2º que a Juve Leo, independendo dos seus defeitos tem tido em Nuno “Mustafá” Mendes um líder que tem procurado a sensatez e procurado não promover a violência, rompendo com os perversos hábitos da direcção de Fernando Mendes e sendo um obstáculo às perigosas intenções de tomada do poder e de instrumentalização pela extrema direita radical personificadas em Mário Machado.
O meu desejo é que, quando o público puder voltar aos estádios sem as restrições da pandemia, a Curva Sul se possa voltar a fazer ouvir a uma só voz das Nossas 4 Claques.
Um abraço e saudações leoninas
19 Janeiro, 2021 at 15:29
Nada que me admire, os Bascos detestam os espanhois, “ainda mais que nós”.
E pelas mesmas razões.
19 Janeiro, 2021 at 16:32
Gostei
19 Janeiro, 2021 at 21:52
Muito Bom!
19 Janeiro, 2021 at 11:43
Nao e’ exclusivo do futebol, e’ para todos “os idolos” do desporto e nao so’, como da musica, do cinema, etc etc etc.
Valeria a mesma coisa (que vale muito) se fosse uma carta para um Roger Federer, um Anthony Hopkins ou um James Hetfield – e’ aquilo que aqueles que sao idolatrados podem fazer por quem os idolatra, pequenos gestos que fazem grandes diferencas (o movimento “black lives matter” nao teria a mesma expressao sem os desportistas que os apoiaram, ou os “USA for Africa” ou Live Aid).
SL.
19 Janeiro, 2021 at 12:23
O desporto é muito mais que o jogo em si.
E quando junta humanismo, é imbatível!
19 Janeiro, 2021 at 12:50
Estas atitudes fazem-nos dar valor ao que realmente importa.
Bem haja.
19 Janeiro, 2021 at 13:07
Mais do que um simples jogo, é o que é. Eles é que o ganham, verdade, mas quando retribuem o amor e consideração que recebem dos adeptos, isso é o que nos apaixona.
19 Janeiro, 2021 at 14:14
Stand Up Ovation!!!!!
Clap, Clap, Clap, Clap
SL
19 Janeiro, 2021 at 15:18
Fantástico!
19 Janeiro, 2021 at 15:27
Epá, um clube que faz um referendo a saber se podia contratar um técnico francês, Luiz fernandez, acho, e só o contrataram porque tinha sangue basco, para mim diz tudo.
Daí em diante, é em “espanha” a minha equipa do pontapé na bola.Há uns anos, a sair de um treino do rugby, o meu pequeno equipado de verde e branco, claro, e antes do jogo dos seniores de tarde, fomos comer alguma coisa a Sete Rios.
Encontramos uma família basca, os putos com a camisola do Atleti, meti conversa com eles, viram a camisola do Gui, e foi ali uma comezaina daquelas.
Esta atitude, não sendo inédita, é cada vez mais rara.
19 Janeiro, 2021 at 17:15
Existe uma ligação afectiva forte entre o Athletic e o Sporting cimentada desde há mais de 6 décadas, aquando da “re-inauguração” do San Mamés depois das 1ªs grandes obras que recebeu. O jogo re-inaugural foi com o SCP. A visita de mais de 3.000 sportinguistas em 1985 e os laços então criados também foram marcantes e, ainda mais, a forma como foram “principescamente” recebidos os adeptos de Bilbao 15 dias depois.
Além disso ambos somos Leões: nós temos o leão rampante b símbolo; eles têm, desde a origem o leão como sua “mascote” e são conhecidos como os leões bascos.
Um abraço e saudações leoninas
19 Janeiro, 2021 at 17:52
ISTO É O FUTEBOLl! A paixão dos adeptos. Sem ela…