É verdade que sim brave, mas esta época há que compreender que houve necessidade de operar uma verdadeira revolução na equipa (estrutura técnica e plantel) face à debandada do final da época passada.
Dadas as circunstâncias este defeso foi quase um “ano zero” e, na minha opinião, há que reconhecer que, no conjunto de várias mexidas (saíu a equipa técnica e uma dúzia de jogadoras, quase todas com muitos minutos/época), a taxa de acerto foi enorme.
Desde logo enorme acerto na escolha para equipa técnica. Por mais óbvia que agora pareça (eu sempre gostei muito do trabalho da Mariana) o certo é que uma escolha INTERNA poderia fazer recear um maior aperto de investimento no plantel.
De facto ele até pode ter existido. Mas não acho que tenha significado desinvestimento. Penso que foi um menor gasto mas muito mais selectivo. Isto é, gastou-se menos com as entradas do que se gastava com as saídas, mas houve muito maior assertividade na escolha das estrangeiras (a Doric, a Hasanbegovic, a Andrea, e a Chandra foram excelentes opções); também no resto da recomposição do plantel houve imensa assertividade (o regresso da Diana Silva significou um duplo must – como goleadora e pela mística na equipa e junto do público; a Ana Teles revelou-se uma opção acertadíssima – a mariana já a conhecia, trabalhou muito bem o seu potencial e ela soube corresponder com enorme compromisso e entrega; foi a contratação que mais positivamente me surpreendeu); a Shen Menglu foi um erro de casting (até por ter sido “apresentada” como internacional olímpica dá para perceber que se confundiu com a Shen Mengiu, com a mesma idade, que rumou ao Celtic de Glasgow); esse erro foi “corrigido” em Janeiro com a entrada da Larrouquete e, nessa janel, supriu-se também bem uma carência nas opções para a baliza (sem banco à altura, o que nos pode ter custado um campeonato) ao contratar a americana Hannah Seabert.
Tudo o resto foi potenciar ao máximo o que tínhamos formado (Alícia, Beckert, Bruna, Vera, Marta – a Jacinto e a Marchão já eram ceretezas). O que a Mariana soube fazer muito bem.
Ora a forma como fez evoluir várias jogadoras e a capacidade de decidir jogos contra as rivais teoricamente mais apetrechadas que nós (Braga e Benfica) confirmam que a Mariana e a sua equipa técnica são muito competentes nas metodologias de treino, na preparação dos jogos e na leitura táctica dos mesmos.
Essa é a maior das nossas actuais vantagens.
Que acho que pode ser sublimada para um inegável favoritismo interno com apenas as 3 “mexidas” que falei no comentário atrás.
um abraço e saudações leonibas

Não acho que tenha sido assim, mas ao inverso. O surto foi na nossa equipa e o Fama é que não quis adiar.
SL