Caros Tasqueiros, ouvi (e depois li) com muita atenção a entrevista concedida pela nossa GuardaRedes, Doris Bacic, à Sporting TV e ao Jornal Sporting. E foi com enorme prazer (e confesso que até alguma surpresa) que pude constatar a humildade, a vontade de integração, o compromisso e (sobretudo) o bom senso e a inteligência com que pautou as suas declarações nessa entrevista, não se limitando a debitar os “lugares comuns” que, não pouco frequentemente, caracterizam este tipo de entrevistas. Destaco algumas dessas declarações.
“(…) Quando cheguei fui surpreendida pela forma como tenho sido tratada. Sinto que a equipa me aceitou e estou a entender-me bem com as colegas. Gosto também de como a sociedade encara o futebol feminino, por isso estou a desfrutar muito de trabalhar neste ambiente.” Nesta resposta a Doris reforça aquilo que foi notado logo no nosso jogo inicial (e de elevadíssimo grau de dificuldade): um ambiente extraordinário, uma enorme alegria de jogar e uma entrega e compromisso transversal a todas as jogadoras em campo e no banco. Mas também deixou logo a impressão de que a sociedade portuguesa encara positivamente o Futebol Feminino. Se tivermos em atenção que essa impressão em termos competitivos apenas se fez sentir apenas em 2 jogos com pouco público e se alicerçam naquilo que foi vivenciando em pouco mais de um mês de adaptação ao nosso país e ao nosso futebol, mas também que são declarações de uma jogadora que já jogou na Croácia, na Bósnia, em Inglaterra, na Suécia, na Alemanha, na Islândia, na Bélgica e na Itália, então ficamos a perceber que a Doris foi capaz de intuir que, ao contrário do que apregoam persistentemente muitas vozes, o Futebol Feminino tem TAMBÉM EM PORTUGAL um terreno fértil de potencial para o seu desenvolvimento.
“(…) Houve um jogo, frente à Fiorentina, com 40.000 pessoas. Ver tanta gente a apoiar-nos é um dos presentes mais maravilhosos que o Futebol me deu.” Esta “confissão emocional” da Doris deveria ajudar-nos a compreender o quanto é importante para as jogadoras (e para as equipas) sentirem que a sua dedicação ao jogo é devidamente apreciada por públicos numerosos. Um Clube que consiga isso REGULARMENTE cria laços emocionais que tornam muito mais fácil manter as suas jogadoras comprometidas com os seus objectivos e atrair outras jogadoras de qualidade para partilhar projectos e vivências dificilmente oferecidas por outros. Daí a minha frequente insistência para a urgente necessidade de o Sporting trabalhar a promoção do seu Futebol Feminino de uma forma muito mais proactiva e em acção programada de fundo, coordenada por toda a sua comunicação e marketing e envolvendo em permanência quer os G.O.A., quer todos os Núcleos e Filiais SCP dos Distritos de Lisboa, Leiria, Santarém e Setúbal, quer as atletas e a equipa técnica. Esta entrevista é, diga-se, um óptimo exemplo de boa comunicação do Clube e de iniciativa proactiva no sentido da promoção do seu Futebol Feminino. Mas não deveria ficar por um evento avulso, antes devendo abrir caminho a uma política promocional mais permanente e agressiva, mobilizando todos os recursos logísticos à disposição do Clube (desde todas as suas plataformas comunicacionais, até à sua rede de expansão orgânica) .
“(…) O Núcleo da equipa é composto pelas jogadoras mais experientes, como a Ana Borges, a Fátima (Pinto) e a Joana (Marchão) [e eu acrescentaria ainda a Rita Fontemanha e a Diana Silva], que servem de inspiração a um grupo de jogadoras mais jovens e talentosas. Esse Núcleo mais experiente é óptimo para aprender e isso é um privilégio para as mais novas.” Está aqui bem sintetizado o que considero ser o modelo mais assertivo e racional de constituição de um plantel de uma equipa de clube de futebol feminino, num país em que este ainda não conhece níveis de desenvolvimento e de afirmação de topo internacional. Apostar na Formação só faz sentido numa equipa cujo núcleo de jogadoras mais experientes seja de boa qualidade. Lembro que a Doris na entrevista até só elencou 3 jogadoras; eu já lhes juntei a Rita e a Diana, mas convém incluir nesse núcleo a Mélisa Hadsanbegovic, a Brenda Pérez, a própria Doris Bacic e até mesmo a Chandra Davidson (apenas com 23 anos mas com experiência do Futebol de Formação no Candá e do Futebol Universitário nos EUA). Por aqui vemos uma diferença substantiva relativamente ao passado: jogadoras como a Carlyn Baldwin, a Sharon Wojcik, a Carolina Venegas, Syd Blomqvist, a Nathalie Persson, a Wibke Meister, a Amanda Perez não acrescentavam qualidade às nossas melhores o que significa que as jovens da nossa Formação teriam muito mais a aprender com estas últimas do que com essas estrangeiras que contratámos. O mesmo relativamente a algumas contratações de jogadoras lusas que actuavam fora de Portugal, aí mais pela relação custo/qualidade: não fazia grande sentido a aposta feita em jogadoras como a Ana Leite, a Carolina Mendes ou a Mónica Mendes que auferiam dos vencimentos mais altos do plantel sem que tal correspondesse a uma qualidade igualmente diferenciada.
Independentemente da consideração de que o plantel ainda estará curto para uma 2ª Fase do Campeonato BPI bem mais exigente que a primeira, devemos salientar o extraordinário acerto, nas aquisições que o Sporting já fez para tentar recompor o plantel. 5 das jogadoras adquiridas (4 novas e um regresso) vieram claramente acrescentar qualidade e, com isso, ajudarão imenso a fazer com que as mais novas evoluam mais rápido e com mais qualidade. E isso acontecerá não apenas nos jogos, mas sobretudo nos treinos que, decerto, com estas jogadoras se tornam mais exigentes. As outras 2 aquisições (Ana Teles e Shen Menglu) são ainda jovens mas com um enorme potencial e um histórico de muita competitividade, intensidade e compromisso, pelo que até poderão ser das que mais evoluirão neste modelo de plantel do SCP (como acredito que sucederá com a Andreia Jacinto, a Mariana Rosa e a Alícia Correia).
Finalmente, uma nota para a proeza do Benfica ao conseguir o apuramento para a Fase de Grupos da Champions. Na 2ª Feira dia 13, realizou-se o sorteio dessa fase, sabendo-se que Barcelona, PSG, Bayern Munich e Chelsea estavam no Pote 1 desse Sorteio; Lyon, Wolfsburgo, Arsenal e Breidablik (Islândia) no Pote 2; BK Hacken (Suécia), Hoffenheim, Juventus e Real Madrid no Pote 3; enquanto as equipas do Zhytobloud 1 Kharkiv (Ucrânia), HB Koge (Dinamarca) e Servette (Suiça, onde estão as ex-leoas Mónica Mendes e Inês Pereira) estavam no mesmo Pote do Benfica o 4, não podendo, por isso defrontarem-se. Ditou a sorte que o Benfica ficassse no Grupo D com a companhia de Bayern Munich, Wolfsburgo e Hacken. Poderia ter sido melhor mas até nem é um grupo muito mau, já que evitou Barcelona, PSG e Chelsea dos “cabeças de série” (Bayerrn é sempre muito difícil mas diria que os outros ainda são mais), Lyon e Arsenal do Pote 2 (aí teoricamente mais acessível que o Wolfsburg só o Breidablik) e apanhou do Pote 3 a equipa teoricamente mais acessível.
Mas o mais relevante é que o Benfica, ao qualificar-se para esta Fase já “conquistou” a significativa quantia de 400.000€. O que só vem sublinhar a imperiosa necessidade de nos reforçarmos, logo no início de Janeiro, com 3 jogadoras que nos poderão garantir as condições ideias para reconquistarmos o título nacional e, assim, podermos partir para a temporada seguinte com justificada esperança em alcançar um feito semelhante ao do Benfica e (TAMBÉM por via dos prémios, da visibilidade e da experiência ao mais alto nível da Champions) construir uma maior capacidade financeira para sustentar equipas cada vez mais competitivas.
Diria mesmo que mantendo os parâmetros que orientaram a actual reconstituição (parcial) do plantel, o Sporting poderá almejar atingir o patamar internacional que o Benfica atingiu este ano investindo muitíssimo menos que o investimento até agora já feito pelo clube rival e alcançando um plantel de qualidade superior ao que esse rival possui neste momento [eventualmente, contando com as verbas agora conquistadas, o clube de Carnide até poderá reforçar-se em Janeiro, mas, desde que façamos a tais 3/4 aquisições com o mesmo critério deste Verão, manteremos condições para conquistar o título e isso seria um revés acrescido para o Benfica, caso opte por investir em Janeiro – porque o seu histórico de aquisições (sem dinheiro de receitas próprias) é dispendioso (como não será sabendo que podem contar com esta “almofada”) e porque, não sendo campeões, não acedem a novos €€ da Champions].
Para já, há que consolidar os processos desta equipa que sofreu muitas alterações. Este período da 1ª Fase do Campeonato até nos permite uma abordagem mais “descontraída” porque, não acumulando pontos para a Fase seguinte (essa mais “a doer”) teremos a possibilidade de fazer crescer a equipa sem muito stress competitivo externo, mas tentando colocar o mais alta possível a fasquia da competitividade interna. Inclusivamente podem ser mais treinadas (e testadas competitivamente) escolhas individuais que possibilitem, eventualmente, minorar alguns dos défices estruturais que ainda se identificam no plantel. O certo é que, para consumo interno, nesta primeira fase, o que temos chega e sobra e até se podem dar oportunidades às jogadoras mais jovens com menos minutos de equipa A; mas para a 2ª Fase tudo teria de ser muito espremido e, mesmo com soluções inventivas, pode muito bem não chegar para o objectivo maior de ser campeãs, sendo as possibilidades de sucesso final consideravelmente mais reduzidas do que se optarmos pela via da contratação de uma central, uma média defensiva e uma avançada móvel com qualidade idêntica às tais 5 melhores aquisições de Verão (até fico a torcer para que, na Série Sul, se apurem Torreense e Amora, por forma a tentarmos, com mais hipóteses de consumação, a contratação da Telma Encarnação ao Marítimo). Mas isso serão “contas de outro rosário” que só “desfiaremos” a partir do mês de Janeiro.
* dos Açores com amor, o Álvaro Antunes prepara-nos um petisco temperado ao ritmo do nosso futebol feminino. Às terças!
14 Setembro, 2021 at 11:48
Excelente, Álvaro. 🙂
14 Setembro, 2021 at 11:51
Concordo com tudo, menos duas coisas. Na minha opinião, o Breidablik não é uma equipa mais acessível que o Wofsburgo e não sei se não será inclusive superior ao atual Lyon. E o Haken, não é a equipa mais acessível do pote 3. pelo que já vi esta época, esse título pertence ao atual último classificado da liga espanhola, o Real Madrid e mesmo a Juventus não me maravilha.
Em relação à Telma Encarnação, partilho o desejo do Álvaro. Mas não me acredito que seja opção para nós. Outros valores mais altos se levantam.
14 Setembro, 2021 at 12:02
“Na minha opinião, o Breidablik não é uma equipa mais acessível que o Wolfsburgo e não sei se não será inclusive superior ao atual Lyon.”
Estive quase para fazer esse reparo (em relação ao Wolfsburgo), mas superior ao Lyon já me parece um esticar da corda (embora este Lyon já tenha sido bem superior).
14 Setembro, 2021 at 12:17
Eu ainda não vi este Lyon com muita atenção. Mas perdendo a Marozsan e a Parris fica com muito menos poder de fogo do que tinham. No jogo de Valência, o Levante foi mais produtivo e o Lyon mais eficaz. O jogo de Lyon, não vi.
14 Setembro, 2021 at 11:58
É sempre positivo para o Clube a impressão deixada em quem chega à “casa”, e é um excelente cartão de visita para quem poderá chegar.
Excelente post, caro Álvaro.
Aquilo que os encarnados conseguiram é realmente um feito. Eles trabalharam e investiram nesse sentido e agora estão a colher os frutos.
Nós, que começamos por liderar a “revolução” do Futfem em Portugal e somos um exemplo de competência e qualidade na formação, temos de ambicionar chegar a esse patamar. Mas é necessário investimento e promoção. Sem isso nada feito.
SL
14 Setembro, 2021 at 12:00
Despacito… finalmente.
E ainda bem que a Doris nao é uma “yes girl” da Direcção…
O caminho sempre se fez caminhando e Roma e Pavia não se fizeram num dia.
SL
14 Setembro, 2021 at 12:41
Caro Porrinho, não percebi o comentário, mas será, por certo, defeito meu.
SL
14 Setembro, 2021 at 15:17
Obviamente.
SL
14 Setembro, 2021 at 14:01
Essa cena do “Roma e Pavia…” é para justificar os 3 anos deprimentes que tivemos?
14 Setembro, 2021 at 15:18
Naaaaa, é para justificar o bota-abaxismo à equipa sem NUNCA a terem visto jogar ou antes de sequer estar formada….
14 Setembro, 2021 at 16:06
Bota-abaixismo de quem? Já no seu outro comentário lançou farpas sem ter a frontalidade de identificar a quem. Quer o Porrinho fazer o obséquio de explicitar qual o bota-abaixismo de quem e quando?
O que constato é que MAIS UMA VEZ o Porrinho tem uma excessiva preocupação em procurar atingir alguém (nem sei quem, nem me interessaria muito) em vez de aduzir opiniões e argumentos válidos para um debate sério.
Já cansa esse constante contar de espingardas!
SL
14 Setembro, 2021 at 17:09
Farpas?
Naaa, constatações.
Um dos maiores.problemas das ditaduras e dos regimes absolutistas é pensarem.que são democráticos.
As minhas opiniões foram sempre dadas e são mantidas, não flutuam nada em função dos resultados.
Espingardas? Há alguma guerra e eu não me apercebi? Mas se for espingardas gosto de tiro longo, snipper, é um dos meus hobbys
SL
14 Setembro, 2021 at 17:45
Pouca paciência para infantilidades
Tinha-o em melhor conta. Enganei-me.
SL
14 Setembro, 2021 at 18:28
Igualmente.
Tinha-o como alguém mais moderado, capaz de ver e analisar a posteriori sem histerismos a priori.
Enganei-me.
SL
14 Setembro, 2021 at 18:19
Porrinho, parece que tu só comentas resultados… Não te esqueças é que interessa é como isto acaba e não como isto começa.
O ano passado também começaste bem, estavas todo inchado porque foste dar 3 secos ao Seixal, ou lá onde foi, e no fim viu-se que quem questionou as coisas desde o inicio, com base numa analise fria e não dependente dos resultados, é que tinha razão.
Esperemos que este ano não seja outra vez assim.
É que, na parte que me toca, eu critiquei a preparação e planeamento da 3ª época (com o Nuno Cristóvão), o mesmo da 3ª época (com a Covas) e o mesmo da 5ª época (Covas outra vez) e o resultado final das épocas deu-me sempre razão, apesar de termos começado sempre bem no campeonato.
Portanto, tenta ver um pouco além dos resultados e vais ver que quem questiona a qualidade do plantel, se calhar, tem razão para o fazer. Especialmente quando o que está em causa são uns trocos para a SAD.
14 Setembro, 2021 at 18:27
Mas quais resultados? Tu tens noção do que tem sido.escrito sobre o FF este ano, por.ti incluido? Tem sido degradante, deprimente, a roçar o ridículo.
Foi um.descredito total da secção, dos treinadores, da equipa, de tudo tudo baseado em… nada.
Eu quando nao tenho informação nao comwnto, bao denigro, nao gozo. Espero por dados e comento então. Pelos vistos há malta que faz diferente, paciência.
Temos tido cortes em tudo, em tudo – do futebol profissional às modalidsdes todas, está-se a pagar pela incompetência grassa de muitos e de muitos anos mas tu e queres aumentos, aumentos e aumentos.
Mas tu achas que os outros Sportinguistas também nao querem? Mais e melhores opções, ganhar em tudo, semprw? Quem nao quer sao os lampiZoes, os Sportinguistas querem. Mas se não formos realistas somos o quê? E criticar antes de se saber o que quer que fosse… só aqui.
Noção Miguel, é preciso nocao. Muita e de muita gente.
SL
14 Setembro, 2021 at 18:50
“Temos tido cortes em tudo, em tudo – do futebol profissional às modalidsdes todas, está-se a pagar pela incompetência grassa de muitos e de muitos anos …”
A pagar pela incompetência de muitos e muitos anos? Das modalidades?
As contas do Clube nunca derraparam e as modalidades eram quase todas campeãs!
Temos tido cortes em tudo mas fizeram regressar o basquetebol que é talvez a modalidade de pavilhão mais dispendiosa de todas, extinguiram modalidades olímpicas em que numa delas até um ex-atleta do Sporting foi medalhado em Tóquio, criaram uma dívida do Clube à SAD que aumenta a cada nova época. São decisões desta direção, não do passado.
No futebol és capaz de ter razão pelo exemplo abaixo de “muitos e de muitos anos”.
https://pbs.twimg.com/media/E913y1QWEAEmO0l?format=jpg&name=large
14 Setembro, 2021 at 12:20
Bom post, Álvaro.
Isto vai contar na fase final, esta servirá para identificar lacunas.
14 Setembro, 2021 at 18:20
Precisas de tempo – 4 meses! – para identificar lacunas?
14 Setembro, 2021 at 14:00
Quando se falam de 300 mil euros para um investimento em 3 jogadoras que fizessem a diferença na equipa e no plantel – em todos os capítulos! – acho um absurdo estar-se a esperar por Janeiro para reforçar o plantel – supondo que trazem as mesmas jogadoras, vamos poupar 150 mil euros e não ter a equipa entrosada à entrada da fase decisiva da época. Faz sentido?
Para mim não.
É até ridículo.
Não percebo como a Chandra não tem sido opção inicial.
Eu não conheço bem a jogadora mas, repito, uma estrangeira tem de ter qualidade para jogar “de caras” ou parece-me uma má aposta – e faço excepções aos casos de jogadoras até aos 20 anos, com óbvio potencial de crescimento e que tragam parâmetros que nos faltam, como a velocidade, a altura ou o poder físico.
Assim, e para já, só vejo 4 boas contratações – a Bacic, a Melisa, a Brenda e a Diana!
Dou o beneficio da dúvida à chinesa pela sua idade mas fiquei com duvidas quanto à Chandra uma vez que não tem sido opção. Além disso, quando foi, foi jogar para o lado esquerdo, o que não estava à espera.
Falta-nos nitidamente uma boa central e uma boa trinco – mas estejam descansados os acéfalos que não vamos jogar com 9 ou com 10 por causa disso, mesmo que até possa parecer!
Falta também uma 9 de jeito, que meta golos em poucas oportunidades e que saiba rematar decentemente.
Sem estas 3 jogadoras, ou pelo menos as 2 primeiras, tenho muitas duvidas que se possa ser campeão, mesmo tendo em conta que as duas equipas melhor apetrechadas têm treinadores muito limitados o que é algo incompreensível para mim.
Para mim só faz sentido o Sporting ter FF se for para ganhar títulos internamente e para se bater com dignidade na Europa. Volto a frisar que com um orçamento equivalente à aquisição do Ilori ou do Eduardo – entre 2,5 e 3 M€ – faz-se um plantel para encarar qualquer jogo na Europa “olhos nos olhos”, com excepção de talvez 3 ou 4 equipas. E, numa SAD com um orçamento médio de 60M€, não ter 5% para o FF é uma barbaridade incompreensível. E cada ano que passa, para mim, mais incompreensível é, especialmente quando se vê um rival a dar muito mais atenção ao FF e a tirar dividendos disso.
Uma coisa é abordar a época com esperança, apelando à nossa fé e à entrega de sempre das jogadoras, e outra é entrar a época cientes que temos mais que condições para limpar isto por cá e fazer uma boa prestação na Europa, elevando assim o nome do Sporting, como aconteceu nas duas primeiras épocas, um pouco pelo mundo fora!
Um Eduardo no FM não aquece nem arrefece, e são 3M€ torrados, enquanto um Eduardo no FF faz TODA A DIFERENÇA e coloca o Clube num patamar europeu.
14 Setembro, 2021 at 17:23
Caro Miguel, fala de um orçamento de 3M€ para o plantel A feminino do Sporting, quando, neste momento o que sucede é termos passado de uma massa salarial no plantel de pouco mais de 400.000€ para uma de pouco menos de 350.000€ tendo, no entanto, um plantel potencialmente mais forte que o anterior, na minha opinião (teremos, entre entradas saídas, entradas e renovações baixado os custos da massa salarial do plantel A em cerca de 70.000€). E, de facto, mantendo a mesma margem de acerto demonstrada neste ano, poderíamos colmatar as tais 3 posições para sermos favoritos com cerca de 100.000€. Não sucedeu assim, neste defeso (que está a terminar), por aparente falta de liquidez de tesouraria na SAD (que também determinou alguma contenção no Masculino, reconheçamos). Mais uma vez, onde eu acho que ainda não trabalhamos suficientemente bem é na procura de receitas que garantam esse “pequeno esforço” mesmo sem afectar muito o FM. Dou um exemplo: a Sporting TV deveria ter os direitos de transmissão de todos os jogos em casa do Sporting; simultaneamente, o público para os mesmos jogos deveria pagar bilhete (a preços simbólicos para os Sócios SCP) que se realizariam no Alvalade e com o trabalho de fundo para garantir a presença activa permanente dos G.O.A. (os 4!!) e dos Núcleos de “proximidade” (os 50!!! de Lisboa, Leiria, Santarém e Setúbal) por via de Gameboxes a preços simbólicos. Mas mesmo que as recitas de bilhética começassem por ser residuais (como política promocional de cativação de público) os espectáculos proporcionados conduziriam a experiências cativadoras de mais público e os número crescente de público + as transmissões dos jogos e um programa de 2 semanais à 6ª e à 2ª dedicado ao FF garantiriam os sponsors e a publicidade que cobririam toda a massa salarial de um plantel mais competitivo e que assumisse favoritismo para ser campeão.
Ou seja, nem deveria ser preciso alocar verba do actual Orçamento da SAD para garantir as tais 3 jogadoras “em falta”. E, por mais que o Miguel e eu e alguns outros até possamos estar de acordo em que se procedesse a essa alocação como princípio, o facto é que, neste momento, isso poderia cair mal na maioria dos adeptos (perspectiva e percepção que, por sua vez, contribuem para intimidar os membros do CA da SAD e demovê-los de tal iniciativa).
Falando com realismo, entendo que o ideal teria, DE FACTO, sido a aquisição já em Agosto de uma central de nível idêntico à Melisa Hasanbegovic para a direita, de uma trinco de nível idêntico a uma Vanessa Marques e uma avançada como a Telma Encarnação. Isso porque daria mais tempo para entrosar as jogadoras e criar rotinas de equipa, até em mais variantes de jogo, dado o alargamento do leque de opções de qualidade.
Mas sendo realista também, dadas as dificuldades de tesouraria da SAD, a abordagem ao mercado foi bastante assertiva e certeira e MANIFESTAMENTE SUFICIENTE PARA ABORDAR A COMPETIÇÃO ATÉ AO FIM DE DEZEMBRO.
Daí eu achar que um 2º momento dessa abordagem positiva deva suceder logo na primeira semana de janeiro, com os alvos bem identificados as negociações previamente delineadas e os contratos assinados o mais cedo possível, quer para antecipar aos adversários, quer para proporcionar mais tempo de adaptação às novas contratadas.
E essa necessidade não se esgotará na melhor das prestações que obtenhamos na primeira Fase. O Benfica, que, neste momento, tem um plantel mais forte, terá uma muito maior rodagem competitiva para a 2ª Fase fruto dos exigentes jogos na Champions e poderá contar com dinheiro fresco (se cobrarem bilhetes nos jogos em casa – Restelo seria uma boa opção – contra o Bayern , o Lyon e o Hacken e os promoverem para ter boas assistências – algo que está à partida facilitado pela promoção de que gozarão nos media). O Braga e o Famalicão têm plantéis bem melhores que os do ano passado, mais completos e mais equilibrados, e que também poderão reforçar em Janeiro (acredito que o Famalicão o faça); mesmo o Lank Vilaverdense, se garantir a entrada na Fase de Apuramento de Campeão, deverá reforçar significativamente a equipa.
Esta 2ª Fase será BEM MAIS EXIGENTE que a do ano passado, na qual, com um plantel menos curto, rebentámos no terço final. Este ano a qualidade subiu nos lugares contratados, mas ficaram saídas por preencher. Se as preenchermos com a mesma “pontaria certeira” que foi apanágio das contratações de Verão então ficamos com um plantel com mais soluções de campo e com mais qualidade para todas as posições renovadas, que o que tínhamos na época passada. O que nos coloca em situação de, no mínimo, igual favoritismo relativamente aos rivais.
Se for esta a estratégia da SAD na recomposição deste plantel, aceito-a como a mais realista. E recordo que, em Janeiro, já terão terminado a NWSL e os campeonatos canadianos, e, provavelmente, os campeonatos sul americanos. Mesmo na Europa, devido à não obtenção de resultados e objectivos (nacionais e, sobretudo, internacionais) poderá haver clubes com propensão a negociar jogadoras que, para a nossa realidade competitiva, podem ser MUITO INTERESSANTES (em Espanha por exemplo).
Um abraço e saudações leoninas
14 Setembro, 2021 at 18:12
Tanto para fazer, Álvaro! E 3 anos perdidos duma apatia difícil de compreender que até deixou o Benfic@ ir buscar jovens que o Sporting, com 2 anos de avanço, não foi capaz de ver!
Eu não percebo como não se arranjam 200 mil euros para trazer 2 jogadoras já. Deixavam a 3ª para Janeiro, para a 2ª fase, porque uma coisa é meter uma jogadora nova num 11 e outra é meter 3 num onze, sendo que uma central e uma trinco requerem adaptação maior à maneira de jogar da equipa.
Tivessem, por exemplo, metido o Camacho na Holanda, e tinham poupado várias vezes esses 300 mil euros este ano. E quem diz o Camacho diz outros jogadores. Com 50 mil euros aqui, 100 mil ali, 70 mil acolá e outros assim, facilmente se arranjam 300 mil euros, ou que fossem só os 200 mil.
Para mim não é uma questão de dinheiro.
É uma questão de prioridades e a prioridade desta Direcção está em tudo menos no FF.
Há coisas que esta Direcção tem feito com as quais concordo e sempre defendi – como por exemplo apostar na formação noutras modalidades e criar condições para isso em todas as modalidades. Aqui acho que se tem feito um bom trabalho, ainda que os frutos disso só se vejam daqui a 3, 5 ou 8 anos. Mas é preciso começar e já se começou. Isso é positivo.
Mas há muita coisa que está longe de estar bem e está até muito mal.
Como é que com capacidade para 25 mil espectadoras, num jogo com o Porto só vão 18 mil, quando antes iam 30 ou 40 mil? Alguma coisa tem de estar muito mal aqui!
E isto tem reflexo nas receitas do clube, e depois lá dizem que não há os 200 ou 300 mil para o FF.
As multas que o clube já teve, com pouco mais de 1 mês de competição, devem estar a bater nos 60/70 mil euros. Para isso há sempre dinheiro mas para o FF não. Não há maneira de não se pagarem essas multas absurdas?
Para mim, repito, é uma questão de vontade.
Em 60M€ não se arranjarem mais 200 ou 300 mil euros para fazer a diferença no FF é porque não há a mínima vontade de se fazer essa diferença. Não é porque não se arranjou esse dinheiro.
Contenção no FM implica deixar de gastar 3, 6, 8, 10 M€! No FF são 300 mil euros. Vamos querer comparar?
14 Setembro, 2021 at 18:00
Com 300000€. Lucy Bronze para central, Nicole Benecki para médio e Sydney Leroux para avançada. O contra, Bronze 29,Leroux 31 e Benecki 33 e ainda num golpe de marketing ias buscar a Hope Solo para suplente da Doris.
14 Setembro, 2021 at 18:26
Já percebi que tens muito mais capacidade do que eu no que diz respeito ao panorama internacional…
A idade não me fazia espécie, nem que fosse para virem só este ano – talvez a central desse para fazer 2 ou 3 anos.
Com certeza, a contratarem jogadoras a ganhar 100 mil por época, traziam gente de valor.
A questão, para mim, é mesmo estarmos a falar dum “pires de tremoços” para a SAD e não fazerem o menor esforço por isso, quando gastam em “lagosta fora do prazo” para o FM.
14 Setembro, 2021 at 19:31
No caso destas três a informação que tenho é de que até ganham menos que isso limpos. Agora tirares uma titular do City, do Orlando Pride e do Leverkusen para virem Portugal, isso já é outra história. Achas que por exemplo uma campeã olímpica se vinha enfiar em Portugal?
14 Setembro, 2021 at 22:06
Mas tentar a Rikke Sevecke ao Everton, a Maria Thorisdottir ao Man United ou a Daiane Santos ao Madrid CFF talvez já fosse mais viável. Qualquer delas pode jogar a Defesa Central direita ou a Média Defensiva. Para avançada o meu fetiche é a Telma Encarnação. Acho que caía que nem ginjas (não é alusão ao Max) no nosso plantel e implicaria um menor esforço financeiro e uma adaptação muito mais fácil.
Um abraço e saudações leoninas
p.s.: E obrigado pelos comentários. Sempre assertivos e acrescentando a debate de ideias
14 Setembro, 2021 at 22:53
Dessas, a que eu acharia mais viável é a Maria Thorisdottir. É a mais “suplente” das três. A Diane Santos também poderia ser interessante. Sempre defendi que Madrid C FF, Tenerife ou mesmo Sevilla é que deveriam ser a nossa bitola em nível mínimo de contratações. Para avançada, votaria de caras na Berglind Thorvaldsdóttir que foi para o Hammarby ou na Elin Jansen do Valur. Se existe um fascínio tão grande por uma jogadora que é da mesma idade e nunca alcançou por época os números destas, com qualquer uma destas ficariam boquiabertos. Nunca tivemos nada parecido em Portugal e repare-se são Islandesas.
Qualidade das jogadoras à parte, o Sporting poderia muito bem disputar jogadoras ao quarto da Suécia e mesmo ao campeão Islandes. Não estamos a falar de potências financeiras do futebol europeu.
14 Setembro, 2021 at 17:09
40000 pessoas é muita pessoa. Talvez um dia
14 Setembro, 2021 at 17:43
Nuno, em Portugal tivemos 25.000. Certo que sem cobrança dos bilhetes (mas também foi assim nesse Juventus-Fiorentina, como também foi no Atlético de Madrid Barcelona nesse mesmo ano.
Mas nós temos uma vantagem que pode ser decisiva relativamente aos outros clubes portugueses que é a de termos mais G.O.A.s e com mais elementos a eles afectos e a de possuirmos uma rede de Núcleos com forte expressão territorial organizada (50 só nos distritos de Lisboa, Santarém, Leiria e Setúbal.
Se a Direcção e o departamento trabalharem muito bem a promoção dos jogos em conjunto com essas “redes” (bem sei que o actual panorama é de costas voltadas para os G.O.A., mas acho isso uma aberração, particularmente após as conquistas do ano passado; deveriam ter aproveitado a onda para a cavalgarem de forma positiva e magnânine), mesmo que negociassem com esses G.O.A.s e com esses Núcleos Gameboxes a preços simbólicos de 1€/jogo, que seriam extensivos aos outros Sócios, garantiam presença regular de cerca de 5.000 espectadores, com tendência a crescer quanto melhores fossem as experiências vividas por espectáculos desportivos de maior qualidade e por ambientes festivos e de forte apoio à equipa – que garante um maior elo emocional dos adeptos com a mesma.
Não acho que isso seja muito irrealista. Requer muito e bom trabalho e, sobretudo, uma atitude de maior humildade directiva no relacionamento com os sócios e adeptos. Mas depois de arrancar, acredito sinceramente que a tendência seja para crescer. (e isso atrai mais e melhores sponsors e publicidade, possibilita bom merchandising, contribui para gerar mais receitas e, então sim, justificar maior investimento regular da SAD por via da alocação de verba percentual do seu orçamento anual global)
Um abraço e saudações leoninas
14 Setembro, 2021 at 18:03
Não acredito que haja pessoas em número suficiente que gostem de Futebol Feminino para encher um estádio por cá.
seja de que clube for
14 Setembro, 2021 at 18:06
Nao encheste quando foste campeão, com bilhetes grátis… devagar, um passo de cada vez, a malta quer correr sem saber andar primeiro.
14 Setembro, 2021 at 18:30
Uma equipa como deve ser, que jogue na WCL e se bata bem, chama muita gente ao estádio que actualmente “não está nem aí”.
Eu continuo a dizer que nas 2 primeiras épocas se jogava muito melhor do que agora, ainda que agora haja mais clubes com equipas a “lutar” pelo campeonato.
Para mim a qualidade do futebol decresceu, e isso também afasta o publico. Só os maluquinhos aguentam ver um jogo deprimente como há vários agora. E falo entre as melhores equipas. Não os outros jogos.
14 Setembro, 2021 at 18:36
Tens de definir “muita gente” e enquadrar isso nos 40k acima mencionados.
Nem no futebol masculino, na esmagadora maioria das vezes, metes 40k.
Obviamente se o espectáculo for melhor, se for melhor.publicitado, se for melhor enquadrado junto com outros eventos “apeteciveis” terás maior probabilidade de trazer público- mas tem de.ser um cocktail.quase perfeito… nao conheco as assistências medias nos paises onde o FF está melhor implementado. Por exemplo, qual é a assistência média do.Sevilha? Melhor.campeonato, melhor futebol?
SL
14 Setembro, 2021 at 18:09
Isso só irá acontecer, quando o desportivismo substituir o clubismo.
14 Setembro, 2021 at 18:18
E mesmo o clubismo está 99% orientado para o futebol(masculino)
14 Setembro, 2021 at 18:30
Isto. Mas a avaliar pelos comentários deste mesmo espaço, desportivismo é algo que nao abunda.
SL
14 Setembro, 2021 at 18:31
Só se te estás a referir aos teus comentários…
14 Setembro, 2021 at 18:37
Tiro totalmente ao lado.
14 Setembro, 2021 at 18:32
Mas ninguém falou em encher o Estádio. Assistências regulares médias de 5.000 pessoas; assistências entre 10.000 e 15.000 para os jogos contra Braga e Benfica; assistências entre 15.000 e 25.000 nos jogos de Champions, com bons espectáculos da equipa (nível regular de Champions garante isso) e do público (coreografias, cânticos, incentivos, etc), trabalhando MUITO BEM a promoção dos jogos e a venda a preços simbólicos de Gameboxes, tornaria muito mais fácil conseguir esses objectivos.
Agora reconheço que é muito mais fácil não fazer nada e dizer que é impossível atrair esse público.
É ver o que foi feito na Colômbia.
É ver o que está a ser feito na Inglaterra, na Espanha e na Itália.
Desde que haja vontade, trabalho, criatividade e se mexam as coisas boas acontecem.
Com as teorias derrotistas e fatalistas é que não se chega a lado nenhum.
SL
14 Setembro, 2021 at 18:42
Não são teorias, são factos.
O clube deve promover todas as modalidades e todos as competições, não faz mais que a sua obrigação, não espero é grandes resultados em termos de adesão.
É preciso admitir que hoje em dia os slots de desporto estão todos ocupados com tudo o que é transmissão dos mais variados desportos em todo o mundo (desde ligas de futebol estrangeiras a ténis e desportos motorizados), e que a maioria das pessoas prefere um bom Leicester-Everton ao Sporting-Ouriense. E quem diz futebol feminino diz qualquer outra modalidade de pavilhão. Pavilhões que há 20 anos estavam cheios semanalmente (pudera, não havia mais nada para fazer) hoje estão vazios.
14 Setembro, 2021 at 20:19
O que esta escrito:
“Nuno, em Portugal tivemos 25.000. Certo que sem cobrança dos bilhetes (mas também foi assim nesse Juventus-Fiorentina, como também foi no Atlético de Madrid Barcelona nesse mesmo ano.”
A realidade:
A realidade é foram aproximadamente 15.000 (não os 25.000 que o Estádio não comportaria) os que estiveram no ‘Jogo Solidário – Todos Por Moçambique’, no Estádio do Restelo em 30.MAR.2019.
E quem foi ao jogo, ou quem leu na imprensa e se recorda, sabe que os bilhetes custavam 2,5 €.
Podia ler-se então:
“Os bilhetes tem o valor simbólico de 2,5€, as receitas liquidas reverterão na totalidade para a ajuda ao povo de Moçambique.”
O cartaz que divulgava o jogo, era elucidativo do que estava em causa:
https://www.impala.pt/desporto/derbi-feminino-solidario-por-mocambique/
Confesso, que é desgastante para mim ler alguns estes artigos, já que me obrigo a ter sempre ‘filtros ligados’, sobre os dados apresentados, e a destrinçar do que é afirmado , como se compagina com a realidade.
Mas isso é problema meu, que outros porventura não terão…
14 Setembro, 2021 at 21:10
O que está escrito:
“Nuno, em Portugal tivemos 25.000. Certo que sem cobrança dos bilhetes (mas também foi assim nesse Juventus-Fiorentina, como também foi no Atlético de Madrid Barcelona nesse mesmo ano.”
-> Já referi que no “Jogo Solidário – Todos Moçambique ” os bilhetes tinham um custo de 2,5 €.
Quanto ao Atlético de Madrid – Barcelona de 17MAR2019:
“Os ingressos para o jogo custavam a partir de 5 euros (aproximadamente 22 reais), mas sócios do Atlético de Madri podiam entrar gratuitamente no estádio do clube.
https://veja.abril.com.br/placar/atletico-de-madri-e-barcelona-batem-recorde-de-publico-no-futebol-feminino/
14 Setembro, 2021 at 21:16
Há sempre uma realidade paralela….
P. S. Vai aparecendo, pois é um prazer ler o qu escreves acerca do futebol feminino.
14 Setembro, 2021 at 22:24
“A realidade é foram aproximadamente 15.000”
Sim. Foram 15.204 (segundo dados oficiais).
14 Setembro, 2021 at 22:27
Caro Humberto os 25.000 em vez de 15.000 foi uma gralha.
Já a referência aos bilhetes foi, de facto um lapso (de memória) pouco compreensível, uma vez que se tratava de um evento solidário para com as vítimas de um ciclone em Moçambique (talvez tenha sido até o único jogo com ingressos pagos na história do nosso FF).
Mais uma vez obrigado pela paciência em me corrigir.
Um abraço e saudações leoninas
14 Setembro, 2021 at 17:15
Gostei muito de ler o post.
14 Setembro, 2021 at 23:04
Obrigado Álvaro, com ou sem gralhas.
Benfica à frente, dói mas é reflexo da forte aposta. Braga muito forte, Famalicão está forte, e tem a vantagem do conhecimento do seu treinador para reforçar em Janeiro. A nós compete-nos correr por fora e continuar a melhorar, que o campeonato decide-se em 6/8 jogos.