E a grande revelação do mundial sub17. Uma campeã chinesa de 16 anos

Excelente esta confirmação da contratação de uma jogadora internacional bósnia, de muita qualidade, muito inteligente a jogar e bastante intensa e audaz (integra com frequência e muito a preceito acções ofensivas).
O Sporting finalmente a acertar nas contratações de estrangeiras (NFL).
Já muitos aqui afirmámos que talvez fosse a maior pecha do FF do SCP desde o regresso. A contratar jogadoras no exterior têm que ser um claro upgrade do que possuímos em casa (no Clube e no País) e de preferências com características morfo-atléticas que rareiem mais em Portugal. As 2 contratações deste ano assentam como uma luva nesses pressupostos; a terceira, a confirmar-se, terá uma morfologia idêntica ao “padrão” da jogadora lusa, mas possui qualidades técnicas e potencial pouco comuns (a média ofensiva -ou criativa – canadiana, Sarah Stratigakis). No “mercado externo” (NFL) reservaria apenas mais 2 ou 3 lugares: uma GR de muita qualidade (superior às que saíram); outra central (que até poderia contratar no “mercado interno”, ao Famalicão, mas contaria como NFL) e uma trinco que seja uma versão feminina (em característica de jogo) do Palhinha se não conseguirmos contratar a Vanessa Marques. No mercado interno (FL) tentaria concentrar a atenção do Clube na Vanessa Marques e na Telma Encarnação.
Ficaríamos com:
– as 5 melhores portuguesas nas respectivas posições (Joana Marchão, VANESSA MARQUES, Ana Borges, TELMA ENCARNAÇÃO e Diana Silva);
– algumas das mais promissoras jogadoras portuguesas da actualidade (Alícia Correia, Mariana Rosa, Andreia Jacinto, Neuza Besugo, Marta Ferreira, Ana Teles);
– um leque de NFL muito mais certeiro e completo (GUARDA-REDES?, GI SANTOS, Mélisa Hasanbegovic, Sarah Stratigakis e Chandra Davidson)
– jogadoras que oferecem garantias como titulares ou suplentes muito utlizadas (Rita Fontemanha, “leader de balneário” e defesa-direita com polivalência para trinco ou 8 box-to-box; Fátima Pinto, para dar rotação às posições “6”, “8” e “10”, Bruna Lourenço suplente certinha para dar rotação às centrais ou à trinco);
– e jogadoras para irem acumulando minutos em jogos que se prevêem de menor intensidade adversária, dando mais descanso às16/17 que terão de estar na máxima força nos embates de maior grau de dificuldade Francisca Silva, Carolina Beckert, Joana Martins, Inês Gonçalves, Margarida Sousa.
A maiúsculas deixei as contratações de “peso” que acho ficarem a faltar para elevar consideravelmente o patamar competitivo e de qualidade de jogo que apresentámos nos últimos 3 anos; considero a Sarah Stratigakis como uma já “contratada”; ainda faltará uma GR suplente, recrutável em Portugal mas que ofereça mais garantias das que (ainda não) oferece a Carolina Jóia.
SL