No passado sábado disputou-se a derradeira jornada do campeonato BPI de Futebol Feminino. Para ela estava reservado o jogo decisivo para a atribuição do título e que iria opor os dois primeiros classificados, Benfica e Sporting, na casa do segundo. A este só a vitória interessava. Ao primeiro bastava o empate. O jogo serviu, sobretudo como “prova do algodão”, demonstrando à saciedade o estado do FF do Sporting e em Portugal. Não vou fazer sequer a análise ao jogo, porque acho muito mais importante tentar perceber o estado em que se encontra o Futebol Feminino do Sporting, das razões que levaram a esse estado, das perspectivas de futuro e das soluções que proponho.

A – AVALIAÇÃO DO PROJECTO DO FF DO SPORTING
1) O Início:
O projecto foi iniciado no verão de 2016 e o Sporting demonstrou que pretendia construir um Projecto coerente, holístico e não parcelar, estruturante e não conjuntural. Para isso, contratou o técnico co maior palmarés no FF nacional, criou um Departamento que dotou de um Directora competente, trabalhadora e assertiva e assegurou o compromisso da Direcção com esse Projecto. Esse projecto assentava na valorização da Jogadora Portuguesa, na Formação como sua base de sustentação futura e na meta de fazer parte do top 8 europeu no prazo de 5 anos.

E até pareceu que estava bem construído:
– na primeira época (2016/2017), sem uma única jogadora estrangeira, a Equipa Senior conquista a dobradinha (Campeonato e Taça); a equipa sub19 (cuja jogadora mais velha tinha 17 anos sagra-se campeã distrital e vence a Taça de Portugal e idêntica performance foi assegurada pela equipa de sub 17 (cuja jogadora mais velha tinha 15 anos); o Sporting promoveu ainda jornadas de captação para meninas entre os 9 e os 13 anos, de onde viriam a formar equipas que competiriam em mini-torneios que o próprio Sporting organizava . Pelo meio, a demonstração do enorme impulso que as entradas das SAD de SC Braga e, sobretudo, Sporting CP deram ao desenvolvimento e visibilidade do FF em Portugal: em 25 de Fevereiro de 2017, a decisão da Direcção da SAD e do sei Departamento de FF em realizar no Estádio José Alvalade o SCP vs SCB que seria decisivo para o título, decisão sustentada por uma boa promocão do jogo “provocou” o primeiro grande record de assistências do FF em Portugal (9.263 adeptos) e então também em competições nacionais na Europa; esse record seria de novo batido, a 4 de Junho do mesmo ano, na final da Taça de Portugal, jogada no Jamor entre as mesmas equipas. TUDO PERFEITO!

– na segunda época (2017/2018) foi um pouco de mais do mesmo: triplete para a equipa sénior (juntando agora a Supertaça aos outros 2 Troféus Nacionais), que entretanto contratara as suas 3 primeiras estrangeiras (as americanas Carlyn Baldwin e Sharoh Wojcik e a Costa Riquenha Carolina Venegas); conquista de todos os troféus em sub 19 e sub 17 (que mantiveram as mesmas composiões etárias da época anterior) uma equipa de meninas sub13 (em que a mais jovem tinha 10 anos) competia no Campeonato sub14 Masculino da 2ª Divisão da AFL, Futebol de 7 e viria a ocupar o 6º de 11 lugares do seu grupo. EM TERMOS DE RESULTADOS TUDO CONTINUOU PERFEITO, MAS COMEÇARAM A SENTIR-SE OS PRIMEIROS SINAIS PREOCUPANTES. A recepção ao Braga voltou a ser em Alvalade mas com uma promoção muito deficiente e com uma assistência de menos de 6.000 espectadores (o que não seria mau, não fosse, na minha opinioão obrigação da Direcção da SAD e do Departamento de FF coordenarem uma campanha espicaçando adptos G.O.A, e Núcleos e visando ultrapassar os recordes estabelecidos no ano anterior); o anúncio da entrada do Benfica (na época seguinte na 2ª divisão mas com forte investimento relativo) e mesmo o reforço de investimento do Braga, não era acompanhado assertivamente pelo SCP (com efeito, no defeso de 2017, as aquisições das 3 estrangeiras, da Ana Leite, da Mariana Azevedo, da matilde Fidalgo e até mesmo da Carole deixaram muito a desejar e vieram engordar bastante a folha salarial, de um plantel que passou de 23 para 33 jogadoras; as perspectivas ficavam ainda mais sombrias quando nos dois anos em que acedemos à fase de Grupos da Liga de Campeões falhámos o acesso aos 16 avos de final, por via do claro desequilíbrio no plantel que poderia ter sido suprido com alguma assertividade.

3ª época (2018/19) Foi com essa 2ª eliminação nos Grupos da Champions que iniciámos a época e, logo de seguida, perdemos a Supertaça para o Braga. Entretanto a Raquel Sampaio deixa de ser a Directora Desportiva do FF, sendo substituida por Filipe Vedor. Depois, mais 3 jogos com o Braga e uma equipa que passou 2 anos seguidos sem 1 derrota interna, perde mais 2 vezes (por 0-2 para o campeonato, em “casa”, num jogo que já não se disputou em Alvalade, o que diz bem do “desinvestimento” e por 3-1 em Braga para a Taça de Portugal) e empata outra (0-0 em Braga para o campeonato, quando só a vitória e por mais de 2 golos servia). DE REPENTE DE DUAS ÉPOCAS EM QUE SE GANHOU TUDO PARA NÃO SE GANHAR NADA. SOAVAM OS ALARMES! mas nem tudo estava tão bem antes, nem tudo estaria tão mal nessa época. Na Formação foi formada a equipa B, para competir na 2ª Divisão Nacional e, acima de tuido para “oferecer” um quadro competitivo mais exigente à nossas atletas Juniores que só tinha a competição da AFL em Futebol de 9 e passavam a jogar 2 vezes ao fim de. As sub 19, as sub 17 e principalmente as sub 13 continuavam a mostrar a sua raça e a obter ótimos resultados. A comparação com o Braga que passou a conquistar (quase) tudo essa época só se podia fazer em termos de equipas A e não de Projectos porque o do Braga não contemplava formação (isto apesar de pertencer à única Associação de Futebol de Portugal continental que oferecia um quadro competitivo em todos os escalões Femininos,das infantis, às sub 19; Lisboa, por exemplo, só a partior das sub 17). Já o benfica arrancava com um projecto de forte investimento na equipa A, logo na 2ª Divisão (13 jogadoras estrangeiras!!); mas também na formação criando equipas sub17 e sub 19 que “davam” treino e jogo a meninas desde os 14 anos. O Sporting arriscava-se a ainda perder mais combóios, sem mudar de estação. O dado mais relevante da época foi um jogo de solidariedade para com as vítimas do ciclone Idaí: mesmo com bilhetes vendidos (2,5€), a assistência superou as 15.000 pessoas e o número de telefone da FPF e o IBAN fornecido para donativos bateram o melhor dos recordes apoiar, num momento de sofrimento, o povo moçambicano, nosso irmão na lusofonia. Mas o prórpio frenesim desportivo gerado pelo evento deveria acicatar as vontades de responsáveis. Nem da parte da Federação, nem da parte da Liga e, mais incrível ainda, nem da parte de alguns Clubes (quase todos) aprece haver a noção do potencial de crescimento do FF ou a vontade em o aproveitar e impulsionar.

Depois vêm as 2 épocas atípicas em que, por um lado a COVID-19 interrompeu os ciclos competitivos e fechou durante mais de um ano as portas à Formação e o outro vírus horribilis, chamado FPF que apresenta uma versão de via para a redução de clubes da competição principal que começa por passar dos muitos 14 para os se calhar não tantos 20 (!!) e uma proposta de profissionalização do quadro competitivo principal que aponta um folha salarial máxima que era igual à cláusula de rescisão pela qual o Famalicão vendeu a Mylena Freitas aos chineses. Ao nível da pior tragicomédia da literatura de cordel. Mas, durante esse tempo, o Sporting (que é quem mais nos deve interessar) continuou a sua senda de desinvestimento e de estapafúrdias opções de recomposição do plantel.

B – A IDENTIFICAÇÃO DE PROBLEMAS
Durante esse período, dos últimos 3 anos sem nada ganhar, que se não pense que o Sporting não investiu, porque até o fez. Não o terá é feito muito bem nem com uam clara ideia de recomposição coerente do plantel, antes parecendo sempre que a maioria das aquisições são algo avulsas. Nesses 3 defesos: em 2018 saíram Matilde Fidalgo, Carolina Venegas e Ana Leite (as 3 entradas no defeso anterior) e entraram (a sérvia Nevena Damjanovic, a americana Syd Blomqvist, a sueca Nathalie Person e a internacional portuguesa Carolina Mendes); em 2019 sairam Syd Blomqvist, Nathalie Persson, Sharon Wojcik, Solange Carvalhas, Matilde Figueiras, Constança Silva e a capitã Patrícia Gouveia que pôs fim à sua carreira de futebolista, ficando na estrutura do Clube e entraram a alemã Wibke Meister, a mexicana Amanda Pérez, a brasileira Raquel Fernandes e a neozelandesa Hannah Wilkinson (que rescindiria na paragem Covid, para regressar à sua terra natal); em 2020 saíram a Carole Costa (para o rival Benfica) e a Mariana Azevedo (além da já falada neozelandesa) e foi adquirida a central Mónica Mendes e promovidas as jovens Alícia Correia, Inês Gonçaves e Vera Cid. O plantel que sempre foi desequilibrado, mais desequilibrado foi ficando e não porque se tenha poupado mais. Nunca (excepto nesta útima época) se deixou de investir em aquisições (a maior parte que nada acrescentaram) e continuou-se a manter uma folha salarial relativamente alta.

O resultado é um plantel curto em soluções de qualidade, com muita juventude e sem grande experiência de qualidade que faça essa juventuide crescer. Por outro lado é manifesto o desequilíbrio entre sectores a partir do 2º terço da época. Há quem elogie a qualidade da defesa, mas talvez seja relevante perceber que é o sector menos chamado à acão em boa parte dos jogos. O problema está em que, para os mesmos jogos, o meio campo e a avançada (que pouco varia de jogadoras porque as opções são curtas) têm um desgaste muito maior pois são muito mais “chamadas” a intervir no jogo; e com o acumular dos jogos (nacionais e internacionais) isso começa a pesar e principalmente nas centro campistas (todas internacionais e que têm sido muito solicitadas, também na seleção A); acresce a isso o desgaste de opções técnicas que não priveligiam refrescar as jogadoras promovendo substituições (Neto e Cova são muito conservadores e apáticos a ler o jogo). Urge, por isso, recompor o plantel. Significará isso um grande investimento. Não me parece que seja necessário muito investimento para garantir um plantel com possibilidade de dominar o Campeonato português.

C – QUE SOLUÇÕES DESPORTIVAS?
Será necessário ter a capacidade de operar a duas alterações do paradigma que parece ter (des)orientado a composição do plantel A nos últimos 4 anos, ao mesmo que se mantém o eixo central desse paradigma. A manter: a aposta na Formação e na Jogadora Portuguesa. A alterar: um muito maior rigor nas aquisições, um corte radical noq eu considero “gorduras excessivas” (e refiro-me claro a peso na massa salarial de algumas jogadoras que não oferecem o suficiente à qualidade e ao equilíbrio do plantel para justificar esse peso relativo).

Assim, começava por identificar as posições onde estamos carentes e do que carecemos para essas posições. Na minha opinião necessitamos de: uma lateral direita agressiva e competente a defender e que incorpore bem as manobras atacantes; de uma defesa central alta, ágil, boa de pés e que seja capaz de dominar o jogo aéreo defensivo (e ofensivo, nas bolas paradas), de uma posição 6/8, simultâneamente “física” e “técnica” que saiba “varrer jogo” à frente das defesas e acorrer a dobras em ambas, mas que também seja capaz de sair com a bola e construir na transição ofensiva; uma jogadora para posições avançadas que seja intensa e polivalente (para jogar quer a 10 em 4-3-3 ou nas alas em 4-4-2), de 2 pontas de lança que se compelementem na agilidade, na intensidade, no faro de golo, na participação na primeira fase de transição defensiva, no desgaste das defesas adversárias, uma extrema esquerda rápida e boa no um para um, mas que seja capaz de procurar jogo interior sem ser necessariamente na ala contrária. Isso porque pressuponho: 2 saídas que parece já se confirmam (Patrícia Morais, de que não vejo necessidade de substituição e a Carolina Joia faz um grande 2ª opção; Raquel Fernandes que requer a tal avançada polivalente e a extrema esquerda); a dispensa de outras 3 estrangeiras que acho não acrescentarem o suficiente ao plantel (Wibke Meister, Amanda Perez e Carlyn Baldwin) e de pelo menos 2 portuguesas que pesam muito na folha salarial para aquilo que produzem (a Mónica Mendes e Carolina Mendes). Estão aqui sete jogadoras que, seguramente, estarão no top 12 das mais caras do plantel. E, para que tenham uma ideia de como se pode ser assertivo nas entradas aponto um nomes possíveis para cada uma das posições identificadas: Lateral Direita – Rayane Machado (aquisição ao Braga, brasileira, 2 internac. A, 27 anos, 1.67m, 69Kg); Defesa Central – Gi Santos (aquisição ao Famalicão, brasileira, 25 anos, 1.78m, 70Kg); Trinco/pos.8 – Vanessa Marques (aquisição ao Ferencvaros de Budapeste, portuguesa, 78 internac. A, 25 anos, 1.75m, 68Kg); avançada polivalente – Andreia Norton (aquisição ao Braga, portuguesa, 47 internac. A, 25 anos, 1.66m, 60Kg); Ponta de Lança – Vitória Almeida (aquisição ao Famalicão, brasileira, 22 anos, 1.85m, 72Kg); Ponta de Lança – Telma Encarnação (aquisição ao Marítimo, portuguesa, 7 Internac. A, 20 anos, 1.69m, 59Kg) e Extrema-Esquerda – Diana Silva (empréstimo Aston Villa, portuguesa, 64 internac., 1.61m, 56Kg) a opção da extrema esquerda é a última por ser, na minha opinião dadas as jogadoras que ainda ficavam e as outras que entravam, a posição menos urgente de adquirir. Renovava os contratos com todas as jogadoras que transitassem, com ligeiro aumento salarial, mas com cláusulas de rescisão. Procederia ainda a empréstimos a clubes da 1ª Divisão das jovens Joana Martins, Inês Gonçalves, Vera Cid Neuza Besugo (a 1ª e a última com cláusulas de opções de compra entre 15.000 e 30.000€; as outras 2 a regressar obrigatóriamente para a pré-época seguinte).

Estou seguro que entre as saídas, entradas e renovações não se acrescentaria ao actual orçamento mais do que 0,5M€ (na perspectiva mais pessimista (o que é menos de 1% do orçamento do FM; mas talvez seja bom lembrar que o FF pertence à SAD e que as transmissões dos seu jogos geram receita, muita ou pouca nem interessa,que não é alocada à equipa). A vantagem, além de conseguir um plantel muito mais equilibrado e competente, e, assim, ficar muito mais perto de voltar às conquistas, será a de ter alternativas viáveis para todas as posições, podendo rodar muito mais as jogadoras e gerir muito melho a sua componente física e a intensidade de jogo, já de si bastante melhorada pelas características das jogadoras adquiridas. Por outro lado aumenta a concorrência dentro do plantel o que combate a acomodação e pode ser um factor de crescimento das jogadors mais jovens, desde que o grupo seja motivacional e emocionalmente bem gerido.
E aqui chegamos ao penúltimo “toque” de recomposição do plantel: em minha opinão era altura de alterar o comando técnico da equipa e entregá-lo a uma equipa técnica jovem e ambicios, que tem sabido extrair imenso de uma equipa com muitas limitações finaceiras, dando primazia à formação local e treinando-as para o máximo de polivalência tática, oferecendo sempre soluções quer para se adaptar reagindo às contingências do jogo quer para proagir introdizindo soluções que colocam mais dificuldades aos adversários. Refiro-me ao treinador Luis Gabriel (42 anos) e ao seu adjunto e preparador físico Luis Faria (44 anos) que tão bom trabalho têm produzido no Club Sport Marítimo.

D – A CONSTRUÇÃO DA SUSTENTABILIDADE ESTRUTURAL
Deixei para o fim o que consider a mudança mais radical a ser operada para que o projecto vingue: torná-lo galvanizante e motivador de cada vez maiores assistências e seguidores. Para isso há que:
1) ter a tal equipa que proporcione bons espectáculos e seja competente e eficiente;
2) adoptar uma política agressiva, criativa e orientada de promoção do jogo e da equipa e contar, para isso, com a participação organizada e protocolada dos 4 G.O.A. e de todos os Núcleos (mas com o envolvimento mais activo dos Núcleos de Lisboa, da Margem Sul/Distrito de Setúbal, da Zona saloia dos arredores de Lisboa, do Ribatejo e da Região Oeste, por forma a oferecer boas assistências (pagas, mesmo que a preços simbólicos) aos jogos nos Estádios e o máximo de apoio enérgico e criativo à equipa em TODOS os jogos, em casa ou fora;
3) jogar todos os jogos em casa contra Benfica, Braga, Famalicão, Estoril-Praia, Marítimo (e outras equipas mais competitivas ou de proximidade) no estádio José Alvalade, bem como todos os jogos internacionais que disputemos em casa;
4) promover cada jogo “espicaçando” adeptos G.O.A. e Núcleos para a procura de bater recordes de assistência, divulgando sempre, interna e externamente os números conseguidos
5) realizar todas as pré-épocas 1 jogo internacional de apresentação em Alvalade (com equipas do meio da tabela dos campeonatos inglês, ou espanhol ou francês) e um torneio internacional em Alcochete, no Aurélio Pereira e no outro campo principal de 4 equipas (o Sporting, outra portuguesa e 2 internacionais vencedoras de campeonatos relativamente “periféricos” – húngaro, sérvio, grego, escocês, irlandês);
6) produzir e promover merchandising específico FM desde as camisolas oficiais, a calendários com fotos mais espetaculares, a vídeos com compilações de melhores momentos do nosso FF e com a apresentação das atletas, à presença regular da mascote Leo nos jogos e nos eventos promocionais; 7) política mais agressiva de procura de sponsoring oficial da equipa e de parceiros para publicidade nos jogos em Alvalade e no Aurélio Pereira;
8) apostar desportivamente na participação regular na Champions, com sucessivos mas assertivos e cirúrgicos upgrades do plantel, com vista a entrar no top 16 até 2025 e no top 8 até 3 ou 4 anos depois;
9) atribuir ao Futebol Feminino uma Directora Desportiva própria (a sugestão do Diogo Carvalho na escolha da Ana Couto ou a Patrícia Gouveia, após formação específica na área, estagiando num Clube internacional de topo com o qual possamos estabelecer parceria, por exemplo, o Chelsea, ou o Lyon, ou o Barcelona, ou a Fiorentina) que pudesse ter um Gabinete com áreas como a gestão desportiva, claro, mas também o apoio às atletas e equipas técnica e médica, a promoção dos Jogos, o controlo do merchandising próprio, as relações com os adeptos, os G.O.A. e os Núcleos e restante Universo Sportinguista, a Comunicação específica do FF (incluindo Formação) interna (para o Universo Leonino) e externa (para a C.S.);
10) apresentar, negociar e publicitar um caderno completo e assertivo de propostas para a dinamização, desenvolvimento, integridade e sustentabilidade do Futebol Feminino Português em todas as suas vertentes (competição, profissionalização, semi-profissionalização, Formação, Desporto Escolar, promoção, regulamentação, arbitragem, jurisdição, disciplinar, etc).

Acima de tudo, COMUNICAR. Comunicar aos sócios sempre, sem tabus e com total Verdade e Transparência. E procurar sempre envolver os Sócios, os Adeptos e todo o Universo Leonino nas metas e objectivos do Projecto.

* dos Açores com amor, o Álvaro Antunes prepara-nos um petisco temperado ao ritmo do nosso futebol feminino. Às terças!