Volto á pergunta que faço sucessivamente, quantos jogadores de cada fornada (em média) têm o que é preciso, muito diferente de terem qualidade técnica, para jogarem na equipa A?
É que o RA foi buscar praí uns 10 ou 12 jogadores das últimas fornadas, ora se ele vai buscar os que têm a tal “coisa necessária” os que sobram por definição não têm, com excepção daqueles cujos postos específicos estão “fechados” e isso reflete-se nos B’s e sub-23, agravado pelo facto de nenhum treinador destas equipas me convencer…
O problema só se resolve com um maior numero de jogadores, com mais qualidade em todos os escalões, só que em PT, não há mercado secundário, ou seja mercado não para colocar que isso faz-se, mas para rentabilizar os jogadores que embora não sirvam para o SCP, servem para ser profissionais noutros clubes o que implica gastos acrescidos na formação (como o carnide)
Os clubes “secundários” em PT não compram jogadores aos grandes, apesar de ser nos grandes que estão 90% dos jogadores que “podem chegar lá” se a coisa correr muito bem, esses clubes pagam o ordenado dos emprestados, o normal é pagarem apenas uma percentagem desse mesmo ordenado e ou ficam com o jogador a custo zero e o jogador baixa o ordenado ou devolvem á procedência, com muita, muita sorte esse clube tem lá um jogador interessante e se os negociadores forem bons fazem um “abatimento” no valor de venda recebendo jogadores em troca…
Mas é um modelo insustentável, economicamente falando e todos sabemos como estão as nossas finanças, por isso vamos levando aos 4 e aos 5 com equipas “espremidas” e sempre a rodarem agravado pela falta de treinadores de qualidade…
Acho que o modelo 50%/50% como foi o caso do Abdu Conté agora, sera uma óptima maneira de beneficiar o clube de formação e o clube onde o jogador é aposta no plantel sénior
É um “modelo” que limita as perdas (mas mais vale isso do que perda total) e só rentabiliza se houver uma venda posterior, o Ajax que para mim continua a ser o paradigma da formação vende jogadores para os grandes Europeus e para os pequenos Holandeses, ou seja consoante a qualidade do jogador ele é colocado e rentabilizado no mercado principal ou no secundário, mas a percentagem de rentabilização é elevadíssima porque vendem um jogador por 40M e 10 por 1M…
É o problema de base, não termos mercado secundário, em primeiro os nossos rivais usam essa falta de poder económico dos “pequenos” para jogadas á margem da lei, tráfico de influencias, troca de “favores” etc
Em segundo nesses negócios o dinheiro vai sempre do grande para o pequeno, pode ser que a nova lei dos direitos televisivos venha de alguma forma alterar isso, mas duvido, primeiro porque é o DSO que vai ser o “manda-chuva” dessa divisão de verbas televisivas e em segundo isto é Portugal, vão vir charters de jogadores estrangeiros para os pequenos clubes, os empresários vão ficar ricos, os presidentes vão comprar vivendas no Algarve e o mercado secundário para os grandes vai continuar a não existir…
Por outro lado, e pensando nesta questão mais a fundo, a formação dos grandes não tem servido para alimentar esse tal mercado secundário.
Tirando algumas excepções, talvez o Estoril agora, o Famalicão via negociatas ou o Braga (mais antes que agora), não há muitos clubes em Portugal que tenham jogadores formados nos três grandes e que tirem aproveitamento do que os grandes formam mas não conseguem aproveitar (financeiramente ou desportivamente)
Normalmente até são jogadores que preferem jogar fora em campeonatos secundários do que em muitas equipas do nosso campeonato.
Discordo nesse aspecto, os pequenos aproveitam sempre “os restos” dos grandes, já nem me lembro do último jogo em PT que jogamos contra equipas que não tenham nos planteis ex-jogadores nossos…
Claro que há muitos que vão para fora, mas também há muitos que voltam e já não vão para os grandes…
Como vês se falares das coisas de forma séria, tens pelo menos da minha parte, a mesma abertura que qualquer outro para discutir o SCP, eu quero mais Sportinguistas em saudável convívio, a viverem e a “imaginarem” o Clube, não quero menos Sportinguistas, quero mais e mais envolvidos, sem propagandas ou cartilhas
A exportação de jogadores é parte da solução, mas não chega, faz as contas assim; 25 jogadores/ano aproveitas 2, 6 não vão a lado nenhum, sobram 17 que têm qualidade para profissionais mas não para o SCP…
Agora multiplica por 3 porque não estás sozinho no mercado, a tua solução implica que só com os 3 grandes tens de vender para a “russia” mais de 50 jogadores em cada ano…
Achas que esse(s) mercado(s) tem capacidade de absorção para essa quantidade de jogadores? E se tiverem ao ritmo de 50+ jogadores por ano quanto tempo até os mercados ficarem saturados?
Tens de olhar mais para a frente, se o não fizeres é um remendo pontual, não é uma solução…
Nem todos vão para Rússia. Porque não segundas divisões do big 5 onde andam muitos tamancos. Olha o caso do jota do sóbê que não serve aqui e é “herói ” na Escócia.
Essas oportunidades têm que ser criadas, sabendo que 50% vão pró galheto a custo zero (viram só despesa).
Se consegues fazer isto com 1, 2, 5, 10 jogadores crias uma marca e depois qualquer jefren passa a ser bom. Abres mercados mesmo para a tralha.
A novela Edwards no Sporting, aparece sempre a cada mercado.
Já aqui escrevi não mexia no plantel agora em Janeiro.
O mais importante é não sair ninguém, do que propriamente entrar.
Agora falando no Edwards.
Realmente extremos virtuosos no 1×1 não temos nenhum, tbm é fatual que esse tipo de jogador já não se vê tanto no futebol, sobretudo o Europeu. Hoje é tudo mais físico e táctico.
Nem o próprio Jovane é esse extremo, que é muito mais um jogador para jogar em profundidade e com espaço.
O Edwards em Guimarães, tem tido altos e baixos, ora faz coisas incríveis, ora passa ao lado.
Tá naquele ponto que precisa de subir de patamar e trabalhar com um treinador que o faça evoluir, RA é um caso desses.
Melhorar sobretudo na definição das jogadas e mais importante o trabalho sem bola.
Um pouco á imagem do o Sérgio C. fez com Diaz no Porto.
Fala-se em 6M por 50% do passe, que é o que Vit. de Guimarães tem, o resto é do Spurs.
Depois há outro dado, que o Sporting pode querer preparar a saída do Sarabia e trabalhar o Edwards ou outro jogador nestes 6 meses, jovem jogador com margem de progressão.
Quanto á formação.
Cada um tem a sua visão.
Eu pessoalmente sou contra os sub-23, além de ser mais despesa, é um competição que a meu ver não agrega nada aos jogadores em termos competitivos.
Diferente da equipa B, sobretudo se tivermos na 2º liga, que é um caminho que ainda estamos a tentar encontrar, depois de voltarmos com o projeto.
Falar em resultados, quando a maioria das competições ainda vai a fase final de campeão, é muito cedo.
E até ai conseguimos algo muito bom na Youth, nesta primeira metade da época.
E processo final que é dar minutos na equipa A, tem sido feito aos poucos, no ultimo ano e meio, quase 2 anos.
ps: Não vale grande merda, ter bons resultados na formação se depois a transição para o futebol sénior, não acontece, felizmente essa parte tem sido bem feita no Sporting com RAmorim.
Concordo com quase tudo. Não acho o Edwards fora de série, é tipo o Rochinha há uns anos, pode dar pode não dar, mas não é consistente o suficiente para pedirem o que pedem por ele. 3/4M e uma % futura é talvez mais atrativo como negócio.
Sub23 penso o mesmo. São bons, é para levarem nas pernas na B onde jogam contra adultos, sub23 potência os Pedro Mendes, que são máquinas contra mais novos, mas num cenário mais competitivo deixam a desejar.
É sempre importante ganhar, não é obrigatório ser campeão nunca foi, mas é importante chegar a um ano com um bom rácio de vitórias, até para dar moral.
O site “fora-de-jogo” diz que o Vizela-Porto pode ser adiado, por haver 12 casos de Covid no Vizela. A mim não mer surpreendia nada que o Porto aceitasse, para o deixar descansar para o fim-de-semana!
11 Janeiro, 2022 at 15:41
Volto á pergunta que faço sucessivamente, quantos jogadores de cada fornada (em média) têm o que é preciso, muito diferente de terem qualidade técnica, para jogarem na equipa A?
É que o RA foi buscar praí uns 10 ou 12 jogadores das últimas fornadas, ora se ele vai buscar os que têm a tal “coisa necessária” os que sobram por definição não têm, com excepção daqueles cujos postos específicos estão “fechados” e isso reflete-se nos B’s e sub-23, agravado pelo facto de nenhum treinador destas equipas me convencer…
O problema só se resolve com um maior numero de jogadores, com mais qualidade em todos os escalões, só que em PT, não há mercado secundário, ou seja mercado não para colocar que isso faz-se, mas para rentabilizar os jogadores que embora não sirvam para o SCP, servem para ser profissionais noutros clubes o que implica gastos acrescidos na formação (como o carnide)
Os clubes “secundários” em PT não compram jogadores aos grandes, apesar de ser nos grandes que estão 90% dos jogadores que “podem chegar lá” se a coisa correr muito bem, esses clubes pagam o ordenado dos emprestados, o normal é pagarem apenas uma percentagem desse mesmo ordenado e ou ficam com o jogador a custo zero e o jogador baixa o ordenado ou devolvem á procedência, com muita, muita sorte esse clube tem lá um jogador interessante e se os negociadores forem bons fazem um “abatimento” no valor de venda recebendo jogadores em troca…
Mas é um modelo insustentável, economicamente falando e todos sabemos como estão as nossas finanças, por isso vamos levando aos 4 e aos 5 com equipas “espremidas” e sempre a rodarem agravado pela falta de treinadores de qualidade…
11 Janeiro, 2022 at 15:49
Acho que o modelo 50%/50% como foi o caso do Abdu Conté agora, sera uma óptima maneira de beneficiar o clube de formação e o clube onde o jogador é aposta no plantel sénior
11 Janeiro, 2022 at 16:03
É um “modelo” que limita as perdas (mas mais vale isso do que perda total) e só rentabiliza se houver uma venda posterior, o Ajax que para mim continua a ser o paradigma da formação vende jogadores para os grandes Europeus e para os pequenos Holandeses, ou seja consoante a qualidade do jogador ele é colocado e rentabilizado no mercado principal ou no secundário, mas a percentagem de rentabilização é elevadíssima porque vendem um jogador por 40M e 10 por 1M…
11 Janeiro, 2022 at 16:09
Sim, mas não há muitos clubes em Portugal a venderem jogadores por mais de 2/3 milhões de euros.
O lucro mesmo a 50% fica reduzido…
11 Janeiro, 2022 at 16:18
É o problema de base, não termos mercado secundário, em primeiro os nossos rivais usam essa falta de poder económico dos “pequenos” para jogadas á margem da lei, tráfico de influencias, troca de “favores” etc
Em segundo nesses negócios o dinheiro vai sempre do grande para o pequeno, pode ser que a nova lei dos direitos televisivos venha de alguma forma alterar isso, mas duvido, primeiro porque é o DSO que vai ser o “manda-chuva” dessa divisão de verbas televisivas e em segundo isto é Portugal, vão vir charters de jogadores estrangeiros para os pequenos clubes, os empresários vão ficar ricos, os presidentes vão comprar vivendas no Algarve e o mercado secundário para os grandes vai continuar a não existir…
11 Janeiro, 2022 at 16:40
Por outro lado, e pensando nesta questão mais a fundo, a formação dos grandes não tem servido para alimentar esse tal mercado secundário.
Tirando algumas excepções, talvez o Estoril agora, o Famalicão via negociatas ou o Braga (mais antes que agora), não há muitos clubes em Portugal que tenham jogadores formados nos três grandes e que tirem aproveitamento do que os grandes formam mas não conseguem aproveitar (financeiramente ou desportivamente)
Normalmente até são jogadores que preferem jogar fora em campeonatos secundários do que em muitas equipas do nosso campeonato.
11 Janeiro, 2022 at 16:44
Discordo nesse aspecto, os pequenos aproveitam sempre “os restos” dos grandes, já nem me lembro do último jogo em PT que jogamos contra equipas que não tenham nos planteis ex-jogadores nossos…
Claro que há muitos que vão para fora, mas também há muitos que voltam e já não vão para os grandes…
11 Janeiro, 2022 at 16:11
Como vês se falares das coisas de forma séria, tens pelo menos da minha parte, a mesma abertura que qualquer outro para discutir o SCP, eu quero mais Sportinguistas em saudável convívio, a viverem e a “imaginarem” o Clube, não quero menos Sportinguistas, quero mais e mais envolvidos, sem propagandas ou cartilhas
11 Janeiro, 2022 at 18:43
Tenhamorgulho, tens que esquecer o mercado nacional e pensar nisso para a Rússia e outros países de leste, por exemplo. Para as arábias talvez …
Aí é que se precisavam de empresários bons para escoar os jogadores e trazer dinheiro.
Vender Brunos Fernandes e Nunos Mendes? Fdx para que é preciso empresários? Para mamar?
11 Janeiro, 2022 at 19:39
A exportação de jogadores é parte da solução, mas não chega, faz as contas assim; 25 jogadores/ano aproveitas 2, 6 não vão a lado nenhum, sobram 17 que têm qualidade para profissionais mas não para o SCP…
Agora multiplica por 3 porque não estás sozinho no mercado, a tua solução implica que só com os 3 grandes tens de vender para a “russia” mais de 50 jogadores em cada ano…
Achas que esse(s) mercado(s) tem capacidade de absorção para essa quantidade de jogadores? E se tiverem ao ritmo de 50+ jogadores por ano quanto tempo até os mercados ficarem saturados?
Tens de olhar mais para a frente, se o não fizeres é um remendo pontual, não é uma solução…
11 Janeiro, 2022 at 23:48
Nem todos vão para Rússia. Porque não segundas divisões do big 5 onde andam muitos tamancos. Olha o caso do jota do sóbê que não serve aqui e é “herói ” na Escócia.
Essas oportunidades têm que ser criadas, sabendo que 50% vão pró galheto a custo zero (viram só despesa).
Se consegues fazer isto com 1, 2, 5, 10 jogadores crias uma marca e depois qualquer jefren passa a ser bom. Abres mercados mesmo para a tralha.
11 Janeiro, 2022 at 16:17
Boas…
A novela Edwards no Sporting, aparece sempre a cada mercado.
Já aqui escrevi não mexia no plantel agora em Janeiro.
O mais importante é não sair ninguém, do que propriamente entrar.
Agora falando no Edwards.
Realmente extremos virtuosos no 1×1 não temos nenhum, tbm é fatual que esse tipo de jogador já não se vê tanto no futebol, sobretudo o Europeu. Hoje é tudo mais físico e táctico.
Nem o próprio Jovane é esse extremo, que é muito mais um jogador para jogar em profundidade e com espaço.
O Edwards em Guimarães, tem tido altos e baixos, ora faz coisas incríveis, ora passa ao lado.
Tá naquele ponto que precisa de subir de patamar e trabalhar com um treinador que o faça evoluir, RA é um caso desses.
Melhorar sobretudo na definição das jogadas e mais importante o trabalho sem bola.
Um pouco á imagem do o Sérgio C. fez com Diaz no Porto.
Fala-se em 6M por 50% do passe, que é o que Vit. de Guimarães tem, o resto é do Spurs.
Depois há outro dado, que o Sporting pode querer preparar a saída do Sarabia e trabalhar o Edwards ou outro jogador nestes 6 meses, jovem jogador com margem de progressão.
Quanto á formação.
Cada um tem a sua visão.
Eu pessoalmente sou contra os sub-23, além de ser mais despesa, é um competição que a meu ver não agrega nada aos jogadores em termos competitivos.
Diferente da equipa B, sobretudo se tivermos na 2º liga, que é um caminho que ainda estamos a tentar encontrar, depois de voltarmos com o projeto.
Falar em resultados, quando a maioria das competições ainda vai a fase final de campeão, é muito cedo.
E até ai conseguimos algo muito bom na Youth, nesta primeira metade da época.
E processo final que é dar minutos na equipa A, tem sido feito aos poucos, no ultimo ano e meio, quase 2 anos.
ps: Não vale grande merda, ter bons resultados na formação se depois a transição para o futebol sénior, não acontece, felizmente essa parte tem sido bem feita no Sporting com RAmorim.
11 Janeiro, 2022 at 18:43
Concordo com quase tudo. Não acho o Edwards fora de série, é tipo o Rochinha há uns anos, pode dar pode não dar, mas não é consistente o suficiente para pedirem o que pedem por ele. 3/4M e uma % futura é talvez mais atrativo como negócio.
Sub23 penso o mesmo. São bons, é para levarem nas pernas na B onde jogam contra adultos, sub23 potência os Pedro Mendes, que são máquinas contra mais novos, mas num cenário mais competitivo deixam a desejar.
É sempre importante ganhar, não é obrigatório ser campeão nunca foi, mas é importante chegar a um ano com um bom rácio de vitórias, até para dar moral.
11 Janeiro, 2022 at 18:00
Chiquinho do Estoril é melhor que o Edwards, este sim vai para cima deles.
11 Janeiro, 2022 at 18:23
https://pt.besoccer.com/transferencias
Navarro já foi
11 Janeiro, 2022 at 18:36
Ainda não está confirmado no transfermarkt
https://www.transfermarkt.pt/transfers/neuestetransfers/statistik/plus/?plus=0&galerie=0&wettbewerb_id=PO1&land_id=&minMarktwert=500.000&maxMarktwert=200.000.000&yt0=Mostrar
11 Janeiro, 2022 at 18:37
E nesse site, o que está referido é apenas um rumor
11 Janeiro, 2022 at 20:22
voltou do emprestimo?
é que ele já pertencia ao valencia
11 Janeiro, 2022 at 20:37
Não está confirmado em lado nenhum.
11 Janeiro, 2022 at 18:52
Quem o diz é o tenista Nick Kyrgios, e diz ” Os media gostam de criar estas tempestades de merda “.
Ele lá saberá.
11 Janeiro, 2022 at 19:37
O site “fora-de-jogo” diz que o Vizela-Porto pode ser adiado, por haver 12 casos de Covid no Vizela. A mim não mer surpreendia nada que o Porto aceitasse, para o deixar descansar para o fim-de-semana!
11 Janeiro, 2022 at 20:14
A seleção feminina de futsal vai ganhando 3-2 frente às Rússia