SÓCIOS VOTANTES – 14795
Lista A – 12523 (84,64%)
Lista B – 415 (2,81%)
Lista C – 1335 (9,02%)
513 votantes brancos
9 votantes nulos
75184 VOTOS
Lista A – 64509 (85,80%)
Lista B – 2216 (2,95%)
Lista C – 5487 (7,30%)
2952 votos branco
20 votos nulos
6 Março, 2022 at 17:06
Resultados obviamente previsíveis. Mau seria se a vitória não fosse esmagadora. Nas modalidades temos dominado, regresso do basquetebol, estádio todo verde finalmente, comunicação e marketing de grande nível e , acima de tudo, futebol a ganhar quase tudo o que há para ganhar.
Estas eleições provaram que o brunismo é residual no Sporting, resta-lhe este último bastião, a Tasca.
Quanto à azia que vai por aqui e aos cenários catastróficos que estão a ser traçados, são fruto do desespero. Não condeno. Um azedume natural. É lidar.
6 Março, 2022 at 17:38
Se a Tasca é o que dizes, o que é que aqui andas a fazer?
6 Março, 2022 at 17:39
Troll alert???
6 Março, 2022 at 17:38
Conclusão:
Há um grave problema de sustentabilidade no clube que parece não interessar à maioria. Há um crescimento nos resultados desportivos do futebol masculino sénior que ditou a continuidade da direção.
Veremos se as próximas AG para vender património serão como as de Soares Franco ou diferentes. Se calhar nessa altura já quem nem está Amorim. Ele e muitos sócios… Deja vu?
Enfim, chega de pessimismo. Viva o Sporting!
6 Março, 2022 at 17:39
Amén.
6 Março, 2022 at 17:39
Arrefoda-se!
Estou como o Malcolm, acho que vou ter mais umas horas livres nos próximos anos, basicamente a ver o circo pegar fogo…
PqP esta m#$%&!
6 Março, 2022 at 18:57
Preferia que tivesse ganho o Nuno Sousa. Mas sabia que era praticamente impossível.
Acho que o varandas é uma autêntica abécula, que se serve do clube em vez de o servir, que falhou em apresentar qualquer tipo de proposta para os próximos anos além de um punhado de banalidades, não promoveu a livre discussão de ideias nem contribuiu em nada para unificar os adeptos e sócios do Sporting em torno do clube, bem pelo contrário.
Como esperado, não faltaram no seu “discurso de vitória” condenações e ataques ao passado, entre engasgos e gaguês, novamente numa atitude persecutória que adotou desde sempre. Nada de novo aqui.
Posto isto, os sócios foram chamados a pronunciar-se e decidiram desta forma. É porque acreditam neste caminho. Vamos ver!
6 Março, 2022 at 21:55
Mais a frio, depois de uma noite mal dormida, aqui vai o desabafo.
Detesto o Varandas. Detesto o seu caráter, a sua soberba, a sua arrogância, a sua mesquinhez, a sua índole vingativa. Não presta, ponto final. Ou, como desde sempre ouvi dizer aos mais velhos, é má rês.
Pior do que detestar Varandas, o desespero ao dar comigo a pensar que, se perante a gestão que foi feita nestes três anos e meio, mais de 80% dos sócios votou Varandas, se algum dia for colocada à votação a hipótese da venda da SAD, se o Sporting tiver sido campeão, ser aprovada por larga maioria. Há muita gente que não anda nas redes sociais e que recebe a informação inquinada que é passada pela CS. E a CS tratará de fazer passar a mensagem da inevitabilidade e dos benefícios que tal decisão trará para o clube.
Estive a ler os comentários neste post, e não compreendo como há pessoas que, frequentando as redes sociais e estando a par do que se passa com as contas do clube, os negócios desvantajosos e incompreensíveis que são feitos, consigam regozijar-se com a vitória de Varandas. Todos os outros que não estão a par e que só consomem as cofinas e restante CS deste país têm uma atenuante: votaram de acordo com o que lhes foi impingido, votaram de acordo com o que conhecem. E o que conhecem é que o Sporting foi campeão de futebol 11. O que conhecem são os elogios que são feitos a Varandas na CS (só isso deveria ser motivo para desconfiar, mas pronto). O que conhecem são os exercícios com lucros divulgados pela CS. A mesma CS que não os informa do aumento do passivo, das dívidas a fornecedores, do buraco financeiro que cresce de mês para mês. A CS publicita os lucros “fabricados” de um clube que não tem dinheiro para pagar as suas contas e Varandas embeleza o estádio, o parque de estacionamento “de outros” e pinta no chão uma pista de atletismo e meia quadra de basquete, a que dá o nome de cidade desportiva. Aparências, aparências e mais aparências. E os sportinguistas votam nas aparências.
Estou cansada desta atração sportinguista pelas aparências. Detesto a frase que oiço de tanto sportinguista desde sempre: “somos diferentes”. MAS SOMOS DIFERENTES EM QUÊ?! Somos iguais aos portistas que tapam os ouvidos e gritam “campeões” apesar das trafulhices do apito dourado e da gestão criminosa de Pinto da Costa e seus pares. Somos iguais aos benfiquistas, que tapam os ouvidos e gritam “campeões” apesar das trafulhices e-toupeira e mala chao e vouchers e e-mails e gestão criminosa de LFV e seus pares. Pronto, OK, por enquanto somos diferentes porque não temos processos que poderiam resultar em condenações por corrupção desportiva. Mas temos uma gestão criminosa e tapamos os ouvidos e gritamos “campeões”! Mesmo que o clube veja os prejuízos a acumularem apesar da extinção de algumas modalidades e desinvestimento noutras. Mesmo que a SAD esteja no estado em que está, mesmo que estejamos a vender os anéis todos e a correr o risco de mesmo assim ficarmos sem os dedos, mesmo que estejamos a desbaratar receitas futuras (e os juros que diminuem o valor a receber efetivamente se respeitássemos as datas em que seria suposto receber as parcelas) sem pensar no que acontecerá quando esse dinheiro acabar e as despesas continuarem a surgir, porque as haverá sempre. Tanta comissão em vendas, aquisições, empréstimos, rescisões de jogadores.
Somos campeões, está tudo bem, dê-se mais quatro anos de governação a incompetentes, que é o termo mais soft para adjetivar os “gestores que gerem” (tanta comissão em transações, dispensas, empréstimos, rescisões de jogadores não há de fazer proveito apenas aos bolsos do agente mafioso Jorge Mendes, pelo que não sei se será apenas incompetência, se outra coisa bem mais feia).
Adiante, que a prosa vai longa.
Muito orgulho em ti, Cherba, que tentaste fazer algo pelo clube. Feliz por saber que temos “Nunos Sousas” e todos quantos os acompanharam nesta tentativa de tornar o Sporting… Sporting. E se já li por aqui que a “forma” da campanha foi mal calculada, que a “forma” como Nuno Sousa se comportou no debate foi a errada, pois eu penso exatamente o contrário. Na hora e meia que teve para debater na SportingTV, não permitiu que as patranhas de Varandas ficassem sem resposta. A meia dúzia de gatos pingados que viu o debate no nosso canal ficou um bocadinho melhor informado graças “à forma” como Nuno Sousa rebateu as mentiras do parazidente. O que deviam criticar aqui é a recusa de Varandas em participar em debates em canais generalistas, para todo o país ver. Muito mais gente ficaria melhor informada.
Por fim, regularizei as minhas quotas para poder contribuir para a efetivação da candidatura de Nuno Sousa e poder ir votar (o que acabei por não poder fazer, porque me mudei para Setúbal e tive visitas inesperadas em casa no fim de semana. Uma coisa era estar em Lisboa e dizer “vou ali já venho”; outra é dizer “vou a Lisboa já venho”). As minhas desculpas à lista C. Não valeriam de muito os meus 8 votos, mas gostava de os ter “depositado”. O meu obrigada à lista C por ter tentado.
Retorno ao incumprimento no que a pagamento de quotas diz respeito. Como ainda é muito recente e estou de cabeça quente, não vou aqui dizer que vou deixar de ser sócia, mas estou a ponderar deixar de o ser. Não me revejo em quem dirige o meu clube. Não me revejo na maioria dos meus consócios. A única coisa que nos une é o amor pelo Sporting. Disso não duvido um cagagésimo de milímetro. Mas é “só” isso. Deixo de pagar quotas, e quando houver renumeração logo vejo se pago as que tiver em atraso para manter a minha condição de sócia ou se “deixo andar” e ma retiram. Até lá, vou ser mais uma adepta que tem um cartão de sócia e amor ao clube. Sim, amor ao clube.
6 Março, 2022 at 22:13
Revejo-me por inteiro neste teu comentário, Ana!
6 Março, 2022 at 22:55
Mais ódio ao Varandas e saudades do Bruno do que amor ao Sporting.
6 Março, 2022 at 23:58
Hein?
É mais uma descrição do que se passa na realidade… só não vê quem não quer…
Espero que sejam 85% desinformados e não tapados… se calhar alguns já se descalçaram…
Em 2026 logo se vê, até lá venham mais Vinagres a 20M para abrirem a pestana…
7 Março, 2022 at 0:37
O Bruno não é tema de porra nenhuma e se quiseres mesmo que seja, é para te meter pelo cu adentro que compraste as VMOCs com a obra dele e que és campeão nas modalidades no Pavilhão que é obra dele e, tudo isto, com um lucro para o Clube de 1M€ – se a memória não me falha – nos acumulado dos 5 anos.
O gajo que tu veneras, não acrescentou património NENHUM ao Clube e tem contas bem negativas ao fim de 3 épocas.
Podes vir dizer que ganhou um campeonato mas isso custou mais que duplicar o que se deve aos fornecedores que, na altura em que concorria para presidente, dizia que era o caos dever 40M€!
Mas como disse para o J., vamos estar aqui para ler os teus comentários quando for necessário pagar os 90M€… mais os 10M€ por meio Vinagre, mais 8,5M€ pelo Porro, mais os 8M€ pelo Edwards…
Hoje em dia, pelo menos aqui na Tasca, só tu, o J. e mais 3 ou 4 é que ainda falam do Bruno… Tal o ódio que têm ao único presidente DESDE o João Rocha, que entrou e saiu do Clube, acrescentando património e sem acrescentar passivo!
7 Março, 2022 at 9:20
E depois ainda te queixas que te chamem “básico” LOL
É com cada argumento e acusação ao estilo dum miúdo da pré-primária, patético.
Zero menções ao Bruno no comentário da ana mas claro, como esse gajo vive dentro da tua cabeça sem pagar renda, é óbvio que disparas falácias em todas as direções.
E não, não te tomo como básico, porque há gajos básicos que são autênticos filósofos se compararmos a argumentação deles com a tua.
#EarnThose50cents
7 Março, 2022 at 0:37
Não subscrevo a 100% mas subscrevo a 90% ou 95%.
Muito bem dito, ana!
11 Março, 2022 at 1:59
‘in’ crónica de António Tadeia, 07MAR2022
Varandas a olhar para a frente
Pouco importa se foi por causa de ter escolhido Amorim, de ter resgatado os VMOC, da abstenção ou da baixa representatividade dos candidatos da oposição. Varandas tem finalmente legitimidade total.
Frederico Varandas foi reeleito presidente do Sporting, com 85,8% dos votos, aproximando-se dos 86,1% de Bruno de Carvalho, em 2015, e retirando à minoria ruidosa que continua a tratá-lo como um demente qualquer legitimidade para se constituir como alternativa nos próximos quatro anos. A quem, a propósito de tudo e de nada, defende o regresso do clube ao tempo dos homens providenciais, cujo único erro é sempre, em todas as circunstâncias, o de confiarem em quem os rodeia – dirigentes, treinadores, até sócios e adeptos… –, para depois serem atropelados e traídos por uma conspiração global, resta agora o direito à oposição, à contestação, mas não o de negar a legitimidade daquele a quem durante três anos e meio chamaram “usurpador”. Recusar esta evidência é viver no passado, num passado que, ainda por cima, no Sporting, não tem sido nos últimos anos nem glorioso nem virtuoso. E o Sporting precisa de encarar o futuro.
As eleições de sábado vieram dar a Varandas uma legitimidade popular que o título ganho no futebol em 2020/21 já antecipara, mas de que ele precisava, nas urnas, para poder governar. Defendi, em Janeiro de 2020, que o presidente do Sporting deveria demitir-se e provocar eleições antecipadas por isso mesmo: o que ele dirigia era um clube dividido, onde ninguém conseguia mandar. Desde essa altura, as coisas mudaram, muito por obra e graça da chegada a Alvalade de Rúben Amorim, que mudou o futebol, ainda a mola real do que é um clube grande em Portugal. Com as vitórias no futebol, muitos indecisos aceitaram a nova realidade e passaram para o lado da situação – o que serviu à oposição para alegar que Varandas só foi agora reeleito por causa do efeito-Rúben Amorim. É possível que assim seja. Se o Sporting tivesse chegado a estas eleições como estava em Janeiro de 2020, dilacerado por derrotas no futebol, o presidente não teria passeado como passeou. Talvez pudesse até ganhar, mas sempre com resultados muito mais divididos – que, mesmo assim, no meu entender serviriam de legitimação a quem quer que fosse.
A questão, no entanto, é uma falsa questão. Se Varandas foi reeleito por causa de Amorim, é justo, porque foi ele que o escolheu e o contratou. Tal como era justo que fosse contestado por ter escolhido Marcel Keizer ou Jorge Silas. Foi ele que os escolheu e contratou e devia ser avaliado por isso – como Bruno de Carvalho deveria ter retirado conclusões por ter escolhido e contratado Leonardo Jardim, Marco Silva ou Jorge Jesus, em vez de chutar para cima dos dois últimos tudo o que de mau se passou o clube desde 2014. Se Varandas teve 85 por cento dos votos por ter escolhido e contratado Amorim, se foi por ter antecipado receitas de TV para poder recomprar as VMOC à banca, então está a ser julgado por coisas que fez. Agitar no ar o fantasma da sucessão de Amorim, ensombrar uma liderança por estar dependente de um bom treinador que contratou, alegar que quando o treinador for embora volta o período da sombra é um pouco como celebrar um presidente por ter contratado um péssimo treinador e dessa forma poder melhorar se e quando o despedir. É subverter a realidade e não faz qualquer sentido.
Como não faz sentido, aliás, contestar internamente a operação de recompra das VMOC, que era uma coisa que todos os candidatos – e antigos presidentes – queriam. É certo que o timing foi de gosto duvidoso – em vésperas de eleições, tresandando a eleitoralismo popularucho, a algo de que Varandas nem precisaria para ganhar. É verdade que a operação foi feita com a antecipação de receitas de TV. Mas queriam o quê? Que de repente aparecesse em Alvalade uma mina de ouro que permitisse acabar com o risco de se perder o controlo da maioria do capital da SAD com uns trocos descobertos na algibeira das calças? Há muita coisa na gestão de ativos do futebol leonino que não me convence, mas esta foi uma boa operação e, mesmo com desconto – logo criticado pelo Benfica, por exemplo – correspondeu ao pagamento de uma dívida, quando teria sido muito mais fácil torrar aquele dinheiro em metades de passes de jogadores inflacionados, ligados a grupos de empresários próximos. Isso sim, teria sido catastrófico e criticável.
Os próximos quatro anos serão decisivos para o Sporting. O futebol internacional vai acelerar o andamento da carruagem que o conduz à alta indústria e, até ver, os leões estão mais mal situados do que o FC Porto e o Benfica para nela entrarem. O futebol português precisa de se credibilizar, de acabar com o lixo que o puxa para baixo, de mexer na distribuição da receita e nos modelos de governação, de melhorar o nível das instituições e dos regulamentos, pois é essa a única forma de melhorar o nível das pessoas e do espetáculo. Os 85,8 por cento de votos expressos no sábado dão a Varandas o mandato para se virar para essas questões sem ter de se preocupar excessivamente com a oposição interna – como os 84 por cento que teve Rui Costa há meses lhe permitiram a mesma coisa no Benfica. Agora, resta saber se tem – se têm, os dois – unhas para tocar esta guitarra, para romper com o passado de guerra em ações mais até do que em palavras, para ajudar a construir o edifício do novo futebol português e inverter o rumo catastrófico que as coisas estão a assumir.