Festejos do mais recente título da lista.

https://twitter.com/sporting_tatico/status/1439363335980474369

O que me deixa mais feliz é ver que a aposta e investimento no regresso de modalidades históricas e abertura de modalidades paralímpicas, de investimento em recursos humanos e físicos devolveu ao Clube o ecletismo que sempre fez parte do nosso ADN.

Os Títulos são resultado de um projecto que dotou o Clube não só de meios, mas principalmente de ambição e competência, que felizmente continuamos a manter.

O Futsal e o Hóquei são hoje de nível mundial e as respectivas Selecções Nacionais beneficiam daquilo que o Sporting tem feito ao longo desta década.

O caminho está preparado para mais Titulos e Glória.

Viva o Sporting Clube de Portugal!

Isto é o Sporting Clube de Portugal.

Mas títulos não interessa nada, interessa é não fazer barulho e competir com elegância.

Paulo Freitas personifica o que é ser Sporting.

A minha visão sobre o magnifico historial;

1º Um grande conjunto de títulos no atletismo até à construção do novo Estádio, deixando este de ter as infraestruturas necessárias à produção de resultados (pista de atletismo e elementos complementares);

2º Nas modalidades amadoras alguns resultados relevantes ainda no tempo do primeiro pavilhão, depois nave com a construção da nova bancada, mas um e outra sem as condições ideais à prática e treino intensivo;

3º Depois o hiato de cerca de dezassete anos (2000/2017 apenas com 5 títulos) em que as modalidades andavam a saltitar à volta da área metropolitana de Lisboa, pelos espaços de treino e jogo, em condições pouco menos que aceitáveis, com elevados custos de mobilidade, físicos, mentais e outros de atletas e dirigentes ).

4º Finalmente, a construção do PJR que permitiu uma sustentada e estruturada atuação das diversas modalidades, em condições de treino, mobilidade, assistência, planificação e outras que produziram os resultados que vemos desde o titulo de andebol de 2017.

Isto para dizer que sem estruturas humanas competentes, agregadas, mobilizadas, concentradas (com as vantagens de troca de conhecimentos) e sem infraestruturas que permitam às primeiras o cabal desenvolvimento para um objetivo comum, não existem campeões (seja em que modalidade for) dando razão ao aforismo: quem cabritos vende e cabras não tem de algum lado eles veem …

Pelo que, o exemplo das modalidades é sintomático, para o êxito é preciso planear, criar organizações humanas coesas, mas acima de tudo possuir a base para o sucesso: ter infraestruturas adequadas à finalidade e gerir os custos e proveitos de modo a que a sustentabilidade do clube seja uma verdadeira mola de vida para o futuro.

sempre a mesma conversa.. falem de gajas mas não das mulheres dos outros 🙂

Até parece que a actual “direcção “ não se manifestou , há duas épocas atrás , contra a qualidade do plantel. E não foi nas redes sociais…

A memória é lixada para muita gente…

Um dos GRANDES feitos da Direcção do Bruno de Carvalho foi a separação clara entre o que era o dinheiro da SAD e o que era o Dinheiro do Clube.

Antes dessa Direcção isso não era claro e a vantagem ia sempre para a SAD, com o Clube a desviar dinheiro das quotas para alimentar o futebol quando, por exemplo, os outros accionistas não metiam lá o equivalente. Portanto, a SAD sorvia dinheiro do Clube todos os anos.

Foi a Direcção do Bruno de Carvalho que parou com isso e passou a separar as duas coisas: a SAD vivia das receitas da SAD e o Clube vivia das receitas do Clube.

E foi isso, essa clareza, que permitiu, aos poucos, tornar as modalidades mais fortes e trazer de volta algumas modalidades que o outro sistema tinha feito desaparecerem.

Portanto, a base do que é o Sporting Clube de Portugal hoje tem muito, mas muito mesmo, do trabalho da Direcção do Bruno de Carvalho. Não foi coincidência que se passasse a ganhar mais depois de 2015. Foi trabalho.

O Varandas tem o mérito de não ter desfeito isso e trabalha, nas modalidades, em continuidade. E muito bem. Com orçamentos menores tem mantido o nível mas também tem de se dizer que esta Direcção pouco tem feito para aumentar essas receitas – a desunião no clube é um dos factores que NUNCA foi trabalhado, antes pelo contrário, sempre se fomentou essa desunião. E isso afecta as receitas, a que o Covid também deu uma ajuda importante.

É bom que não pensem que são coincidências, ou sorte, ou o que seja.
Foi um trabalho bem pensado e, acima de tudo, justo para o Clube e para as modalidades. Nunca fez sentido que a SAD, que é uma parte do Sporting Clube de Portugal e outra parte de privados, todos os anos tivesse o Clube a meter lá uma batelada de M€ e os privados não tivessem de assumir a sua parte nisso.
O Clube foi imensamente prejudicado com isso, durante anos, por Direcções absolutamente incompetentes que, aos poucos, foram cavando um passivo na SAD e um passivo no Clube, pela sua inabilidade em gerir.

A Direcção do Varandas tem esse mérito, o de não estragar o que foi bem feito e tornou o Clube, novamente, na maior potência desportiva do país.
Tem o mérito de ter trazido de volta o basquetebol, o hóquei feminino, o futsal feminino, enfim, outras modalidades. E tem outros méritos, como estar a colocar a formação a funcionar melhor em muitas modalidades, com uma perspectiva de alimentar as equipas principais.
Também não é coincidência.
É trabalho.

A maior parte das modalidades estão entregues a pessoas que são capazes e que têm feito um bom trabalho – algumas já vêm do passado, de outras Direcções! São poucas as modalidades que não funcionam bem.
E isto é trabalho, do Sporting, e não coincidência ou sorte!

Agora, o sucesso actual, e isto é importante, não tem nada a ver com coincidência. Tem a ver com a base que o Sporting criou na Direcção anterior e que esta Direcção tem, e muito bem, continuado!