Por mais competitiva que seja a liga 3, e ainda que os nossos jogadores tenham a menor média de idade, a nossa equipa B deveria no minimo estar na decisao de subida.

Nao podemos ter no nosso plantel, seja em que escalao for, jogadores (e treinadores) de qualidade mediana para a realidade portuguesa.

Eu veria com bons olhos o Neto a liderar (em campo) a equipa B este ano, assim já me faria bem mais sentido a sua renovacao, e ajudar os miudos a crescer.

Média de idades de 19 anos…Eu pensava que a revelação era para estes putos enquanto as equipas B seriam para lançar miudos prontos a subir para a A e rodar jogadores da A quando recuperam de lesão, para ganhar ritmo, etc

Desta equipa B quantos jogadores vão estar prontos para jogar na A se necessário? Por outro lado, dos rivais quantos já subiram? Acho que isto é que nos permite medir ou não o sucesso das equipas B…

Obrigado pela análise revela alguns dados interessantes.
A avaliação por esses dados estatísticos da competitividade da liga 2 com a 3 não me parece no entanto muito fidedigna, pois certamente que existem diferenças significativas. Na liga 1 também podes dizer que a segunda metade da tabela luta para não descer e como tal são equivalentes à liga 2, no entanto por alguma razão subiram de escalão e genericamente se pusesses esses clubes na liga 2 seriam os mais bem preparados para subir de novo.
Não acho que disputar ligas mais fracas possa ser benéfico, mas o que penso essencialmente é que estás equipas devem servir para municiar a equipa principal e dar aos jovens oportunidades continuas para se revelarem ou não como soluções válidas. A partir daí é libertar quem não serve, ter equipas só para encher chouriços não me faz sentido nenhum.

Muito bom post, que revela trabalho e que acaba por ajudar a perceber que muito do que se foi aqui repetindo semana após semana, pelo grupo dos “haters” e pelo grupo das “focas”, que mesmo com estes dados, voltam a repetir que está tudo uma merda, não era o correcto!

Só é ignorante quem quer, e só insiste no erro que é cego ou fundamentalista doente!
Há quem acuse o Amorinho de ser casmurro, de não ver o óbvio, mas fazem igual… Cenas!

Na Liga 2 e na Liga 3, tirando as equipas B, por razões óbvias, nenhuma outra equipa está preocupada com a idade do plantel ser jovem.
Tentam fazer planteis com experiência e qualidade, sendo que a experiência vem de jogadores de 25 anos para cima, e a qualidade não tem idade mas é mais consistente em jogadores também de 25 anos para cima.

Nas idades de formação que aqui se falam – dos 17 aos 22 anos – cada ano a mais acrescenta consistência, acrescenta qualidade, acrescenta perceber melhor o jogo, acrescenta poder físico, etc..
Dizer que é irrelevante ter uma média de idades de 18 anos ou de 22 anos, desculpem, é não perceber do que se fala. É, exagerando, dizer que tanto faz os jogadores terem 2 pernas ou uma só! É esse o nível do disparate!

Uma coisa que não foi focada no texto foi o tempo de trabalho que as equipas B levam, e o tempo de processo que os clubes levam no seu projecto de formação.

O Sporting mudou a sua maneira de abordar a formação em 19/20 – 1ª época onde se começou esta fase da formação. Quer o Benfic@, quer o Porto, nessa época já levavam mais de 10 anos no seu método de formação – que, como se sabe, são diferentes!
Temos 4 anos desta nova abordagem à formação.
4 anos onde se varreram cerca de 60 jogadores dos Sub19 e Sub23 de 18/19, e onde foi preciso meter cerca de 75 jogadores no conjunto de 3 equipas – Sub19, sub23 e equipa B. É um processo e leva tempo – foi o que aconteceu. Em 22/23, o 4º ano, já ninguém restava desses 60 jogadores – levou 3 anos a limpar os planteis, a uma média de 20 jogadores por ano – o que são muitos! Mas mais difícil que a limpeza – que não é fácil, porque há contratos, é depois preencher 3 planteis – 25 ou mais jogadores por plantel – do nada, sendo que uns quantos vêm dos Sub17, mas são isso mesmo, uns quantos, que nem 1 plantel completo é!
Quer “haters”, quer “focas”, ignoram tudo isto. Esta merda não interessa para nada, porque no mundo onde vivem tudo se resolve com o toque da sua “varinha mágica” e é instantâneo. É pessoal que vive no mundo do instantâneo e das maravilhas… Amigos da Alice, portanto!

Em 22/23, para mim, ainda não era possível ter boas equipas em todos os escalões mais altos – equipa B, Sub23 e Sub19. E isso é fácil de ver quando se tem uma equipa B cheia de Sub19. Equipa B, Sub23 e Sub19 jogam com jovens Suba19, Sub18 e Sub17… porque não há mais velhos para meter.
Sim, é opção do Sporting, como diz o Tiago, mas é opção porque os que lá andavam com 20, 21 e 22 anos, já se tinha percebido que não eram nada de especial, que não teriam futuro no Clube, e decidiu-se prescindir deles – e na minha opinião, muito bem.

Eu compreendo que é questionável este caminho.
Há quem goste. Há quem discorde.
Não se pode é dizer que não presta, porque é isto que o Ajax faz há décadas, com sucesso, e é isto que o Benfic@ faz há quase 2 décadas, também com sucesso. Portanto funciona. Tem vantagens, terá desvantagens também, porque nada é perfeito.
O Benfic@ demorou 5 a 6 anos a estabilizar a formação neste padrão de formação. Nós vamos levar o mesmo, pelo que só em 24/25 teremos a formação já com tempo de estar estabilizada e todas as equipas equilibradas a a trabalhar no projecto como se quer – com planteis mais fixos e uma rotação de alguns jogadores mais pontual. A partir daí logo se vê se há evolução ou não.

O treinador dos Sub23 da época passada sempre me pareceu fraco.
O da equipa B, o gajo do nome esquisito, não me parece fraco, mas também não sei se é muito bom. Não tenho grande opinião do seu trabalho, mas reconheço que tem sempre muita dificuldade em ter um plantel estável, que dê para trabalhar em profundidade e com tempo.
Era um treinador com algum nome na formação antes de vir para o Sporting. Com certeza não passou a ser mau porque veio para cá… a não ser para “haters” e “focas”, claro! Tudo o que é Sporting do Varandas é uma merda. Já se sabe isso!

A época passada (21/22) ganhámos 2 dos 3 campeonatos da formação. E com uma limpeza tal que quer o Porto Canal, quer, incrivelmente, a BTV assumiram a nossa superioridade e a qualidade dessas nossas 2 equipas.
Não éramos os maiores por causa disso – nem para os “haters” e para as “focas”, que ignoraram o assunto com um singelo “parabéns”. Também não somos os piores agora, por muito que esses grupinhos lancem essa propaganda!

Não foi uma boa época da formação, porque na realidade não estivemos envolvidos na luta pelos campeonatos – que na minha opinião não é o principal da formação – mas também não foi uma má época.
Aliás, se alguma coisa escapou à má época do Futebol, foi a formação.

Finalmente, e para acabar, o facto de se trabalhar bem na formação não mete obrigatoriamente jogadores no plantel principal, porque há factores como a “qualidade do jogador” e como o “desempenho do jogador” que estão muito mais dependentes dos próprios jogadores do que do trabalho que se faz na Academia.
E um exemplo claro disso, para mim, é o Rodrigo Ribeiro, a quem toda a gente aponta potencial, muito boas qualidades, e depois o que se tem visto é que o gajo falta-lhe completamente a competitividade necessária para se poder afirmar inequivocamente.
Vão dizer alguns que, isso compete ao Sporting dar-lhe, transformar-lo, trabalhá-lo, etc… Pois, vocês não querem perceber algumas coisas que me parecem óbvias mas os outros, porque lhes explicam que precisam de ser mais competitivos, mudam logo… Muda quem quer, aprende quem quer, é exigente quem quer, esforça-se quem quer, é honesto quem quer. Há cenas que, ou queremos, ou não é muito relevante se nos dizem a toda a hora. Tudo isto, requer compromisso, principalmente consigo próprio, e dá trabalho, e requer disciplina. E há quem não esteja disposto a isso, e não é o Sporting, o Benfic@, o Porto, eu ou vocês, que os vamos mudar!