Depois da goleada ao Farense, o Sporting foi a Vila do Conde desperdiçar nova mão cheia de golos, mas ainda assim, o suficiente para ganhar por dois e carimbar a passagem aos quartos de final da Taça da Liga
Sim, é verdade que ainda falta uma jornada, mas escrevo o que escrevi acima porque as contas parecem-me simples: o Sporting tem 6 pontos, Rio Ave e Farense têm 3, o Marítimo tem 0, ou seja, mesmo que perdesse em casa com o Marítimo, na próxima terça feira, os Leões só seriam ultrapassados se os vilacondenses invertessem uma desvatagem de 9 golos e o Farense uma desvantagem de 12 golos. Nem no Natal.
O jogo, principalmente nos primeiros 35 minutos, não foi bonito. Muita bola dividida, muita falta, muita pressão e pouca ocasião. Amorim apenas trocou de redes em relação à primeira jornada, fazendo regressar Adán, mas o início da partida teve sinal mais do Rio Ave, muito por culpa do 3-5-2 que lhes dava superioridade no miolo e lhes permitia, mesmo sem ideias ofensivas, emperrar a saída de bola e a construção leonina. Então como em todo o jogo, foi Porro, Pedro Porro, quem mais tentou encontrar soluções, fosse arrancando em diagonais para o meio, fosse indo à linha para cruzar.
Um constante de cavalgadas que lhe valeram, claramente, o papel de melhor em campo, mas que curiosamente viram ser um canhoto, também à direita, a fazer o cruzamento que desatou o nó: Edwards inverteu o arco e António Silva, perdão, Gonçalo Inácio, que havia ficado lá por cima depois de uma bola parada, foi mais forte no corpo a corpo e cabeceou lá para dentro.
Estavam decorridos 60 minutos e o Rio Ave, já em quebra depois de uma primeira parte sempre a tentar pressionar, deixou de ter pernas e arte para chegar perto da baliza (quando chegou, na primeira, foi com o remate de fora da área). O Sporting, esse, via finalmente a bola entrar, depois de desperdícios de Nuno Santos, Paulinho e Trincão, o deste um momento realmente inacreditável. Depois, também Porro podia ter marcado, tal como Sotiris, já sobre o apito, em mais um momento que permitiu ao redes Jhonatan brilhar e ser uma das figuras de uma partida em que o placard final se escreveu com um autogolo.
Tão justo quanto curto, numa exibição sem brilhantismo, mas com competência, numa noite chuvosa que voltou a servir para motivar a equipa e para mostrar que, com o ritmo certo e sem forçar muito, a diferença entre o Sporting e mais de metade das equipas da primeira liga é realmente considerável. Que saibamos continuar a demonstrá-lo.
8 Dezembro, 2022 at 23:37
Bom resumo do jogo Cherba!
Mas acho que continuamos a precisar de um ponta de lança,um verdadeiro matador….mas não há dinheiro, certo?
Mas às vezes existe no mercado jogadores que podiam encaixar lá na frente,sem grandes custos associados.
Já sigo esta página desde o tempo do cacifo do Paulinho.
Cherba sempre em alta 🙂
Quase a chegar aos 45 anos,o tempo passa rápido, por isso aproveitem cada minuto ou segundo das vossas vidas.
9 Dezembro, 2022 at 7:15
eu já estou nos 45 🙂
Obviamente que existem jogadores capazes de marcar golos e que não custam duas ou três dezenas de milhões
Por exemplo, o Albert Tjaaland é um puto norueguês, de 18 anos, primo do Haaland, que tem estado em destaque ao serviço do Molde, não só na equipa B/juniors, onde marcou quase 70 golos em menos de 40 jogos, mas porque foi chamado à equipa principal e assinou logo o ponto, num jogo para a Taça.
Com 500 mil euros podíamos ir buscá-lo, com o extra de ainda colocarmos o Clube nas bocas do mundo, dado o grau de parentesco com o craque do City. Mas há gente a pensar nisto?
Abraço
8 Dezembro, 2022 at 23:43
Venha mas é o Rei Ronaldo!!!!
Aqui queremos-te.
L SL
8 Dezembro, 2022 at 23:45
O MAIOR TEM DE REGRESSAR!!!
Mal por mal o Mendes já é o dono….
L SL