Até nem começou bem, com o futsal a escorregar na primeira jornada, em casa, na recepção ao Braga. 2-2 foi o resultado final, de uma partida na qual estivemos a perder por 0-2, valendo a crença e qualidade dos jogadores para chegarmos ao empate a três minutos do final.

“Hoje, alguma falta de eficácia, que não nos permitiu ganhar o jogo, mas os jogadores estão de parabéns, os nossos adeptos estão de parabéns, foi inglória a forma como não conseguimos chegar à vitória por tudo aquilo que trabalhámos e os jogadores lutaram e trabalharam tanto, mas infelizmente não fomos capazes”, disse Nuno Dias no final de um jogo que voltou a deixar algumas ideias que já tinham vindo da Supertaça (derrota com o Benfica, por 5-4):

– algumas das peças chave da equipa, como Merlin, Zicky ou Pany, estão claramente longe a da melhor forma, algo que irá mudar para melhor com o decorrer da época. O problema é que isso nos retira capacidade no 1×1
– Henrique terá que melhorar muito para fazer esquecer Guitta. O primeiro golo é estúpido, o segundo leva-nos a pensar que, ao contrário do que acontecia, já não temos um muro na baliza

Sou da opinião que estamos numa fase da época demasiado precoce para entrar em dramas, mas também acho que 23/24 é dos maiores desafios que Nuno Dias enfrenta enquanto treinador. Entre a necessidade de renovar a equipa e a saída de Guitta e de Erick, sobra um grupo com talento, mas que precisa da arte do treinador para nos voltar a dar alegrias.

Escusado será dizer que acredito plenamente em Nuno Dias e nestes jogadores.

 

 

Também no João Rocha jogou o basquetebol, na apresentação oficial associada ao Troféu Stromp.

Vitória por 90-79 frente aos espanhóis do Cáceres CB, em mais um bom jogo de uma equipa que já tinha dado sinais muito positivos ao conquistar o Torneio Cidade de Viana do Castelo, batendo o FC Porto na final por 100-93.

Que vamos bater-nos pelos principais títulos até fina não será propriamente novidade, por isso aproveito para dar destaque a outros pormenores relacionados ao basquetebol

– voltou a camisola listada

– antes do Troféu Stromp, foram apresentados todos os escalões de formação do basquetebol do Sporting CP, desde os sub-8 aos sub-23, com equipas que mexem com cerca de uma centena de jovens

– A equipa feminina sénior de basquetebol do Sporting Clube de Portugal foi apresentada no intervalo do jogo do Troféu Stromp masculino, entre o Sporting CP e o Cáceres CB.

Um projecto novo, com 18 jogadoras, dadas a conhecer pela seguinte ordem numérica: 1 – Madalena Amaro, 6 – Mariana Barros, 8 – Inês Ribeiro, 9 – Caty Martins, 10 – Inês Silva, 11 – Lara Varela, 12 – Mariana Gonçalves, 13 – Madalena Costa, 14 – Cláudia Almeida, 16 – Rita Chaínho, 18 – Cheza Barros, 20 – Carolina Goulart, 25 – Filipa Cruz, 26 – Maria Oliveira, 27 – Leonor Cardoso, 48 – Maria Cruz, 5 – Ana Rua, 21 – Telma Fernandes.

O treinador é João Pedro Vieira.

Feita a apresentação, Telma Fernandes, capitã de equipa, dirigiu-se aos Sportinguistas com palavras de muita alegria pelo regresso do basquetebol feminino sénior ao Sporting CP.  “Estamos muito felizes pelo regresso do basquetebol sénior feminino, é uma honra para cada uma de nós fazer parte desta equipa. Contamos com o vosso carinho e o vosso apoio nos nossos jogos. Viva o Sporting CP”, disse, com muitos aplausos dos Sportinguistas nas bancadas do Pavilhão João Rocha para a jogadora Leonina.

João Pedro Vieira, treinador da equipa feminina sénior de basquetebol usou, de seguida, a palavra para reforçar a alegria pelo ressurgimento do basquetebol feminino no escalão mais alto no Sporting CP. “É com enorme alegria que estamos aqui. Queremos agradecer a todos os que tornaram possível que o basquetebol feminino regresasse a esta casa. Esta equipa tem muita importância para todas estas jovens que têm a ilusão de jogar aqui no Pavilhão João Rocha e vamos dar tudo o que estiver ao nosso alcance para dignificar este enorme clube que é o Sporting CP”, prometeu, também entre muitos aplausos dos Sócios e adeptos Leoninos presentes nas bancadas do Pavilhão João Rocha.

NOTA DA TASCA: surgiu uma página que promete acompanhar a nossa equipa feminina. Podem descobri-la clicando aqui.

 

 

Depois de derrotar o Benfica, na abertura do campeonato, a nossa equipa de andebol tinha novo desafio de elevada dificuldade: jogar em casa do ABC.

Essas dificuldades foram sentidas na primeira parte, e até fomos para o intervalo a perder por 15-14, mas no segundo tempo veio ao de cima a maior qualidade e quantidade de opções, permitindo virar o resultado para o 27-32 com que se chegou ao final da partida.

“Sabíamos que era um jogo muito complicado, dado o momento em que o ABC está, após a qualificação europeia, o quarto lugar no ano passado e ter ganho na Madeira. Eram tudo circunstâncias que o ABC podia trazer para o jogo, deixá-lo à vontade e estar motivado. Aconteceu isso. Entrámos um pouco abaixo da nossa intensidade, talvez um pouco a pensar na vitória sobre o SL Benfica e fomos buscar o jogo nos últimos dez minutos [da primeira parte]. Alterámos alguns jogadores e conseguimos empatar ou sair a perder por um, com o Leo [Maciel] a ter a infelicidade de sofrer um golo do meio-campo”, analisou o mister Ricardo Costa.

“A segunda parte foi inteiramente dominada por nós, com o ABC, a jogar em casa e perante o seu público, a conseguir contrariar aqui e ali, mas o Sporting CP conseguiu dominar a segunda parte. Estamos com duas vitórias, que era o mais importante neste momento e seguimos a nossa luta no campeonato”.