No futsal, a Quinta foi-nos ao lombo. Depois do pleno nas principais modalidades do “presidente maluco”, o nosso “presidente doutor” ainda se habilita também ao pleno.. mas pela negativa. Onde uns dizem,”zero heróis, porra!”, outros usam uma variante mais fina: “zero títulos, caraças!”.
Gosto muito do Sporting. Deste que temos, menos um bocadinho. De quem manda, zero vezes zero. E olhem que não sou das claques, nem desdentado, nem pirómano, nem infiltrado, nem vivo em barracas, descalço-me sempre que me pedem, pago várias quotas, como croquetes e convivo, profissionalmente, com sócios do Campo Grande Football Club. Tinha tudo para desdenhar do Sporting popular, aguerrido, destemido, por vezes mal-educado e até populista (mas corajoso, ligado à corrente, obcecado com vencer). Mas não. É desse Sporting que gosto. Um clube de massas, sem problemas de massa, pujante, assertivo, pleno de emoção e de energia… e vitorioso. Um dia, chegaremos lá.

Dia de praia fabuloso.

A equipa do Nani desce em Itália…

Finalmente livres do B SAD na 1ª Liga. Nem com um gajo de 5M€ – que é mais que o orçamento de outras equipas – se safaram… 🙂

O Projecto 611 começou a ser pensado ainda com Co Adriaanse como treinador, mas implodiu com as saídas de Antero Henriques, Luis Castro e dos holandeses responsáveis pelo trabalho específico dos jogadores mais qualificados.

Entrou Paulo Noga (que estava no Sporting) para dirigir a reestruturação do modelo e acabaram com o programa Potencial Jogador de Elite. Mas aproveitaram a Escola de Guarda-redes e o Programa para o desenvolvimento de capacidades individuais. Aumentaram as escolas Dragonforce e assinaram protocolos com clubes de cariz formador como o Padroense. E não têm Academia!

Agora estão a colher os frutos desse trabalho de quase 2 décadas. E nós também, ao “roubarmos” jogadores “à Porto” aos azuis e brancos.

Os 3 grandes têm projectos distintos e nós, que até fomos os primeiros a ter Academia, aparentemente levamos significativo atraso.