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DESAFIO DE MUDAR O CHIP

“Viemos de uma série comprida de jogos, que termina agora com a paragem de seleções. É difícil trabalhar tantos jogos sem ter uma pausa, mas é sempre melhor trabalhar depois de vitórias. Sabemos da importância do jogo e da nossa posição na tabela. É um treinador que nos conhece bem, um sistema idêntico, uma equipa motivada e que tem os mesmos pontos que nós. Sabemos do ambiente que há no Bessa, uma das forças do clube é a intensidade em todos os jogos. Temos de ser muito humildes e perceber que ainda não fizemos nada. Vencer jogos dever ser o normal, seja em Portugal e na Europa. Temos a obrigação de vencer.”

CAPACIDADE PARA ARRANJAR SUBSTITUTOS PARA OS JOGADORES QUE SAÍRAM

“Eu disse aqui que falhámos o planeamento na situação do Matheus Nunes, mas o resto à volta: o Sarabia saiu, fomos buscar o Trincão, o Palhinha tínhamos o Ugarte preparado há meio ano, o Edwards foi contratado porque sabíamos que ele teria dificuldades para se adaptar à nossa forma de jogar e exigência. Depois o Morita apareceu bem, o Pote também pode fazer a posição. Uma grande dificuldade foi que o Matheus saiu, mas o Dani [Bragança], que podia fazer a transição com bastante tranquilidade, lesionou-se gravemente. Já ninguém faz os movimentos do Matheus, fazem outros de acordo com as características, o que eu acho que vai ajudar o Dani no futuro. Acho que ele vai jogar cada vez melhor. Estamos à espera dele para isso. São pequenas coisas na nossa dinâmica que mudam em relação ao que fazíamos com o Matheus Nunes, porque é impossível reproduzir o que o Matheus Nunes faz. Toda a gente faz o seu trabalho, em que o clube tem uma ideia e isso é notório nas entradas e saídas da equipa”

CONTARÁ COM MUITOS JOGADORES DURANTE A PAUSA DE SELEÇÕES

“A pausa pode ser boa, há jogadores que vão para a seleção e não jogam e isso é o mais preocupante. Os que ficam cá trabalham connosco e trabalhamos uns mais e limpamos outros do cansaço. Mas os problemas acontecem na sequência, na recuperação dos jogadores. Tenho pena que o Sotiris vá para a seleção, era o jogador que precisávamos mais que ficasse aqui. Aconteceu o mesmo com o Ugarte na primeira altura dele: havia muitos jogos, havia uma paragem, ia para a seleção e perdia treinos. Mas penso no Arthur ou no Rochinha, para trabalhá-los. Temos um jogo de treino, já está tudo planeado. A melhor forma de preparar a paragem é ganhar ao Boavista”