Último teste de pré-época, um troféu Cinco Violinos para disputar e um adversário, o Lyon, capaz de colocar à prova o campeão Sporting. E nem começou bem, muito por culpa de Ekambi, Dembélé e Aouar, que não só iam infernizando a vida a Feddal como iam colocando a defensiva leonina em sentido num constante ataque à profundidade. Foi precisamente num desses lances que os franceses se adiantaram no marcador, por Aouar, estavam decorridos oito minutos.

O Sporting, com Esgaio (jogo consistente) no lugar do lesionado Porro, Matheus Nunes a ser surpresa ao lado de Palhinha (esperava-se Bragança ou Tabata) e Jovane a completar o tridente ofensivo onde cabem Petter Potter e Paulinho, deixou passar cinco minutos e pegou no jogo, só não construindo uma goleada histórica porque o nosso bem conhecido Anthony Lopes tirou pelo menos uma mão cheia de golos certos, começando naquele desvio que fez o remate de Paulinho ir para o poste. Seguiu-se outro, agora “roubado” a Pedro Gonçalves, até que aos 30 minutos Paulinho quebrou a resistência francesa, num lance que começa com uma recuperação de bola de Palhinha (mal teve férias e nem precisa) e com um passe de trivela fenomenal de Jovane, a isolar Pedro Gonçalves.

Gonçalo Inácio, viu, festejou e decidiu entrar na festa: que passe de classe a isolar Pedro Gonçalves, com o camisola 28 a fazer o 2-1 como se fosse a coisa mais simples do mundo! Em cinco minutos (30 e 35) o Sporting dava a volta ao jogo e no regresso dos balneários a música veio ainda mais afinada, chegando a ter momentos de brilhantismo, muito por culpa de um Jovane que se não for traído pelas lesões será uma das figuras da época 21/22.

Quando Nuno Mendes recuperou uma bola e a virou com mestria para Pedro Gonçalves assistir Paulinho para o 3-1, estavam decorridos cinco minutos da segunda parte, o jogo não só ficou decidido como deu para Nuno Santos, Vinagre, Plata, Tabata, Matheus Reis e Tiago Tomás virem a jogo e para o jovem avançado se mostrar com fome de golos, vendo mesmo um invalidado antes de Slimani reduzir enquanto suspirava por um “regresso a casa”.

Mas o que fica de mais importante é a certeza que o trabalho da época passada continua e que a equipa estará cada vez mais afinada e mecanizada, preparando-se para ir em busca do Bi numa época que começa a sério já no próximo sábado, com a disputa da Supertaça.

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