A Fontemanha não antevejo qualquer problema em renovar, até porque me parece que a Mariana a tem estado a preparar para vir a desempenhar outras funções no Clube quando “pendurar as chuteiras”.
A Joana é tão mas tão leoa e uma jogadora tão regular e completa que não acredito que a renovação não esteja para breve. A notícia da renovação com a Ana é um óptimo indicador de que não vamos de novo “empurrar com a barriga” para depois ficarmos “com as calças na mão”.
Acho que a “revolução” do último defeso abriu as portas a um pegar na concepção central inicial do projecto, mas retomando o caminho um pouco à frente de onde nos tínhamos desviado dele: formar uma equipa em que a base é a jogadora portuguesa, privilegiando a ligação afectiva ao Clube, e “acrescentar” colmatar com mais-valias onde essa base “não chegue”. Apostar em formar bem para sustentar o projecto a prazo.
Infelizmente acho que isso nunca será suficiente enquanto não houver uma alocação de verbas da SAD no FF mais robusta do que tem sido.
Como está, discute-se um título nacional, mas até com alguma desvantagem face aos 2 principais rivais (que investem mais). Nunca será este um nível de investimento para ir longe na Europa.
O que entendo ser mais grave é que, se fizermos essa alocação AGORA, não precisamos de muito para alcançar o topo europeu. Alocar 3 a 4M€ para o FF (todo), seria suficiente para, em até 3 anos, estarmos no top 8 da Europa. Mas, se esperarmos 2 ou 3 anos, o nível de investimento terá de ser muito maior para lá chegar. No entanto, quem chegar a esse nível nestes 3 anos ganhará a vantagem competitiva que tornará mais difícil sair de lá. Porque os dinheiros da Champions também no FF já começam a pesar.
SL