“Saio daqui e espero um dia poder voltar. Foram 3 anos muito bonitos. Levo as pessoas maravilhosas do Sporting. Nunca é fácil falar assim mas o Sporting deu-me tudo. E muito obrigado. No ano em que fomos campeões fizemos um grupo fenomenal. Foi assim que fomos campeões, com a nossa ligação desde o primeiro dia. Quando cheguei aqui não tinha confiança, não jogava nada, mas é futebol. E estou muito agradecido ao mister ruben e todo o staff que me deram uma oportunidade enorme. Vinha de jogar sempre no Girona e mudou tudo. Chegar a um clube tão grande e ter essa dúvida se corria bem ou não. Mas desde o primeiro dia o míster transmitiu-me confiança no balneário”, sublinhou.

Além disso, o ala destro não esqueceu os momentos mais positivos e outros também negativos, mas que fortaleceram o grupo. Ao ponto de originar uma caminhada com sucesso. “Para mim o melhor momento foi, mesmo que triste, a minha lesão no ultimo jogo do campeonato frente ao Boavista. Foi fundamental para ver a força que tínhamos como grupo e também agradecer ao João Pereira, que foi enorme comigo. Também o Antunes, que me ajudou muito nesse jogo. Também a final da Taça da Liga em que marquei o golo da vitória; o golo na Champions contra o Borussia [Dortmund]. Houve momentos muito bons. O momento mais difícil foi o primeiro jogo que tive aqui em Alvalade contra o LASK Linz. Devido a esse jogo, nesse ano fomos campeões. Levámos com tanta merda em cima depois desse jogo que fizeram-nos mais fortes. Duvidaram muito de fora e deixámos evidente o trabalho nesse ano”, assumiu.

De resto, Porro não escondeu a emoção vivida no Sporting, principalmente na fase em que perdeu a sua avó, que morreu pouco tempo antes das decisões. “Vou recordar-me dessa final [da Taça da Liga contra o Benfica] devido à minha avó. Foi um momento dificl para mim e achei que devia jogar essa final. Estava para não jogar, mas devia-o a ela. Foi um momento em que estava bem e, de um dia para ao outro, faleceu. Ela cuida de mim e fico com isso e com o título que lhe dediquei”, concluiu.

“Isto tudo passa a 200 quilómetros e não pensamos no que fazemos bem ou mal. O tempo passa mais depressa. Vou embora satisfeito, com as coisas bem feitas e o mais importante é que vou dormir com consciência tranquila porque dei tudo pelo Sporting. Terão sempre aqui mais um adepto. Vou torcer sempre por vocês. Não é um adeus, é um até já. Está perto de minha casa e gostaria de terminar a minha carreira e voltar aqui um dia. Fui muito feliz aqui e espero que corra tudo bem“, confessou o ala que recordou igualmente a decisão em ingressar nos verdes e brancos: “Desde o primeiro momento deixei claro que não tive duvidas em vir para o Sporting. Sabia que era um clube enorme e não tive duvidas. Voltaria a fazer esse all-in.

 

Ainda não estou pronto para um texto de despedida, Pedro…