O Sporting anunciou Inês Vieira como reforço da equipa feminina de hóquei em patins. Diz a notícia publicada no site, que “a hoquista de 28 anos, chega a Alvalade proveniente do Stuart HCM e chega com “a ambição de ajudar a equipa a evoluir e a atingir os objectivos a que se propôs para esta época. Estou contente e motivada por começar a trabalhar com um grupo novo com pessoas com quem já trabalhei, com as quais me identifico e gosto muito do trabalho que fazem”, começou por dizer a defesa/médio, acrescentando: “Quero conseguir aprender e continuar a crescer como atleta e ser humano, ajudando também a equipa e as minhas colegas. Acredito que posso vir acrescentar experiência e maturidade”.

Nesse sentido, a atleta que representou ainda o GDR Os Lobinhos e o SL Benfica, disse esperar corresponder às expectativas: “Espero cumprir o meu papel e corresponder com aquilo que esperam de mim. É muito importante que os Sportinguistas nos apoiem e que acreditem no trabalho que nós fazemos e que não é fácil – temos de conciliar muitas coisas. Vamos lutar pelos nossos objectivos e esperamos contar com a ajuda dos adeptos para os conquistarmos”.

Tudo muito bonito, até porque a Inês é uma jogadora bem acima da média, mas torna-se vergonhoso que esta oficialização aconteça depois da atleta ter estado vários meses a treinar com a equipa e não ter sido utilizada. A hoquista foi um dos reforços do hóquei feminino do Sporting no mercado de inverno, mas nunca chegou a ser utilizada sem que para tal fosse dada qualquer explicação.

Ao que tudo indica, esse “ficar a treinar meio ano quando se estivesses em campo até podias ter-nos valido títulos”, esteve relacionado com o tal ridículo pacto de não agressão assinado com o benfica, o que é estranho, pois a jogadora da seleção nacional jogou, em 19/20 no SLB, transferindo-se, no verão de 2020, para o Stuart Massamá, ou seja, não se percebe esses pruridos quando a jogadora já nada tinha a ver com o benfica.

Agora, seis meses depois de ter sido contratada, é oficialmente apresentada sem que nada se tivesse passado…