Na sexta feira passada, recebemos, no Pavilhão João Rocha, a equipa do Galitos do Barreiro e vencemos por 99-61. No domingo, fomos até à cidade da Maia e batemos a equipa do Maia Basket por 71-95. Estas duas vitórias elevam a nossa contagem para 15 vitórias em 15 jogos.
Para as competições nacionais, não perdemos um jogo desde 18 de Janeiro de 2020, quando fomos eliminados na meia-final da Taça Hugo dos Santos (a taça da Liga) pela Oliveirense, por 93-88 (após prolongamento). Quer dizer que não perdemos internamente há mais de 1 ano!
Se falarmos só no campeonato nacional, então a última derrota foi no Pavilhão da Luz, frente ao Benfica, por 85-79, no dia 2 de Novembro de 2019!
Estes dois jogos tiveram muitas semelhanças. O Sporting entrou muito forte no 1º período, onde conseguiu parciais quase demolidores: 32-5 frente ao Galitos e 10-26 frente ao Maia.
No segundo período, começaram as habituais rotações e as nossas segundas unidades tinham a missão de manter o resultado e gerir a partida.
Em ambos os jogos, os jogadores habitualmente suplentes tiveram direito a muitos minutos e, dentro desses, houve um que se destacou a larga distância dos outros: Cláudio Fonseca.
Muitas vezes considerado o patinho feio da equipa, seja pelo seu lançamento da linha de lance livre esquisito (feito com apenas uma mão), seja por por vezes se amedontrar nas zonas próximas do cesto, certo é que vimos um Cláudio Fonseca muito confiante, dominador nas tabelas e extremamente assertivo na linha de lance livre (local onde tem mostrado bastantes melhorias).
No jogo frente ao Galitos, travou uma “dura” batalha com Rozelle Nix, um jogador poderoso do ponto de vista físico :), tendo terminado esse jogo com 22 pontos e 8 ressaltos. Frente ao Maia, conseguiu um duplo-duplo com 17 pontos, 15 ressaltos e 2 desarmes de lançamento.
O Sporting foi extremamente dominador na zona interior em ambos os jogos, onde: ganhou 51 ressaltos, 21 deles ofensivos e concretizou 52 pontos na área pintada, frente ao Galitos; ganhou 51 ressaltos, sendo 16 deles ofensivos e concretizou 44 pontos na área pintada, frente ao Maia.
O “tiro” exterior não esteve tão eficaz, como desejado, ou ambos os resultados teriam disparado para números absurdos…
No jogo da Maia, cometemos muitos turnovers, fruto de alguma descoordenação ofensiva nas segundas unidades.
Não me vou alongar mais nos resumos, porque existem outros assuntos que merecem umas linhas…
Segundo o jornal A Bola, Jalen Henry, outro dos patinhos feios do plantel, fracturou o pulso num dos treinos. O Sporting viu aqui a sua oportunidade de poder substituir um elemento que, na realidade, nunca impressionou, especialmente em termos ofensivos.
O reforço será, nada mais nada menos, que Micah Downs, americano de 34 anos e 2,03m, que durante as épocas de 2018/2019 e 2019/2020, representou o nosso rival da 2ª circular. Durante o seu primeiro ano em Portugal, foi mesmo o melhor jogador do Benfica e um dos melhores do campeonato. Um jogador completamente diferenciado dos outros, ao nível de um Travante Williams, James Ellisor ou Max Landis.
Na época seguinte, teve uma lesão grave e optou por deixar Portugal no final dessa época em busca de um campeonato mais competitivo, tendo apenas arranjado um contrato de pouco tempo numa equipa alemã, o S. Oliver Wurzburg.
Desconheço o seu estado físico, embora seja conhecido por ser um rato de ginásio, pelo que poderá demorar um pouco até tirar a ferrugem das mãos e pernas.
Quem não o conhece, fique sabendo que Micah Downs é essencialmente um extremo (posição 3, a mesma de Travante), mas que pode jogar perfeitamente como extremo/poste (posição 4). Na teoria, Micah entra de caras no 5 inicial no lugar de João Fernandes.
Na prática, acho que vai rodar entre a posição 3 e 4, permitindo uma rotação maior e dando mais soluções ao treinador, que poderá deixar sempre em campo 2 ou 3 americanos de alta qualidade. Pontos, ressaltos, boa leitura de jogo, agressividade e qualidade de lançamento é o que podemos esperar do Micah Downs. No entanto, o seu tempo de explosividade já passou; esse existia quando defrontava os Barcelona’s e Real Madrid’s desta vida.
A minha preocupação é com a perda de minutos de João Fernandes, um jogador essencial na manobra da equipa, ao ponto de o ter considerado o jogador revelação do ano passado, de todas as nossas modalidades.
Na realidade, dos principais candidatos ao título, o Sporting era o que menos utilizava os seus americanos. Nos grandes jogos, habitualmente jogam apenas 3, com Shakir ou Henry a terem pouquíssimos minutos. Com este reforço, não podem haver desculpas se o título não for nosso!
Agora, podemos discutir o momento desta contratação, o seu contexto dentro de umas modalidades à deriva e a sua necessidade numa equipa que não perde internamente há sensivelmente 1 ano.
Começando pela última parte, apesar dessa “imbatibilidade” na liga, o plantel está longe de estar perfeito. Tem lacunas e uma delas era esta. Ainda para mais, Oliveirense, Benfica e Porto (estes por necessidade), retocaram os seus plantéis. Se olharmos para as outras equipas, Barreirense, Ovarense, Esgueira, entre outros, também retocaram as suas equipas.
E nós? Iríamos dormir à sombra da bananeira? Se não retocássemos a equipa, o que diriam depois se não conquistássemos títulos? É que a liga decide-se num sistema de playoffs e não num campeonato regular a duas voltas.
E não podemos esquecer que, brevemente, teremos a FIBA Europe Cup, em formato de “bolha”, com 3 jogos em menos de 1 semana(!), bem como a Final Four da Taça Hugo do Santos em Fevereiro.
O que nos leva ao ponto do momento e contexto desta contratação. Numa altura de despedimentos colectivos no clube, inseridos numa narrativa em que não existe dinheiro (onde param as quotas?), que tem levado a um desinvestimento crescente nas várias modalidades, levando ao abandono de algumas e ao fecho de outras, esta contratação mostra um claro benefício de uma modalidade em detrimento de outras. Isso só não é claro para quem anda desatento! Basta ver o que se passa no voleibol masculino (que o Adrien tão bem retrata aqui na rúbrica “Bonito Serviço”) ou no futsal feminino. E refiro-me apenas às modalidades de pavilhão, sendo notório que todas, talvez excepto o hóquei, necessitam de reforços (plural).
As “minhas fontes” dizem-me que o Micah veio ganhar consideravelmente menos do que aquilo que auferia no Benfica, pelo que se tratou de uma troca com poucos custos para o clube. Todavia, isto não invalida o “timing”, o contexto e tudo o que referi acima, porque, na realidade, existem outras modalidades mais necessitadas que o basquetebol e outras que terminaram porque “supostamente” não tínhamos dinheiro!
Na verdade, todos sabemos que, mais do que falta de dinheiro, existe falta de vontade, sendo a canoagem um bom exemplo disso mesmo (e para quem não sabe o que se passou, basta consultar aqui a Tasca).
Se as informações dadas forem correctas, leva-nos à pergunta: Porque é que outras modalidades não fazem pequenos, mas importantes ajustes nos seus plantéis, de forma a poderem atacar melhor os objectivos traçados no início da época?
Para terminar, no final deste mês, jogaremos a FIBA Europe Cup. No dia 26 de Janeiro, às 14h00 defrontaremos os israelitas do Ironi Ness Ziona, no dia 28, às 17h00, defrontaremos os polacos do BM Slam Stal e, no dia seguinte, dia 29, pelas 20h00, defrontaremos os húngaros do Szolnoki Olajbányász KK. Os jogos, como já referi em cima, serão disputados numa “bolha” na cidade de Wloclawek, na Polónia.
Fiz um pouco de scouting pelo Youtube (muito limitado, diga-se) e aquilo que observei foi o seguinte:
Os israelitas não são uma equipa tão alta ou física como o Igokea (equipa que nos eliminou na fase de qualificação da Champions). São, actualmente, o 9º classificado da liga isrealita, tendo um plantel maioritariamente constituído por jogadores nacionais e americanos, sendo o colombiano Brian Angola um dos seus principais jogadores do plantel a par do base Patrick Miller (mesmo tendo Wayne Selden, um ex-nba no plantel). Têm um plantel com 1,95m de média de altura e 26 anos de média de idade.
Quanto ao seu jogo, são uma equipa que preenche e fecha bem a sua área pintada em termos defensivos, mas que defende mal o tiro exterior adversário. Não têm, por isso, a elasticidade defensiva necessária para cobrir, quer a zona interior quer a exterior (ponto que poderemos explorar). Ofensivamente, mexem-se bastante e têm lançadores (quase todos os jogadores lançam de 3 pontos). Parece-me que têm uma rotação curta…
Os polacos do BM Slam jogam “em casa”. Com um plantel mais experiente que os israelitas (média de 28 anos de idade), mas mais baixo (com uma média de 1,94m), são, no entanto uma equipa mais física, com alguns atletas mais altos e fortes que os israelitas (a média acaba por ser “estragada” devido à pouca estatura de outros). São maioritariamente polacos, com um filandês, um croata e alguns americanos, sendo, actualmente, o 5º classificado da liga polaca. Têm uma boa rotação, com estrangeiros a virem do banco, o que pode ser um problema para nós. Os polacos são uma equipa que gosta de defender e, tal como nós, adoram pressionar alto, neste caso, numa pressão campo inteiro em 2-2-1 ou 1-3-1. Espero, sinceramente, que o Sporting tenha descoberto o mesmo que eu ou leia isto, porque senão vamos passar mal com esta defesa a campo inteiro que eles fazem muito bem. No fundo, são uma equipa parecida com a nossa, que faz da sua defesa o seu maior trunfo.
As médias do plantel dos húngaros não fogem muito à regra: 1,96m de altura e 25 anos de idade. A título de curiosidade, as nossas são de 1,97m e 27 anos, isto com Jalen Henry e não com Micah Downs. O 5 inicial dos húngaros é habitualmente constituído por um húngaro, um americano, um montenegrino e 2 croatas. Tirando o base húngaro Pongo, todos os outros contribuem de forma regular, tendo um jogo muito colectivo. Gostam de defender bem e sair para o contra-ataque. Pongo e Warner mexem muito com o jogo ofensivo, muita atenção ao poste croata Cakarun e ao extremo/poste atirador Subotic (será fundamental pará-lo). São, actualmente, os líderes do campeonato húngaro.
Essencialmente, estas equipas vão colocar-nos problemas diferentes daqueles que nos são colocados na liga interna. As equipas europeias, habitualmente, são mais físicas e têm bons atiradores. Jogam um jogo mais colectivo, com muitas jogadas planeadas, o que requer um bom estudo das mesmas e muita capacidade de adaptação. Se Micah Downs estiver bem fisicamente, acho que somos candidatos a ficar nos 2 primeiros lugares do grupo e, consequentemente passarmos à fase seguinte. O cansaço desta “bolha” pode ser perigoso, pois, no regresso à liga, iremos viajar até Albufeira para defrontarmos o Imortal.
Saudações leoninas e saúde para todos!
*quando o nosso Basquetebol entra na quadra, o Tigas dispara um petisco a saber a cesto de vitória sobre a sineta
21 Janeiro, 2021 at 19:20
“Porque é que outras modalidades não fazem pequenos, mas importantes ajustes nos seus plantéis, de forma a poderem atacar melhor os objectivos traçados no início da época?”
Pois… era exactamente esse tipo de pergunta que eu gostava de ver respondida, com sinceridade e sem rodeios. Tal como outro dia questionei os planos para o futuro do futsal feminino, também importaria perceber o que move as escolhas no refoço/retoques dos plantéis. Ainda esta semana se viu, por exemplo, que o hóquei não tem um homem sombra para as ausências de Romero. Contrastando com este silêncio, vais ao site oficial, clicas em notícias e temos quatro ou cinco bonecos, de rajada, com artigos de opinião que interessam menos do que o ponto de nó cruzado em macramé.
Com isto não quero dizer que condeno a contratação do Micah. É um acrescento claro de qualidade e isso é sempre o que os adeptos pedem, nomeadamente quando queremos conquistar o título e fazer algo que se veja na europa. Mas o silêncio e a falta de esforço para gerar empatia entre quem gere e entre os adeptos é tão gritante que a tolerância é zero.
21 Janeiro, 2021 at 19:49
O Volei masculino tem sido uma fogueira a queimar dinheiro e o Futsal feminino é demasiado pobre – praticamente sempre foi – para se comparar a estas modalidades.
Antigamente os clubes tinham seguros que pagavam os ordenados dos jogadores quando estes estavam lesionados. Já não é assim? Alguém sabe?
Esta época as grandes chances de sermos campeões numa das principais modalidade reside no Futsal masculino e no Basquetebol masculino, vindo depois o Hóquei, fazendo, para mim, as 3 modalidades de pavilhão onde temos reais possibilidades de festejar no final.
Tinha fé no Voleibol feminino mas o AMJ/Porto tem dominado com algum à vontade para que se possa aspirar realisticamente. Há fé mas o favoritismo é para o AMJ/Porto.
No Atletismo feminino também penso que não falhará novo campeonato.
Acho bastante complicado as principais equipas das modalidades reforçarem-se. Parece óbvio que há uma aposta forte no Basquetebol e é uma excepção à regra.
Do ponto de vista do geral das modalidades, apesar do excelente desempenho da equipa de Basquetebol e de toda a Secção, é, para mim, óbvio que foi um erro terem trazido o Basquetebol sem terem garantido condições superiores às que havia na época anterior. Hoje, e percebeu-se logo isso, é claro que todas as outras modalidades de pavilhão sofreram um corte significativo para que houvesse dinheiro para o Basquetebol. Se um parte desse corte foi em “gordura” ou desperdício, outra parte foi em talento e qualidade, que mais se fez sentir quando foi preciso voltar a cortar devido ao contexto excepcional em que vivemos.
Como disse na altura, deviam ter esperado mais um ano, ou seja, em vez de planear no 1º ano de mandato para entrar logo no 2º ano, deviam ter deixado andar o 1º ano para que o Clube ajustasse à nova Direcção – que foi contestada por uma parte significativa dos adeptos/sócios desde o inicio – e só na 2ª época preparassem a entrada para a 3ª época – que é esta.
Tudo muito amador, muito assente em contas de merceeiro, com muitos erros, má comunicação e uma óbvia desunião dos adeptos, que dá em que o Clube passe agora por grandes dificuldades, que são acrescidas pelo contexto Covid.
Esta Direcção trouxe muito pouco de mais valia ao Clube e tem sido uma desilusão, apesar de não fazer tudo mal e de haver muito empenho em quase todas as modalidades, quer de quem as dirige, quer de treinadores e staff, quer mesmo dos e das atletas.
Mas, se o Sporting acabar campeão este ano no futebol – coisa que acho pouco provável mas possível – provavelmente teremos de levar com o Varandas mais um mandato porque a esmagadora maioria dos sócios não liga à floresta mas somente à sua árvore principal!
21 Janeiro, 2021 at 19:50
Ups, não era uma resposta ao comentário do Cherba.
Sorry!
21 Janeiro, 2021 at 20:10
Quase que concordava totalmente contigo, mas há duas coisas, uma pequena e uma grande que mais que me esforçe não consigo concordar.
A pequena, tinham toda legitimidade para apostar no momento em que entendessem, tinham obrigação de revelar a estratégia com transparência, informando que por opção iriam apostar mesmo que com isso fosse necessária extinguir ou diminuir o orçamento das outras modalidades.
A grande é esta frase : “apesar de não fazer tudo mal”, quando puderes e tiveres tempo faz uma lista daquilo que fizeram bem feito. É que assim de repente e coisas que de facto importem não me lembro de nada.
21 Janeiro, 2021 at 21:10
Epá, o Varandas faz tudo mal.
Até a respirar é uma merda…
O ódio cega e está tudo dito.
21 Janeiro, 2021 at 20:38
Só umas pequenas notas:
O Sporting não paga seguros! Nem aos principais jogadores, até porque muitas das contratações são feitas a recibos verdes (desconheço como isto é feito), quanto mais aos suplentes.
Penso que todos concordamos que pelo menos os atletas mais valorosos, os que fazem a diferença, deveriam ser segurados. Pelo menos esses…
Daí o basket ter tido a dificuldade em substituir o Brandon Nazione o ano passado. Daí Porto e Benfica, por exemplo, terem substituido Toure Murray, Micah Downs, Tomás Barroso, Max Landis, Tanner Mcgrew e Max Landis novamente.
Taynan lesionou-se no jogo europeu de futsal. Vamos ver o que vai acontecer, pois pareceu grave. Talvez o Futsal seja das poucas que tem seguros…
Também eu achei um erro o regresso do basket. Achei que se tinha encontrado um equilibrio perfeito entre número de modalidades e qualidade das mesmas. Mas, primeiro, o basket não tem que ser culpado de nada. Não estou a dizer que foi o que disseste, mas vi muita coisa nas redes contra o basket. O basket voltou. Era possivel fazê-lo? Eu acho que sim. Havia muito dinheiro mal gasto (ainda há), logo margem para se introduzir outra modalidade, mas o grande problema foi a ostracização que os sócios sofreram, o que levou a quebras de receitas de quotas, o que fez com que o regresso do basket fosse ainda mais dramático, pois também não se fizeram ajustes onde o dinheiro estava mal empregue. Apenas se cortou no orçamento.
O que eu não admito é que se ataque uma modalidade que de culpa tem zero. E pouco-me interessa se e o basket ou a canoagem. Já que veio é para apoiar! Não é como um admin de fórum que eu bloquiei no twitter, que estava indignado por o Luís Magalhães pedir 1 reforço para o lugar do lesionado Nazione. Dizia Magalhães e, com razão, que os nossos rivais reforçacam-se e nós não. O que esse sujeito deveria ter dito, é que estava satisfeito por ver um treinador do Sporting a querer ter as melhores armas para poder ser campeão. Deveria estar satisfeito de ter um treinador ambicioso! Porque na realidade esse deveria ser o objectivo e exigência para todas as modalidades e para todos os profissionais que trabalham e jogam no Sporting!
Um dia gostava que os sócios soubessem o que se passa nas modalidades… E olhem que aquilo que sai cá para fora deve ser só a ponta do iceberg.
Aproveitem bem, pois este deve ser um dos últimos, senão o último ano, em que teremos modalidades (plural) competitivas!
21 Janeiro, 2021 at 20:46
Esqueci-me de dizer que a AJM/FC Porto para além de ser mais forte, ainda se reforçou com mais 4 atletas. Só para ter os 100% de certeza que são campeãs!
E o futebol feminino do Benfica reforçou-se com 2 brasucas. E ainda querem pescar mais no brasil…
E nós, perguntam vocês?
21 Janeiro, 2021 at 21:01
Concordo com o teu comentário.
Obrigado pelo esclarecimento relativo aos seguros.
21 Janeiro, 2021 at 21:28
Ora essa. Axho que só agrava a incompetencia reinante, mas isto sou eu a falar to… SL e forte abraço.
21 Janeiro, 2021 at 21:33
Os contratos são todos de prestação de serviços, vulgo recibos verdes, a auditoria até deu à sociedade a seguinte perola:
“Esta rúbrica, em substância, reflete essencialmente as remunerações dos atletas das modalidades, os quais de acordo com a prática generalizada da indústria, emitem recibos/celebram contratos de prestação de serviços. Ainda que esta seja uma prática da indústria, entendemos que esta situação pode originar riscos fiscais (em sede de IRS/Segurança Social).”
O facto de serem contratos de prestação de serviços não impede de terem seguros que cobram as ausências por lesão ou doença, alias a evolução do pagamento à Carbroker indicia isso o mesmo, o valor foi aumentando ao longo dos anos numa proporção idêntica ao aumentos dos gastos com honorários.
21 Janeiro, 2021 at 21:53
Obrigado pelos esclarecimentos Malcolm. Efectivamente disso (recibos, contratos, etc), percebo muito pouco.
21 Janeiro, 2021 at 20:42
O Sporting não comunica nem esclarece.
Pouca gente soube que o Ruesga partiu a mão num treino e foi operado. Este é apenas um pequeno exemplo… Se não comunicam uma lesão porque haveriam de comunicar coisas mais importantes?
Jalen Henry saiu e soubemos pelo instagram, pois retirou todas as referências que tinha ao Sporting.
Esta é a consideração que têm pelas pessoas, sejam elas atletas ou adeptos.
Mas a resposta à pergunta, está no texto. Não é falta de dinheiro, é falta de vontade!
21 Janeiro, 2021 at 20:47
Repara que comunicação, nunca foi o forte do clube.
Aqui e ali, bons momentos, boas iniciativas.
Mas por norma, somos fracos. E ouvimos pouco quem critica. Não falo de quem destrói só porque sim, mas há muita crítica construtiva e de fácil acesso.
Uma vezes é o timing, outras quem discursa, enfim.
Demonstra que temos muita margem para crescer aí…
21 Janeiro, 2021 at 21:29
Certissimo.
21 Janeiro, 2021 at 19:32
Uns contratam, outros contractam.
Das modalidades, a que “merece” reforços a meio do ano seria o futsal, pois é aquela que está a alto nível e em que uma entrada pode fazer diferença.
É verdade que trazer alguém de alto nível, e teria de o ser, para o futsal custaria bem mais que está alegada troca.
21 Janeiro, 2021 at 19:58
está claro que o panilas gastará o que for preciso para o basket ser campeão , porque foi ele que reiniciou a modalidade no clube . Agora , se o dinheiro investido no basket fosse investido no hoquei e no futsal seria muito mais proveitoso , porque teriamos hipóteses de ser campeões europeus , enquanto no basket não teremos a mais pequena hipótese de brilhar na europa .
21 Janeiro, 2021 at 20:44
Concordo em parte. Com 1 reforço no futsal não garantias que serias campeão europeu. No hóquei tal ez, mas quer hoquei quer o futsal, internamente são mais equilibrados do que o campeonato do basket trazendonum reforço de peso, como este. Obviamente que no basket nunca ganharás nada a nivel europeu.
21 Janeiro, 2021 at 20:50
Por essa ordem de ideias, acabe-se com o vólei. Talvez até com o futebol. É só para consumo interno e nem isso.
Nenhuma contratação garante neste momento títulos no hóquei ou futsal, mas claro que ajudariam a fazer a diferença, pois apenas de sermos muito competitivos, não se vê a superioridade de outros tempos.
Já no andebol, uma não chegava. O porto está bem à frente.
Em tempos de pandemia, em modalidades que não têm retorno financeiro mas têm muito desportivo, ligação aos adeptos, mais vale agora estar quieto, a não ser que seja uma excelente oportunidade.
21 Janeiro, 2021 at 21:09
Eu sou de opinião que as modalidades onde devemos investir mais são as que podem trazer títulos europeus, especialmente títulos de campeões europeus: Futsal, Hóquei, Atletismo feminino.
O Andebol tem trazido outros títulos europeus menos importantes mas não deixam de ser títulos europeus.
O Judo e o Ténis de Mesa também conseguem fazer boas prestações europeias.
Depois vem o resto.
O Basquetebol, que é uma das minhas modalidades preferidas, é das que não tem grandes hipóteses de trazer títulos europeus. Daí, para mim, era a ultima modalidade em onde apostaria forte porque acho que faz pouco sentido gastar muito dinheiro só para ser campeão cá.
Desinvestir nas 3 modalidades que nos podem trazer títulos europeus e nacionais é uma burrice. Daquelas gigantescas.
21 Janeiro, 2021 at 21:54
O problema é que há um contraste evidente com o basquete. Ainda esta semana se falou no Micah Downs, que acredito que seja realmente reforço, mas por contraponto fala-se nas saídas de Guita, Rocha e possivelmente Tainan no futsal. Isto se a malta se lembrar que ainda há dois anos limpamos a CL de futsal não lembra ao menino jesus.
O basquete desde que entrou tem vencido, e se por um lado acredito que precise de reforços para garantir o título, por outro também o hóquei precisa de um empurrãozinho e como já se viu o futsal já não é a mesma coisa de anos anteriores.
O que passa cá para fora é que parecem haver modalidades merecedoras de investimento, ao contrário de outras que estão estagnadas (andebol hoquei e futsal não me parecem ter melhorado pelo contrário) e a qualquer momento perdem o comboio dos rivais. Pior de tudo é que não são “as modalidades à Benfica”.
21 Janeiro, 2021 at 22:05
Que grande texto (em tamanho e em qualidade).
“Numa altura de despedimentos colectivos no clube, inseridos numa narrativa em que não existe dinheiro (onde param as quotas?), que tem levado a um desinvestimento crescente nas várias modalidades, levando ao abandono de algumas e ao fecho de outras, esta contratação mostra um claro benefício de uma modalidade em detrimento de outras. Isso só não é claro para quem anda desatento!”
Tal e qual.
Como cantava Zeca Afonso “só não vê quem não tem vista”.
21 Janeiro, 2021 at 22:48
Entretanto o Micah Downs ja foi apresentado e o Jalen Henry, afinal saiu para a republica checa…
https://twitter.com/SCPModalidades/status/1352368706878382086?s=19
22 Janeiro, 2021 at 0:22
O gajo joga muito. Se estiver bem… brutal.
22 Janeiro, 2021 at 3:48
Concordo parcialmente. La’ por terem havido reajustamentos organizacionais nao quer dizer que tudo pare.
Existem varias modalidades a necessitar de ajustes, alias nao conheco nenhuma modalidade, de nenhum Clube, que nao sofra ajustes aqui e ali. E tambem e’ clarissimo que ha’ uma aposta declarada no basquetball.
Infelizmente acredito que na proxima epoca desportiva existam debandadas de qualidade em todas as modalidades de Pavilhao, em todas…e debandadas a serio.
SL
22 Janeiro, 2021 at 8:37
Mais do que as saidas (e por exemplo Guitta e Rocha só ainda estão cá porque o clube brasileiro para onde iam está quase falido), preocupam-me as não entradas, ou as não substituições de acordo com a qualidade de quem sai.
Há equipas em fim de ciclo. Isso e normal… Mesmo a super equipa de andebol do porto vai começar aos poucos a perder peças. A equila de volei do benfica já está a começar esse fim de ciclo. A nossa equipa de andebol, também está em fim de ciclo. Sempre quero ver o que vão fazer…
Era importante os dirigentes perceberem estes momentos e saber ataca-los de acordo, com um planeamento atempado.
E sim, os reajustes quase todos fazem, excepto nós.
Temo seriamente pelo futuro das modalidades xompetitivas, tal como as conhecemos.
22 Janeiro, 2021 at 8:47
No caso do Guitta a questão é saber onde se encontra alguém tão bom ou melhor. Não haverá assim muitos…
Aliás, essa é uma diferença entre basquete e futsal, no basquete não é assim tão difícil encontrar alguém que venha para cá e seja rei, no futsal, para vir fazer a diferença e ocupar vaga de estrangeiro o mercado é mais limitado (e caro).
Uma opção para a baliza poderia ser o Edu Sousa, internacional português, curiosamente, contava cá como estrangeiro. Cenas.
O andebol não está em fim de ciclo, nunca teve ciclo algum. O Porto a ver vamos, há 2 ou 3 que dificilmente ficam para lá deste ano, mas têm mais uns quantos miúdos a despontar. E enquanto houver Cuba…
22 Janeiro, 2021 at 10:47
Apesar das renovações duvido muito que Iturriza, Branquinho e um dos centrais, fiquem muitos mais anos no Porto. Salina está nos finalmentes… André vai sair no final desta época. Serão uns próximos anos de renovação, mas já com muitos miúdos com qualidade, mas que vão ter dores de crescimento. Era de aproveitar, pois quando crescerem finalmente, voltam a ter qualidade para outro ciclo de vários anos a vencer
Quanto ao futsal de acordo, mas repara que Guitta também ganha muito…
22 Janeiro, 2021 at 11:02
Miguel Martins deve sair. Aliás, nem sei como ainda cá anda. Quintana é outro. O André Gomes não sei se aguenta mais um ano (raramente o fecepe deixa sair muitos de uma vez).
O Iturriza não sei se terá mercado… é um corpo grande, evoluiu bastante, mas por exemplo está muitos patamares abaixo do Alexis. Branquinho idem, é bom por cá mas em termos globais é um ponta normal.
Em termos de putos, já lá têm o Diogo Silva e o Martim, mais uns quantos (cubanos incluídos) emprestados aqui e ali.
Quanto ao futsal, é o que disse, alguém que acrescente é caro. Porque o nosso futsal é evoluído (ao contrário de basquete e volei), porque para vir um esntrangeiro a sério temos de competir com os Barças e Kaitars. Saindo o Guitta, ou vem alguém ganhar o mesmo, ou vem alguém ganhar bem menos mas também render bem menos.