E basta recordar um “pormenor” para colocar o laço na ideia: depois do miserável empate na Irlanda, Fernando Santos defendeu que era indiferente ter empatado 0-0 ou ter ganhado 5-0. Um treinador que não percebe a influência que um resultado desses teria na motivação da equipa, bem como o aviso que seria ao adversário seguinte, está claramente a conduzir-nos no caminho errado e a contribuir para desperdiçar um grupo de 40 jogadores (entre A e sub-21) do melhor que Portugal alguma vez teve.
15 Novembro, 2021 at 14:02
So para o pessoal que anda por aqui a dizer que esta Seleccao e a melhor de sempre…relembro que em tempos a Seleccao alinhou com:
Baia
Rui Jorge, Fernando Couto, Jorge Costa, Abel Xavier
Figo, Paulo Sousa, Rui Costa, Sergio Conceicao
Pauleta, JVP
com Beto, Nuno Gomes, Quim, Sa Pinto e Costinha no banco
e ainda com
Ricardo
Nuno Valente, Jorge Andrade, Ricardo Carvalho, Paulo Ferreira
Figo, Deco, Rui Costa, Cristiano Ronaldo
Pauleta, Nuno Gomes
com Simao, Quaresma, Rui Jorge, Maniche, Beto, Fernando Couto, Quim e Costinha no banco
Na minha opiniao, a equipa de 2000 so perde para esta na ala direita (sendo melhor no ataque) e a de 2004 e melhor em toda a linha, podendo qualquer uma delas ser considerada sem celeumas como a melhor de sempre. Mas isso sao opinioes…
15 Novembro, 2021 at 14:24
Grande mistura. O Paulo Sousa não era titular em 2000. Já estava até mais para lá do que para cá por causa das lesões. O Rui Costa não jogava com o Deco em 2004 e estava em final de carreira. O Pauleta não era titular em 2000 e muito menos com o Conceição a não ser que estivesse a jogar a equipa suplente.
O Bruno Fernandes tava no banco ontem…e o unico médio da categoria dele que houve nessas 2 equipas foi o Deco.
O lateral esquerdo suplente (Nuno Mendes) é melhor do que qualquer um desses titulares.
O direito nem se fala….Paulo Ferreira e Abel?! Porra…
Quim?! O A. Lopes é melhor que o Ricardo alguma vez sonhou ser…e é suplente (se bem que neste momento nem devia).
E tens 2 jogadores em final de carreira. Ronaldo e Pepe. De resto é tudo gajos novos e ainda falta aqui muita rapaziada mais jovem que virá…
Não tenho a mínima duvida que este plantel é melhor que qualquer um desses…e com uma boa distancia. A unica coisa que essas seleções tinham melhor que esta era o Ricardo Carvalho e o Figo que era melhor em 2000 do que é hoje o Ronaldo. De resto, nada…
15 Novembro, 2021 at 14:49
Tens razao, nao me lembrava do P. Sousa em 2000 mas tambem nao me lembrava de o titular ser o Costinha. Em 2004 pensei que fosse mesmo Deco/Rui Costa mas era capaz de ser Deco/Costinha.
Esta seleccao tambem nao tem ninguem do calibre do JVP, na minha opiniao claro.
15 Novembro, 2021 at 14:59
Era Costinha/Vigidal ou Costinha/Paulo Bento ou Paulo Bento/Vidigal. Era 2 trincos…o Rui Costa jogava mais à frente, sozinho metido no trio atrás do PL que era Figo, JVP e Rui Costa.
Costinha não era melhor que o Palhinha. Não era DE TODO. E lá está…nem vou falar do Paulo Bento ou do Vidigal…muito carinho por ambos mas…Palhinha. Todos os dias, Palhinha.
O Bernardo Silva é melhor que o JVP. Não tenho duvidas disso. É dos jogadores mais influentes (para não dizer “O” mais influente deste inicio de época…) de uma das 3 ou 4 melhores equipas do mundo. E já é muito influente à vários anos. Eu adorava do coração o JVP. Mas o B. Silva é melhor. É mais completo. O B. Silva faz tudo bem. O Jota é menos completo que o JVP mas é mais finalizador, mais rápido a romper, mais letal. São todos jogadores diferentes, gosto muito de todos…mas se fosse fazer uma equipa hoje, era o Jota e o B. Silva que eu escolhia. Para não falar do que eu gosto mais de todos, que é o Bruno Fernandes. Temos é de ver no contexto não seleção, porque na seleção parecem todos pernetas atualmente.
15 Novembro, 2021 at 15:54
Figo em 2000, se não era o melhor do Mundo, andava lá perto.
Baía (gostemos ou não era top), Fernando Coice, Rui Costa, e o JVP (este foi-se encostando em Portugal) andavam no top-5/10 mundial para as suas posições. O problema era não haver quem metesse a bola na baliza (e o Nuno Gomes ainda engatou), e as alternativas eram curtinhas. Em termos de volume de jogadores, que sempre foi o nosso maior problema historicamente, não me lembro de nada parecido com este grupo.
15 Novembro, 2021 at 16:13
Acho que defensivamente estás melhor. O Baia é melhor que o Patricio (acho que não sofria aquele segundo golo), mas o resto é melhor. O Dias está neste momento acima do Couto e taco a taco com o Carvalho (que foi o melhor central português que vi) e o Pepe no seu pior dia é melhor que o Jorge Costa. Cancelo e Nuno Mendes são melhores que qualquer combinação entre Dimas, Abel Xavier, Secretário ou Rui Jorge. Do meio campo para a frente é difícil. O Rui Costa podia fazer o Bruno baixar no campo, mas mesmo assim seria questionável. Figo tinha lugar de caras no 11 de agora, mas talvez fosse o único. Pontualmente o JVP jogaria a titular porque encaixaria melhor com o Cr7 do que qualquer outro, mas não é melhor que o Bernardo. Os PdL de então não acho que sejam muito melhores do que o André Silva.
15 Novembro, 2021 at 16:19
Por acaso – exceptuando a diferença que o CR faz e a falta de PL que tem vindo a esconder – acho que as lacunas são precisamente as mesmas nas selecções de 2000 e na actual.
Diria que a actual tem melhores defesas laterais, mas em termos de centrais além dos titulares e pontas de lança estamos ela por ela.
No mais, as alternativas são mais ou menos equiparadas.
Em 2000 havia Vidigal e Paulo Bento num grande momento de forma, Conceição, Sá Pinto, Barbosa e Capucho eram alternativas e titulares nos respectivos clubes.
Por muito que queiramos acreditar Renato, Félix, Palhinha, Rubén Neves ou Jota não são – se é que são – assim tão diferentes dos nomes que referi em cima.
SL
15 Novembro, 2021 at 16:50
Epah…..
Jota e Félix são muito melhores do que eram o Barbosa ou o Capucho. Principalmente o Jota que o é claramente, o Félix se colocado num contexto como deve ser. Foda-se, é impossivel não ver o Félix quando está bem e não perceber que ele “brinca” com o jogo. Não é nenhum extraterrestre nem o que queriam fazer dele mas é melhor que o Sá Pinto, Barbosa ou Capucho. E pelo meu nick percebes o quão eu adoro o Sá Pinto. O Renato Sanches idem…basta vê-lo no Lille no ano passado. Sim, passa mal como a merda muitas vezes mas se não fosse isso era um jogador de top mundial. Por isso, sem isso não passa para um gajo bonzito.
Só a meio campo, do nível de Vidigal e Paulo bento tens Montinho, Sérgio Oliveira, M. Nunes, João Mário, Otávio….
E estamos a falar de muito mais jogadores a esse nível. Para além desses ainda tens Leão, Pote, Rafa, Pedro Neto, Trincão, G. Guedes…a quantidade de “Capuchos e Barbosas” não tem a mínima comparação. Considerando Capuchos e Barbosas ligados à rede, que era uma vez muito de vez em quando e estes putos estão muito mais….
A quantidade de jogadores de qualidade que há para escolher é brutal e sem qualquer comparação com 2000….
Falta é um treinador. Eu nem sequer tenho discutido muito as escolhas. Uma equipa com Danilo, Montinho, R. Sanches, B. Silva, Ronaldo e Jota….foda-se….tem de jogar muito bem! Não acho que sejam os melhores ou sequer as melhores combinações mas porra….são belíssimos jogadores! Ainda por cima com Cancelo de um lado e Guerreiro do outro….
E vêm aí mais…porque João Mário, Vieirinha, F. Vieira, Bragança, P. Bernardo…se continuarem a sua afirmação estão a bater à porta não tarda nada….
Deus me livre de ter de aguentar o Engenheiro mais anos e ver desperdiçar uma altura em que haverá isto tudo….ou pior, vir o Mourinho……….é o maior desperdício da história…
15 Novembro, 2021 at 20:36
era mais essa ultima opçao do paulo bento/vidigal e o costinha era a primeira opçao como alternativa e o paulo sousa vai a esse europeu quase como premio de carreira pk devido as lesoes já pouco jogava e se nao me engano estava na grecia na altura
16 Novembro, 2021 at 17:05
Só vim aqui dizer, um dia depois, que só podes ser completamente louco em dizer que B.Silva é melhor que JVP. Pode e tem mais imagem e status pq o futebol hoje não é o de há 20 anos e vive mto do mainstream. JVP sem o “trauma” do Atl Madrid tinha sido craque mundial. JVP era um GRANDA! jogador e superior ao B.Silva EM TUDO, dois pés, jogo de cabeça fortissimo, passe, controlo e jogava em toda a linha da frente. Um JVP hoje valia 200M, tal como outros…..do “antigamente”.
15 Novembro, 2021 at 14:42
O 10 marroquino lembrou-se de vir ao tasco, apanhou o amigo Fly a defecar na mata, roubou-lhe a camisola, fintou o porteiro, deu umas rabias nos cães de guarda, subiu ao balcão, mostrou o cu ao taqueiro e gritou alto e bom som:
“O tasqueiro bloqueou-me do lado de fora, enquanto empurrava a porta com o pandeiro e garantia aos clientes ser magnânimo, pacifista, tolerante e muito falador com os bêbados antes de os mandar embora. Tudo mentira! Tudo Merda!”
Depois observou que o ambiente está muito melhor e muito mais civilizado e riu muito. Foi embora, não sem antes dar um calduço na careca reluzente do ajoelhado chibo chico, o que pode ter, por sua vez, causado uma ligeira ruptura peniana no dono do estabelecimento.
Até sempre e nunca de esqueçam que as árvores quando morrem continuam de pé, embora todos saibamos que as únicas opções são apodrecer e cair aos pouquinhos o ser vendidas ao lenhador das sads, para queimar o que não presta a ratear barato o que ainda se aproveitar.
Aquele abraço,
Hadji
15 Novembro, 2021 at 15:51
“Um Sporting que ousou levantar a cabeça, ser insubmisso, lutar contra os interesses – com bons ou maus modos – e decide ajoelhar-se não é o nosso Sporting.”
Agora somos a minoria que a bailarina apelidou de burros, mas recusamos ajoelhar. Feridos, enjaulados, insultados, deportados, expulsos mas resistimos até ao fim.
Bem vindo, com a camisola do Fly ou com a de sempre, espero que de vez em quando faças ouvir o teu rugido, é seguramente escutado.
Abraço!
15 Novembro, 2021 at 15:46
Pois é meus amigos, para quem diz mal do Paulinho, viu-se ontem a falta que faz um ponta de lança que sabe defender, que facilita a vida aos médios, que abre caminho aos avançados, que transmite dinâmica à equipa.
O jogo de ontem foi apenas a continuação do jogo anterior, com o Danilo mais à frente, ( só um bocadinho), acompanhado por um Moutinho fora de prazo e um Sanches que só sabe correr em frente e com palas nos olhos que não vê o que se passa ao lado. Jogo de equipa de distrital, com chuto para a frente e fé em Deus, Ronaldo.
Quando Deus não quer.
Santos tem mérito, ganhou aquilo que ninguém em Portugal tinha ganho até hoje. Honra lhe seja feita, entregues as medalhas, está na altura de ir para o museu.
Esta geração de grandes jogadores, não merece jogar desta forma, necessita urgentemente de alguém que os ponha a jogar como deve de ser, provavelmente alguém com coragem para fazer uma limpeza de balneário, como Amorim fez no Sporting.
Já ontem era tarde.
15 Novembro, 2021 at 17:20
Também senti falta do Paulinho, ontem.
Muita sorte têm estes sérvios…
16 Novembro, 2021 at 0:27
Foda se….ao que isto chega….Paulinho sabe defender,se tivesse jogado a seleção tinha ganho…eu não sei se isto é tanga ou de alguém que mandou um ácido…só pode.
15 Novembro, 2021 at 16:06
Palhinha e João Mário, dupla do meio campo do campeão Nacional. Palhinha suplente no Europeu, João Mário não convocado.
João Mário assina pelo benfica, imediatamente passa a seleccionável.
Médios em melhor forma nesta altura, na minha opinião, Palhinha, Matheus Nunes e Otávio. Jogaram Danilo, Moutinho e Golden Boy.
Bom para nós….dia 24 jogo decisivo…..
15 Novembro, 2021 at 17:13
“um grupo de 40 jogadores (entre A e sub-21) do melhor que Portugal alguma vez teve”
Eis quando uma mentira repetida a toda a hora passa a verdade. Grupo de jogadores medianos, que se endeusaram à sombra de um Cristiano Ronaldo hoje em dia esgotado e acabado. Liderados por um gajo que nunca na vida foi treinador. Penso que é isto.
15 Novembro, 2021 at 20:52
De manhã nem queria acreditar… enfim…
16 Novembro, 2021 at 9:17
‘A continuidade de Fernando Santos’ por, António Tadeia – 16NOV2021
Mesmoque por vias não institucionais, a FPF já fez saber que Santos vai dirigir a seleção no playoff. Não acho mal. Mas gostaria de ver acontecer algumas coisas até lá…
A estrutura da Federação Portuguesa de Futebol já fez saber, sem se comprometer, sempre através de fontes não institucionais, que Fernando Santos vai orientar a seleção nacional no “playoff” de acesso ao Mundial de 2022. É isso que enche as primeiras págin as dos jornais de hoje. Não acho mal que assim seja. Já disse ontem, no Futebol de Verdade, que sou, por princípio, contra chicotadas psicológicas a meio de um processo – e o processo de qualificação para o próximo Mundial ainda não se extinguiu. Mas, para ficar mais descansado, gostaria de ver alguma abertura da equipa técnica nacional no reconhecimento do falhanço evidente das ideias que vem professando e que, como também defendi ontem, não me parece que sirvam os jogadores atualmente ao seu dispor.
A tese segundo a qual isto acontece aos melhores e que é preciso relativizar o desastre que se abateu sobre a seleção nacional saiu ontem reforçada com a segunda posição da Itália, atual campeã da Europa, que foi ainda mais complacente face ao objetivo do que Portugal tinha sido. Os italianos podiam ter-se apurado na quinta-feira, se tivessem ganho à Suíça em Roma, mas não foram além de um empate (1-1), com o geralmente infalível Jorginho a perder um penalti no último minuto. Ainda assim, podiam na mesma ter-se qualificado no domingo, desde que ganhassem por dois golos à Irlanda do Norte, em Belfast – isto face aos 4-0 que a Suíça aplicou à Bulgária – mas ficaram-se por novo empate, desta vez sem golos, num jogo que acabaram com cinco atacantes (Berardi, Belotti, Chiesa, Scamacca e Bernardeschi) em campo. Para mal dos nossos pecados, no entanto, esta tese que vem menorizar o falhanço e impedir a tão desejável auto-responsabilização – o primeiro passo em qualquer processo de emenda –, pode dificultar o caminho até à fase final.
O playoff será sempre muito mais difícil de superar do que seria empatar um jogo em casa com a Sérvia, a 25ª seleção do ranking FIFA. Primeiro, porque agora teremos pela frente dois adversários e não apenas um. Depois, porque até a ilusão nascida do facto de sermos cabeças-de-série e de, por isso, jogarmos a meia-final em casa, é insuficiente para atapetar o caminho até ao Qatar. Porque se o primeiro passo deste playoff será, à partida, um jogo em casa contra um adversário de menor valia, o segundo já pode muito bem ser fora e, em princípio, se as coisas correrem normalmente, contra outro cabeça-de-série. E atenção: mesmo no primeiro jogo pode calhar-nos um adversário mais bem colocado no ranking FIFA do que a Sérvia. Há a Polónia de Paulo Sousa e Lewandowski (23ª) ou o País de Gales (19º). E nem a Suécia (17ª) está livre de ir parar ao Pote 2. No segundo jogo, o tal que pode ser fora – depende do sorteio – o nível sobe, pois podemos ter de superar a Itália, que é quarta do ranking, ou até os Países Baixos (11º no ranking), ainda que a possibilidade de a equipa de Louis van Gaal vir parar ao playoff seja muito mais improvável.
A questão é que o futebol de Portugal tem definhado. E mesmo quem fica pouco confortável a debater ideias e alega geralmente que “a ideia é ganhar” pode agora ser confrontado com o seu argumento preferido – o dos resultados. Fernando Santos dizia sempre que era “muito difícil ganhar a Portugal”. Durante anos teve razão. O atual selecionador chegou em Outubro de 2014 e, “a doer”, só perdeu o primeiro jogo em Setembro de 2016 (0-2 com a Suíça). Em 2017 só foi batido pelo Chile, nas meias-finais da Taça das Confederações, mas nos penaltis, depois de um 0-0. Em 2018 só perdeu com o Uruguai (1-2) nos oitavos-de-final do Mundial. Em 2019 somou também apenas uma derrota, contra a Ucrânia (1-2), na qualificação do Europeu. Em 2020 perdeu com a França (0-1), na decisão do grupo da Liga das Nações. Mas em 2021 já leva três desaires: 2-4 com a Alemanha e 0-1 com a Bélgica, no Europeu, e agora 1-2 com a Sérvia, a forçar a equipa ao playoff de apuramento para o Mundial. São derrotas suficientes para três anos concentradas em cinco meses.
Perante este cenário, a decisão mais popular seria demitir o selecionador. Os resultados dos inquéritos de opinião feitos pelos jornais nas edições de hoje não andam longe dos mostrados pela sondagem que lancei ontem no meu Instagram, à qual 69 por cento dos cerca de 300 votantes responderam que queriam mudar já de selecionador. A mudança súbita teria, ainda assim, várias contra-indicações. Primeiro, porque seria fruto da frustração – e raramente se tomam boas decisões a quente, em momentos de frustração. Depois, porque viria impedir Fernando Santos de terminar o trabalho – e os ciclos extinguem-se no final das competições, não a meio. Depois ainda, porque esta equipa, com Fernando Santos, já jogou de acordo com aquilo que as caraterísticas dos jogadores recomendam, na fase de grupos da Liga das Nações de 2019. Finalmente, porque não seria fácil encontrar uma boa solução assim de repente. Já se fala em André Villas-Boas, mas estará ele disponível para associar o seu futuro como treinador ao resultado de dois jogos de “mata-mata”? Estará algum treinador disponível para correr esse risco sem ter tempo para trabalhar com os jogadores e transmitir-lhes as ideias que defende?
Não acho mal que seja Fernando Santos a orientar a equipa no playoff – e não é por gratidão face aos títulos conquistados em 2016 e 2019. Mas ficaria muito mais descansado se o visse refletir acerca do falhanço de forma um pouco mais elaborada do que a que mostrou depois da derrota com a Sérvia. Se o visse abordar questões como a ideia de jogo, a opção entre mandar ou reagir ou a compatibilização do futebol de Ronaldo com um jogo apoiado e de posse. E também creio o playoff é o limite. O apuramento deve valer a manutenção de Santos no cargo. A eliminação deve permitir-lhe sair para a galeria dos notáveis, por tudo o que fez pela seleção. Porque aí começa um novo ciclo, o do Europeu de 2024.