A selecção de FF está a pagar a merda de decisões que a FPF tem tomado, depois da boa decisão de abrir o FF aos Clubes da 1º Liga.
Fazer campeonatos com 2 jogos competitivos, ou como agora, com 8 jogos competitivos para cada equipa, só podia dar nisto…
Tinhamos muitas jogadoras – quase todas as boas jogadoras! – lá fora a competir a um outro nível, praticamente de semana a semana com jogos complicados que obrigavam a serem competitivas e intensas, e Braga e Sporting trouxeram muitas delas para uma realidade onde, no 1º ano, as competições se resumiam a 2 jogos no campeonato, e a um jogo na Taça de Portugal. Tudo o resto eram treinos com pontos em disputa, ou a eliminar um adversário de pernetas.
Ao fim de 4 anos nisto, como venho a dizer, o nível do futebol jogado baixou, as equipas estão piores, a maioria das jogadoras joga pior ou não evoluiu nada, as equipas jogam pior, e tudo isso se reflecte na selecção! Esta equipa, selecção, joga pior que a selecção que foi ao Euro2017, tendo mais opções. Nitidamente, nivelou por baixo. O seleccionador é a mesma merda…
Concordo. Acho que o Miguel se está a focar em demasia no conjunto de jogadoras que já eram conhecidas e que foram perdendo gás. Mas, em contrapartida, cada vez há mais talento. Sempre segui futebol feminino e no tempo da Carla Couto, fervorosa leoa, já agora, é que era de tijolo para a frente. O futebol feminino deve ter sido a modalidade que mais evoluiu nos últimos 10/20 anos. Há imensas jogadoras que podiam competir com muitos homens.
E se há 5 anos tínhamos Sporting a competir com Braga, neste momento temos 4 equipas a competir pelo título, ou pelo menos a jogar bem.
Há mais competitividade, menos qualidade. São duas coisas diferentes.
O Braga ou o Sporting de 2016 e 2017 limpavam este campeonato com uma perna às costas.
Há mais potencial. O que é muito diferente de haver talento.
Talento tens, actualmente, em 3 ou 4 jogadoras jovens, no máximo. Potencial tens em muitas mas chamar isso de talento é confundir conceitos.
Nas jovens tens a Kika e a Andreia já com talento. Tudo o resto é potencial e mais nada.
O nível das 4 equipas que competem hoje pelo titulo é inferior ao nível das duas que competiam em 2016 ou 2017. E é isto que me faz dizer que a qualidade desceu. E a competitividade subiu porque eram 2 e passaram a ser quatro.
Não melhora por serem mais.
Se tens 3 equipas a lutar pelo 1º lugar na 1ª Liga e 8 a lutar pelo 1º lugar na 2ª Liga, isso não faz a 2ª Liga ter mais qualidade que a 1ª. Mas faz ser mais competitiva que a primeira. Percebes a diferença?
Para um desporto ser melhor que o passado, os atletas têm de ter melhorado. Falo de qualidade. Não falo de quantidade.
Podias pôr todas as mulheres a jogar à bola que isso NUNCA faria o FF ser melhor…
Quando se confunde quantidade com qualidade, nunca se vai muito longe. Uma coisa é ser melhor. Outra é ser maior!
Olha, trabalhei numa empresa que tinha 2 donos. Um só se focava no tamanho, queria, a todo o custo, ser o maior do ramo – e foi! O outro combatia isso, e queria ser o melhor, lutando por isso e tentando dar condições à empresa e aos empregados para isso ser possível.
Um dia, farto desta luta, vendeu a parte dele e foi para a terra dele – era brasileiro!
O outro manteve o foco e fez da empresa uma das maiores do mundo.
Até que faliu e perdeu a empresa…
O mais difícil é marcar golos mas no nosso futebol tenho a impressão que se sobrevalorizam as fintas e outros atributos técnicos em detrimento da capacidade goleadora
E há uma coisa que me aflige um bocado nisto do futebol feminino. O olhar-se aos nomes. Cláudia Neto tem feito uma carreira sofrível lá fora. Ok que é em bons clubes, mas pouco jogam em muitos clubes por onde passam. No entanto, o serem bons clubes é suficiente depois para serem convocadas. Isto está mal. Há quase como um estatuto que nem sequer se entende muito bem de onde vem.
O não ter apostado hoje na Inês em detrimento da Patrícia é revelador da mediania de seleccionador que temos.
Este selecionador é a prova provada do conservadorismo dos futebois da FPF.
A(s) equipa(s) técnicas da FPF, técnicos, jogadores(as), a coisa pouco vai mudando.
Bem sei, os que lá estão são o topo dos topos, logo, não há que mudar, mas…
Muito sinceramente, não há mesmo ninguém melhor que o Santos? Ou que este Neto?
É certo que jogadores e jogadoras são “feitos” nos clubes, mas também é verdade que “montar sempre a mesma ‘burra’ faz calo”, isto é, ganham-se vícios.
Também prefiro a Inês à Patrícia, mas acho que os comentadores exageraram na sua “responsabilidade” no golo.
A bola “pingou” na barra mesmo por cima dela e logo teria que se chegar a trás e olhar para cima para tentar perceber onde a bola iria cair. A sua reacção teria de ser sempre atrasada em relação à atacante adversária que está de frente (e não por baixo) em relação à bola e, por isso, vê mais rápido onde ela cai e ataca mai de imediato. Quem a teria de a tentar estorvar era a central mais próxima, neste caso a Sílvia Rebelo (de quem os comentadores disseram maravilhas, mas que fez uma exibição medíocre, em minha opinião). De qualquer modo, o golo é um chouriço de todo o tamanho.
Quanto aos critérios de seleção são realmente muito questionáveis. Continuo sem perceber o fétiche por jogadoras como a Dolores Silva e a Cláudia Neto (embora hoje estivéssemos impedidos de usar a Vanessa Marques, a Diana Silva e a Jéssica Silva). Mesmo a Tatiana Pinto acho uma escolha por “habituação”. Entra com a Carolina Mendes (pese a sua inegável vontade e entrega ao jogo) é simplesmente absurdo. Num jogo destes, contra uma seleção mais física, seria sempre de optar pela Ana Capeta (dadas as suas caraterísticas de “carraça” e o seu foco pela baliza adversária); após desgastada, deveria sempre ser substituída pela Telma Encarnação (jogadora possante, rápida e também com sentido de baliza e técnica bem razoável); a Carolina Mendes seria só em caso de desgaste da Capeta e de a Telma não ser suficiente por estarmos a necessitar do resultado.
O fetiche por convocar e pôr a jogar jogadoras de “campeonatos estrangeiros” foi ao ponto de convocar a Ana Dias que se transferiu para o Zenit de S. Petersburgo oriunda do … Amora. (se não se tivesse transferido sempre gostaria de saber se a convocaria).
Chega a ser ridículo.
Um abraço e saudações leoninas
Deixa lá Ajax para limpar outras coisas, Álvaro.
Péssima abordagem da Patrícia ao lance, completamente displicente, e acabou em golo por isso. Tinha de ter metido a bola para canto e teve mais que tempo para isso porque o balão foi enorme.
Não foi azar, não foi sorte, foi um frango por burrice dela que não foi atenta no lance!
O resto, enfim, cada um com a sua opinião.
Criticar a Dolores que é, actualmente, a única média em razoável forma nas portuguesas é uma injustiça. O meio campo de Portugal é Dolores e mais quem quiserem… O treinador é que é tão limitado que mete dó!
A Tatiana está fora de forma.
A Norton é uma jogadora que é pouco inteligente. Tem muito potencial, porque tem técnica e tem força, mas pensa mal o jogo e decide muitas jogadas mal. E perde muito com isso, não conseguindo pôr todo o seu potencial a favor da equipa.
A Neto já deu o que tinha a dar. Mantém o nível técnico mas perdeu a velocidade de execução que era o que a diferenciava muito das outras jogadoras. Perdeu intensidade também… Perde a bola e normalmente não tem reacção a essa perda.
A Ana Borges está irreconhecível.
Está muito mal fisicamente e isso reflecte-se no seu jogo, que vive muito da sua velocidade, onde depois mete a técnica e a inteligência. Se a velocidade fica quase uma jogadora mediana.
Depois, se a metem a defender, obviamente nesta forma física não tem qualquer capacidade de atacar. Sendo um jogo em que tínhamos de ganhar, era de apostar nela no ataque e dar a parte defensiva a outra jogadora.
As únicas jogadoras em boa forma são a Marchão e a Kika, e a Dolores e a Carole escapam. A Sílvia nunca foi grande coisa, a não ser na altura, mas está muito em baixo também. Lenta e pouco inteligente sempre foi! Cada vez com maior défice físico…
E, obviamente, a GR devia ter sido a Inês.
Jogadoras como essa Ana Dias, e até a Telma, para já, pouco trazem à selecção.
Em cima de tudo isto, a nossa equipa tem um défice físico já crónico, pouca altura e as jogadoras estão sem ritmo muito por causa de anos sem campeonatos competitivos.
Equipas como o Condeixa ou o Marítimo, por exemplo, poucas vezes fazem 10 passes seguidos. Às vezes num jogo conseguem fazer 5 passes seguidos 3 ou 4 vezes, no máximo. Que competitividade se dá às nossas jogadoras da selecção que jogam cá a fazerem 70% ou 80% da época contra equipas destas?
Depois admiram-se de jogos em que é preciso ser mesmo doente da bola para os seguir…
Miguel, a sua visão do lance do golo pode ser essa mas gostava que me explicasse como é que « … Tinha de ter metido a bola para canto e teve mais que tempo para isso porque o balão foi enorme.», se a bola cai em cima da barra e a Patricia ainda toca na barra com a mão, mesmo por baixo do sítio onde cai a bola?
A Dolores é « … é, actualmente, a única média em razoável forma nas portuguesas …»? Acha mesmo? Pois, para mim, em condições normais, o meio campo português, a 3 , seria Vanessa Marques, Fátima Pinto, Francisca Nazareth (ou Andreia Jacinto) e à frente seria Ana Borges, Ana Capeta, Jéssica Silva. Como a Vanessa e a Jéssica (e a Diana) estavam impedidas de viajar, hoje até dou de barato que pudesse jogar a trinco Tatiana e, à frente colocaria a Ana Borges de um lado a Ana Capeta do outro e a Telma Encarnação a PL. A defesa direita deveria ser a Mariana Rosa (que é quem está em melhor forma, nessa posição); nunca a Ana Borges, que é um desperdício naquele lugar.
Vá lá que , ao menos hoje sempre mexeu bem no jogo, em reação ao golo.
O Miguel fala de decréscimo de qualidade no FF quando o que se verifica, na minha opinião, sucede o oposto. Mas o mais interessante é a facilidade com que usa argumentos que se contradizem:
« … Há mais competitividade, menos qualidade. São duas coisas diferentes.»; isto depois de escrever « … Fazer campeonatos com 2 jogos competitivos, ou como agora, com 8 jogos competitivos para cada equipa, só podia dar nisto…» e ainda ter acrescentado « … Tinhamos muitas jogadoras – quase todas as boas jogadoras! – lá fora a competir a um outro nível, praticamente de semana a semana com jogos complicados que obrigavam a serem competitivas e intensas, e Braga e Sporting trouxeram muitas delas para uma realidade onde, no 1º ano, as competições se resumiam a 2 jogos no campeonato, e a um jogo na Taça de Portugal. Tudo o resto eram treinos com pontos em disputa, ou a eliminar um adversário de pernetas.»
Mas afinal, o que interessa “é a qualidade e não a quantidade” e vem falar de haver poucos jogos competitivos?
E que as jogadoras que vieram para o Sporting e o Braga vieram do estrangeiro onde os campeonatos eram mais competitivos, por isso a qualidade era então melhor, mas quando se fala que também em Portugal se aumentou a competitividade e que isso faz necessariamente aumentar a intensidade e a pressão para melhorar, já diz que isso são balelas porque só aumenta a quantidade e não a qualidade?
Então os outros campeonatos têm mais qualidade porque são mais competitivos e o nosso perde qualidade ao tornar-se mais competitivo?
Miguel, cai na real! Hoje jogámos contra a Rússia. Acha o campeonato deles competitivo? Desde 2005, conheceram 4 campeões?
Fomos afastados do apuramento direto pela Finlândia, porque sofremos, nos 2 jogos, golos nos minutos finais, porque o asno do Neto não deve ter tido um avô que lhe ensinasse que, face a equipas mais físicas, se deve ir refrescando a nossa equipa. Perdemos, assim, 3 pontos que oferecemos à Finlândia. Teríamos sido lideres destacados do grupo e já estaríamos a preparar a Fase Final do ano que vem. Por acaso acha o campeonato da Finlândia um campeonato competitivo? Desde 2006 só tiveram 3 campeãs!
Somos menos competitivas mas o nosso “campeão indigitado”, o carnide de baixo eliminou, este ano, o PAOK (campeão grego) e o Anderlecht (campeão belga), na Taça dos Campeões. É certo que a Grécia está em 63º no ranking FIFA, mas a Bélgica está em 17º.
Mas é bom também perceber que o facto de haver jogadoras que atuam no estrangeiro, não significa que melhorem, por isso, a qualidade do seu futebol. Quem vê a Diana Silva não nota melhoras, pelo contrário, porque jogou 845 minutos no Aston Villa (3 golos e 3 assistências em 17 jogos; jogar 845 minutos alinhando em 17 jogos já diz algo da sua utilização); o mesmo se pode dizer da Vanessa Marques; acha que evolui mais no Ferencvaros da Hungria do que no Braga? Ou da Jéssica Silva: está no super Lyon, mas fez 5 jogos o ano passado e esta época ainda não tocou na chincha. Claro que não deixa de ter qualidade mas perde ritmo competitivo. Muito mais do que se tivesse no Levante ou no Braga, onde era SEMPRE titular. Não ganhavam era o mesmo dinheiro.
SL
9 Abril, 2021 at 20:31
A selecção de FF está a pagar a merda de decisões que a FPF tem tomado, depois da boa decisão de abrir o FF aos Clubes da 1º Liga.
Fazer campeonatos com 2 jogos competitivos, ou como agora, com 8 jogos competitivos para cada equipa, só podia dar nisto…
Tinhamos muitas jogadoras – quase todas as boas jogadoras! – lá fora a competir a um outro nível, praticamente de semana a semana com jogos complicados que obrigavam a serem competitivas e intensas, e Braga e Sporting trouxeram muitas delas para uma realidade onde, no 1º ano, as competições se resumiam a 2 jogos no campeonato, e a um jogo na Taça de Portugal. Tudo o resto eram treinos com pontos em disputa, ou a eliminar um adversário de pernetas.
Ao fim de 4 anos nisto, como venho a dizer, o nível do futebol jogado baixou, as equipas estão piores, a maioria das jogadoras joga pior ou não evoluiu nada, as equipas jogam pior, e tudo isso se reflecte na selecção! Esta equipa, selecção, joga pior que a selecção que foi ao Euro2017, tendo mais opções. Nitidamente, nivelou por baixo. O seleccionador é a mesma merda…
E dá nisto!
9 Abril, 2021 at 21:12
o futebol feminino está melhor hoje do que estava em 2016.
há muito mais jogadoras.
o selecionador é que é péssimo. Quando acabar a qualificação tem de sair.
9 Abril, 2021 at 21:27
Concordo. Acho que o Miguel se está a focar em demasia no conjunto de jogadoras que já eram conhecidas e que foram perdendo gás. Mas, em contrapartida, cada vez há mais talento. Sempre segui futebol feminino e no tempo da Carla Couto, fervorosa leoa, já agora, é que era de tijolo para a frente. O futebol feminino deve ter sido a modalidade que mais evoluiu nos últimos 10/20 anos. Há imensas jogadoras que podiam competir com muitos homens.
E se há 5 anos tínhamos Sporting a competir com Braga, neste momento temos 4 equipas a competir pelo título, ou pelo menos a jogar bem.
9 Abril, 2021 at 23:11
Podem vir com essas balelas…
Há mais competitividade, menos qualidade. São duas coisas diferentes.
O Braga ou o Sporting de 2016 e 2017 limpavam este campeonato com uma perna às costas.
Há mais potencial. O que é muito diferente de haver talento.
Talento tens, actualmente, em 3 ou 4 jogadoras jovens, no máximo. Potencial tens em muitas mas chamar isso de talento é confundir conceitos.
Nas jovens tens a Kika e a Andreia já com talento. Tudo o resto é potencial e mais nada.
O nível das 4 equipas que competem hoje pelo titulo é inferior ao nível das duas que competiam em 2016 ou 2017. E é isto que me faz dizer que a qualidade desceu. E a competitividade subiu porque eram 2 e passaram a ser quatro.
Não melhora por serem mais.
Se tens 3 equipas a lutar pelo 1º lugar na 1ª Liga e 8 a lutar pelo 1º lugar na 2ª Liga, isso não faz a 2ª Liga ter mais qualidade que a 1ª. Mas faz ser mais competitiva que a primeira. Percebes a diferença?
9 Abril, 2021 at 23:03
Há mais mas não são melhores.
Para um desporto ser melhor que o passado, os atletas têm de ter melhorado. Falo de qualidade. Não falo de quantidade.
Podias pôr todas as mulheres a jogar à bola que isso NUNCA faria o FF ser melhor…
Quando se confunde quantidade com qualidade, nunca se vai muito longe. Uma coisa é ser melhor. Outra é ser maior!
Olha, trabalhei numa empresa que tinha 2 donos. Um só se focava no tamanho, queria, a todo o custo, ser o maior do ramo – e foi! O outro combatia isso, e queria ser o melhor, lutando por isso e tentando dar condições à empresa e aos empregados para isso ser possível.
Um dia, farto desta luta, vendeu a parte dele e foi para a terra dele – era brasileiro!
O outro manteve o foco e fez da empresa uma das maiores do mundo.
Até que faliu e perdeu a empresa…
9 Abril, 2021 at 21:13
este destreinador é o zé peseiro feminino…
9 Abril, 2021 at 21:30
O Beto marca mais um golaço no dia em que o Record anuncia que o Sporting se desinteressou e os lampiões se interessam
Entretanto lesionou-se
9 Abril, 2021 at 21:34
o beto ainda é um bocado “carro de assalto”…
tosco… mas está a melhorar.
9 Abril, 2021 at 21:35
avançado que marca golos… é craque…
avançado que não marca golos… carrega as bolas do treino mais as garrafas de água.
9 Abril, 2021 at 22:09
O mais difícil é marcar golos mas no nosso futebol tenho a impressão que se sobrevalorizam as fintas e outros atributos técnicos em detrimento da capacidade goleadora
9 Abril, 2021 at 21:33
E há uma coisa que me aflige um bocado nisto do futebol feminino. O olhar-se aos nomes. Cláudia Neto tem feito uma carreira sofrível lá fora. Ok que é em bons clubes, mas pouco jogam em muitos clubes por onde passam. No entanto, o serem bons clubes é suficiente depois para serem convocadas. Isto está mal. Há quase como um estatuto que nem sequer se entende muito bem de onde vem.
O não ter apostado hoje na Inês em detrimento da Patrícia é revelador da mediania de seleccionador que temos.
9 Abril, 2021 at 22:37
Este selecionador é a prova provada do conservadorismo dos futebois da FPF.
A(s) equipa(s) técnicas da FPF, técnicos, jogadores(as), a coisa pouco vai mudando.
Bem sei, os que lá estão são o topo dos topos, logo, não há que mudar, mas…
Muito sinceramente, não há mesmo ninguém melhor que o Santos? Ou que este Neto?
É certo que jogadores e jogadoras são “feitos” nos clubes, mas também é verdade que “montar sempre a mesma ‘burra’ faz calo”, isto é, ganham-se vícios.
9 Abril, 2021 at 22:51
Também prefiro a Inês à Patrícia, mas acho que os comentadores exageraram na sua “responsabilidade” no golo.
A bola “pingou” na barra mesmo por cima dela e logo teria que se chegar a trás e olhar para cima para tentar perceber onde a bola iria cair. A sua reacção teria de ser sempre atrasada em relação à atacante adversária que está de frente (e não por baixo) em relação à bola e, por isso, vê mais rápido onde ela cai e ataca mai de imediato. Quem a teria de a tentar estorvar era a central mais próxima, neste caso a Sílvia Rebelo (de quem os comentadores disseram maravilhas, mas que fez uma exibição medíocre, em minha opinião). De qualquer modo, o golo é um chouriço de todo o tamanho.
Quanto aos critérios de seleção são realmente muito questionáveis. Continuo sem perceber o fétiche por jogadoras como a Dolores Silva e a Cláudia Neto (embora hoje estivéssemos impedidos de usar a Vanessa Marques, a Diana Silva e a Jéssica Silva). Mesmo a Tatiana Pinto acho uma escolha por “habituação”. Entra com a Carolina Mendes (pese a sua inegável vontade e entrega ao jogo) é simplesmente absurdo. Num jogo destes, contra uma seleção mais física, seria sempre de optar pela Ana Capeta (dadas as suas caraterísticas de “carraça” e o seu foco pela baliza adversária); após desgastada, deveria sempre ser substituída pela Telma Encarnação (jogadora possante, rápida e também com sentido de baliza e técnica bem razoável); a Carolina Mendes seria só em caso de desgaste da Capeta e de a Telma não ser suficiente por estarmos a necessitar do resultado.
O fetiche por convocar e pôr a jogar jogadoras de “campeonatos estrangeiros” foi ao ponto de convocar a Ana Dias que se transferiu para o Zenit de S. Petersburgo oriunda do … Amora. (se não se tivesse transferido sempre gostaria de saber se a convocaria).
Chega a ser ridículo.
Um abraço e saudações leoninas
9 Abril, 2021 at 23:33
O golo da Russia é um frango.
Deixa lá Ajax para limpar outras coisas, Álvaro.
Péssima abordagem da Patrícia ao lance, completamente displicente, e acabou em golo por isso. Tinha de ter metido a bola para canto e teve mais que tempo para isso porque o balão foi enorme.
Não foi azar, não foi sorte, foi um frango por burrice dela que não foi atenta no lance!
O resto, enfim, cada um com a sua opinião.
Criticar a Dolores que é, actualmente, a única média em razoável forma nas portuguesas é uma injustiça. O meio campo de Portugal é Dolores e mais quem quiserem… O treinador é que é tão limitado que mete dó!
A Tatiana está fora de forma.
A Norton é uma jogadora que é pouco inteligente. Tem muito potencial, porque tem técnica e tem força, mas pensa mal o jogo e decide muitas jogadas mal. E perde muito com isso, não conseguindo pôr todo o seu potencial a favor da equipa.
A Neto já deu o que tinha a dar. Mantém o nível técnico mas perdeu a velocidade de execução que era o que a diferenciava muito das outras jogadoras. Perdeu intensidade também… Perde a bola e normalmente não tem reacção a essa perda.
A Ana Borges está irreconhecível.
Está muito mal fisicamente e isso reflecte-se no seu jogo, que vive muito da sua velocidade, onde depois mete a técnica e a inteligência. Se a velocidade fica quase uma jogadora mediana.
Depois, se a metem a defender, obviamente nesta forma física não tem qualquer capacidade de atacar. Sendo um jogo em que tínhamos de ganhar, era de apostar nela no ataque e dar a parte defensiva a outra jogadora.
As únicas jogadoras em boa forma são a Marchão e a Kika, e a Dolores e a Carole escapam. A Sílvia nunca foi grande coisa, a não ser na altura, mas está muito em baixo também. Lenta e pouco inteligente sempre foi! Cada vez com maior défice físico…
E, obviamente, a GR devia ter sido a Inês.
Jogadoras como essa Ana Dias, e até a Telma, para já, pouco trazem à selecção.
Em cima de tudo isto, a nossa equipa tem um défice físico já crónico, pouca altura e as jogadoras estão sem ritmo muito por causa de anos sem campeonatos competitivos.
Equipas como o Condeixa ou o Marítimo, por exemplo, poucas vezes fazem 10 passes seguidos. Às vezes num jogo conseguem fazer 5 passes seguidos 3 ou 4 vezes, no máximo. Que competitividade se dá às nossas jogadoras da selecção que jogam cá a fazerem 70% ou 80% da época contra equipas destas?
Depois admiram-se de jogos em que é preciso ser mesmo doente da bola para os seguir…
10 Abril, 2021 at 0:51
Miguel, a sua visão do lance do golo pode ser essa mas gostava que me explicasse como é que « … Tinha de ter metido a bola para canto e teve mais que tempo para isso porque o balão foi enorme.», se a bola cai em cima da barra e a Patricia ainda toca na barra com a mão, mesmo por baixo do sítio onde cai a bola?
A Dolores é « … é, actualmente, a única média em razoável forma nas portuguesas …»? Acha mesmo? Pois, para mim, em condições normais, o meio campo português, a 3 , seria Vanessa Marques, Fátima Pinto, Francisca Nazareth (ou Andreia Jacinto) e à frente seria Ana Borges, Ana Capeta, Jéssica Silva. Como a Vanessa e a Jéssica (e a Diana) estavam impedidas de viajar, hoje até dou de barato que pudesse jogar a trinco Tatiana e, à frente colocaria a Ana Borges de um lado a Ana Capeta do outro e a Telma Encarnação a PL. A defesa direita deveria ser a Mariana Rosa (que é quem está em melhor forma, nessa posição); nunca a Ana Borges, que é um desperdício naquele lugar.
Vá lá que , ao menos hoje sempre mexeu bem no jogo, em reação ao golo.
O Miguel fala de decréscimo de qualidade no FF quando o que se verifica, na minha opinião, sucede o oposto. Mas o mais interessante é a facilidade com que usa argumentos que se contradizem:
« … Há mais competitividade, menos qualidade. São duas coisas diferentes.»; isto depois de escrever « … Fazer campeonatos com 2 jogos competitivos, ou como agora, com 8 jogos competitivos para cada equipa, só podia dar nisto…» e ainda ter acrescentado « … Tinhamos muitas jogadoras – quase todas as boas jogadoras! – lá fora a competir a um outro nível, praticamente de semana a semana com jogos complicados que obrigavam a serem competitivas e intensas, e Braga e Sporting trouxeram muitas delas para uma realidade onde, no 1º ano, as competições se resumiam a 2 jogos no campeonato, e a um jogo na Taça de Portugal. Tudo o resto eram treinos com pontos em disputa, ou a eliminar um adversário de pernetas.»
Mas afinal, o que interessa “é a qualidade e não a quantidade” e vem falar de haver poucos jogos competitivos?
E que as jogadoras que vieram para o Sporting e o Braga vieram do estrangeiro onde os campeonatos eram mais competitivos, por isso a qualidade era então melhor, mas quando se fala que também em Portugal se aumentou a competitividade e que isso faz necessariamente aumentar a intensidade e a pressão para melhorar, já diz que isso são balelas porque só aumenta a quantidade e não a qualidade?
Então os outros campeonatos têm mais qualidade porque são mais competitivos e o nosso perde qualidade ao tornar-se mais competitivo?
Miguel, cai na real! Hoje jogámos contra a Rússia. Acha o campeonato deles competitivo? Desde 2005, conheceram 4 campeões?
Fomos afastados do apuramento direto pela Finlândia, porque sofremos, nos 2 jogos, golos nos minutos finais, porque o asno do Neto não deve ter tido um avô que lhe ensinasse que, face a equipas mais físicas, se deve ir refrescando a nossa equipa. Perdemos, assim, 3 pontos que oferecemos à Finlândia. Teríamos sido lideres destacados do grupo e já estaríamos a preparar a Fase Final do ano que vem. Por acaso acha o campeonato da Finlândia um campeonato competitivo? Desde 2006 só tiveram 3 campeãs!
Somos menos competitivas mas o nosso “campeão indigitado”, o carnide de baixo eliminou, este ano, o PAOK (campeão grego) e o Anderlecht (campeão belga), na Taça dos Campeões. É certo que a Grécia está em 63º no ranking FIFA, mas a Bélgica está em 17º.
Mas é bom também perceber que o facto de haver jogadoras que atuam no estrangeiro, não significa que melhorem, por isso, a qualidade do seu futebol. Quem vê a Diana Silva não nota melhoras, pelo contrário, porque jogou 845 minutos no Aston Villa (3 golos e 3 assistências em 17 jogos; jogar 845 minutos alinhando em 17 jogos já diz algo da sua utilização); o mesmo se pode dizer da Vanessa Marques; acha que evolui mais no Ferencvaros da Hungria do que no Braga? Ou da Jéssica Silva: está no super Lyon, mas fez 5 jogos o ano passado e esta época ainda não tocou na chincha. Claro que não deixa de ter qualidade mas perde ritmo competitivo. Muito mais do que se tivesse no Levante ou no Braga, onde era SEMPRE titular. Não ganhavam era o mesmo dinheiro.
SL