A equipa B é uma equipa que nos diz muito. Desde a sua reativação em 2012 (a primeira equipa B do Sporting foi extinta em 2004), o objetivo era simples: oferecer uma alternativa competitiva para jogadores entre os 18 e os 23 anos.
Estes, saídos diretamente do campeonato nacional de juniores, ou sub-19, não tem nem ritmo nem tarimba para jogarem contra jogadores mais velhos, mais experientes e profissionais. A alternativa precedente contemplava o empréstimo de jogadores a clubes satélite, como o CD Fátima, Real Massamá, Cercle Brugge ou KRC Genk. Apesar de alguns casos de sucesso (caso de Nani e Wilson Eduardo), na maior parte das vezes não se verificava como uma solução eficaz, fosse pela falta de acompanhamento de scouting, ou porque os treinadores das equipas de destino não estavam alinhados com a planificação tática definida pela estrutura técnica leonina. Por tudo isto, e concluindo, a equipa B surgiu com uma proposta interessante e que deu frutos logo na sua primeira época, com a subida de jogadores à equipa A, como Bruma, Dier ou Ilori. Foi um período próspero, em que emergiram muitos jogadores. Ainda assim, a maior parte desses elementos fez o seu percurso profissional fora de Alvalade.
Mas qual foi o problema de continuidade do projeto?
A partir de 16/17, a ligação entre a equipa B e a equipa A começou a degradar-se. Os melhores jogadores jovens sub-20 ainda integravam a equipa que foi campeã pelos sub-19 e os melhores sub-23 já jogavam pela equipa principal (Palhinha, Gelson Martins e Matheus Pereira). Outros estavam emprestados (Gauld no Vitória FC e o Domingos Duarte no C.F. Os Belenenses). Estes também foram anos de ouro para o Benfica, que através do diretor de scouting da formação José Boto, atraía os melhores jogadores sub-17 e sub-19, reforçando as relações contratuais o que poderia impulsionar a ascensão à equipa principal, com Rui Vitória.
O Sporting B tornou-se num entreposto de jogadores que ficavam aquém das expectativas, como Dramé, Elói, Sacko, Cissé, Bilel. Ainda que tornassem a equipa B competitiva na segunda liga, sendo suficiente para garantir a permanência, estes jogadores nunca iriam aspirar a subida à equipa principal. Concordo que juntar juventude com uma ou duas contratações de jogadores mais evoluídos da segunda liga é benéfico para o desenvolvimento dos jovens leões. Todavia, contratar jogadores e retirar esse espaço competitivo aos jovens, com o único propósito da manutenção na segunda liga, revelou-se uma estratégia falhada que apressou a extinção da equipa.
Perdoem-me a longa introdução, mas o enquadramento fundamenta a análise que se segue.
Vamos a 2020/2021. Estamos no campeonato de Portugal, primeiro patamar sénior competitivo. A equipa é composta por praticamente todos os jogadores que atuavam na liga revelação no ano transato, excepto André Paulo, Edu Pinheiro, Elves Baldé e Pedro Marques. Se por um lado, é bom que a equipa se mantenha junta neste novo patamar, por outro é demasiado inexperiente para estas andanças.
Felipe Celikkaya percebeu de início que tinha uma tarefa espinhosa pela frente e traçou um plano: construir a equipa de trás para a frente. Se a equipa não sofrer golos, estará sempre mais próximo de ganhar o jogo. Contratou-se um guarda-redes seguro e apostou-se no mesmo quarteto defensivo que terminou o campeonato de sub-23 na época passada: João Oliveira, João Ricciuli, João Silva e Mees De Wit. Dois laterais muito ofensivos, que dão a largura e profundidade (João Oliveira que costuma ir à linha de fundo e cruzar, Mees De Wit joga mais por dentro para combinar com o extremo) e dois centrais que se complementam bem, um com uma boa capacidade de liderança (João Silva) e outro mais ágil que costuma fazer as dobras (João Riciulli). No meio campo formou-se um duplo pivô mais defensivo, Edu Pinheiro e Bruno Paz, assumindo Tomás Silva como o elo entre o meio campo e a linha avançada. Durante a temporada, Edu Pinheiro foi substituído por Rodrigo Fernandes, pois este é capaz de fazer uma construção atrás mais segura, sem descurar o aspeto defensivo de um trinco. Bruno Paz é o capitão e a trave mestra da equipa, pois todo a construção e as jogadas de ataque começam nos seus pés. Um jogador que não merece estar no campeonato de Portugal, tal é a forma como domina todas as operações. É percetível que a equipa está bastante dependente dele, pois quando não está no seu melhor os processos tornam-se mais rígidos e a circulação de bola perde agilidade.
Na frente, Elves Baldé do lado esquerdo, com a sua capacidade de jogar com pé trocado e ir para situações de 1×1 na linha, Nuno Moreira do lado direito, com mobilidade para criar desequilíbrios entre linhas e Pedro Marques, que jogava muito na profundidade em ataques rápidos. Este onze, juntamente com Loide Augusto, Eduardo Quaresma, Rafael Camacho, Tiago Ferreira, Gonzalo Plata e Luiz Phellyppe (estes últimos a partir de Fevereiro de 2021), formaram uma equipa muito competitiva neste escalão, mesmo sendo a segunda equipa mais jovem, só atrás do B-Sad B.
Até ao jogo com o CF Estrela da Amadora, não só foi a melhor defesa do campeonato de Portugal, como a que concedeu menos oportunidades de golo durante os 90 min. Imbatíveis em 18 jogos (12 vitórias e 6 empates), até ao jogo referido anteriormente, não tinha sofrido qualquer golo fora de portas. Foi com esta consistência defensiva que Celikkaya, e bem (na minha opinião), tornou a equipa candidata à subida para o playoff de apuramento da Liga2. Seria a última oportunidade desta geração jogar junta mais um ano, agora na liga 2 e noutro contexto competitivo.
Chegamos ao dia das decisões. Jogo difícil, acentuado pelas ausências de Eduardo Quaresma e Gonzalo Plata (já tem minutos na equipa A e por isso não podem jogar os últimos 3 jogos, segundo os regulamentos da liga). Juntando a isso, Luiz Phellyppe apresentou-se em má condição física, e Elves Baldé e João Oliveira saíram lesionados a meio do jogo. A partida foi escassa em termos de oportunidades de golo e espetáculo, visto que ambas as equipas estiveram mais preocupadas em não perder do que em levar os 3 pontos. Quanto o Sporting procurava dominar, eis que por volta dos 70 minutos, João Ricciuli tem uma abordagem infantil, cometendo falta para pontapé de grande penalidade.
Faltam 3 jogos para terminar a fase regular do campeonato de Portugal. Será muito difícil o Estrela da Amadora perder 5 pontos, o que podemos dizer é que o Sporting B vai ser uma das equipas que se vai estrear no novo formato da Liga 3. O staff técnico e de prospeção pode tomar uma de duas opções: continuar com esta equipa e tentar novamente a subida à segunda liga, ou promover uma renovação do plantel, abrindo às gerações de 2000 a 2002 a oportunidade destes atletas crescerem e ganharem o seu espaço rumo à profissionalização.
Voltaremos ao assunto numa próxima oportunidade, porque ele é merecedor de reflexão.
*às quintas, o JFCC coloca na ementa um prato com dedicatória para os #FormaçãoLover
18 Março, 2021 at 7:46
Diria que a equipa B é, para todos os Formação Lovers, aquele projecto que nos faz sonhar com o aparecimento de novos craques de verde e branco vestidos. Acontece precisamente isso com o nosso actual plantel da B, que acaba por estar a competir num campeonato onde muitas vezes se joga pouco à bola, mas que guarda no plantel alguns nomes que merecem, pelo menos da minha parte, um olhar mais atento
– Anthony Walker parece-me um guarda redes a ter em conta e parece-me que o Diogo Sousa irá perder vaga no comboio onde estão Adán e Max bem sentados
– como foi possível deixarmos resvalar um talento como Diogo Brás, com o extra de ainda o termos colocado diversas vezes a jogar como lateral? (sim, eu sei que a culpa não morre solteira e que os jogadores têm a sua percentagem de culpa)
– como foi possível deixarmos resvalar um talento como Bernardo Sousa? (sim, eu sei que a culpa não morre solteira e que os jogadores têm a sua percentagem de culpa)
– espero que Bruno Paz faça parte do plantel principal do Sporting na próxima época, depois deste ano que foi um regresso após lesão complicada e prolongada
– faz-me confusão pensar que Mitrovski pode vir a não ter oportunidade de mostrar o seu talento na equipa principal
– Elves Baldé, com pena minha, dificilmente terá oportunidade na equipa principal, mas Geny Catamo, Joelson e Bruno Tavares dão-nos garantia de futuro irreverente lá na frente (e tanto que esse estilo de futebol nos faz falta para enfrentar autocarros)
– Pedro Marques já não está e vai mostrando em Barcelos a sua qualidade. Um avançado que não deveríamos desperdiçar e que nos dá características muito próprias
18 Março, 2021 at 8:09
Posso dizer do que vi, diogo brás, bernardo Sousa e mitrovski não corresponderam. Não souberam acompanhar o ritmo dos mais velhos, onde se é preciso pensar e executar mais rápido. Algo que também aconteceu ao tomás silva, que teve dificuldades em acompanhar o ritmo dos sub-23 para os campeonatos seniores profissionais.
A renovação dos guarda redes também me parece importante:
Callai e vasco gaspar nos sub 23
Gonçalo Pinto/Anthony Walker e andré paulo nos B
Temls 10 guarda redes para 6 lugares, e ainda começam a vir os dos sub 19 para a próxima época.
Elves Baldé termina contrato a 30 de junho deste ano, pelo que acho que vai fazer a sua vida numa equipa da segunda liga. Com Tiago Ferreira, joelson, bruno Tavares, Catamo temos a fornada de 2001-2003 a segurar o barco.
18 Março, 2021 at 10:05
Bernardo Sousa é um gajo que se julga já um craque. Foi excelente até aos Juvenis e provavelmente perdeu a humildade necessária para trabalhar melhor e encarar as exigências que vão aparecendo com o tempo e o subir de escalão.
A falta de atitude é do jogador! Logo, a culpa é (maioritariamente) dele!
O caso Diogo Brás é um pouco parecido, se bem que, mostrando mais talento, também já mostrava menos competitividade. Muito bom até aos Juvenis, onde o talento que tem fazia a diferença. À medida que o futebol impõe mais atitude, competitividade e intensidade, o Diogo Brás mostrou ser o que eu chamo um “cona de sabão”: um jogador sem atitude, pouco ou nada competitivo, com uma intensidade de jogo digna das meninas, enfim, muito pouco batalhador o que acaba por justificar o seu “eclipse”.
O facto de o colocarem a defesa lateral pode ter sido uma tentativa de lhe dar sentido defensivo, que nunca demonstrou ter até aos Juvenis – sempre foi um jogador “eu perco a bola e agora corres tu”. Ou então simplesmente uma opção para o manter a jogar – se bem que me inclino mais pela 1ª opção.
Sim, é, ou era, um jogador com um potencial muito grande mas com uma mentalidade fraca que não mudou a tempo de fazer dele um jogador de futebol. E, para mim, (maioritariamente) a culpa é dele.
Ainda sobre estes 2 jogadores, é bom lembrar que o empresário é o Mendes. Devem ganhar um balúrdio de dinheiro para a idade que têm – basta ter estado com atenção às novelas que foram as renovações de ambos – o que, muitas vezes, sobe à cabeça dos garotos que se julgam logo uns craques do queralho!
Também vejo talento no Mistrovski mas acho-o pouco competitivo. À partida diria que o Mitrosvski tinha de ser sempre titular na sua equipa mas depois há jogos em que só anda por ali…
Provavelmente devia ser emprestado a uma equipa da 1ª liga para subir de nível e vermos se aguenta a “guerra” com outros jogadores já feitos ou não. Talento não lhe falta. Talvez falte alguma cabeça…
Estes 3 jogadores, à partida é o que me parece, não conseguiram acompanhar as exigências à medida que foram subindo de escalão. Não digo que estejam perdidos, mas está (maioritariamente) na cabeça deles serem ou não jogadores de futebol de bom nível.
O Walker sempre me pareceu bom GR.
Vamos ver…
Temos vários bons GR na Academia e não vamos poder aproveitar todos!
Provavelmente o Diogo Sousa vai ser o primeiro a ser descartado…
Não sei se o Paz tem lugar no plantel do Sporting para a próxima época. A minha opção, provavelmente, seria emprestá-lo a um Farense ou algo assim.
O Elves Baldé é uma espécie de versão chinesa do Jovane – inclusive na apetência às lesóes. Em termos de jogador, acho que lhe falta alguma inteligência para definir melhor as jogadas. Era de emprestar e ver o que dá…
Se não aproveitarmos o Joelson e o Bruno Tavares, é burrice. Têm muito talento mas precisam de ser muito bem acompanhados. Ao contrário do que O JOGO opina, eu acho que a época do Joelson ficou aquém do que era exigido – devido ao potencial e ao que já ganha. Nem percebo bem o que poderia evoluir a jogar nos sub23… Para mim tinha mais lógica estar na equipa B, para adaptar a sua técnica a um jogo mais físico.
Do Geny Catano ainda não tenho uma opinião formada. Umas vezes parece um jogador com potencial. Outras perde jogadas atrás de jogadas.
Tenho muitas dúvidas que o Pedro Marques seja jogador para o Sporting. Vamos ver como se safa em Barcelos.
18 Março, 2021 at 10:43
O Brás e o Benny, infelizmente, já passaram ao lado. Muito potencial desperdiçado.
O Mitrovski ainda acho que pode lá chegar, tem um aspecto que o tem prejudicado, joga quase sempre fora da posição. Todas as suas características são de médio ofensivo/ segundo avançado. Era aí jogava regularmente e brilhava nos sub17.
90% dos jogos que fez em sub19, sub23 e B foi sempre ora posto a PL (não tem altura nem físico para isso) ora a extremo (não tem velocidade nem 1×1 para isso).
Nas raras vezes que o vi jogar na sua posição: espetáculo!
Leitura de jogo, passe curto e médio,
último passe, remate de longe, bolas paradas, etc
Não lhe peçam é para ser o que não é, dêem mais oportunidades na posição dele.
Anthony Walker nunca gostei muito, parece-me que temos lá melhores.
18 Março, 2021 at 8:06
Estas equipas JA SAO profissionais.
Sinceramente nao sei o qual e’ uma taxa de sucesso aceitavel ou excelente relativamente ‘a chegada de jogadores da formacao ‘a equipa principal, por geracao, mas sei que geralmente os muito bons (e alguns bons) chegam la’ imediatamente sem terem de passar anos e anos a arrastarem-se nestas equipas. Temos exemplos clarissimos disso e fora aqueles que deixamos escorrer por entre os dedos…
HA’ um certo “darwininsmo” no futebol, quer se queira quer nao, e temos de saber viver com isso e aceitar esse facto – eu sou um formacao lover mas nem todos vao la chegar, isso nunca vai acontecer (e sinceramente nem Bruno Paz, nem Rodrigo Fernandes nem quase nenhum desta equipa la’ vai chegar, infelizmente).
SL
18 Março, 2021 at 8:24
São profissionais em que aspeto? Contrato, treino? É que os rapazes o ano passado jogaram com miudos de 18, 21 anos numa competição diferente. Não sei bem se é jogar mesmo nos campeonatos profissionais. Até o ritmo de jogos acaba por ser mais baixo, tal como a ideia da liga revelação onde ninguém desce
18 Março, 2021 at 15:17
Ele deve estar a referir-se ao facto de não fazerem mais nada na vida… a não ser estudar (?).
18 Março, 2021 at 19:17
O que é um profissional? A resposta está aí…
18 Março, 2021 at 9:29
A 3a liga vai ser competitiva. Obvio que não ao nível da 2a, mas sera uma competição onde estarão boas equipas e não apanharemos certamente metade delas tão fracas e sem quererem jogar comp este ano.
Abordar a próxima época para tentar subir edar continuidade ao projeto.
Ao abdicar de algo será sempre os S23
18 Março, 2021 at 13:44
A terceira liga vai ter 24 equipas, num formato semelhante à segunda liga. Por, fazendo assim uma aproximação robusta, são as três melhores equipas de cada grupo +2 equipas que descem da segunda liga.
Ainda temos o playoff de acesso à terceira liga.
Segundo estes moldes, a competitividade vai aumentar e n podemos esperar que para o ano a equipa suba automaticamente.
Mas sim, vai ser um formato interessante.
Resta saber se se divide por região norte e região sul. Eu preferia que a equipa jogasse com as equipas das duas regiões, pois há claramente uma zona norte mais competitiva que a zona sul
18 Março, 2021 at 9:54
Sendo a equipa b a equipa supostamente mais próxima da principal, faz-me um bocado confusão que as equipas utilizem táticas diferentes…
As posições e os papéis deviam estar muito bem definidas e o objectivo devia ser encontrar os jogadores jovens mais capazes de executar esses papéis, podendo assimilar movimentações e acções e crescer. Para quando merecerem, terem oportunidade de passar à principal e desempenhar esses papéis na A. Os resultados da equipa (se sobe, se ganha, se é um rolo compressor…) Acabam por ser secundários, embora seja obviamente melhor ganhar que perder. Isto é uma visão.
Outra é que todas as equipas do Sporting, independentemente do escalão, têm que vencer sempre. E aí utilizam-se os melhores jogadores no escalão da sua idade. Nesta visão, acho dispensável a equipa B e os jogadores passavam da sub-23 para a A. E Joelson devia estar nos sub 19 a brincar, por exemplo.
Fala-se muito da falta de competitividade da liga sub 23. Mas eu acho que se o Sporting utilizasse os seus melhores jovens na equipa de sub 23, e ganhasse os jogos todos de goleada, no ano seguinte todas as outras equipas subiam o nível e aumentavam a competitividade. Com 23 anos não me parece que o factor “ser mais velho” ainda tenha algum peso. Com 16, tudo bem… Com 18, muito pouco, com 20 já não tem qualquer importância ser mais velho.
18 Março, 2021 at 10:13
Excelente enquadramento, JFCC. Permite-me apenas fazer uma correção: o de Wiit a época passada esteve emprestado em Espanha, não fazendo parte do quarteto defesas que terminou a época passada nos sub23.
Quanto ao jogo da Amadora foi muito fraco, tanto pelas equipas que tiveram mais medo de perder do que vontade de ganhar (como muito bem disseste), mas também por uma arbitragem miserável. Não, não no sentido em que fomos prejudicados (nesse sentido foi correcta) mas no sentido em que foram marcadas à volta de 40 faltas e distribuídos mais de 10 amarelos, num jogo normalíssimo e não numa aparente batalha campal. Isto fez com que o jogo não tivesse ritmo nenhum devido às constantes paragens que devem ter levado a um tempo útil de jogo de menos de metade do total. Fez lembrar um jogo da equipa A há uns anos, no Estoril, que ficou 0-0. Nesse jogo o ASD teve a missão de não deixar jogar assinalando mais de 50 faltas e mostrando mais de 10 amarelos num jogo com 35 minutos de tempo útil de jogo e com ritmo 0, sempre parado.
Uma arbitragem à portuguesa, em que os árbitros se preocupam em se proteger a eles próprios em vez de protegerem o jogo.
18 Março, 2021 at 10:32
Tens razão. Era o echedey carpintier, lateral que rumou e bem ao las palmas pois não tinha nivel pRa jogar na equipa
18 Março, 2021 at 10:16
Adoro esta “posta” – isto é bacalhau da Noruega e do grosso! Obrigado JFCC!
Não acompanho a formação para a minha opinião ser fundamentada, mas não consigo deixar de mandar o meu bitaite:
Nunca percebi esta discussão sobre o valor de termos equipa B ou em que equipa apostar (B vs sub-23) … Acho que é começar a análise da questão sob o prisma errado. Sobretudo num clube altamente formador como o Sporting. Para mim é claro que não devemos analisar a formação cingindo-nos à equipa A, B ou C. Temos de ter uma estratégia que englobe todas as etapas desde os iniciados, sem queimar etapas, e portanto é para mim lógico que tanto os sub-23 como a equipa B são necessários. Os respectivos planteis são para ser construídos desde trás (o que leva anos) e já englobando scouting (contratar nestas idades saí muito mais barato). Não somos um clube rico e portanto o reforço da equipa principal terá de ser feito preferencialmente recorrendo à B, sub-23 e juniores, pois nem todos os jogadores jovens evoluem à mesma velocidade – não podemos esperar que todos estejam maduros aos 18 anos como o Nuno Mendes!!
Para além de que a equipa B pode ser muitíssimo útil para recuperar jogadores (Luiz Phellyppe) ou limar arestas (Gonzalo Plata).
A grande dificuldade é a gestão do plantel baseado no custo/benefício, em que no custo não está apenas a vertente financeira (salário) mas tb o custo de oportunidade de ao apostar num jogador que ainda não rendeu o esperado se estar a arriscar tapar o lugar a outro que poderá vir a render mais. Mas isso é a arte de quem tem de formar o plantel e treina com eles todos os dias (daí a importância de formá-los desde muito jovens).
Concluindo: o mais importante, parece-me, é haver uma grande estabilidade na estratégia (de modelo de jogo, de gestão de carreira, no planeamento dos diferentes patamares, etc.) e tb de tentar dar o máximo de oportunidades possíveis para crescimentos a diferentes velocidades – parece-me pouco inteligente andar a apostar num miúdo desde os 12 anos e depois despachá-lo aos 20 sem ter a certeza se ele é capaz ou não de explodir aos 21 ou 22. Quando não há dúvidas que não há talento suficiente, é dar espaço a outros, mas se existem ainda esperanças o clube tem de ter um espaço que permita essa maturação mais longa. Temos essa obrigação moral (como clube formador) e um forte interesse (pois comprar craques para a equipa principal está fora de que$tão).
18 Março, 2021 at 10:24
Em relação à formação, no geral, acho que quem tem qualidade tem de entrar no plantel principal com 17/18 anos, como foi o caso do Quaresma, do Inácio, do Nuno Mendes e do TT.
O plantel principal tem de ser formado de uma maneira que haja espaço para 4 ou 5 ou 6 jovens desta idade lá estarem. Não digo que entrem todos os anos 4 ou 5 jovens mas em cada 2 anos temos de meter 5 ou 6 jovens no plantel principal – e até pode ser que num ano entre só 1 e no outro 4, é uma questão de ver a qualidade que existe e saber aproveitá-la.
Para isto é importante trazer os talentos para a formação, ganhando a luta com os rivais neste aspecto. Falei ontem aqui da Kika, que não compreendo como está no Benfic@ se nós começamos o recrutamento de jovens 2 anos antes deles. Não houve ninguém que visse a miúda? A Kika estar no Benfic@ só mostra incompetência do Sporting!
Sem um projecto desportivo abrangente é muito complicado ter boa formação e aproveitar ao máximo essa boa formação. Estar dependente dum treinador, como nós estamos dependentes do Amorim, é muito redutor porque quando o treinador sai, tudo volta à estaca zero. Não pode ser!
Espero que o Amorim ajude a cimentar um projecto desportivo que seja abrangente, focado mais no desenvolvimento individual do jogador – quer no aspecto meramente individual, quer no aspecto colectivo de saber o que fazer em campo – mas tenho muitas dúvidas que esta Direcção consiga desenvolver isto. Isto é algo que custa dinheiro e leva o seu tempo. Precisa ser sustentado com boas contratações para a equipa principal, e recrutamento de jovens muito talentosos para serem trabalhados. E esta gente queima dinheiro com demasiada facilidade! E sem dinheiro, tudo é muito mais complicado.
18 Março, 2021 at 10:46
“E esta gente queima dinheiro com demasiada facilidade!”
– Zenha, vou às compras!…
– Não gaste tudo!
– Acha?
https://www.youtube.com/watch?v=efgbGLO2Yqk
18 Março, 2021 at 12:41
Epá, hoje, ainda bem que deram os 10M€ pelo Amorim.
Imagino o que teria sido se não vão buscar o homem… Já tinhas tido mais 2 ou 3 treinadores – um para acabar a época passada ficando em 5º ou 6º, outro para começar estar época, até ao Natal, e já ias no 3º… estando já a pensar que iria ser para a próxima época…
E jogadores? Tinhas contratado mais uma dúzia de Eduardos, Camachos e Ilóris…
10M€ pelo Amorim?
Foi a GRANDE boa decisão desta Direcção. E pode ter sido só sorte…
18 Março, 2021 at 13:20
O que eu achei piada não foi à compra do Amorim… Foi ao que eu escrevi em cima.
Varandas é como uma dondoca com um cartão de crédito ilimitado.
– Zenha, vou às compras!…
– Não gaste tudo!
– Acha?!
😀 😀 😀 😀 😀 😀 😀 😀 😀 😀 😀 😀
18 Março, 2021 at 13:22
Isto no seguimento do que escreveste e que fiz questão de reproduzir.
“E esta gente queima dinheiro com demasiada facilidade!”
18 Março, 2021 at 13:42
E contrariando a tua tese de “alguns entendidos” lá conseguimos levar mais um troféu em voley masculino, quando em todos os jogos anteriores tinhamos levado na alheta!
Haja coerência!
18 Março, 2021 at 19:20
Este comentário parece-me esta fora do sítio.
Mas, sim. Foi uma agradável surpresa termos vencido os lampiões.
🙂
Tal como foi surpresa termos vencido, no voleibol feminino, as murconas.
Por isso, confesso, não esperava perder com a leixonenses.
Obviamente que a equipa está a aprender e a crescer.
E isso é motivo de confiança.
A minha reacção foi mais pela surpresa de terem sido surpreendidas, perdendo 2 jogos seguidos com a mesma equipa, do que com o descrédito na equipa. Eu acredito muito na evolução positiva desta equipa de voleibol feminino.
18 Março, 2021 at 19:21
*estar
18 Março, 2021 at 19:42
Sim, deveria te lo dito ontem, aquando da tua observação sobre “os entendidos”.
Pelo que li aqui acho que as leixonenses se reforcaram enquanto nós mantivemos.
A sorte ou a estrelinha que temos tido no fm tem faltado aqui no voley femenino como no ff, apesar de neste ultimo termos estado mesmo mal com as lamps.
SL
18 Março, 2021 at 13:05
Acho que o scout devia começar e muito por selecionar os melhores 2/3 jogadores por ano dos sub23, transportá-los para a equipa B(assim que estejamos num patamar competitivo elevado) e começar a moldá-los á imagem do que o treinador principal quer. Acredito que teríamos muitos benefícios expandindo assim a nossa formação.
Depois continuo a ver o problema que temos em haver diferenças táticas e ideológicas entre o Ruben Amorim (neste caso) e os dois treinadores de “formação”. Se acredito que na equipa B apenas o LP e o Plata podem voltar à A (muita gente fraca naquele plantel), nos sub 23 temos ali uns quantos que de um ano para o outro podem facilmente saltar como fizeram outros este ano. Acho que atenuando as diferenças táticas e as ideias os jogadores irão beneficiar e encaixar muito melhor a quando de uma subida e o seu contrário.
18 Março, 2021 at 12:21
Felizmente temos um treinador que aposta na juventude, quando esta tem qualidade claro!
Para a próxima época, caso Ruben Amorim entenda que exista qualidade nos plantéis das equipas B e sub23 subirá à equipa principal os jovens que ele entenda e depois depende do trabalho e esforço deles para o convencer que têm potencial e qualidade para entrarem na equipa.
Ruben já provou que não tem medo, como se comprova com as oportunidades de promoção a Max, Nuno Mendes, Gonçalo Inácio, Quaresma, Bragança ou TT.
Depois também temos casos como Plata ou Joelson que ele entendeu que ainda não mereciam mas que poderão vir a merecer já na próxima época caso trabalhem bem.
E por vezes existem surpresas… quem diria que Gonçalo Inácio ultrapassava Eduardo Quaresma ou que TT singrava primeiro que Pedro Marques?!
Os próximos, sejam eles, Bruno Paz, Joelson, Bruno Tavares ou outros, terão que fazer pela vida que as oportunidades irão surgir!
Se conseguirmos todos os anos lançar 2 a 3 jovens jogadores seria excelente, quer a nível desportivo quer a nível financeiro com futuras e lucrativas vendas.
Por outro lado, os outros jovens jogadores de outros clubes ao verem o aproveitamento e oportunidades que damos à juventude, quererão concerteza ingressar no nosso clube!
SL
18 Março, 2021 at 12:46
Para mim era expectável que o TT tinha mais probabilidades de dar jogador que o Pedro Marques.
Fartei-me de dizer isso aqui quando o grosso da Tasca queria os Pedros – Marques e Mendes!
Desses putos todos, o único que me surpreendeu pela positiva, aliás, super surpreendeu, foi o Matheus Nunes, que achava um gajo com bons pezinhos – ou seja, tinha qualidade – mas pouco competitivo e lento – falta de mentalidade. E hoje acho que vai dar um bom jogador.
18 Março, 2021 at 14:04
Eu acho que o Pedro Mendes, se for tendo oportunidades, vai dar um bom ponta de lança… No Sporting está queimado, é para despachar. Mas se tiver tino, parece-me um puto com boa capacidade de trabalho. Se juntar uma mentalidade competitiva, tem tudo para ser um caso sério. O talento (que, admito, não parece ser um predestinado, de todo) não é tudo. Saiba ele trabalhar…
18 Março, 2021 at 19:20
Se é para ser um caso sério que fique no Sporting… 🙂
Mas não vejo isso acontecer.
Penso que será um jogador para clube do meio da tabela.
18 Março, 2021 at 15:02
B e sub23, ambas são necessárias, na minha forma de ver as coisas, bem como alguns empréstimos.
Cada jogador é diferente, cada jogador tem o seu ritmo de afirmação e amadurecimento. Alguns estão prontos para a equipa principal aos 17/18 anos vindos dos juvenis ou juniores, outros precisam de uma passagem pelos sub23, outros ainda precisam de uma equipa B e uns quartos vão precisar de sair, de ter um contexto diferente para voltarem mais fortes. Cada caso é um caso e não tem que ver com ter mais ou menos qualidade. É uma questão que pode ser biológica, mental ou próprio das características inerentes de cada pessoa, uns amadurecem mais cedo que outros e isso não quer dizer que sejam melhores ou piores. O que não falta são grandíssimos jogadores que desabrucharam aos 23 ou 24 anos e eternas promessas que se estreiam aos 16, 17 ou 18 anos e que nunca dão em nada.
Mas é fundamental uma boa planificação e gestão de carreira para todos os jogadores. Não pode ser feita uma gestão apenas no presente e para o ano logo se vê. Tem que se saber onde estamos, para onde queremos ir e delinear um plano para lá chegar. E cumpri-lo, está claro.
Mais do que haver equipa B, sub23, ambas, nenhuma ou em haver ou não empréstimos, é isto que mais tem falhado no Sporting nos últimos anos.
Casos gritantes são Domingos Duarte, Palhinha, Geraldes, Podence, Gauld, Demiral, Matheus Pereira, Ivanildo, Iuri, Esgaio, Pedro Mendes, Gelson Dala, Mané, Pedro Marques, entre muitos outros. Todos foram menos do que podiam ter sido ou podiam estar a ser neste momento.
Todos estes casos foram e são casos de carreiras que foram e/ou são carreiras mal geridas. Mas o caso mais gritante provavelmente é o do Iuri Medeiros, com empréstimos sucessivos a Arouca, Moreirense e Boavista, banco e bancada e despachado dado. E que talento!
Isto é o tipo de situações que não pode acontecer, porque estamos a queimar jogadores e, quase sempre, a desperdiçá-los.
Qualidade sempre tivemos, uns anos mais outros menos, mas sempre a tivemos. Temos que saber identificá-la, nutri-la, acarinhá-la, fazê-la crescer e, depois, tirar proveito desportivo e financeiro, por esta ordem.
18 Março, 2021 at 15:23
“A alternativa precedente contemplava o empréstimo de jogadores a clubes satélite”
Prefiro mesmo muito mais esta solução, muito mais fácil acompanhar, eles próprios semana a semana, sentem o clube e a camisola.
E sim, liga nova. O Estrela não vai perder o primeiro lugar. Só espero que tenha bons relvados. Este ano, nesta divisão, joga-se muito pouco…
18 Março, 2021 at 15:54
Porque não pode ser ambos?
Essa solução tens de ter em conta os seguintes fatores
– Situação do clube
– Treinador
– Condições de treino
– Rede de scout maior
Pelo menos na nossa casa temos isso, de topo (excepto os treinadores, que já tivemos). Além da possibilidade de serem chamados a um escalão superior, quer seja a B quer seja a A.
Acho que são duas alternativas que não diferentes uma da outra e podem se complementar
18 Março, 2021 at 21:07
Por um lado, claro que jogarem a um nível mais alto faz com que cresçam mais depressa, muitos até precisam de isso para perceber outras realidades e condições.
Mas se forem emprestados e não jogarem (ou jogarem pouco), podes perder um jogador.
Sobre a rede, bem… confesso que não sei como estamos, mas sei como já fomos. O maior clube português a nível de scouting, muita gente de qualidade espalhada pelo país a fazer relatórios que sempre que se justificava, acabavam no Aurélio Pereira.
18 Março, 2021 at 15:46
Boa tarde Tasqueiral!
Aproveitar enquanto o puto dorme para vir a um dos meus tópicos favoritos! E eu que não percebo nada disto, mas se havia coisa que gostava era de ir à academia ver os juniores… Ai da me lembro do Edgar Ié e até do Agostinho Cá, dupla que cagou para o Sporting seguindo a cenoura do Barcelona apresentada pelo seu empresário, numa equipa onde também brilhava o Medeiros e um Betinho em quem eu achei que ia dar jogador. Antes disso o Rabiu e o Rosado faziam maravilhas no meio campo! Antes ainda o Maçã Podre e o Veloso a ganhar um campeonato de juniores contra os lampiões ali em Odivelas, ainda treinados pelo Paulo Bento. Bons tempos…tinha tempo e podíamos sair à noite e estar com os amigos…!
Sobre equipas sub 23 e B, não as vejo como plataformas para se ganhar “títulos”, mas sim ganhar jogadores. Até porque ninguém vai para o marquês festejar a subida à II Liga ou a permanência na mesma! Claro que os títulos serão sempre resultantes de vitórias e estas de um trabalho bem feito com bons jogadores ou com jogadores trabalhadores. Não negando que seja importante, não creio que a segunda liga seja assim TÃO importante para que os rapazes se façam mais jogadores. Digo-o porque este ano temos bons exemplos (Quaresma, Inácio, TT, Nuno Mendes) que nunca passaram nem pelo CP quanto mais pela segunda liga. E veja-se onde estão e até onde podem ir!
O que acho mesmo importante é que desde os sub-19, mais que o passe e o cruzamento, etc., se foquem em formar “monstros de competição”. Ou seja, incutir nos jogadores intensidade e capacidade de dar sempre o máximo, tal como faz e bem o RA na equipa principal.
Sobre a utilização de taticas semelhantes entre equipa A, B e Sub-23 não tenho uma ideia bem formada. Por um lado faz sentido para que a qualquer momento um lateral da equipa B esteja rotinado e pronto a jogar na mesma posição na A. Por outro lado, talvez estivéssemos a rotinar demais os jogadores e a torná-los quadrados e apenas a molda-los a um estilo de jogo, quando a qualquer momento o treinador da equipa principal pode seguir outro caminho e vir outro com outras ideias táticas (melhores ou piores… diferentes)!
Acho que era importante, além de apostar em jogadores oriundos de escalões de formação, era fazer o que se fez com Matheus Nunes e recrutar os melhores das equipas de sub-23. Um exemplo no Estoril é aquele argentino que nos fez dois golos – “de la Vega”??
Comprar barato e já observado em competição. Se vinga ou não depois, não se sabe. Mas prefiro gastar 5 milhões em 7 ou 8 miúdos com.muito potencial, que num Eduardo ou num empréstimo de Jesé!
Sobre os nossos e do que já vi…
Diego Callai com 16 anos…daqui a 3 é um guarda-redes jovem e já poderá ter uma belíssima bagagem de experiência. Outros guarda-redes, acho que havendo em excesso é tentar colocar o de joguem. Guarda-redes tem de jogar!!
Rodrigo Rego. O cabelo leva-nos logo a Puyol. Longe ainda de tal comparação, mas o certo é que o estilo do miúdo a jogar é mesmo parecido. Pé esquerdo e bem trabalhado pode ser boa solução.
Hevertton. Muito menos rotação que Porro. Natural! Qualidade tem mas como escrevi acima, precisa que o façam monstro de competição.
Gonçalo Costa. Não é Nuno Mendes e a lesão tirou-lhe tempo. Mas é raça, velocidade e qualidade. Apostaria no “miúdo” que ja tem a idade de Porro!!
Bruno Paz e Rodrigo Fernandes. Ambos no mesmo saco. O primeiro tem mais rotação, mas precisa de empréstimo à primeira liga. Aí sim fará diferença jogar, não só pelo nível, mas para estar no meio de outros colegas e não no conforto dos colegas do costume.
O Rodrigo Fernandes precisa de acelerar e ter mais intensidade, porque qualidade nos pés tem. O relvado tem de passar a ser um campo de batalha e não uma passerele!
Joelson e Catamo, irreverência que merecerão certamente mais oportunidades. Historicamente no Sporting, é sempre mais fácil para um extremo vingar. Qualidade têm. Que a humildade esteja com eles.
Pedro Marques. Já está onde tem de estar para rodar e ganhar rodagem na competição. Acredito que para o ano está na A!
Há mais, mas estes são os que creio mostrar mais qualidade para já! O resto só o futuro dirá.
Não vos canso mais por agora.
Abraço
18 Março, 2021 at 15:56
Sinceramente, apesar de apoiar a existência de uma equipa B, acho que ela apenas é caixote onde se coloca os jogadores que já não servem ou necessitem de rodar. Desta equipa não vejo futuro para ninguém (embora achasse que o J. Oliveira poderia estar nos seniores como substituto do Porro).
Se o jogador é bom vai saltar direitinho dos sub23 para os seniores ou vai rodar numa equipa da 1ª divisão, que era o que o Quaresma devia fazer nesta segunda fase do campeonato.
Só uma aparte, apesar de também de não gostar do fivelas, começa a ser extremamente cansativo que os cromos do costume venham permanentemente poluir a discussão com a mesma merda de conversa sobre a actual direcção, quando o tema é outro completamente diferente.