“Tenho de estar feliz porque, até hoje, não sabia se vinha competir. Infelizmente, lesionei-me ontem [na sexta-feira] na qualificação. Não tinha dito para não alarmar. Agora estou com muitas dores, mas foi no adutor e agora estou a sentir o joelho, o que é normal, mas eu lutei até ao fim”, partilhou a vice-campeã olímpica.

Mesmo lesionada, Mamona, de 34 anos, saltou 14,16 metros na primeira tentativa, mais sete centímetros do que na véspera, na qualificação, mas não voltou a conseguir superar os 14 metros, assegurando a sua terceira medalha em Europeus em pista coberta, depois do ouro em Torun2021 e da prata em Belgrado2017. “Era a medalha que faltava, já foi um primeiro, já foi um segundo e tenho de estar contente com o bronze. Espero que não seja nada de grave, porque vem aí o verão e os Mundiais”, referiu a atleta do Sporting, que, mesmo assim, cumpriu os seis saltos da final, com 13,98, dois nulos, 13,90 e 13,41 a finalizar.

Patrícia Mamona foi batida por Tugba Danismaz, que assegurou a primeira medalha para a anfitriã Turquia nos seus Campeonatos da Europa, com os 14,31 metros do seu recorde nacional, mais 11 centímetros do que a italiana Dariya Derkach, terceira classificada, com 14,20.

Parabéns, Patrícia!