Neste último sábado, 27 de Março, o Sporting recebeu (no Estádio Aurélio Pereira) e venceu o Torreense, último classificado, por 3-0. Suzana Cova escalou um 11 inicial com algumas “surpresas”: o “regresso” de Alícia Correia para a direita da defesa, lugar que tem sido ocupado pela Mariana Rosa; a entrada de Mónica Mendes para central mais “puxada” à direita, lugar que tem sido preenchido por Bruna Costa e voltou a apostar em Rita Fontemanha em vez de Fátima Pinto no “miolo do terreno” e voltou a colocar a Marta Ferreira na extrema esquerda, deixando mais uma vez no banco a habitual Raquel Fernandes. Se a Mónica Mendes e a Rita Fontemanha foram “apostas” bem sucedidas graças ao empenho colocado em campo e se a Alícia não comprometeu mas também não sobressaiu, já a opção de Marta Ferreira na ala esquerda revelou-se, de novo contraproducente. A Marta não me parece jogadora de ala e deve ser rotinada a jogar na área ou no apoio a quem jogue na área (parece-me ser jogadora para o falso 10 de um 4-3-3 híbrido que se transforma frequentemente em 4-2-4).
De qualquer modo, este seria sempre um bom jogo para experimentar outras soluções. Afinal defrontávamos um Torreense que é indubitavelmente a grande decepção deste Campeonato (mesmo o apuramento para esta série foi de serviços mínimos para uma equipa que se “apetrechou” com 7 brasileiras, 1 canadiana, 1 franco-lusa, 1 luso-americana e ainda conta nas suas fileiras com as ex-leoas Matilde Figueiras e Raquel Ferreira). O jogo foi de facto de sentido único e o resultado não espelha o domínio verde e branco (além dos 3 golos houve 3 bolas nos ferros e outras tantas oportunidades de “golo cantado” incrivelmente falhadas). A primeira hora de jogo, no entanto, pese embora o claro domínio foi jogada sem grande chama, deixando aquela sensação de que se confiava que o resultado se faria por si próprio. O único golo óbtido nesse período até viria a premiar uma das jogadoras que se mostrou sempre mais inconformada, a “capitã” Rita Fontemanha. Bem servida pela inevitável Ana Borges (grande jogo a comemorar a sua 100ª presença com a listada verde e branca).
Foram as alterações operadas por Suzana Cova que de facto mexeram com a equipa e a última meia hora mostrou um Sporting mais dinâmico e mais à procura do resultado. A entrada de Raquel Fernandes, aos 60 minutos, para o lugar da Marta Ferreira, veio dar mais critério à definição dos lances do lado esquerdo e “libertar” mais a Joana Marchão para o envolvimento ofensivo. Três minutos depois, um lance começado numa boa abertura de Mónica Mendes (mais uma) para Raquel Fernades que amortece para trás para o apoio de Joana Marchão a servir Ana Capeta à entrada da área que remata colocado, rasteiro, ao canto direito da guarda redes Mariana Ferreira. Ao minuto 72, as entradas de Carolina Mendes e Fátima Pinto para os lugares das protagonistas do 1º golo (Ana Borges e Rita Fontemanha), passando a Ana Capeta para a direita da nossa ofensiva, acentuou a pressão. Aos 78 minutos, Mariana Rosa (que jogadora que se está a fazer) e Bruna Costa entram para os lugares de Alícia Correia e da irreconhecível Nevena Damjanovic (que terá feito a pior exibição de leão ao peito … acontece às melhores). Ainda houve tempo para um momento de hino ao futebol: o 3º golo, de Raquel Fernandes, um milimétrico chapéu a 30 metros de distância. (podem clicar aqui e ver)
Ficava, assim, cumprida mais uma etapa desta esquisita “maratona” “competitiva” (maratona só no tempo … prova de saltos no modelo competitivo). Porque a prova vai sofrer mais uma interrupção (supostamente devida aos compromissos internacionais da Seleção para os 2 jogos com a Rússia, dos play-off de apuramento final para o Euro- 2022 em Inglaterra. Só que esses jogos realizam-se me 7 e 13 de Abril e a 10ª jornada do Campeonato BPI vai ser disputada a … 28 de Abril … precisamente 1 mês após a 9ª jornada. Entretanto, realizam-se 2 jogos em atraso: o Marítimo vs Condeixa a 10 de Abril (o que pressupõe que ou a maritimista Telma Encarnação não é convocada para o duplo confronto com a Rússia, ou o Marítimo ver-se-à privado do concurso da sua melhor jogadora no confronto contra o seu mais direto competidor no Campeonato BPI) e o Benfica vs Braga, na 4ª feira 21 de Abril.
O que nos leva a perguntar: se o último jogo com a Rússia é na 3ª feira dia 13 de Abril o que impede que se jogue a 10ª jornada do Campeonato BPI no fim de semana de 17 e 18 de Abril?; se o Benfica e o Braga podem jogar a 21 de Abril o seu jogo em atraso, o que impede de se realizar no mesmo dia o Sporting vs Marítimo também em atraso? O que impede que se realize a “famigerada” jornada 10 do campeonato BPI no fim de semana de 24 e 25 de Abril?; porque razão os 4 jogos da 10ª jornada se efetuam numa 4ª feira (28 de Abril) e 4 dias depois (2 de Maio), apenas se defrontem Sporting e Albergaria para os restantes 3 jogos dessa 11ª jornada, apenas se jogarem no domingo seguinte, a 9 de Maio? E porque razão a 12ª jornada se joga com 2 jogos a 16 de Maio e outros 2 (que inclui o Condeixa vs Sporting) apenas se realizem a 23 de Maio? Em suma, por que raio o Sporting joga a 9ª jornada a 27 de Março, a 10ª jornada só a 28 de Abril, a 11ª jornada logo a 2 de Maio e a 12ª jornada só a 16 de Maio e, mesmo após estes 50 dias para realizar 4 jogos, continua com o jogo contra o Marítimo em atraso? Jogo esse da 3ª jornada!!!
Desculpem a insistência nesta paradoxal “calendarização”, mas o facto é que este agendamento competitivo além de revelar um ABSOLUTO “AMADORISMO” da F.P.F. na organização do Futebol Feminino consubstancia um tratamento desigual para com o Clube que é só o que mais atletas fornece às Seleções dos diversos escalões. Mas, sejamos honestos, essa descriminação só sucede graças à total permissividade e passividade da estrutura leonina. Não é concebível que o Sporting não procure esclarecimentos junto da F.P.F. sobre estas disparidades de agenda ou que não seja muito mais proativo na marcação de uma agenda mais racional e consentânea com os normais propósitos de uma competição que se pretenda sã.
Finalmente uma palavra para 3 primeiras “centenárias” desta equipa: há 3 jogos foi a Ana Capeta a concretizar o seu jogo 100 a verde e branco; há 2 jogos foi a Joana Marchão (num jogo em que marca o livre do golo da suada vitória em Famalicão; golo marcado pela Raquel Fernandes que, nesse dia, comemorava o seu 30º aniversário); no último jogo foi a vez da Ana Borges inscrever na sua carreira esse bonito registro.
* dos Açores com amor, o Álvaro Antunes prepara-nos um petisco temperado ao ritmo do nosso futebol feminino. Às terças!
31 Março, 2021 at 6:52
A treinadors tem de rodar jogadoras, havia um claro défice fisico em várias.
Grande golo da Raquel Fernandes.
SL
31 Março, 2021 at 7:18
Realmente… estranho, todas essas situações que referes. Ao ler parece-me um amadorismo de deixa andar.
Acredito que o SCP tenha feito alguma exposição sobre essas situações, mal seria se não fizesse, mas algum ruido para fora também era efetivamente uma mais valia.
31 Março, 2021 at 9:51
Não me parece que a SCP SAD tenha feito qualquer exposição ou reclamação à FPF sobre essas situações, até porque elas se repetem desde Novembro.
De qualquer modo aconselho a ler o post de ontem do Adrien S sobre o Vólei, para se perceber a força mediática que têm as Modalidades do Sporting no nosso país e compreender que tal não tem reflexo em qualquer sinal de respeito por parte do diversos órgãos federativos e desportivos deste país.
E que, também naquela Modalidade (no masculino e no Feminino) continuam os nossos direitos a ser constantemente atropelados, sem que hajam sinais visíveis de qualquer reação do Clube. E se existem reações mas estas não fornecem sinais visíveis à sua massa adepta e associativa, não se admirem que elas não sejam eficazes.
Um abraço e sudações leoninas
31 Março, 2021 at 9:43
A palavra certa é mesmo essa, e entre aspas: “AMADORISMO”.
Obviamente que não é amadorismo.
Estranho é o Sporting não reagir (ou, pelo menos, não ser do conhecimento geral essa reacção).
Aquele jogo a 2 de Maio não é inocente.
Mas o mais importante é que a equipa vença todos esses jogos e se sege Campeã Nacional.
31 Março, 2021 at 9:44
*sege = sagre
31 Março, 2021 at 10:21
O Benfic@-Braga, jogo em atraso da 3ª jornada, joga-se a 21 de Abril, uma 4ª feira.
A 10ª jornada é a 18 de Abril, data onde se jogará o Sporting-Marítimo em atraso da 3ª Jornada. Nessa jornada há um Braga-Benfic@!
O Marítimo-Sporting da 10ª jornada será disputado a 5 de Maio, uma 4ª feira!
É isto que está no site da FPF, que tem o calendário oficial.
Não sei onde viste que o campeonato só retoma a 28 de Abril mas, à data de hoje, é o que indiquei acima que está calendarizado no site!
O jogo com o Torreense foi fraco.
O Benfic@ deu-lhes 6 ou 7 e também se farto de falhar golos – o Torreense é realmente uma decepção e até já despediu o Nuno Cristóvão que nem esteve no banco no jogo na Academia. Na altura em que estava no Sporting, diziam que só contratava jogadoras de um empresário amigo, insinuando que ganhava comissão com isso. Vetou as propostas de reforços da Raquel Sampaio e o mal estar entre eles começou nisso. Se calhar no Torreense também só contratou jogadoras do amigo… 🙂
Concordo contigo que meter a Marta numa das alas é um pouco absurdo. Mais valia ser a Capeta a fazer essa posição e a Marta jogar a 9, se a ideia era ter a Raquel no banco – que, pelo que tem jogado, é onde deve começar as partidas.
Não vi nenhum “grande jogo” da Ana Borges. Aliás, não vi “grande jogo” de ninguém pois a equipa está de rastos – os índices físicos estão assustadormente baixos – e o futebol foi muito pobre – o que é potenciado pela constante mudança de jogadoras de um jogo para o seguinte!
Mas deve ser só um grau diferente de exigência… ainda que o meu filho, às vezes vê um bocadinho do jogo comigo e diz-me “pai, não sei como aguentas ver isto”!
Aplauso para a Capeta (102 mais 2 pela B), para a Marchão (101) e para a Ana Borges (100), pelos 100 jogos pelo nosso Clube.
A Tatiana Vanessa tem 120 jogos pelo Clube.
A Fátima tem 107 jogos pela equipa principal e 1 pela equipa B!
SL
31 Março, 2021 at 10:27
“A Fátima tem 107 jogos pela equipa principal e 2 pela equipa B! “
31 Março, 2021 at 11:12
Caro Miguel, tinha visto no mesmo site à data que fiz o post. A alteração é recente, porque parece que só agora admitem que a Taça de Portugal é para esquecer (ainda estava marcado o Lourosa ou Almada vs Sporting dos 16 avos de final; o que significava que ainda estavam à espera de se realizarem os 32 avos!?). Que o calendário do campeonato iria ser “reajustado” já era uma hipótese. Outra era deixar tudo como estava e encaixar os jogos em atraso (3 para já e eventualmente alguns outros que fossem necessários mais tarde).
O problema está na eternidade que demoram a tomar decisões e depois optarem pot uma “navegação à vista” . E mesmo algumas dessas “decisões”serem algo incompreensíveis: porquê marcar o jogo em atraso Sporting vs Marítimo da 3ª jornada no dia (18 de Abril) em que se disputa a 10ª jornada e se devia jogar o Marítimo vs Sporting? Quando o outro jogo adiado da mesma 3ª jornada (Benfica vs Braga) se joga a 21 de Abril e a 18 jogam o Braga vs Benfica da 10ª jornada? Não deveria ser igual? Assim o Sporting continuará ater um jogo em atraso (agora da 10ª jornada que parece ficar marcado só para 5 de Maio; e porque não pode ser mais tarde, uma vez que, nessa altura ficam a faltar só 2 jornadas e essas tê de ter os jogos todos à mesma hora não podendo haver outros por disputar. Já agora, o que acontece no fim de semana de 8 e 9 de Maio para não haver competição e porque não efetuar então esse tal jogo em atraso Marítimo vs Sporting (como está, o Sporting vai à Madeira 4 dias após ir a Condeixa)?
Quanto às apreciações ao jogo, mais uma vez, são opiniões. O Miguel fala que o benfica deu 7 e também falhou várias ocasiões; eu como não vi esse jogo não posso saber se também mandaram 3 bolas aos ferros e se também falharam golos de baliza aberta como a Capeta e a Tatiana. Mas … lá está, esses resultados são como as cerejas … há-os para todos os gostos: neste fim de semana, o Benfica ganhou em casa ao Albergaria por 1-0 e o Sporting foi a Albergaria ganhar por 4-0. Não relevo absolutamente nada as goleadas (a não ser para confirmar que, se calhar, existe um quadro competitivo distorcido e com equipas a mais); interessam-me muito mais os confrontos entre as 4 candidatas. Nos outros jogos, com maior ou menor facilidade, as 4 grandes não perdem pontos.
Um abraço e saudações leoninas
p.s.: bem haja por ser um comentador assíduo. A diferença de opinião só enriquece o debate.
31 Março, 2021 at 12:50
Não é essa a ideia que tenho.
Já está assim há muito tempo. Hoje só fui confirmar se tinham mudado por teres falado noutras datas.
Mas não deixa de ser estranho que tenhas uma ideia da coisa e eu outra. 🙂
A TP deve estar marcada num fim de semana que está em aberto depois do nosso jogo em atraso com o Marítimo – 8 e 9 de Maio. A Jornada seguinte é só no fim de semana depois desse – 15/16 de Maio – que é quando vamos a Braga.
A ideia que tenho é que são os clubes que acertam as datas, se chegarem a acordo e a FPF não estiver contra. Só se não houver acordo é que a FPF marca na data que entender e os clubes têm de cumprir.
Parece-me irrelevante que se jogue a 18 o jogo em atraso e fique o jogo dessa jornada para depois, ou que se jogasse o jogo dessa jornada no dia da jornada e o da 3ª jornada ficasse para Maio… Provavelmente os clubes decidiram assim…
Do ponto de vista do Sporting, e é a minha opinião com base no que são os índices físicos da equipa actualmente, é melhor jogar já na Academia e só depois ir à Madeira. Espero que nessa altura a equipa esteja bem melhor! Até porque depois dessa deslocação só falta ir a Braga e receber o Benfic@, numa dupla jornada que definirá o campeão!
As diferenças de golos são um mero indicativo mas, em casos extremos, podem definir o campeão. Não acredito que vá ser o caso mas nunca se sabe…
Temos menos 11 golos marcados, o que é uma barbaridade de golos de diferença, na minha opinião, especialmente quando marcámos mais 13 golos que elas na 1ª fase, com um calendário pior! Isto indicia uma grande diferença desde a 1ª fase para agora, que é o que tenho salientado aqui.
Nas próximas 2 jornadas o Benfic@ vai a Braga e recebe o Famalicão. No meio recebe o Braga no tal jogo em atraso.
Quem lê o teu texto parece que o calendário está contra o Sporting… Ora, se fosse para favorecer o Benfic@, alguma vez metiam o jogo em atraso com o Braga no meio daqueles 2 jogos? O Benfic@ terá assim 3 jogos seguidos de grau de dificuldade máximo, onde pode perder pontos e colocar em causa o campeonato. Basta perder um deles e ficará a não depender só de si, ou empatar um deles e obrigatoriamente terá de ganhar em Alcochete – e aí pode muito bem a diferença de golos decidir o campeonato!
Eu não tenho duvida NENHUMA que o Sporting é prejudicado em relação a Benfic@ ou Porco, quase sempre, nas diferentes modalidades – e em especialmente no futebol, que é onde se gera mais dinheiro. Agora, nem sempre isso acontece e este parece-me um caso onde as queixas não têm razão de ser.
Não sei qual é a tua opinião, mas a minha é que hoje o Sporting joga MUITO MENOS à bola do que jogava nos 2 primeiros anos – onde fomos campeões. Na entrevista da Marchão ao Jogo, ela diz que nível subiu muito mas eu discordo disso. Dava gosto ver quer o Sporting, quer o Braga, em 16/17 e em 17/18. Hoje não dá gosto ver, apesar das miúdas terem uma entrega do mesmo nível ou quase. O futebol é mais pobre, mais lento, muitas vezes sem grandes ideias. Não evoluiu quase nada tecnicamente. Do nosso plantel só vejo evolução na Marchão, das jogadoras de campo – não meto as GR nesta analise. Jogadoras como a Bruna Costa, a Tatiana, a Fátima, a Capeta, que são desse tempo, não evoluíram nada. Zero. Mesmo a Ana Borges… ainda que estivesse num nível muito acima das restantes. E, repara, meteste a Damajnovic e a Raquel, duas jogadoras de bom nível, do calibre duma Ana Borges ou até melhor, e a equipa não melhorou de nível. E isso diz muita coisa.
Fui critico da opção pela Cova mas tenho de reconhecer que, apesar de a achar limitada, tem feito um trabalho muito meritório – porque hoje o plantel é nitidamente inferior ao que já foi no passado, e muito mais desequilibrado até.
Com o que lhe deram, tem feito um trabalho positivo.
Agora, eu acho que devíamos ter um treinador de um nível bem superior, porque isso é que faz evoluir as jogadoras, o futebol praticado, e a modalidade no Clube. Quando a aposta é numa “Cova”, o sinal que se passa é que é “para ir andando”… Não é um sinal de “aposta forte”, de “queremos mais”, de “queremos melhor”…
PS (salvo seja!) – termos opiniões diferentes é normal. e eu até acho que na esmagadora maioria, no que diz respeito ao geral do FF, estamos em sintonia. eu custa-me ver este decréscimo de qualidade, ano após ano, depois do excelente trabalho que se fez a montar o plantel do 1º ano (16/17). pensei que dali para a frente seria sempre a subir e nunca imaginei que se entrasse neste “poucochinho”. Agora, o primeiro grande erro foi não apoiarem a Raquel Sampaio e fazerem ela ir embora do Clube!
31 Março, 2021 at 14:15
Não Miguel a Taça de Portugal ainda tinha os 32 avos de final por disputar porque as equipas das competições não profissionais estão paradas com a pandemia. E foi por isso que o calendário esteve com estes enormes hiatos calendarizados “em banho maria”. O que é um absurdo é só agora terem tomado a decisão de cancelar a edição, quando há muito que é previsível que as restrições de mantenham pelo menos até meados de Março, devem pensar que, para os Clubes em competição tanto faz, que eles não fazem a sua programação; não é indiferente ter ou não ter jogos programados.
«Nas próximas 2 jornadas o Benfic@ vai a Braga e recebe o Famalicão. No meio recebe o Braga no tal jogo em atraso.
Quem lê o teu texto parece que o calendário está contra o Sporting… Ora, se fosse para favorecer o Benfic@, alguma vez metiam o jogo em atraso com o Braga no meio daqueles 2 jogos?»
Mas isso é na atual recalendarização e eu até foco isso: « (…) porquê marcar o jogo em atraso Sporting vs Marítimo da 3ª jornada no dia (18 de Abril) em que se disputa a 10ª jornada e se devia jogar o Marítimo vs Sporting? Quando o outro jogo adiado da mesma 3ª jornada (Benfica vs Braga) se joga a 21 de Abril e a 18 jogam o Braga vs Benfica da 10ª jornada? Não deveria ser igual? (…)».
Se marcassem a 1º jornada, sem jogos adiados, a 18 de Abril e os jogos em atraso da 3ª jornada a 21 de Abril, aí Braga, Benfica e Sporting estariam em igualdade de circunstâncias.
Aliás, isto vem de trás. Porque razão uma meia-final da Taça da Liga (Famalicão vs Benfica) se jogou a 27 de Fevereiro e a outra (Sporting vs Braga) apenas a 3 de Março, impondo ao SCP um ciclo de confrontos com Braga, Braga, Benfica, Benfica, Famalicão em apenas 15 dias. O calendário mais apertado do ano ficou exatamente com 5 confrontos contra os outros 3 grandes. E coube a nós quando podia ter sido evitado, quer agendando a meia final SCP vs SCB para 27 de Janeiro, quer agendando a final da Taça da Liga para o pós Campeonato, dado que já se sabia ser impossível concluir a Taça de Portugal.
«Assim o Sporting continuará a ter um jogo em atraso (agora da 10ª jornada que parece ficar marcado só para 5 de Maio; e porque não pode ser mais tarde, uma vez que, nessa altura ficam a faltar só 2 jornadas e essas têm de ter os jogos todos à mesma hora não podendo haver outros por disputar. Já agora, o que acontece no fim de semana de 8 e 9 de Maio para não haver competição? e porque não efetuar então esse tal jogo em atraso Marítimo vs Sporting (como está, o Sporting vai à Madeira 4 dias após ir a Condeixa)?»
Dá para perceber as incongruências?
«Não sei qual é a tua opinião, mas a minha é que hoje o Sporting joga MUITO MENOS à bola do que jogava nos 2 primeiros anos – onde fomos campeões. Na entrevista da Marchão ao Jogo, ela diz que nível subiu muito mas eu discordo disso. Dava gosto ver quer o Sporting, quer o Braga, em 16/17 e em 17/18. Hoje não dá gosto ver, apesar das miúdas terem uma entrega do mesmo nível ou quase. O futebol é mais pobre, mais lento, muitas vezes sem grandes ideias. »
Eu tenho a opinião de que o Sporting e Braga dos 2 primeiros anos jogavam um Futebol APARENTEMENTE mais atraente porque eram verdadeiramente as 2 únicas equipas a competir, o que fazia com que os seus jogos fossem decisivos e mais abertos, em todos os outros o desnível era relativamente acentuado.
Hoje há 4 equipas com maior investimento e maior qualidade nos seus plantéis relativamente a todos os outros; o que torna os resultados ainda mais relevantes que as exibições (são, só para o Campeonato) 6 jogos a decidir. E, convenhamos, a maioria das outras equipas (falo nesta fase a 8) também mostram uma enorme evolução técnica e, particularmente, tática defendendo muito mais e melhor.
Meu caro, se em vez de 3 ou 4 jogos de grande intensidade (como nos 2 primeiros anos) sempre contra o mesmo adversário, passamos a ter 8 ou 9 jogos desse calibre, é lógico que a qualidade aumentou. Só posso dar razão à Joana Marchão, desde logo por isso. Mas também porque é mais difícil jogar contra o Albergaria ou o Marítimo ou o Condeixa. Esses são jogos que podem parecer mais desinteressantes tecnicamente mas que são bastante exigentes física e mentalmente e muito rigorosos taticamente. Dou-lhe um claro exemplo e que a nossa opinião diverge: para o Miguel o Famalicão vs Sporting foi um jogo pobre; para mim foi um jogo de nível de Masculinos – com uma enorme riqueza tática por parte de ambas as equipas e tecnicamente muito evoluído; acontece que esse enorme rigor tático fez com que as equipas se procurassem encaixar uma na outra e reduzisse as ocasiões de perigo junto às áreas. Mas até aí o jogo foi um bom exemplo de bom futebol: a equipa que decidiu “desenvencilhar-se” desse encaixe tático foi o Sporting com as alterações operadas para os últimos 20 minutos o que revela uma grande preparação estratégica da equipa para o jogo por parte da Suzana Cova.
Para mim o Futebol também é isto! O futebol italiano ou o futebol alemão não pode ser mau futebol! É cínico? É sim senhor. É muitas vezes “inestético”? até poderá ser? Mas é rigor, é inteligência, é tática, é estratégia, é físico, é consistência, é equipa e tudo isso também exige muita técnica.
Um abraço e saudações leoninas
31 Março, 2021 at 14:18
* errata: ” … quando há muito que é previsível que as restrições (de) SE mantenham pelo menos até meados de (Março) MAIO”
31 Março, 2021 at 19:43
🙂
Não, Álvaro.
O que aumentou foi a competitividade.
Antes 2 jogos decidiam qual das 2 equipas ganhava o campeonato.
Hoje decide-se entre 4 equipas e em 12 jogos.
O facto de haverem mais jogos para decidir o titulo não garante mais qualidade, nem evolução sequer.
As 4 equipas jogam pior futebol – nota artística! – do que as 2 equipas jogavam no passado. E isto sim, tem a ver com qualidade.
Depois, a qualidade destas 4 equipas é inferior à qualidade das 2 equipas do passado. Ao mesmo tempo, a qualidade das restantes equipas melhorou um pouco em relação ao passado.
Aumenta a competitividade mas não faz grande coisa pela qualidade pois o nível melhor é menos bom, apesar do nível pior ter melhorado um pouco. As equipas estão mais próximas. Já é difícil cabazadas de 14-0 ou 10-0…
Mas, pronto, não temos a mesma opinião…
Para mim o nível do FF não avançou 1 metro!
As equipas estão mais fracas, a FPF não fez o seu papel e até as principais jogadoras de 2016 e 2017 são hoje o mesmo que eram, não tendo evoluído também, salvo uma ou outra excepção. O que vale de positivo é que apareceram algumas novas jogadoras com potencial e que vêm aumentar o leque de opções, especialmente para a selecção. Em 4 anos, repito, 4 anos, apareceu quem de nível elevado? A Kika. Mais ninguém!
É pouco. Muito pouco!
31 Março, 2021 at 19:21
Sempre fui um admirador desta equipa do Sporting. No entanto, ultimamente não tenho gostado das exibições. Muitos passes falhados e o ataque é cada vez mais inofensivo. A qualidade de futebol decaiu nuito em relação às 2 primeiras épocas. Também reconheço que houve evolução nas outras equipas o que trás sempre mais um pouco de equilíbrio.
Mas vamos ter confiança nestas bravas leoas para nos darem o título nacional. Durante algumas jornadas a Susana Cova foi alternando na baliza a Inês e a Patrícia. Agora só tem jogado a Inês. É só opção técnica ?
31 Março, 2021 at 19:45
É essa a minha opinião também.
E como sou grande adepto do FF, fico lixado por se ter piorado em vez de se ter melhorado…
1 Abril, 2021 at 4:44
Apesar do excelente contributo neste post, fiquei mais baralhado que o c****** em relação ao calendário.
Qd são mesmo os jogos com a Rússia e qd jogamos nós?
1 Abril, 2021 at 11:28
Jogos da Seleção (10 jogadoras do Sporting convocadas, 5 do Benfica, 3 do Braga e 2 do Famalicão):
Portugal – Rússia, 9 de abril, 18h30, Estádio do Restelo
Rússia – Portugal, 13 de abril, 15h00, Sapsan Arena
E se não houver mais alterações (pouco provável):
Sporting – Marítimo, 18 de abril, 11h00
Sporting – Albergaria, 25 de abril
Condeixa – Sporting, 1 de maio
Marítimo – Sporting, 5 de maio
Braga – Sporting, 16 de maio
Sporting – Benfica, 23 de maio
2 Abril, 2021 at 7:17
Valeu.
1 Abril, 2021 at 11:13
Na minha opinião, o jogo com o Marítimo de dia 18 é em casa (jogo em atraso) e o outro em 5 de maio porque o Sporting tem muitas jogadoras na Seleção e assim tem menos desgaste após os dois jogos contra a Rússia. Da mesma forma, o Benfica prefere jogar já o jogo em atraso contra o Braga, para depois ter as jogadoras mais frescas na última jornada contra o Sporting. Ou seja, o calendário é ajustado não só pela FPF mas também pela conveniência de cada clube.
Quanto à qualidade do futebol praticado pelo Sporting hoje em relação ao dos primeiros dois anos, penso que está bastante melhor. Sim, nos primeiros dois anos era só nota artística e grandes goleadas (excepto nos jogos com o Braga), mas isso deve-se a que havia duas equipas profissionais e 12/10 totalmente amadoras que nunca tinham jogado contra equipas deste nível. Entretanto hoje não só há mais equipas com um plantel totalmente profissional ou quase, como as restantes equipas perceberam que têm de encarar os jogos com aquelas de uma forma diferente, o que não permite aquelas exibições vistosas. Mesmo quando as goleadas acabam por acontecer, raramente se pode ver um jogo fluido e bonito, porque não há espaço para isso.
No entanto, o conhecimento do jogo, as jogadas combinadas, as bolas paradas, as dinâmicas coletivas nas quatro candidatas ao título — e em especial no Sporting — são bem melhores do que nesses primeiros anos. Já não chega lançar na frente para a Ana Borges ou a Diana Silva correrem à linha e centrar, é preciso desmontar uma defesa que muitas vezes tem 11 jogadoras no primeiro terço do campo. Já não chega ter uma central e a Carlyn Baldwin a controlar as bolas longas, as equipas adversárias já sabem sair em contra-ataque ocupando os três corredores. Rematar na direção da baliza já não é automaticamente sinónimo de golo.
Ver o meio campo do Sporting atual movimentar-se para abrir esses espaços ou, nos jogos com as outras candidatas ao título, fazer a marcação para as impedir de jogar dá-me prazer, porque se vê ali muito trabalho e inteligência. É claro que, no decorrer do jogo muitos desses pormenores passam em claro, porque estou com a adrenalina no máximo e, ao preocupar-me com o resultado, parece que só vejo os erros. Por isso gosto de rever os jogos depois, já com calma (já sei como acabam), podendo voltar atrás nas jogadas para perceber o que realmente se passou e, aí sim, apreciar a evolução do futebol desta equipa. Aconselho o mesmo a quem tiver vontade de conhecer melhor esta equipa.
1 Abril, 2021 at 15:30
Não concordo – obviamente, pelo que já disse!
Não comparo os jogos entre equipas desequilibradas!
Comparo os jogos entre o Sporting e o Braga dos 2 primeiros anos com os jogos entre o Sporting e o Benfic@, o Braga e o Famalicão actuais.
Para mim, a qualidade do jogo – a tal nota artistica – desceu bastante. Na minha opinião, por 2 razões:
a) as jogadoras praticamente não evoluíram nada em 4 anos!
b) os planteis são bem piores do que naquela altura.
Entre as equipas desequilibradas, os jogos até estão mais competitivos. Mas a qualidade é má na mesma! As equipas menos apetrechadas melhoraram um pouco e como as melhores apetrechadas diminuíram a qualidade, há mais competitividade! Mas isso não faz com que a qualidade seja melhor.
Mas, pronto, é só a minha opinião!
1 Abril, 2021 at 16:51
Muito bom comentário do António Manuel Dias, na minha opinião.
Também acho que houve uma enorme evolução, particularmente a nível de equilíbrio competitivo e a nível tático (ou da cultura tática das jogadoras de primeiro escalão – onde só incluo os Clubes que disputam o Apuramento de Campeão e os 5ºs das Séries da 1ª Fase, Valadares-Gaia e Estoril-Praia); mas essa evolução tática, além de implicar a alteração do “figurino” de jogo também comporta uma enorme evolução técnica, apenas menos evidente porque também menos “artística” e menos “espalhafatosa”.
É como diz meu caro: «Ver o meio campo do Sporting atual movimentar-se para abrir esses espaços ou, nos jogos com as outras candidatas ao título, fazer a marcação para as impedir de jogar dá-me prazer, porque se vê ali muito trabalho e inteligência.» E isso denota outro patamar de evolução do futebol. Melhor? Pior? Nem vou por aí. É como comparar o Futebol do mundial de 66 com o do Europeu de . Claro que é emocionante e “enche” a vista e o ego virar um resultado de 0-3 para 3-5 contra a Coreia do Norte; tal como parece sensaborão ultrapassar uma fase de Grupos só com empates e ainda conquistar um Euro só ganhando nos 90 minutos um dos 7 jogos disputados. Mas, ao contrário do que parece, cada jogador corre e esforça-se muito mais em 2016 do que 50 anos antes, em 1966. A vitória do Sporting na Taça das Taças fez-se em 2 jogos EM 48 HORAS porque o 1º ficou empatado AO FIM DE 2 PROLONGAMENTOS DE MEIA-HORA … SEM DIREITO A SUBSTITUIÇÕES. Acham que se jogava mais rápido que hoje? É claro que não! O que não impedia de existir extremos velozes como um Gento ou um António Simões; mas só corriam quando eram chamados a correr. Se em cada equipa houvesse um ou dois jogadores a fazer 5 ou 6 Km num jogo já seria muito. Hoje, se houver um jogador de campo a fazer menos de 6 Km nos 90minutos, não joga no jogo seguinte.
O Futebol Feminino em Portugal iniciou a sua (R)evolução da Idade da Pedra para o futebol moderno na época 2016-17 com a entrada (e as apostas) de Braga e Sporting. E o apelo mediático que essas 2 equipas trouxe despertou o interesse de outras (e mais despertará e atrairá quando houver público para assistir a derbies e a jogos entre os atuais “4 grandes” do FF); infelizmente direção desse movimento de expansão do FF é contrariado por absurdas decisões da F.P.F. e não menos absurdas indecisões da LPFP. Mas, mais cedo ou mais tarde, o FF passará a ser investimento dos Clube profissionais do FM.
També acho que o António está bastante certo quando escreve «Sim, nos primeiros dois anos era só nota artística e grandes goleadas (excepto nos jogos com o Braga), mas isso deve-se a que havia duas equipas profissionais e 12/10 totalmente amadoras que nunca tinham jogado contra equipas deste nível. (…) Já não chega lançar na frente para a Ana Borges ou a Diana Silva correrem à linha e centrar, é preciso desmontar uma defesa que muitas vezes tem 11 jogadoras no primeiro terço do campo. Já não chega ter uma central e a Carlyn Baldwin a controlar as bolas longas, as equipas adversárias já sabem sair em contra-ataque ocupando os três corredores. Rematar na direção da baliza já não é automaticamente sinónimo de golo.».
O Miguel, por exemplo, que acompanha e bem o Futebol Feminino e cuja opinião prezo mesmo quando sela discordo, declara um “nivelamento” por baixo das “melhores equipas” e uma subida da competitividade das intermédias. Concordo com a segunda parte da avaliação; quanto à primeira, tendo muito mais a concordar com o António Manuel Dias e achar que Sporting e Braga também evoluíram com as chegadas de Benfica e Famalicão. Basta recordar que a primeira “estrela da companhia” do regresso do Futebol Feminino do Sporting dava pelo nome de Solange Carvalhas, que o Miguel até considera … um pino. E que pontificavam na nossa defesa jogadoras como a Mariana Azevedo a Matilde Figueiras que o Miguel considera muito limitadas. Hoje, nenhuma delas teria lugar no onze (ou mesmo no plantel) do Sporting.
A própria Seleção denota um evidente crescimento: não só batemos inapelavelmente a Escócia nos 2 jogos (em que fomos superiores) como só não ganhámos e empatámos com a Finlândia porque sofremos golos nos descontos dos 2 jogos por teimosia do treinador em não refrescar a equipa. Esse tipo de resultados era quase impensável há apenas 5 anos atrás. Hoje acredito que temos todas as condições para derrotar a Rússia no próximo duplo confronto e até para poder pontuar nos jogos da Fase Final, subindo o ranking FIFA do atual 30º lugar para um lugar próximo do 25º (quando fomos ao Europeu de 2017, tínhamos acabado de entrar para o top 50).
Um abraço e saudações leoninas
p.s.: espero contar mais vezes com a opinião do António Manuel Dias nos comentários a esta rubrica semanal
2 Abril, 2021 at 3:40
Pode ler-se:
“Esse tipo de resultados era quase impensável há apenas 5 anos atrás. Hoje acredito que temos todas as condições para derrotar a Rússia no próximo duplo confronto e até para poder pontuar nos jogos da Fase Final, subindo o ranking FIFA do atual 30º lugar para um lugar próximo do 25º (quando fomos ao Europeu de 2017, tínhamos acabado de entrar para o top 50).
Para que conste.
O ‘FIFA/Coca-Cola Women’s World Ranking’, desde a entrada do SN Francisco Neto em 21FEV2014 até hoje 02ABR2021:
2014.03.28 = 43ª (1549)
2014.06.20 = 41ª (1565)
2014.09.19 = 41ª (1565)
2014.12.19 = 42ª (1551)
2015.03.27 = 38ª (1578)
2015.07.10 = 38ª (1578)
2015.09.25 = 39ª (1580)
2015.12.18 = 40ª (1565)
2016.03.25 = 41ª (1556)
2016.06.24 = 40ª (1565)
2016.08.26 = 40ª (1565)
2016.12.23 = 38º (1595)
2017.03.24 = 38º (1590)
2017.06.23 = 38º (1590)
2017.09.01 = 34º (1617)
2017.12.15 = 38º (1600)
2018.03.23 = 36º (1632)
2018.06.22 = 34º (1644)
2018.09.28 = 33º (1659)
2018.12.07 = 32º (1665)
2019.03.29 = 30º (1668)
2019.07.12 = 30º (1671)
2019.09.27 = 31º (1671)
2019.12.13 = 31º (1667)
2020.03.27 = 32º (1659)
2020.06.26 = 32º (1659)
2020.08.14 = 32º (1659)
2020.12.18 = 30º (1666)
2021.03.26 = data anunciada pela FIFA para a nova listagem, e nada…
Notas complementares:
1) Desde que há tabelas de RM da FIFA (16JUL2003), que as piores classificações de Portugal foram 47ºs lugares.
SN José Augusto
16MAR2007 = 47º (1520)
SN Mónica Jorge
05OUT2007 = 47º (1522)
21DEZ2007 = 47º (1522)
21MAR2008 = 47º (1521)
2) Não foi atingida a meta de até 2020, se atingir o 25º lugar do RM FIFA, definida pela FPF.
-> 2016.02.17 (na 6ª feira a FPF com a CS)
“Este é o quinto aspecto integrante de um plano estratégico com vista ao desenvolvimento do futebol português até 2020 e no qual a FPF se propõe a duplicar o número de jogadoras, estabelecendo ainda como meta a subida ao 25º lugar do ranking FIFA durante este período.”
2 Abril, 2021 at 22:08
Caro Humberto Fernandes, muito obrigado pela sua correção. Fui verificar o porquê de elencar o histórico do ranking e percebi que tinha escrito no co9mentário a que responde « … (quando fomos ao Europeu de 2017, tínhamos acabado de entrar para o top 50).»
Na realidade deveria ter escrito « … acabado de entrar para o top 40)», mas carreguei na tecla ao lado.
De qualquer modo fiquei a conhecer todo o histórico do nosso ranking (que só conhecia desde 2014), pelo que fico muito grato pelo seu contributo.
Um abraço e saudações leoninas
1 Abril, 2021 at 22:30
«Ver o meio campo do Sporting atual movimentar-se para abrir esses espaços ou, nos jogos com as outras candidatas ao título, fazer a marcação para as impedir de jogar dá-me prazer, porque se vê ali muito trabalho e inteligência. É claro que, no decorrer do jogo muitos desses pormenores passam em claro, porque estou com a adrenalina no máximo e, ao preocupar-me com o resultado, parece que só vejo os erros. Por isso gosto de rever os jogos depois, já com calma (já sei como acabam), podendo voltar atrás nas jogadas para perceber o que realmente se passou e, aí sim, apreciar a evolução do futebol desta equipa. Aconselho o mesmo a quem tiver vontade de conhecer melhor esta equipa.»
Essa revisão dos jogos é o que faço, com frequência, desde 2016/17 e EM TODOS OS JOGOS sempre que assumi esta tarefa de comentar aqui o nosso FF. Realmente permite analisar tudo noutra perspectiva. Não digo que seja a melhor, mas garante outro “distanciamento” emocional.
Um dia ainda hei-de experimentar gravar o som ambiente de quando estiver a ver o jogo em directo e de quando o revir. Só para perceber os impropérios que profiro na visualização ao vivo e comparar com o silêncio da revisão.
SL
2 Abril, 2021 at 10:19
“Um dia ainda hei-de experimentar gravar o som ambiente de quando estiver a ver o jogo em directo e de quando o revir. Só para perceber os impropérios que profiro na visualização ao vivo e comparar com o silêncio da revisão.”
Não preciso de fazer isso: a minha sala e áreas circundantes têm a classificação +18 enquanto estou a ver em direto e pode de certeza dormir-se descansado quando estou a rever 🙂
1 Abril, 2021 at 23:11
Como o RPO é apenas um, os jogos fora de calendário, são marcados para quando as equipas acordam. Nos jogos vamos chamar de calendário, a equipa da casa, dentro do tempo útil para o adversário se poder organizar pode marcar para qualquer horário do fim de semana da jornada sem ser necessário acordo entre clubes.