87.192 pessoas estiveram em Wembley, a assistir ao Inglaterra v Alemanha, tornando-o no jogo de um Europeu de futebol (masculino ou feminino) com maior assistência.
O anterior recorde era o Espanha – URSS, jogado no Santiago Bernabéu perante 79.115 (em 1964).
1 Agosto, 2022 at 8:11
Bom dia, quando a propaganda choca com a realidade….
1 Agosto, 2022 at 12:54
🙂
1 Agosto, 2022 at 8:32
Grande dia para as modalidades femininas. O tour tb foi excelente. Muito melhor acabar com uma etapa a sério do que aquelas voltas que os homens vão dar a Paris.
1 Agosto, 2022 at 8:35
Excelente notícia para o FF, por cá infelizmente acho extremamente difícil isto acontecer se a qualidade e o interesse no FM é cada vez mais baixa… Não vejo como o FF possa florescer…
Z
1 Agosto, 2022 at 9:26
Magnífico espetáculo.
Excelentes executantes, aquele chapéu é magistral (aprende João Paulo).
Well done ladies.
1 Agosto, 2022 at 9:44
A realidade (o futuro passa por aqui) a dar cabo da ficção (não interessa a ninguém).
O problema é que não temos unhas, como país, para isto. Se no futebol masculino , em que podíamos ter um campeonato engraçado, é a vergonha amoral que é, a que se soma a falta de qualidade do espectáculo, a insegurança, as horas absurdas, a rivalidade doentia, a arbitragem fraquinha (para não dizer outra coisa), etc.
Em todo o caso, uma imensa pena de o nosso clube não liderar esta modalidade, a sério, usando-a para propagar os nossos valores (ganhar em campo e só em campo, com graciosidade, competência, fair play, dando espectáculo, fazendo da modalidade uma festa). Seria uma forma também de captar os melhores talentos de milhares de meninas que jogam futebol, uma forma de termos raparigas de outros clubes a suspirarem pelo nosso clube, uma forma de levar o nosso nome “lá fora”, engrandecendo-o. Parece-me um erro trágico de estratégia.
2 Agosto, 2022 at 12:10
CERTEIRO!!!
SL
1 Agosto, 2022 at 10:20
Toma, embrulha!
1 Agosto, 2022 at 10:33
Ainda vi o prolongamento e algumas partes de outros jogos do Europeu. Excelente. Tenho pouca experiência de futebol feminino, confesso, mas a este nível, já se vê uma qualidade bastante superior ao que estava habituado (quando vi alguns jogos da equipa feminina do Sporting).
Tem tudo para crescer e evoluir, mesmo não tendo 1/3 da velocidade e técnica do futebol masculino. É, ainda assim, competitivo, com momentos de bom futebol e tem ali outra beleza, convenhamos.
P.S. Único senão, os últimos 10m do prolongamento que foram jogados junto à bandeirola do canto esquerdo da defesa alemã. Compreendo a importância do momento para as inglesas e o cansaço acumulado, mas aqui, já mostram a mesma manha dos homens 😉
1 Agosto, 2022 at 10:50
A evolução em Portugal tb tem sido óbvia…. vai demorar é mais algum tempo a chegar a um nível das melhores seleções europeias.
Repare-se no que era o futebol feminino há 10 anos por exemplo e naquilo que é hoje. A chave do sucesso vai ser continuar a apostar na formação e termos cada vez mais jogadoras de grande nivel
1 Agosto, 2022 at 11:06
Mas que jogadoras de grande nível tens agora?
1 Agosto, 2022 at 11:14
Ele fala no futuro, Daqui a 5 anos. Quando as atuais sub 17 tiverem 2 ou 3 anos de seniores. Acredito eu que seja assim e que não seja chavão institucional.
1 Agosto, 2022 at 11:57
Se não tens jogadoras de grande nível, não podes dizer “termos cada vez mais”. Isso implica já teres algumas, que não tens.
Seria “começarmos a ter jogadores de grande nível”!
E não chegas lá, na minha opinião, só apostando na formação – nas jovens. Tens de ter uma aposta no treino mais exigente e estamos muito longe disso. Aliás, basta ver a formação do Sporting e do Benfic@ e perceber que há lá muitas “gordinhas”, coisa que não vês, de todo, na formação do FM.
1 Agosto, 2022 at 12:31
Na formação, a nível internacional, já começas a ombrear com as seleções que usam “a força da técnica” agora com as que usam a “técnica da força”. Adeus e um queijo. O nosso escalão mais forte por exemplo são as sub 17, onde as jogadoras fisicamente se equiparam e não somos só nós portugueses a termos “gordinhas”. A partir daí quando o físico entra ou há trabalho ou então não surgem grandes jogadoras. Um exemplo que todos os Sportinguistas conhecem ou pelo menos deveriam conhecer. A Joana Martins, até à idade adulta era considerada a melhor jogadora portuguesa, acima de qualquer outra. Agora em sénior é o que se vê. Não cresceu e estrelas do tamanho dela só conheci o Rui Barros e o Messi.
1 Agosto, 2022 at 13:09
Tendo a concordar!
A Joaninha para ser uma jogadora doutro calibre, tinha que ser muito rápida – a jogar a bola e a correr.
Nunca vai ser suficientemente física, nunca vai ser mais alta… Ou mete velocidade no seu jogo ou não passará duma jogadora mediana até para o panorama nacional.
Nas Sub17 já tens jogadoras com alguma velocidade – de jogo e a correr – e algumas com algum poder físico.
Uma “gordinha” com 1,75m ou 1,80m é uma coisa. Com 1,60m é outra. E as nossas “gordinhas são (quase) todas abaixo do 1,70m…
1 Agosto, 2022 at 12:09
Mas quais formação, quais grande nível. Quando a formação der frutos, já tens uma distância irrecuperável. Temos é que apostar a sério e já, ao mesmo tempo que, concordo, trabalhamos um modelo de captação de talento e de desenvolvimento. Mas não dá para esperar. Esse mantra da formação pela formação só conduz ao insucesso e serve para desculparem a falta de capacidade de fazerem melhor, no presente e no futuro imediato. Já cansa, pá.
1 Agosto, 2022 at 13:11
Concordo!
Da formação não terás jogadoras diferenciadas antes de 3 ou 4 anos, na melhor das hipóteses – miúdas que hoje têm 15 e 16 anos.
O Benfic@ já domina isto há 3 anos. Vamos deixá-las dominar 7 anos?
1 Agosto, 2022 at 13:21
Dominam há 2. No outro ano deram-lhes o título por decreto.
1 Agosto, 2022 at 19:31
Já dominavam nesse ano.
Não ganharam o campeonato porque foi interrompido.
E não lhes deram titulo nenhum.
Deram-lhes o lugar na WCL porque iam em primeiro na altura em que foi interrompido.
Criticar isso não faz sentido, porque podia ter calhado a nós, se temos sido competentes!
1 Agosto, 2022 at 22:11
Faltavam 7 jornadas, estavam empatadas, tudo poderia acontecer.
1 Agosto, 2022 at 10:51
Não digo que ninguém queira saber, mas é um bocado propaganda…
Acho que a temática do equal pay veio criar anticorpos, e só trouxe mais entraves. O desporto feminino tem que crescer por si, e atrair interesse e investimento, para depois se falar em “atingir” um nível semelhante ao masculino (estou a falar mais sobre o futebol).
No final do dia, se querem ver um bom jogo de futebol, não vão ver feminino, vão ver masculino. Ou de basquetebol, a mesma coisa.
Eu apoio o desporto, para toda a gente, homens, mulheres, ou o que quer que seja. Mas em termos de espetáculo, e de pagar para assistir, temos que ser realistas, e assumir que não vamos querer pagar o mesmo para ter um serviço pior, só porque socialmente queremos exigir igualdade de género.
Tenho uma rede social cheia de pessoas que gostam de desporto e de futebol, e ZERO falaram de futebol feminino, o do europeu feminino. E dou por mim a ver os ingleses a gritar “its coming home” mas se tivessem perdido, eram mulheres, não contava.
Acho que se deve apoiar, mas a propaganda LGBTs+ cenas não pode queimar passos, as coisas têm que ser feitas pela certa. Nem com bilhetes a 1€ se enchia um estádio em Portugal.
Cada coisa a seu tempo.
SL
1 Agosto, 2022 at 11:15
Propaganda à modalidade num jogo que me fez lembrar o Inglaterra X Portugal ou a Final do Mundial 66.
1 Agosto, 2022 at 11:53
Também me lembrei disso. 🙂
Aliás, todo o calendário do campeonato lembrou isso!
1 Agosto, 2022 at 11:20
Já dei a minha opinião em relação a muita coisa referente ao futebol feminino e em concreto ao FF do Sporting.
Se tens uma final da taça de Portugal a um sábado às 17:00 e com o preço de 1 euro e só se consegue pôr lá cerca de 12 mil, 12 500 sportinguistas num total de 14 mil almas presentes no Jamor , então muita coisa está dita em relação ao FF.
Ainda temos muitos Danoninhos para comer e chegar ao nível de por exemplo o do país vizinho.
SL
1 Agosto, 2022 at 11:24
Exactamente…. Eu não diria evoluir só a nível técnico e tactico, mas também a nível físico.
O nosso maior handicap face a muitas das melhores seleções europeias e que ficou bem visível no número de golos sofridos em lances de bola parada
1 Agosto, 2022 at 11:45
Há pessoal que faz questão de não entender…
O que está em causa, na minha opinião, é que o FF está a crescer a olhos vistos um pouco por todo o lado. Claro, nuns sítios mais que noutros, como acontece com tudo!
Também é claro que cresce mais onde mais se faz para que cresça. O que também é uma coisa óbvia!
É, sem duvida, importante crescer em número de praticantes mas é mais importante crescer em qualidade e competitividade. E é onde isso acontece, onde há qualidade e onde a competitividade é maior, que mais cresce tudo o resto.
Já ontem, quando falei da “formação” e dos “jovens” disse que não vale de nada teres 300 jovens nas equipas da formação se forem todos de uma mediania atroz. Não vais aproveitar ninguém e bem podes “propagandear” que tens n equipas de formação que no fim terás zero aproveitamento disso.
E isto vê-se, claramente, na formação do FM, onde há qualidade em número suficiente nas várias equipas de Sub15, Sub17 e Sub19 – como é depois demonstrado pelos desempenhos das respectivas selecções que estão (quase) sempre nas fases finais e muitas vezes até lutam por títulos – e depois poucos jogadores acabam por ser aproveitados ao nível dum Sporting, Benfic@ ou Porto, ou até acima.
No FF não só não há essa qualidade – que é, no geral, muito inferior comparativamente – como a quantidade do “melhorzinho” que há é bem reduzida. E isso também se vê pelo desempenho das nossas selecções Sub15, Sub17 e Sub19, onde lutar pelo apuramento para uma fase final é o que normalmente se “arranja” pois participar nas fases finais já é um feito!
Não há, actualmente (2022), uma grande jogadora portuguesa.
Uma pessoa lê uma pérola destas – “a chave do sucesso vai ser continuar a apostar na formação e termos cada vez mais jogadoras de grande nível” – e fica-se a perguntar “mas que jogadora de grande nível temos nós para desejar ter mais”?
Não há!
Tivemos a Ana Borges, nos tempos áureos, que chegou a ir para o Chelsea, e tivemos a Cláudia Neto que fez uma carreira interessantíssima em equipas de topo na Alemanha e o resto é zero… Ok, podem falar na Jéssica no ano do Lyon – que para mim foi um óbvio erro de casting do Lyon mas isso pouco importa!
Temos 2 jogadoras com um potencial muito bom – a Kika e a Andreia Jacinto – que precisam de ir para onde puxem por elas e as obriguem a colocar no terreno todo o seu potencial, fazendo-as crescer em termos físicos e em velocidade e intensidade de jogo. Depois, eventualmente, se o potencial se transformar nessa qualidade, podemos falar de jogadoras acima da média para o nível internacional – porque o nível de cá não interessa para nada para comparar!
Eu sigo as selecções jovens do FF e já disse várias vezes que há muito mais potencial nas Sub17 do que nas Sub19, que são quase todas jogadoras medianas, com a agravante de terem os maiores “defeitos” que eu aponto às jogadoras portuguesas: lentas, baixas, fracas fisicamente e sem capacidade de remate. A que se junta o problema da falta de intensidade que tem por base o nível de treino do FF em Portugal.
A Ana Borges diz quase sempre nas entrevistas que, entrada no jogo aos 60 minutos, ao fim de 5 minutos estava rebentada, tal a intensidade que o jogo tinha e que ela não estava habituada. Mas depois, com o tempo, chegou lá e já fazia os 90 minutos.
Cá, joga-se devagar e devagarinho, passa-se metade do jogo a trocar a bola entre centrais, laterais e guarda-redes, e acham que a qualidade é porreira! Já nem falo da quantidade de vezes absurda que se mandam para o chão, exactamente como fazem no FM – é uma questão cultural, de uma mentalidade fraca.
A questão, para mim, e nesta altura, em que já há uma quantidade suficiente de jogadoras “médias”, digamos assim, é aumentar os indices físicos e a velocidade do jogo, tornando-o mais intenso. E para isso, na minha opinião, do que vejo, é preciso treinadores melhores – estrangeiros que venham de onde essa realidade é normal – e é preciso jogadoras melhores, que puxem pelas nossas jogadoras para que se tornem melhores – como foi feito nos anos 70/80 com o FM quando vieram para cá os Cubillas, os Yazaldes, os Keitas, os Luisinhos, os Douglas, os Mozers e tantos outros. E para isso é preciso investir, é preciso dinheiro, e é preciso que a FPF deixe de fazer de conta que dá importância ao FF e obrigue os clubes a ter relvados e os grandes clubes a ter FF – e deixo esta parte para o colega Álvaro que está farto de colocar aqui na Tasca medidas que deviam ter sido tomadas quando a FPF convidou todos os clubes da 1ª Liga há 6 anos atrás!
O FF cresce em todo o lado.
Porque o futebol é atrativo em todo o lado.
Porque as mulheres em todo o lado também gostam de jogar.
É até natural.
Mas nuns lados cresce a essa velocidade natural, e noutros lados fazem por crescer muito mais depressa, criando condições para isso, investindo nisso!
É essa a diferença!
1 Agosto, 2022 at 11:50
“A Ana Borges diz quase sempre nas entrevistas que, quando chegou ao Chelsea, entrada no jogo aos 60 minutos, ao fim de 5 minutos estava rebentada, tal a intensidade que o jogo tinha e que ela não estava habituada. Mas depois, com o tempo, chegou lá e já fazia os 90 minutos.”
1 Agosto, 2022 at 13:27
Há 10 anos acho que estávamos no limiar dos Top-50, há 5 anos anos atrás quando fomos ao europeu aparecias no 38º posição do ranking, hoje em dia estamos no top-30.
A evolução é notória. Se poderia ser mais acelarada, é outro tema, mas parece-me claro que tem sido feito um caminho assinalável.
E tendo a dizer que com o aumento de número de praticantes e aposta na formação ( onde até o Porto vai entrar) o caminho será para continuar a ser mais competitivo.
1 Agosto, 2022 at 14:34
A evolução é natural.
Se tu praticares todos os dias, mesmo sozinho, evoluis e ao fim de 6 anos estás melhor do que quando começaste.
Uma coisa que mostra evolução é, por exemplo, os resultados que tens conseguido no apuramento para Europeus e Mundiais.
A Russia não joga nada à bola, nem tem jogadoras de relevo. Perdeste a eliminatória com elas, em grande parte porque te falta tudo aquilo que eu tenho falado: intensidade, velocidade, remate!
Tiveste sorte delas terem sido afastadas do Europeu e foste lá por uma razão política.
Ficaste em ultimo do teu grupo.
Para o Mundial, empataste na Turquia, mais uma vez com evidentes carências no mesmo: intensidade, velocidade, remate. Tudo cenas que se treinam com alguma simplicidade, ao contrário da técnica que é bem mais complicado adquirir se não tiveres – ainda que não seja impossível.
Perdeste claramente os 2 jogos com a Alemanha onde nem sonhar com a possibilidade dum empate conseguiste.
A Sérvia, que partiu para a qualificação como 3ª equipa do grupo, e que perdeu connosco o 1º jogo, evoluiu o suficiente para lhes bater o pé e ganhar por 3-2.
Agarras-te ao ranking porque é o que sustenta a tua opinião. Lá está, o “gajo” que ganhando está tudo bem e não se pode criticar ou apontar deficiências.
A Suécia é, no ranking, a melhor colocada na Europa. Isso não faz dela melhor equipa que a Inglaterra, que a Alemanha ou que a França – e eu até sou fã da Suécia.
Nem sei qual era o ranking da Inglaterra mas com certeza tu explicarás o 0-4 de alguma maneira engraçada no Suécia-Inglaterra.
Os olhos vêem e o cérebro pensa.
Ou então lês números!
1 Agosto, 2022 at 14:49
Sim, os números e as estatística não são nada comparados com a tua opinião que é o que verdadeiramente conta aqui.
Se o ranking é comparativo entre todas as seleções mundias e se em 10 anos acabas por ganhar quase 20 posições, eu diria que é uma evolução meritória e não natural.
Mas eu sei lá disto, preciso primeiro de fazer 20 comentários primeiro em qq jogo que veja para tentar perceber um pouco mais disto.
1 Agosto, 2022 at 15:01
Lá está, os olhos vêem e o cérebro pensa, ou então basta-te ler os números…
Nem sei porque perdes tempo a ver jogos pois basta-te ler o resultado final e saber as estatísticas.
Eu tenho a minha opinião e sustento a minha opinião argumentando com aquilo que vejo.
Tu limitas-te a debitar rankings e estatisticas, e eu disso percebo pouco.
Para mim teres 300 jovens na formação não é indicativo de nada, a não ser de que tens muitos jovens na formação. Não sei se estás a trabalhar bem, se estás a trabalhar mal, se são todos bons ou só metade é que o é.
Se os vir jogar, já consigo ter opinião.
Para ti, 300 está porreiro porque estatisticamente são mais que os 250 que o clube rival tem!
E isso é só mais uma coisa que nos diferencia. Ainda que eu dê mais importância à argumentação para se defender uma opinião. Que no teu caso, é zero. E não é um problema de fazeres menos comentários. Isso só diz que, estatisticamente, eu comento mais que tu. Não que eu comento melhor ou pior! 😉
1 Agosto, 2022 at 15:07
A minha opinião, é isso mesmo, a minha opinião.
Como a tua, já agora!
A minha opinião era que o titulo do Euro ficaria entre Alemanha, Inglaterra e França. Cenas de quem vê os jogos…
Estatisticamente, ficaria entre Alemanha, Holanda e Suécia – as 3 melhores colocadas no ranking pelas estatísticas que são tão importantes. Cenas de quem segue os números…
Parece que quem vê os jogos também pode saber algo do assunto e que, como se sabe, as estatísticas ou os rankings não ganham jogos!
A realidade a bater a ficção!
1 Agosto, 2022 at 14:53
O Porto vai entrar porque a isso é obrigado. Não sabias?
1 Agosto, 2022 at 11:48
Eu sou todo a favor da igualdade e da liberdade de escolha de cada um desde que não entre em conflito com as liberdades de outros.
Mas não consigo gostar de futebol feminino.
Acredito que os estádios encham, nesta fase, quando se tratam de eventos de celebração, como acho que foi este da final ou pelo facto de ser uma grande competição entre selecções e estar o espírito nacionalista em causa.
Mas acima de tudo espero que sirva para que o desporto feminino continue a crescer e a dar oportunidade a que cada vez mais mulheres possam praticar o desporto que gostam, seja futebol, seja outro.
1 Agosto, 2022 at 13:46
existe uma realidade à qual parecemos querer fugir, em Portugal.
Em 2022, os três jogos com maiores assistências, são todos de futebol feminino
87,192 – England vs Germany
91,553 – Barcelona vs Real Madrid
91,648 – Barcelona vs Wolfsburg
1 Agosto, 2022 at 14:01
O futebol jogado pelo futebol feminino em Portugal é abaixo de miserável, devemos ir aos estádios por decreto?
É preciso dar tempo ao tempo.
A notoriedade é cada vez maior e as coisas estão a melhorar.
Aparecerão outros projectos, quem sabe de fora dos clubes tradicionais, que tenham a capacidade de tração e mobilização das raparigas. Por agora Sporting, Benfica e Braga, dividem o protagonismo.
1 Agosto, 2022 at 14:08
Mas se queres um produto melhor precisas de investir em melhor qualidade, criar símbolos no clube também ajuda. Não acompanho muito, mas pela mão cheia de jogadoras que deixámos sair e pelo que entrou, não sei até que ponto se investe no FF do Sporting. Dizer que as coisas levam tempo e depois o futebol praticado não melhorou nada em 6 anos é sinal que algo não bate certo.
1 Agosto, 2022 at 14:12
o que é que nós temos feito para promover o futebol feminino? O último jogo da selecção, nem uma chamada de capa mereceu nos desportivos
1 Agosto, 2022 at 14:29
Acho que o problema é exactamente esse. Estamos na expectativa de que o público que consome futebol masculino, consuma o futebol feminino.
O que é que interessam as chamadas de capa dos jornais desportivos? Alguém que os leia, tradicionalmente, tem algum interesse no futebol feminino?
O Futebol feminino é uma modalidade nova, que tem de ir buscar e criar o seu público. Seja através das redes sociais, das escolas, do que seja, não faço ideia.
Tem de criar as suas próprias referências, os seus heróis e a partir daí, será autossuficiente. Tudo pode começar pelo desporto escolar, como tão bem fazem os anglo-saxónicos.
O que o Sporting tem feito, tem sido fantástico e é um dos 3 clubes com notoriedade que o faz.
1 Agosto, 2022 at 14:42
“O que é que interessam as chamadas de capa dos jornais desportivos? Alguém que os leia, tradicionalmente, tem algum interesse no futebol feminino?”
Resposta: se houver um trabalho conjunto de federação, clubes, toda a comunicação social e patrocinadores, acredita que será bem mais fácil despertar e promover esse interesse. Os jornais fazem parte desse todo
“O que o Sporting tem feito, tem sido fantástico e é um dos 3 clubes com notoriedade que o faz.”
Resposta: bem, se o que temos feito é “fantástico”, então vale mais assumirmos que o fut fem nunca vai passar do que é no nosso país. Dou-te um exemplo básico: a nossa equipa está a estagiar no Algarve, jogou contra Bétis e contra Sevilha, tudo o que se soube foi através das redes sociais e dos sites dos clubes espanhóis. A última vez que a nossa comunicação falou da equipa feminina foi no dia 22 de julho, para dizer que… iam para o Algarve!
1 Agosto, 2022 at 15:30
Mais uma vez, o futebol feminino tem de encontrar o seu espaço. Não faltarão voluntários para gerir e gerar conteúdos para as redes sociais do futebol feminino.
Por exemplo, porque não TikTok?
O futebol feminino não tem os problemas de segurança e gestão de público do futebol masculino e isso pode ser uma oportunidade para colocar à disposição do público, diversas soluções de marketing e de produtos consumíveis.
É um novo canal de venda.
Volto a repetir, o futebol feminino tem de procurar e encontrar o seu espaço, enquanto produto e desporto. Por ser o início, vejo-o com muita esperança.
1 Agosto, 2022 at 22:16
cherba:
“A última vez que a nossa comunicação falou da equipa feminina foi no dia 22 de julho, para dizer que…iam para o Algarve!”
A realidade:
30JUL2022
LEOAS AFINARAM DETALHES EM ESTÁGIO NO ALGARVE
Embates contra equipas espanholas e boas sensações para 2022/2023
Depois de um mês de trabalho na Academia Cristiano Ronaldo, a equipa principal feminina de futebol do Sporting Clube de Portugal esteve, desde o dia 26 de Julho até este sábado, dia 30, concentrada em estágio em Alcantarilha, no Algarve para preparar a nova temporada que se avizinha e cujo início para as Leoas acontecerá na meia-final da Supertaça: a 10 de Agosto (20h15), frente ao FC Famalicão, no Estádio Aurélio Pereira, em Alcochete.
Para isso, o Amendoeira Golf Resort acolheu cinco dias de muito trabalho, onde se integraram as caras novas dentro e fora de campo e voltaram a acolher as internacionais Ana Borges, Alícia Correia e Diana Silva, que regressaram após representar Portugal no Europeu. No total, a lista de Mariana Cabral esteve composta por 24 jogadoras.
Por sua vez, as ideias treinadas foram testadas também em solo algarvio com dois jogos de preparação frente a adversários de relevo: o Real Betis Balompié e o Sevilla FC. E foi positiva a nota Leonina frente ao oitavo e nono classificados da última Liga espanhola, respectivamente, acabando o estágio sem derrotas, embora o resultado ainda não seja o mais importante nesta fase.
Os indicadores positivos começaram logo frente às verdiblancas, com as Leoas a imporem-se com uma reviravolta para vencer por 2-1. Já este sábado, a formação orientada por Mariana Cabral acabaria por empatar 1-1 com o outro emblema sevilhano, encerrando o período de estágio.
Agora, o trabalho regressa à Academia Cristiano Ronaldo, onde será ultimado o arranque oficial de 2022/2023.
JOGOS DE PREPARAÇÃO REALIZADOS NO ALGARVE:
Sporting CP 2-1 Real Betis Balompié
Golos: Chandra Davidson (58’) e Diana Silva (75’) / Asantewaa (23’)
Sporting CP 1-1 Sevilla FC
Golos: Joana Martins (50’ pp) / Martín-Prieto (68‘)
://www.sporting.pt/pt/noticias/futebol/futebol-feminino/2022-07-30/leoas-afinaram-detalhes-em-estagio-no-algarve
Reproduzido tb aqui…
https://www.forumscp.com/t/sporting-cp-futebol-feminino-%C3%A9poca-20222023/63838/581?u=alfacinha50
E aqui:
https://twitter.com/humb_fern/status/1553494609686417409
1 Agosto, 2022 at 22:19
link como deve ser…
https://www.sporting.pt/pt/noticias/futebol/futebol-feminino/2022-07-30/leoas-afinaram-detalhes-em-estagio-no-algarve
1 Agosto, 2022 at 14:47
“O que o Sporting tem feito, tem sido fantástico e é um dos 3 clubes com notoriedade que o faz.”
Também quero fumar disso. O que é?
1 Agosto, 2022 at 15:05
É o que nos permite ter esta conversa, o que não existia há 6 anos.
Estamos no Século XIX e trabalhadores Ingleses mostram um novo jogo, o futebol. Os Portugueses começam a demonstrar interesse e a organizar os seus próprios jogos.
É onde estamos.
1 Agosto, 2022 at 15:10
Mantenho-me sem saber o que fumas… 🙁
Tomás, agora a sério!
O que o Sporting tem feito nos últimos 3 anos, vai para 4, é estragar tudo o que de bom se fez nos 2 primeiros anos do regresso.
Dizer que “tem sido fantástico”, foda-se, vives em que mundo?
1 Agosto, 2022 at 16:17
O futebol feminino ao nível de interesse por parte de quem toma decisões está ao nível de uma modalidade de pavilhão ou pista.
O que se queixa o FF queixa-se o atletismo, a canoagem, o hóquei, o basquet, o vólei…
É giro e tal mas não mexe como mexe o futebol masculino.
Haja vontade e interesse.
Mas não é com desconsiderações que vamos lá.
Desconsideração das federações e de direções de clube que decidem desinvestir em tudo o que não seja futebol masculino.
Custa muito ceder os estádios principais em jogos considerados de maior destaque?
Custa muito dar maiores apoios financeiros aos outros atletas?
Eu não gosto, mas quando apareceu via pelo menos os jogos contra o braga, porque tinhamos uma equipa competitiva e via que era um projecto em que o clube apostava.
Agora que o clube desinvestiu na equipa e estamos atrás do braga e benfica, admito que não me puxa para ver.
Assim como eu deve haver muitos mais.
São os sinais que recebemos…
1 Agosto, 2022 at 14:45
Faz-se muito pouco – nada! – para promover o FF, a começar logo pelo futebol que se joga e por 80% dos campos onde se joga!
Bem podes fazer propaganda e até convencer pessoal a ir ver jogos – quantas pessoas “levei” a ver jogos de FF nas primeiras duas épocas? A qualidade é tão fraca que o pessoal desiste. Nem uma dessas pessoas hoje me acompanha, nem a ver na TV! E muitos ainda gozam por eu ver!
Ver o FF em Portugal tira o interesse pelo FF.
Quando eu digo que já vi grandes jogos de FF, riem-se. Não acreditam.
Mandei o link do PSG-Bayern da WCL a um amigo e pedi para ver e depois dizer qualquer coisa. Ficou surpreendido com a qualidade e com a intensidade.
O pessoal nem tem bem a noção porque o que vêem de cá é realmente muito fraco. Por isso eu digo que só os doentes da bola defendem e vêem o FF português.
1 Agosto, 2022 at 16:08
E quais as médias?
Agora compara com o futebol masculino.
Nesse aspecto vais ver uma diferença abismal.
Depois também temos de ter em consideração que são jogos do barcelona que tem uma das melhores equipas do mundo e uma competição de seleções da europa. 2 no Camp Nou e 1 no novo Wembley. Um clássico de espanha, outro meia final da Champions e a final do europeu em 2 estádios com maior capacidade do mundo.
No Mundial do Catar o maior estádio tem capacidade para 86.000.
Não estou a dizer que um é melhor que outro.
Acho que devem ser dadas todas as condições para que toda a gente possa praticar o seu desporto.
Agora eu não consigo gostar, assim como deve haver malta que não gosta de hóquei masculino ou andebol ou qualquer outro desporto sendo masculino ou feminino.
1 Agosto, 2022 at 15:39
Vamos falar de Rankings, por ano de europeu.
2013 Seleção 27, Clubes 27.
2017 Seleção 23, Clubes 28.
2021 Seleção 19, Clubes 23.
Este ano em clubes estamos em 17. Mas eu analisei por a anos de Europeu e este deveria ter sido em 2021.
Em oito anos, vejo uma subida de 8 lugares em termos de seleções. Mas apenas 4 lugares em termos de clubes.
Sporting, Benfica e Braga, subiram de 27 para 23, não vejo a maravilha que os três andam a fazer para a evolução. A evolução é tanta, que uma Fátima Pinto prefere um Alavez, uma Joana Marchao um Parma, uma Diana Gomes um Sevilla ou uma Beatriz Cameirao deixar o Futebol pelos estudos.
1 Agosto, 2022 at 16:55
“A evolução é tanta, que uma Fátima Pinto prefere um Alavez, uma Joana Marchao um Parma, uma Diana Gomes um Sevilla ou uma Beatriz Cameirao deixar o Futebol pelos estudos.”
Acrescento…
São estas as ” jogadoras de grande nível”?
Se não são estas, quais são?
A Inês?
A Mónica?
A Kika?
A Andreia?
Quais são?
I rest my case!
1 Agosto, 2022 at 22:17
Em relação à Mónica e vale o que vale porque me foi contado por terceiros. Ao fim de 10 anos fora, O FF em Portugal foi um choque a que nunca se adaptou e pediu para sair para voltar para fora. Não sei se é verdade isto. Mas ao ver o panorama nacional até acredito.
1 Agosto, 2022 at 15:42
Onde vocês vêm drama eu vejo oportunidades. Em Novembro/Dezembro, quando a primeira liga parar para o Mundial, porque não organizar 3 ou 4 jogos em Alvalade em Domingos à tarde?
Procurar Match Sponsors específicos, que permitam gerar notoriedade e receitas que paguem toda a época do futebol feminino?
1 Agosto, 2022 at 15:56
Porque o único jogo que tens em casa durante a paragem para o mundial, é o Damaiense.
1 Agosto, 2022 at 16:04
Dia 30/10 – Sporting Vs Braga
Dia 5/11 – Sporting Vs Benfica
Dia 4/12 – Sporting Vs Damaiense
1 Agosto, 2022 at 16:09
A 611 é a última jornada com o Vitória
1 Agosto, 2022 at 16:10
Podemos adiar os Jogos
Podemos partilhar receitas
Temos de conceber e vender uma experiência
Podemos permitir tantas coisas, basta pensar fora da caixa, pensar um novo desporto.
1 Agosto, 2022 at 16:49
O Álvaro já deve estar cansado de debitar aqui tanta ideia… 🙂
Se há cena que eu admiro aqui na Tasca é o sportinguismo de pessoas como o Álvaro – e nem sempre concordo com ele mas isso não me faz deixar de reconhecer o contributo que ele dá aqui e podia dar ao Sporting!
1 Agosto, 2022 at 17:13
Isso mesmo.
Subscrito!
1 Agosto, 2022 at 23:36
+1
1 Agosto, 2022 at 23:07
+1!
1 Agosto, 2022 at 17:02
A sério, tu vês oportunidades no FF?
Num clube que em 2 ou 3 anos deu cabo do provável melhor plantel de Portugal e que hoje tem um plantel cheio de jovens de qualidade questionável, tu vês uma oportunidade?
Mas uma oportunidade para exactamente o quê?
Tu não percebes que nos últimos 3 verões – verão 20, verão 21 e verão 22 – se desinvestiu sempre no FF?
Que oportunidades achas que a Direcção está disposta a dar ao FF nestas condições?
Tu queres apostar comigo que no fim de Outubro já vais a correr atrás do prejuízo?
1 Agosto, 2022 at 17:07
Enquanto desporto, sim.
No Sporting, desportivamente, não sei o que vale.
1 Agosto, 2022 at 17:40
Não vejo esse desinvestimento nos R&C…isso não devia estar descrito de forma clara ?
Mas dá realmente a ideia de que a Mariana tem cada vez mais de fazer mais com menos, coitada.
Terá de ser uma valente Midas para conseguir resultados este ano
1 Agosto, 2022 at 19:28
Mas eles separam as contas do FM com as do FF?
Como é que queres ver isso nos R&C?
1 Agosto, 2022 at 16:45
Sporting e FF. Nos idos de 95, qual foi a única equipa de futebol extinta pela direção que fazia a ponte para ser criada a SAD?
2 Agosto, 2022 at 5:58
Para que conste…
Plantel da INGLATERRA (4x2x3x1) que disputou a final contra a Alemanha (4x3x3):
ONZE inicial:
Mary Earps, 29A (GR) = 1,71m – 56 Kg (para GR, uma torre…)
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Lucy Bronze, 30A = 1,72 m – 65 Kg
Millie Brigth, 28A = 1,79 m – 73 Kg
Leah Williamson, 25A = 1,70 m – 57 kg
Rachel Daly, 30A = 1,73 m – 60 Kg
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Georgia Stanway, 23A = 1,61m – 53 Kg – uma torre…
Keira Walsh, 25A = 1,68 m – 55 Kg
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Beth Mead, 27A = 1,63 m – 54 Kg – uma torre…
Fran Kirby, 29A = 1,57 m – 58 Kg – uma torre…
Lauren Hemp, 21A = 1,63 m – 50 Kg – uma torre…
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Ellen White, 33A = 1,70 m – 58 Kg
SUPLENTES utilizadas:
Alex Greenwood, 28A = 1,68 m – 55 Kg
Jill Scott, 35A = 1,81 m – 63 Kg
Nikita Parris, 28A = 1,62 m – 54 Kg – uma torre…
Chloe Kelly, 24A = 1,68 m – 57 Kg
Ella Toone, 22A = 1,63 m – 54 Kg – uma torre…
Alessia Russo, 23A = 1,75 m – ? Kg
( no total, das ‘lionesses’ que participaram, SEIS têm 1,63 m ou menos…)
(NOTA: dados das alturas e pesos ‘in’ portal zerozero)
Equipas – Tactical Line-ups:
https://pt.uefa.com/newsfiles/weuro/2021/2032236_lu.pdf
Relatório do Jogo:
https://pt.uefa.com/newsfiles/weuro/2021/2032236_fr.pdf
Site Oficial:
https://www.englandfootball.com/womens-senior-team/home