As fases finais do Nacional de Juniores, sempre conduziram a momentos de entusiasmo e emoção, contudo desde o regresso da Equipa B e manutenção simultânea da equipa Sub 23, ficamos sempre com a sensação que o Sporting não tem como objetivo vencer as mesmas, sendo que em 2023/2024 o cenário não deverá ser diferente.
Com a utilização do Modelo Centrado no Jogador (MCJ), em momento algum teremos uma equipa de Sub 19 na máxima força. Perfeitamente compreensível, mas será que não existem recursos suficientes para se fazer melhor em termos de resultados?
No ano passado, mesmo depois do términus da competição dos Sub 23, vários jogadores de 2004 e 2005, deixaram de somar minutos, quando poderiam fortalecer a equipa Sub 19, de forma a vencer o Nacional de Juniores, o que permitiria ao Sporting, marcar presença na UEFA Youth League 23/24.
Não haveria qualidade para fazer melhor que um terceiro lugar, num campeonato vencido pelo Famalicão?
A utilização do “chavão” do MCJ foi sempre utilizado nos desaires, mesmo quando se enfrentavam equipas que utilizavam na sua grande maioria juniores de primeiro ano (SL Benfica e Sp. Braga).
Numa fase inicial desta nova época, em que foram disputados apenas 4 jogos (2 vitórias, 1 derrota e 1 empate), tem ficado a imagem que existe qualidade para um nível de jogo muito superior, apesar da utilização essencialmente de jogadores de 2006 (juniores de primeiro ano) e de vários juvenis.
Salienta-se que a geração de 2006, tem escassez de jogadores em quantidade e qualidade, e não foi reforçada ao longo dos anos, de forma a suprimir as lacunas.
Paralelamente utilizamos muitos jogadores de 2007 (Sub 17), mas a maioria são de qualidade evidente, estão habituados a jogar num escalão acima e preparados fisicamente para o Nacional de Juniores A.
No jogo contra o Alverca, foi com agrado que assisti à utilização de Rodrigo Dias e Pedro Sanca, dois jogadores que estão tapados nos Sub 23 e que é de toda a importância jogarem nos Sub 19, não se repetindo erros do passado, na gestão dos jogadores dos Sub 23.
O resultado não foi o esperado e o discurso do Treinador Pedro Coelho repetiu-se, como é seu apanágio em qualquer desaire. Apesar de um excelente comunicador, de ano para ano, a potencialização de jogadores que são treinados nos Sub 17 por José João (o melhor treinador da nossa formação) fica aquém do esperado.
Quando penso nos jogadores que constituem este plantel, do meio-campo para a frente, vemos jogadores tecnicistas, com centro de gravidade baixo, com capacidade de passe e também com rasgo individual. Mas o que transparece em campo, é que Pedro Coelho aposta demasiado nesta capacidade individual, quando existem jogadores com capacidade associativa.
Algumas escolhas também são duvidosas. Ainda no último jogo, tínhamos na linha defensiva 4 canhotos, o que complicava na saída de bola. A equipa mostrou pouca organização e pouca capacidade de pressão.
Sendo a quinta época de Pedro Coelho à frente da equipa Sub 19, esperava a evolução deste jovem treinador. O MCJ serve de atenuante? Claro, mas não deixa de existir talento para um trajeto mais harmonioso.
Na baliza tem jogado Miguel Gouveia (2007). Tal como Tiago Leitão (ambos convocados para a Seleção Sub 17), deveriam estar a jogar o campeonato de Juniores B, deixando a baliza para o habitual titular dos Sub 23, Guilherme Pires (2005). A baliza dos Sub 23 deveria ser assumida pelo promissor Francisco Silva (2005), que está inserido na equipa B e vai chegar à Seleção Sub 19, com zero minutos de jogo. David Ivanov (2006), perdeu protagonismo e consequentemente lugar na Seleção.
Na lateral direita, contra o Alverca jogou o esquerdino Rodrigo Dias (2005). Espero a sua descida frequente dos Sub 23, mas para assumir a lateral esquerda.
K. Nikitenko (2006) e Mamadu Queta (2008) são as outras opções, mas não têm um desempenho superior ao que tinham nas suas anteriores posições (Ponta de lança e Extremo, respetivamente). Apreciaria ver nos Sub 19 José Silva (2005), que tem apresentado um excelente nível nos Sub 23, mas poderá perder algum espaço pelo excesso de laterais na equipa B.
No centro da defesa, vemos o regresso de Marlon Jr. (2005), após muito tempo afastado por lesão. Central esquerdino, é um líder e tem muita qualidade técnica, mas não cresceu fisicamente, o que poderá condicionar uma carreira que se esperava auspiciosa.
Tem jogado ao lado do promissor Rafael Mota (2007), indiscutível na Seleção da sua geração. Esquerdino e com uma estampa física impressionante (apesar de juvenil), é um dos jogadores da academia com maior potencial na posição, juntamente com Muniz, Miguel Alves e Lucas Taibo, todos ainda com idade júnior e curiosamente todos esquerdinos.
Malam Malu dos Sub 23, igualmente central esquerdino, esteve no banco, mas a amostra tem sido muito curta, para avaliar o seu potencial. Existe ainda como opção, o destro Francisco Machado (2006), antigo capitão dos Sub 17.
Pedro Silva (2005) do plantel da equipa B, tem alternado o banco dos B com o banco dos Sub 23. Faz pouco sentido, um jogador com idade júnior inserido na equipa B e não somar minutos em qualquer equipa. Com a ausência de competição, o seu nome não consta na convocatória da Seleção Sub 19 (ele que foi internacional Sub 18 por 7 vezes).
Na lateral esquerda, Rayhan Momade (2006) chamado à Seleção Sub 18 e presente no último Euro Sub 17. Andou durante muito tempo a saltitar entre o meio-campo e a lateral esquerda, tendo-se fixado como lateral. Contudo, a sua falta de velocidade será um entrave para se afirmar como lateral, quando no meio-campo era um jogador cerebral. Diogo Pereira (2006), cuja permanência surpreendeu é outra opção.
No meio-campo defensivo, mais um juvenil, mas já com uma estampa física considerável para a idade e com qualidade indiscutível, o internacional Eduardo Felicíssimo (2007). A outra opção é o esquerdino Ivanildo Mendes (2006), oriundo dos Países Baixos,
Como médios centros, 3 excelentes opções: Manuel Kissanga (2006), João Simões (2007) e Amadú Baldé.
Kissanga apesar da baixa estatura, é muito evoluído tecnicamente e quando melhorar ao nível da decisão, poderá assumir destaque maior. João Simões, ainda juvenil, é um criativo canhoto que joga sempre de cabeça levantada, controla todos os momentos do jogo e foi titular indiscutível no último Euro Sub 17 (mesmo sendo um ano mais novo que os colegas, tal como Geovany Quenda). Por fim, Amadú Baldé, um talento em bruto que parece que ainda não se libertou das exigências táticas impostas, não mostrando todo o potencial que lhe permitiu estrear-se pelo Real SC aos 15 anos e assumir a titularidade na Liga 3 aos 16 anos.
Nos extremos, a verticalidade do fantasista Micael Sanhá (2006) e o virtuosismo do canhoto Rodrigo Viola (2006), devem ser complementados com a qualidade de Pedro Sanca (2005), tapado nos Sub 23 pela concorrência (muito devido ao aparecimento de Ewandro).
Poderá ainda somar minutos nos Sub 19 o desequilibrador Mauro Couto (2005), recém-contratado ao Paços de Ferreira, por empréstimo, facilitando a sua integração.
Luís Gustavo (2006) estranhamente regressou do empréstimo ao U. Leiria e Sérgio Matos (2006) está longe de confirmar o potencial que demonstrava até aos Iniciados.
Winilson Lopes (2007) está inserido no plantel dos Sub 17, mas já se estreou nos Sub 19.
Na posição 9, temos um dos jogadores mais promissores da Academia, Gabriel Silva (2007). Ainda juvenil, teve uma época 2022/2023, com muitas lesões. É essencial que estas fiquem para trás, de forma a Gabigol confirmar que é o melhor finalizador criado na nossa academia.
Outra opção é João Infante (2006), que também pode jogar como extremo. Regressou há um ano, depois de ter brilhado no Belenenses. Terminou bem a época 22/23 e foi convocado para o Euro Sub 17. Acredito que este avançado, com muita qualidade no ataque à profundidade, poderá ter um desempenho ainda superior.
Existem ainda Adair Kandala (2005) e Telmo Baptista (2006), que em caso de necessidade deverão ser ultrapassados pelo instinto goleador do juvenil Diogo Martins (2007), contratado há um ano ao SL Benfica.
Plantel curto, carenciado de alguns reforços (por exemplo um Lateral direito e um Central destro), mas repleto de talento.
A utilização de alguns jogadores de 2005, permitirão equilibrar a menor experiência dos muitos juvenis utilizados, mas que inequivocamente têm muita qualidade.
Todos sabemos que o mais importante é formar jogadores, mas em momento algum nos podemos afastar do paradigma de formar a ganhar.
*”Crónicas para Formação Lovers é um espaço da autoria de sporting_343
6 Setembro, 2023 at 10:38
Excelente texto e contribunto para quem conhece com menos detalhe as gerações, o funil na geração vai sempre apertando mas volta a abrir nos Sub19/Sub20 pois neste momento alimentam 3 equipas, Juniores, Sub23 e Equipa B.
No entanto concordo que é importante e fundamental estar presente na Youth League, e os Sub19 são a hipotese mais fácil e segura para a atingir.
A presença nessa prova dá uma rodagem, experiência, destaque e valorização a todos os jogadores e como o funil fica o mais estreito possível em relação à equipa A, é aqui que se podem fazer alguns negócios (vide Renato Veiga) ou tomar algumas decisões face ao futuro.
Gostaria de saber quem é o Autor e se possível que explicasse na sua opinião as principais virtudes ie defeitos do Modelo Centrado no Jogador .
Saudações Leoninas
Carlos Almeida
6 Setembro, 2023 at 21:20
Boas….tu és o Carlos Almeida do cantinho do Morais ?! Ques estavas com 2 crianças em fotografia no nosso estádio ….
6 Setembro, 2023 at 21:25
Eu sou o autor, chamo-me Bruno, sou apaixonado por futebol e desde há muitos anos que tenho interesse na formação.
Apresento-me no Twitter como Sporting_343
O MCJ pode acelarar o desenvolvimento do jovem jogador e consequente promover uma chamada à equipa principal, mais precoce.
Os defeitos passam muito pelos recursos humanos que fazem a gestão dos miúdos. Se fizerem uma avaliação incorrecta da capacidade do jogador queimar etapas ou então subir o jogador e o mesmo não for muito utilizado no escalão inserido, corre-se o risco de desperdiçar talento.
SL
Bruno
6 Setembro, 2023 at 11:18
Que enorme trabalho de análise!
E muitos nomes para seguir com atenção.
Obrigado pelo post e SL.
6 Setembro, 2023 at 12:10
Subscrevo.
Acrescento que concordo com o autor em que podiam ter feito algo mais para termos tido um melhor final de época – quer na Youth League, que foi uma oportunidade de a ganhar desperdiçada por incompetência, quer nos Sub19, para darmos tudo para sermos campeões. A cena da Youth League é das merdas mais absurdas que vi fazer no Sporting, e que me dará azia por anos…
6 Setembro, 2023 at 13:02
+1
6 Setembro, 2023 at 21:32
Mais outro.
Youth League ?
Até tenho receio de dizer o que penso.
Porque isto, é um espaço público.
Não digo mais.
6 Setembro, 2023 at 21:34
Mas a perda da Youth League, é no mínimo estranha.
6 Setembro, 2023 at 12:17
Bom texto.
SL
6 Setembro, 2023 at 12:18
Estranho muito estranho
A venda do Fatawu para Inglaterra.
O fato de esconderem o jogafor. Parece que não era do agrado que ele explodisse.
A não utilização na Youth league.
Plus agora a venda do Nazimho com opção de compra de 2 milhões ?
Se vale tão pouco porque se apostou nele na época passada.
Algo aqui não encaixa
6 Setembro, 2023 at 17:32
O que não encaixa é este treinador que não dá mesmo para mais. Ele simplesmente não sabe. O estilo é ter o seu nucleo de preferidos (alguns nem calçam como o Neto) e assim dá a ideia que tem o plantel na mão… Estou doido para o ver a implementar este estilo no estrageiro!
Z
6 Setembro, 2023 at 12:51
Boas.
Excelente crónica. Obrigado pelo trabalho dispendido.
Como sugestão deixo apenas … E que tal mencionar os resultados dos vários escalões, inclusive os sub23 e a equipa B.
SL
6 Setembro, 2023 at 13:06
Bom texto.
Para guardar e ver a evolução destes miúdos.
—-+
Um pequeno aparte, relacionado com jogadores de origem africana, especialmente da nossa ex-colónia – Guiné Bissau – de onde vêm os Baldes, Djalos e afins.
Talvez por uma questão genética, são mais fortes, mais rápidos, nestas idades.
Quando chegam à idade adulta sentem as dificuldades de não terem crescido tanto e raramente singram no futebol.
Parece não haver acompanhamento de fisiologia nesse ponto, ou não haverá mesmo nada a fazer.
É pena, porque qualidade muitos têm.
6 Setembro, 2023 at 13:26
Grande análise. Apenas faltou uma referência aos novos colchões 🙂
6 Setembro, 2023 at 15:23
Bom trabalho! Obrigado!
Estarei atento!
SL
6 Setembro, 2023 at 15:48
A principal dificuldade é a de avaliar o talento.
É olhar para a equipa A.
E quando assim é…
6 Setembro, 2023 at 17:14
Vi o ultimo jogo (1-1 com o Alverca) juntamente como filhote n.º 1 (9 anos). A certa altura, o miúdo fez-me a seguinte pergunta: “aquele escurinho, o n.º 8 [Manuel Kissanga], nao era o que dizias que ia ser craque? Não vejo nada de especial…”
O miúdo tem razão, mas ainda acredito que nas mãos certas o jovem pode ser um jogador a sério!!!
6 Setembro, 2023 at 17:21
A propósito de formação, aqui deixo uma dica, meramente pessoal e altamente discutível.
Não sou obrigado a concordar com tudo o que se faz no Ajax, clube com enorme fama e proveito, de criação de bons valores.
Inegavelmente.
Mas
Não sou a favor, como muito se tem falado, que os escalões de formação deveriam todos, executar o modelo da equipa A de um clube.
Isto porquê ?
Porque, acho que na formação, não se deve acorrentar miúdos a um sistema tático, principalmente até pertencerem a equipas Bs ou sub-23, até ao último escalão de formação, todas as equipas e seus respetivos treinadores, deveriam ter liberdade para implantar o ou os sistemas, que mais gostassem, até dependendo dos valores, que lhe fossem aparecendo, e das suas características.
Mas, para mim, o motivo principal, da não obediência ao sistema da equipa A pela formação, é o de que o técnico da equipa A pode estar hoje no clube e amanhã já não estar.
Antes de RA cá estar, o Sporting nunca jogava com três centrais, agora passou a jogar, depois de RA um dia sair, ninguém poderá saber, quem virá e qual o sistema que mais prefere.
Subjugando a formação ao sistema da equipa A, poderemos ter constantemente a formação a mudar de sistemas de jogo.
Na formação, deve-se dar liberdade a jogadores e treinadores a vários sistemas, para que a quando da sua chegada á A, possam estar preparados, para qualquer solicitação, e não a um sistema rígido e constantemente habitual.
Discutível ?
É.
6 Setembro, 2023 at 18:09
Está mais que demonstrado por vários treinadores ligados exclusivamente à formação e ao desenvolvimento do jogador jovem, que nestes escalões os jogadores não devem estar amarrados a um sistema tático fechado, e devem passar por várias posições diferentes do terreno para ganhar rotinas diferentes de posição.
Agora a base tática irá sempre partir do 4-3-3, porque, segundo os especialistas, é a tática que permite de forma mais segura a existência de pequenas divergências posicionais, sem criar grandes dificuldades no posicionamento dos jogadores em campo, e por consequência, no seu desenvolvimento individual e rendimento desportivo coletivo.
6 Setembro, 2023 at 18:12
Também já tinha lido algures, isso.
Sou capaz de concordar, sim senhor.
Será talvez, o mais flexível, portanto mais próximo de todos os demais.
6 Setembro, 2023 at 18:18
Segundo li, prende-se com a dinâmica do tridente do meio campo.
Mais defensivo, com um “6” claro, e dois “8”. Ou olhando para o modelo atual da equipa A, dois no meio campo, e um “10” que pode ser segundo avançado (já derivando para um 4-4-2 ou 4-2-3-1), ou um “10” que caí mais para zonas exteriores, criando superioridade numérica nas alas com os extremos ou defesas laterais.
Depois as dinâmicas de construção do processo ofensivo, com o “6” a vir para meio dos centrais, e a construção ser feita com 3 jogadores, como se vê na equipa principal também, é outro exemplo.
6 Setembro, 2023 at 18:35
Concordo em absoluto com ambos.
A pior parte de todas?
Duas pessoas que nada têm a ver com a estrutura futebolistica (presumo eu) conseguem ter opiniões fundamentadas, pontos de vista consolidados e argumentos com valências – enquanto os que estão no clube, os que tiram os cursos, que puxam cordelinhos, que mandam, fazem merda a torto e direito e sem apresentarem um fio condutor.
Estamos entregues aos bichos.
6 Setembro, 2023 at 17:38
Concordo em parte, isto é, acho que as únicas equipas que devem seguir o modelo táctico da equipa principal são a equipa B e os sub23…
Todas as outras equipas devem ter os modelos tácticos mais adequados aos jogadores disponíveis…
6 Setembro, 2023 at 17:51
Foi mais ou menos o que eu disse também.
Até aos Bs e sub-23, porque são solicitados a qualquer momento.
Foi isso que eu disse também.
Estamos em sintonia.
6 Setembro, 2023 at 17:54
Eu até neste momento, já disse várias vezes, acabaria no Sporting com os sub-23.
Para mim, eram só a equipa B.
Porque nesta, podem fazer parte, qualquer jogador, de formação, de grande promessa, dos As a precisar de rodagem por não jogar, vindos de lesões, etc, independentemente de ter qualquer idade.
Sub-23 ? neste momento, só serve para ter um sem fim de jogadores a gastarem dinheiro e não é pouco.
Acho eu.
6 Setembro, 2023 at 18:13
Excelente texto, demonstra um conhecimento profundo e atento da nossa formação.
Curiosidade, coincidência, ou deliberado, gostava de realçar a quantidade enorme de defesas centrais esquerdinos com potencial nas nossas fileiras. Um dos perfis de jogadores mais raros no futebol, e, claro, mais valiosos.
Se de todos os que temos, 2 deles chegarem ao nível atual do Gonçalo Inácio, podemos nos dar por muito contentes face ao jackpot que teremos em mãos.
6 Setembro, 2023 at 19:46
A orientação estratégica do SCP nos últimos anos não é de clube grande, com os (c)roquetes no poder nunca é, porque um Clube Grande entra sempre para ganhar, seja em que escalão for, com MCJ ou sem MCJ, seja em que modalidade for…
O que temos é completamente diferente, é a utilização dos chavões que são caros aos sócios e adeptos como propaganda eleitoral, mas sem nada por detrás, O “Um Clube grande como os maiores da Europa” e “o nosso ADN é a formação” são utilizados como justificações nas derrotas ou como promessas eleitoral, mas a praxis demonstra claramente o que é que esses lemas significam para os actuais dirigentes do Sporting…Nada, significam zero!!!
Sempre foi o grande “problema” da dinastia (c)roquete, falta de visão, falta de ambição e falta de competência e nem sequer quero entrar na questão da gestão financeira…Como por exemplo quais são as prioridades na aplicação do dinheiro que o Clube/SAD geram…