Diogo, a Letícia, a Ana Vitória, a Nicole Raysa e são grandes jogadoras; mesmo a Marta Cintra e a Valéria Cantuário são boas jogadoras.
Tivemos a sorte do jogo, sem qualquer dúvida. Mas houve também muita competência da Mariana.
Para quem critica a formação do Sporting, entrámos hoje em campo, numa final contra o Benfica, com 5 jogadoras da Formação (C. Beckert, Alícia Correia, Joana Martins, Andreia Jacinto e Marta Ferreira) e com 8 jogadoras portuguesas (mais a Ana Borges, a Fátima Pinto e a Diana Silva). Ainda entrou a Neuza Besugo (da Formação) e a Joana Marchão e a Ana Teles (portanto mais 3 portuguesas).
Grandes jogos também dos outros, reforços desta época que iniciaram o jogo (a Brenda mais na ajuda defensiva na primeira parte e na construção ofensiva na 2ª parte; a Mélisa foi uma imperial “voz de comando”, naquela surpreendente linha de 2 centrais e a Diana, sempre batalhadora, arrancou uma 2ª parte a lembrar o seu melhor no Nosso Sporting). Também gostei muito do enorme jogo da Alícia Correia (a central esquerda na 1ª parte em que jogámos num esquema teoricamente idêntico ao de Amorim mas onde, por força da superioridade das encarnadas, as alas (Ana Borges e Joana Martins, não subiram tanto); na 2ª parte, com as mesmas jogadoras a Mariana surpreende de novo ao passar Alícia para defesa esquerda (ou a abrir mais as centrais) e a Joana Martins para dupla pivot defensiva ajudando e libertando a Fátima Pinto e invertendo a relação de forças a meio campo. Importantíssima também a Andreia a ser muito solidária todo o jogo, aparecendo em quase todas as zonas do terreno (não tenho dúvidas que terá sido a jogadora que fez mais Kilómetros)
Soubemos sofrer na primeira parte, mas também fomos competentes a defender e tivemos uma Guarda Redes ENORME (em altura e em classe). Elegeram a Brenda como MVP do jogo, mas acho isso de uma tremenda injustiça para a Doris Bacic.
Sendo justos, o Benfica, mesmo num mau jogo, demonstrou ter melhor plantel que o nosso. A diferença pode ser esbatida ou contrariada pela organização colectiva e pela raça. E foi o que aconteceu hoje. Com muita competência. Mas é difícil que, com estes plantéis, aconteça muitas vezes este resultado.
E recordo que, o ano passado, ganhámos os 2 primeiros confrontos, mas perdemos os outros 2 e, com isso, ficámos mais uma época (a 3ª seguida) sem conquistar nada, depois das 2 primeiras em que conquistámos tudo. Não há que embandeirar em arco.
Há sim que festejar e muito este troféu. E perceber com humildade que a equipa hoje obteve a vitória mais difícil desde que voltou ao Futebol Feminino. Porque ainda não se conseguiram substituir todas as saídas num plantel que já era curto e porque houve necessidade de “revolucionar” mais num confronto contra a equipa mais forte da época anterior e que apenas “sentiu” necessidade de fazer 2 aquisições, estando por isso muito mais rotinada e ainda com o plus de ter maior rodagem competitiva por força das pré-eliminatórias da Champions.
Against all odds WE WON!!
Por isso acho esta vitória épica!
Muitos parabéns a todas as meninas!
Muitos parabéns à Mariana Cabral e à sua equipa técnica!
SL