Chama-se Sistema de Revisão de Vídeo (SRV), é uma espécie de VAR, e funcionará no pavilhão, neste caso em Tomar (onde a Elite Cup vai ser disputada). ao contrário do que acontece no futebol, não haverá nenhum outro árbitro, previamente, a ver o jogo à distância e com recurso a um monitor de forma a avisar os árbitros de pista de alguma irregularidade.

O SRV vai estar a ser testado durante a prova que junta os oito primeiros classificados da última época e vai ajudar a tomar decisões que seja determinantes para o desenrolar do jogo: situações de linha de golo; conflitos entre jogadores; faltas graves e muito graves; grandes penalidades e/ou livres diretos; faltas de equipa a que corresponda a um livre direto nos últimos cinco minutos. As revisões de lances podem ser pedidas pela equipa de arbitragem ou pelas equipas, no entanto cada uma das equipas, tirando a equipa de arbitragem só pode solicitar duas vezes, em cada jogo, a revisão de lances.

Nem todos os lances terão a obrigatoriedade de ser revistos, apenas os lances de conflito (que são pedidos pelos árbitros). A decisão para que os lances sejam revisionados acontece depois de uma curta conferência entre os árbitros principais e os árbitros de mesa de forma a perceberem qual o lance e se o mesmo merece ser revisto. Todos os lances vão ser revistos pelos dois árbitros, as equipas só podem pedir revisão de lances ocorridos nos últimos trinta segundos e caso o jogo não esteja interrompido, a visualização das imagens acontece na primeira paragem. As imagens serão revistas exclusivamente pelos árbitros principais e ambos têm de estar de acordo com a decisão final com recurso às imagens. As decisões finais do lance só podem ser corrigidas se as imagens do SRV foram conclusivas e claras. Se as imagens forem consideradas inconclusivas o jogo é retomado no momento em que foi interrompido.

Texto retirado do zerozero.pt
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