NaBola vem um artigo semelhante em relação aos médios. Supostamente o Amorim conta com o Mateus para o ano, a continuidade de Morten, Morita e Bragança também é algo desejado. A evolução do Essugo pode abrir espaço a uma saída, seja Morita ou Bragança, mas a pergunta que fica a sobrar é o que acontece com o Koba, visto que todos os outros estão melhor? (até o Samuel Justo está a fazer uma época melhor que o Koba).
Na frente, temos que esperar para ver, não pela qualidade, porque pelos vistos não há, mas pelo que pode acontecer ao Leicester… Para o Sporting um potencial regresso do Fatawu seria sempre bom, principalmente depois de um empréstimo de sucesso, a um nível muito semelhante se não superior ao da nossa Liga. Mas aqui também fica uma pergunta. Será que o Amorim quer o Fatawu? Vamos ver.
O meio campo é claramente o melhor que temos. M. Fernandes e Essugo são os que se adaptaram melhor ás suas equipas, que pegaram de estaca e se tornaram importantes nas respetivas equipas. A facilidade com que o fizeram é bastante impressionante. Esperava isso do Essugo se fosse no inicio do ano. A meio no ano era sempre mais complicado. O M. Fernandes não sabia se ia dar-se bem com a dimensão física mas quem o vê jogar percebe que parece pequeno mas não é.
Desapontado pelo Afonso. Não conseguiu agarrar o lugar, muita dificuldade em criar desiquilíbrios, muita dificuldade em passar pelo adversário…Nestes tempos tem mostrado que era muito dificil ter tido mais espaço no Sporting, porque ele precisa de dar um grande salto…claramente vai precisar de mais tempo, eventualmente de um passo intermédio na 2ª liga ou de fazer uma época completa num clube que tenha falta de extremos e que lhe dê espaço.
Outro que me desapontou bastante foi o Callai. Dava sinais de insegurança na B com erros especialmente a sair dos postes. Como disse na altura, é meio assustador que os pontos mais fracos dos GR do Sporting são muito parecidos…e isso custou caro ao Callai. Dificilmente recupera o lugar agora no Feirense e está a precisar de jogar muito nos próximos anos…eventualmente de ter um treinador de GR que o faça subir de patamar. Não é o momento e eu não percebo nada de GR mas…do que vi, GR que subiram de nivel ou que conseguiam disfarçar pontos fracos….o Nelson dá 10-0 ao Vital, mas pronto…Tem fama….
Fatawu para mim nem conta…está fora do Sporting e desejo-lhe toda a sorte do mundo. Não vi muitos jogos dele, os que vi foram da taça e continua a não me deslumbrar mas pronto…
RR confirma que foi um salto completamente estupido. Ele nem se afirmou como deve ser na liga 3, para mim o ideal era estar emprestado na Liga 2. Via como muito dificil um empréstimo correr bem na 1ª liga, na Premier era sempre uma estupidez…eventualmente no championship se bem enquadrado…
Talongo do que vi vai ter vida muito dificil no futebol europeu. Defensivamente é fraquíssimo, muita dificuldade de posicionamento, não ganha duelos e dos que ganha é em falta, raio de ação muito curto, lento de pés no corte…tem bom toque de bola e fica-se por aí. Se no Sporting fiquei naquela de querer ver mais, o que vi no Rio Ave…é MUITO curto. Está a milhas de qualquer um dos médios do plantel do Sporting ou dos 2 emprestados que falei acima.
Dos jogos que fui acompanhando da sub-19, o RR parece mais solto.
Menos ponta de lança, mais avançado a jogar e a fazer jogar.
Vale o que vale, mas pode ser que consiga evoluir mais a jogar assim… como Ponta de lança fixo, estava claramente estancado.
Tive aqui a tentar ver o percurso da formação dos lampiões (Neves, A.Silva, G.Ramos, J.Felix, R.DIas,…) e nenhum deles foi emprestado entre a equipa A e equipa B.
Acumularam sim, uma série de jogos na 2ªLiga e dps foram lançados depois na equipa A.
Nós temos a equipa B na Liga 3, e percebo que falte um patamar até chegar á equipa A.
Daqui que estes empréstimos a equipas da Primeira Liga possam fazer sentido.
Mas temo também que uma certa criatividade, talento/qualidade possa ir ficar normalizada pelos objectivos de uma equipa pequena.
Não sei, jogadores que fazem do futebol ofensivo, tecnico, de improvisão (tipo o Afonso Moreira ou RR) possam ficar prejudicads na sua evolução, pela normalização e objectivos de ganhar o “pontinho” para assegurar a manutenção o quanto antes.
Se calhar, a grande prioridade devia ser ter a equipa B mm na segunda Liga. Em vez de confiar em terceiros, uma suposta evolução do jogador? Principalmente aquele que precisa de um tipo de futebol para evoluir ( os extremos mais criativos e os avançados)
A questão é que só está na liga 2 a equipa que tem qualidade para estar na liga 2. Se a equipa B do Sporting tiver qualidade para estar na liga 2, deve estar. Se não tiver, não é critico. Para mim a prioridade é a equipa A. A subida da equipa B nem é secundário, para mim…é muito menos que isso. Se calhar primeiro precisa de ter um treinador de jeito mas não só.
Eu já disse que não acho assim tão importante, o treinador é que acha.
O M. Nunes passou na liga revelação para a equipa principal. Assim como o Nuno Mendes ou o Inácio…nessa altura não havia problema.
Eu disse…para mim o M. Fernandes estava mais que pronto para ir sendo opção com tempo a sério no ano passado e este ano fazer parte do plantel claramente. O treinador é que achou que não…
Por isso é que digo sempre…para mim esta cena da equipa B é uma treta. A equipa B estará onde merece estar e nunca na vida isso tem ou deve ter sequer o mínimo impacto nas escolhas do treinador para a equipa A.
Cada caso é um caso. Há jogadores que precisam de empréstimo e precisam de ganhar calo fora do clube. Há jogadores que não precisam. O treinador do Sporting é que não está a ser capaz de dar esse salto dos que não precisam…só deu quando teve de dar, no primeiro ano. A partir daí ninguém ficou.
Aliás, os jogadores que estão no limbo entre A e B têm todos piorado. Não melhorado. O nosso processo de passagem da A para a B está completamente desconexo e mal desenhado. Só está a estragar, não está a construir nada.
Isto é um problema nosso, do Sporting. Não acredito que tenha a ver com a divisão em que jogam e muito menos com talento. Tem a ver com o treinador da equipa principal e com o treinador da B.
Lá está…o M. Fernandes e o Essugo mostraram que estão em casa na 1ª divisão ao fim de 2 ou 3 jogos. Sendo que ambos tinham dificuldades no caminho…porque o M. Fernandes chegou em cima do fecho do mercado e o Essugo chegou a meio do ano. Por isso não tem nada a ver com virem da 3ª liga para a 1ª. Tem tudo a ver com o processo de integração na equipa principal.
Aliás…se a liga 3 fosse claramente “de menos” para estes jogadores, o Sporting estava na liga 2 por subida tranquila.
E…
Nunca na vida deixava de ter um avançado no banco da equipa A porque…a equipa B precisa de subir.
Coisa que, aliás, ficou claramente desmentida depois, porque não está para subir nem perto disso e continua a não estar ninguém no banco. Essa conversa foi única e exclusivamente uma desculpa mal amanhada…
Aliás…o Afonso Moreira, caso que está a correr mal…nem sequer dominava a liga 3. Eu fui sempre o primeiro a dizer que ele primeiro devia mostrar que a liga 3 estava abaixo do nivel dele e não mostrou. Tinha dias bons mas esteve longe de dominar a liga 3. E isso é extensível a uns quantos (RR incluído). Ao contrário por exemplo de Essugo, M. Fernandes ou G. Esteves…esses sim, mostraram que a liga 3 era claramente curta para eles. O Fatawu também mostrou que a liga 3 era curta para ele.
Acho que temos um problema no treinador da B que sinceramente pouco ou nada consegue melhorar os miúdos. Muitos deles o maior problema sempre foi mentalidade e entrega, tipo RR e Esteves, e depois de um ano inteiro continuam com o mesmo problema. O Esteves porque aquela merda era um passeio e por isso podia jogar nos requisitos mínimos, o RR porque é um cona de sabão, que parece ter talento mas que simplesmente tenta fazer os mínimos. Depois há a tal falta de convicção do Amorim, que é completamente validada pelo Celikkaya, e que faz com que os melhores jogadores andem acima e a baixo, a não fazer nada que não seja estagnar por completo o seu futebol.
Eu pessoalmente acho que o Celikkaya tem um objetivo, o Amorim outro. O Amorim tem de trabalhar para lutar pelo titulo principal, o Celikkaya tem como prioridade potenciar jogadores para a A. E o potenciar é na minha opinião agarrar nos 17 ou 18 putos com que começa o ano, e chegar ao fim e todos eles estarem melhor. E aqui não existe a opção de comer restos que vêm da A. Por exemplo, acho que o Pontelo e o Fresneda nunca deviam de ter jogado na B. Acho que o Essugo fazendo parte do plantel da A nunca devia de jogar na B. Se o Fresneda precisa de minutos de jogo, há muito jogo para o por a jogar (em vez de por a merda do Esgaio), e não tem nada de ir tirar minutos por exemplo ao Travassos que também precisa deles. Acho que há aqui uma desconexão do que é preciso para as duas equipas, acho que muita dela vem do Amorim que simplesmente não sabe o que quer, mas o treinador da B também é um incapaz, que até hoje ainda não potenciou um gajo que fosse desde que lá está. Todos eles sem exceção têm os mesmos problemas que tinham antes.
Isso parece-me evidente. Em primeiríssimo lugar, falta treinador à equipa B. Falta muito treinador.
Claro que eles têm objetivos diferentes. E têm de ter. O da equipa B é fazer os jogadores crescerem e a equipa crescer com eles, o da A é ser campeão. E é sempre assim e é assim que deve ser.
Por isso é que detesto quando me vêm com a conversa de “o jogador é muito importante para a B e por isso não vai para o banco da A”.
Quanto aos jogadores, eventualmente para casos muito específicos, tudo bem…mas uma situação muito particular. Aliás, o que eu sempre defendi foi…equipa A é equipa A. Equipa B é equipa B. O Amorim deve escolher um plantel para a equipa A e trabalhar esse plantel. O treinador da B, quem quer que seja, deve ter o seu plantel determinado e trabalhá-lo. E acabar com esta tanga de andarem tipo para cima e para baixo.
E depois cabe a cada um dos treinadores trabalhar os seus planteis.
Agora…o Amorim é capaz de subir 1 jogador para a A e trabalha-lo ele até ele ser mesmo importante para a A?!? Neste momento…tenho muitas duvidas. Muitas mesmo. Ou por outra…tenho basicamente a certeza…que não. A única hipótese é ele ser forçado a jogar com algum puto e ele rebentar nesse jogo.
A ideia que tenho da B neste momento é que serve apenas de backup à A se esta der um estoiro monumental.
Muitas vezes fico com a sensação que temos jogadores na B, simplesmente a fazer número.
O que eu acho é que a B devia efetivamente servir de base de experiências para a A.
Ou seja não devia servir para manter jogadores no plantel que já se sabe à partida que nunca terão qualidade para subir à A, mas mesmo assim, ano após ano, a maioria dos jogadores mantém-se no plantel à espera de um milagre ou que possam ainda ser precisos para tapar buracos na A.
Das duas, uma.
Ou está muito perto do limiar da qualidade para a A e dá-se uma oportunidade para ir desenvolvendo na B ou tem imenso potencial para crescer e neste caso tem que se tomar a opção se é melhor para o atleta jogar a outro nível e ser emprestado para ter muitos minutos noutro nível competitivo ou fazer com o miúdo tenha minutos na A de forma consistente já a prepara o salto definitivo para o ano seguinte.
Agora andarem por ali encostados na B, sem qualquer possibilidade minimamente remota de subirem para a A, não entendo.
Mas acho que foi para isso que foram buscar o Celikkaya, quando podiam ter perfeitamente ido buscar alguém muito mais calejado no “jogo da formação”. Eles não querem saber da qualidade do treinador da B, eles querem é um gajo que faça o que eles querem, e isso implica não só receber problemas da A como também perder coisas boas para A, mesmo que isso implique que a A não ganhe nada. E acho que parte do problema da B também é este, é que ao mínimo de sinal de qualidade ela foge para a A, e vamos a ver há várias quebras de ritmo na B mesmo que 90% das subidas para a A deem em nada.
Isto num sitio onde a qualidade já não é propriamente abundante mata qualquer ritmo e momento que a equipa esteja a criar. E se numa semana preparas o jogo porque tens o Fatawu, e na seguinte já tens de preparar o jogo sem o Fatawu, a equipa vai ter de assimilar 2 maneiras diferentes de jogar, o que no fim significa basicamente não assimilar nenhuma. Acresce a isto ter de jogar sem o Essugo, ou com o Essugo. É normal que também não se crie uma consistência por aí além. Porque hoje o avançado é o Nel, amanhã já não é porque tem de ir para o banco da A fazer número.
A equipa B joga pouco porque o treinador é mau. Ponto final.
O problema conceptual de os jogadores não ficarem na A não tem nada a ver com o tão pouco que joga a equipa B.
Se vires o plantel deste ano, os jogos que fez, etc…há muita consistencia na equipa B e em quem joga. Aliás, de jogadores que já lá estavam no ano passado. Mesmo o Afonso, ele jogou quase sempre na B quando estava disponível.
Com um treinador, a B tem de jogar muito mais e grande parte destes jogadores tinham de ter crescido muito mais.
O meu problema com o io io é mais no desenvolvimento dos jogadores e na perda para a equipa A…não é para a B. 90% da equipa B nem cheira a equipa A e encaixar aqui os 10% que sobem é tinto porque são os de maior qualidade.
E muito menos é justo dizer que o treinador da B recebe os problemas da A. Da equipa A o treinador só recebeu num jogo o Fresneda e o Pontelo. Mais nada.
E do tal sobe e desce, estamos a falar do Afonso Moreira e 1 jogo do Nel. O Rodrigo este ano nem sequer entrou nesse io io.
Mais…
Para mim é inaceitável que um treinador da B tenha o Quenda à mão e ele não tenha tempo de jogo até o treinador da A o chamar. Ele vai quase direto dos sub23 para a A. Aconteceu o mesmo com o RR e foi parte dessa falta de estrutura que fez com que ele se perdesse desta maneira. Na B têm de estar desde o inicio os mais próximos de subir. Não faz nenhum sentido saltar dos sub23 para os treinos da A…
Volto ao mesmo. O treinador da B é mau. É mau desde o inicio. E a equipa B não joga mais porque é mal trabalhada. Eventualmente há ali jogadores que eu acho que podiam dar muito mais mas estagnaram completamente na B. Isto não tem nada a ver com o treinador da A.
Eu só me chateio com o Amorim porque ele não está a ser capaz de ajudar os putos a dar o salto da A para a B. E não é este ano, é desde o segundo ano. Só no primeiro ano é que foi capaz disso. Mas isso não tem nada a ver com o quão pouco joga a B….
Mas eu não quero desculpar o trabalho de merda do treinador da B. O que eu digo é que da maneira como as coisas funcionam, um bom treinador também pode encontrar entraves porque as coisas funcionam mal. O io io não existe este ano porque não há qualidade. Mas existiu o ano passado com toda a clareza. O Essugo jogava uma semana, na seguinte estava no banco da A. O Fatawu jogava 2 na B, passava 1 mês no banco da A, voltava para a B para na semana seguinte ser titular no Dragão. Isto não é bom para ninguém, nem para o treinador. Mas reforço o que digo, nenhum jogador que passou pelas mãos do Celikkaya ficou melhor, nenhum. O Afonso é o mesmo jogador hoje que era há 2 anos por exemplo.
Mas também é verdade que quando desciam eram os melhores da B na mesma. Nunca foi por eles que a B jogava pior. A B jogava mal por tudo o resto. Se a B tivesse um sistema e tivesse rotinas e de repente descem jogadores e a equipa fica meio desconexa…ainda vá. Mas não foi isso que aconteceu. Nem no ano passado nem este ano.
Eu acho que mesmo com este io io, um treinador decente na B tinha muita facilidade em ir integrando os jogadores do io io. Até porque iam à vez e pouco tempo e eram os melhores, jogadores que já “passeavam” na B. Era bem fácil de integra-los.
O problema da B para mim é o treinador.
O problema de termos de emprestar os jogadores antes de integrar na A é que é do treinador da B e da A.
Não sei se para o próximo ano temos João Pereira…pode ser que seja melhor que este. Vi pouco dos sub23 este ano mas do que vi, vi trabalho. Não sou fã (nada fã) do sistema mas….pelo menos a equipa jogava à bola, havia claramente mão de treinador, rotinas, trabalho. Não sei da evolução porque não vi o suficiente para perceber o que a equipa cresceu ao longo do ano e os jogadores individualmente…
Acho que estão a particularizar demasiado o tempo em casos especificos.
Para mim, o M.Fernandes não estava preparado para a equipa A no ano passado, foi emprestado (e bem) este ano, está a correr bem, e vai voltar muito mais forte.
Fez-se o mesmo com o Gonçalo Esteve e não correu nada bem.
Cada caso, um caso…
Mas para mim, mais que treinador X ou jogador Y, a questão é mesmo no modelo.
A equipa B do Sporting deve ter uma média de idades baixissima. Mesmo jogadores com 1-2 anos de equipa B, o Essugo, M.Fernandes e R.Ribeiro estão ainda com 18/19 anos o que é ainda cedo para uma equipa A, mas já começa a ser demasiado para uma Equipa B na Liga 3.
Se fossem fenómenos, acho que era uma idade perfeita para a equipa A, sendo apenas bons jogadores precisam de rodar um pouco mais até estar no “ponto” da equipa A.
Daqui é que acho que faz sentido o empréstimo deste ano.
A minha dúvida é que se calhar um Afonso Moreira ou R.Ribeiro vão estar a jogar num contexto ofensivo que nada tem a ver como o do Sporting. Ajudará a evolução?
Não estou claramente de acordo contigo no caso do Matheus (e pegar de estaca ao 3º jogo e ser o melhor médio do Estoril…de quem fomos buscar o suplente…para mim prova exatamente isso…). Irmos buscar o Koba, suplente e claramente 3 degraus abaixo do M. Fernandes na primeira volta, para mim prova isso.
Nem noutra coisa…
Não vejo nada na equipa B que me diga que o contexto liga 3 é de menos para estes jogadores. E os 2 exemplos que dás, foram os que eu disse desde o inicio que estavam menos preparados. Porque nem sequer “mandaram” na liga 3. Nem o RR nem o Afonso foram dominadores na liga 3 como foi o Essugo ou o M. Fernandes ou o Esteves.
Pouco me interessa onde joga a equipa B. Um jogador da B só deve ser chamado à A se liga 3 é curto e se estão a “passear” na liga 3 e se há um buraco no plantel da A e é para ficar. Depois logo se vê. Se o treinador achou curto para a A, empresta. Se não, fica. Mas o jogador que estava a passear na Liga 3 e que está no plantel por direito próprio, deve ter direito a um trabalho especifico que dura meses, de habituação, jogo, treino, etc…para mostrar valor. Não é jogar uns minutos e ao mínimo erro, B e venha o seguinte. O treinador tem de acreditar intrinsecamente nele para o papel como acredita em tantos que passeiam durante meses completamente em baixo de forma. Se não acredita…joga na B e no próximo mercado é emprestado caso seja o melhor para o seu desenvolvimento.
E por isso…não acho nada “crucial” a equipa B subir à 2 divisão e fazer esforços para isso. Se não sobe por si dentro deste modelo, é porque não tem qualidade para isso e por isso está muito bem onde está (penso que era o teu ponto principal) do comentário original.
O modelo não deve nunca, em caso nenhum, servir os resultados B. Deve servir os resultados da A.
O que temos hoje é que não funciona. Haver o buraco no plantel e andar a chamar jogadores de vez em quando à vez, jogadores que nem sequer se fixaram a sério na B. Isto é que está a matar a evolução dos jogadores e não serve nem a A nem a evolução dos putos.
Se fizermos bem o trabalho na B…eventualmente temos qualidade para subir à liga 2, mas é a equipa B que tem de subir…não tem de se fazer um esforço nem prejudicar a A para a B subir.
23 Março, 2024 at 16:22
Muitos deles andam a fazer falta no Sporting, é o que eles andam a fazer.
23 Março, 2024 at 20:23
NaBola vem um artigo semelhante em relação aos médios. Supostamente o Amorim conta com o Mateus para o ano, a continuidade de Morten, Morita e Bragança também é algo desejado. A evolução do Essugo pode abrir espaço a uma saída, seja Morita ou Bragança, mas a pergunta que fica a sobrar é o que acontece com o Koba, visto que todos os outros estão melhor? (até o Samuel Justo está a fazer uma época melhor que o Koba).
Na frente, temos que esperar para ver, não pela qualidade, porque pelos vistos não há, mas pelo que pode acontecer ao Leicester… Para o Sporting um potencial regresso do Fatawu seria sempre bom, principalmente depois de um empréstimo de sucesso, a um nível muito semelhante se não superior ao da nossa Liga. Mas aqui também fica uma pergunta. Será que o Amorim quer o Fatawu? Vamos ver.
23 Março, 2024 at 21:50
Perdemos Fatawu, ganhamos o Geny.
O resto, tirando 3 ou 4, vão acabar por sair.
24 Março, 2024 at 6:07
É mais,
O que não andam a fazer os nossos emprestados….
24 Março, 2024 at 14:55
Por acaso era interessante saber a percentagem de gajos que são aproveitados depois de emprestados… no total deve ser muito baixa.
Mas concordo com empréstimos (por norma).
25 Março, 2024 at 11:28
O meio campo é claramente o melhor que temos. M. Fernandes e Essugo são os que se adaptaram melhor ás suas equipas, que pegaram de estaca e se tornaram importantes nas respetivas equipas. A facilidade com que o fizeram é bastante impressionante. Esperava isso do Essugo se fosse no inicio do ano. A meio no ano era sempre mais complicado. O M. Fernandes não sabia se ia dar-se bem com a dimensão física mas quem o vê jogar percebe que parece pequeno mas não é.
Desapontado pelo Afonso. Não conseguiu agarrar o lugar, muita dificuldade em criar desiquilíbrios, muita dificuldade em passar pelo adversário…Nestes tempos tem mostrado que era muito dificil ter tido mais espaço no Sporting, porque ele precisa de dar um grande salto…claramente vai precisar de mais tempo, eventualmente de um passo intermédio na 2ª liga ou de fazer uma época completa num clube que tenha falta de extremos e que lhe dê espaço.
Outro que me desapontou bastante foi o Callai. Dava sinais de insegurança na B com erros especialmente a sair dos postes. Como disse na altura, é meio assustador que os pontos mais fracos dos GR do Sporting são muito parecidos…e isso custou caro ao Callai. Dificilmente recupera o lugar agora no Feirense e está a precisar de jogar muito nos próximos anos…eventualmente de ter um treinador de GR que o faça subir de patamar. Não é o momento e eu não percebo nada de GR mas…do que vi, GR que subiram de nivel ou que conseguiam disfarçar pontos fracos….o Nelson dá 10-0 ao Vital, mas pronto…Tem fama….
Fatawu para mim nem conta…está fora do Sporting e desejo-lhe toda a sorte do mundo. Não vi muitos jogos dele, os que vi foram da taça e continua a não me deslumbrar mas pronto…
RR confirma que foi um salto completamente estupido. Ele nem se afirmou como deve ser na liga 3, para mim o ideal era estar emprestado na Liga 2. Via como muito dificil um empréstimo correr bem na 1ª liga, na Premier era sempre uma estupidez…eventualmente no championship se bem enquadrado…
Talongo do que vi vai ter vida muito dificil no futebol europeu. Defensivamente é fraquíssimo, muita dificuldade de posicionamento, não ganha duelos e dos que ganha é em falta, raio de ação muito curto, lento de pés no corte…tem bom toque de bola e fica-se por aí. Se no Sporting fiquei naquela de querer ver mais, o que vi no Rio Ave…é MUITO curto. Está a milhas de qualquer um dos médios do plantel do Sporting ou dos 2 emprestados que falei acima.
O resto é a ver se alguém pega….
25 Março, 2024 at 11:38
Dos jogos que fui acompanhando da sub-19, o RR parece mais solto.
Menos ponta de lança, mais avançado a jogar e a fazer jogar.
Vale o que vale, mas pode ser que consiga evoluir mais a jogar assim… como Ponta de lança fixo, estava claramente estancado.
25 Março, 2024 at 11:50
Nunca vi o RR como PdL fixo.
Por isso é que sempre disse que o via mais depressa fazer o lugar do Pote que o do Paulinho.
Mas ele precisa claramente de jogar.
25 Março, 2024 at 12:05
Tiago, outra reflexão que queria partilhar ctg.
Tive aqui a tentar ver o percurso da formação dos lampiões (Neves, A.Silva, G.Ramos, J.Felix, R.DIas,…) e nenhum deles foi emprestado entre a equipa A e equipa B.
Acumularam sim, uma série de jogos na 2ªLiga e dps foram lançados depois na equipa A.
Nós temos a equipa B na Liga 3, e percebo que falte um patamar até chegar á equipa A.
Daqui que estes empréstimos a equipas da Primeira Liga possam fazer sentido.
Mas temo também que uma certa criatividade, talento/qualidade possa ir ficar normalizada pelos objectivos de uma equipa pequena.
Não sei, jogadores que fazem do futebol ofensivo, tecnico, de improvisão (tipo o Afonso Moreira ou RR) possam ficar prejudicads na sua evolução, pela normalização e objectivos de ganhar o “pontinho” para assegurar a manutenção o quanto antes.
Se calhar, a grande prioridade devia ser ter a equipa B mm na segunda Liga. Em vez de confiar em terceiros, uma suposta evolução do jogador? Principalmente aquele que precisa de um tipo de futebol para evoluir ( os extremos mais criativos e os avançados)
25 Março, 2024 at 12:21
A questão é que só está na liga 2 a equipa que tem qualidade para estar na liga 2. Se a equipa B do Sporting tiver qualidade para estar na liga 2, deve estar. Se não tiver, não é critico. Para mim a prioridade é a equipa A. A subida da equipa B nem é secundário, para mim…é muito menos que isso. Se calhar primeiro precisa de ter um treinador de jeito mas não só.
Eu já disse que não acho assim tão importante, o treinador é que acha.
O M. Nunes passou na liga revelação para a equipa principal. Assim como o Nuno Mendes ou o Inácio…nessa altura não havia problema.
Eu disse…para mim o M. Fernandes estava mais que pronto para ir sendo opção com tempo a sério no ano passado e este ano fazer parte do plantel claramente. O treinador é que achou que não…
Por isso é que digo sempre…para mim esta cena da equipa B é uma treta. A equipa B estará onde merece estar e nunca na vida isso tem ou deve ter sequer o mínimo impacto nas escolhas do treinador para a equipa A.
Cada caso é um caso. Há jogadores que precisam de empréstimo e precisam de ganhar calo fora do clube. Há jogadores que não precisam. O treinador do Sporting é que não está a ser capaz de dar esse salto dos que não precisam…só deu quando teve de dar, no primeiro ano. A partir daí ninguém ficou.
Aliás, os jogadores que estão no limbo entre A e B têm todos piorado. Não melhorado. O nosso processo de passagem da A para a B está completamente desconexo e mal desenhado. Só está a estragar, não está a construir nada.
Isto é um problema nosso, do Sporting. Não acredito que tenha a ver com a divisão em que jogam e muito menos com talento. Tem a ver com o treinador da equipa principal e com o treinador da B.
Lá está…o M. Fernandes e o Essugo mostraram que estão em casa na 1ª divisão ao fim de 2 ou 3 jogos. Sendo que ambos tinham dificuldades no caminho…porque o M. Fernandes chegou em cima do fecho do mercado e o Essugo chegou a meio do ano. Por isso não tem nada a ver com virem da 3ª liga para a 1ª. Tem tudo a ver com o processo de integração na equipa principal.
25 Março, 2024 at 12:27
Aliás…se a liga 3 fosse claramente “de menos” para estes jogadores, o Sporting estava na liga 2 por subida tranquila.
E…
Nunca na vida deixava de ter um avançado no banco da equipa A porque…a equipa B precisa de subir.
Coisa que, aliás, ficou claramente desmentida depois, porque não está para subir nem perto disso e continua a não estar ninguém no banco. Essa conversa foi única e exclusivamente uma desculpa mal amanhada…
Aliás…o Afonso Moreira, caso que está a correr mal…nem sequer dominava a liga 3. Eu fui sempre o primeiro a dizer que ele primeiro devia mostrar que a liga 3 estava abaixo do nivel dele e não mostrou. Tinha dias bons mas esteve longe de dominar a liga 3. E isso é extensível a uns quantos (RR incluído). Ao contrário por exemplo de Essugo, M. Fernandes ou G. Esteves…esses sim, mostraram que a liga 3 era claramente curta para eles. O Fatawu também mostrou que a liga 3 era curta para ele.
25 Março, 2024 at 13:36
Acho que temos um problema no treinador da B que sinceramente pouco ou nada consegue melhorar os miúdos. Muitos deles o maior problema sempre foi mentalidade e entrega, tipo RR e Esteves, e depois de um ano inteiro continuam com o mesmo problema. O Esteves porque aquela merda era um passeio e por isso podia jogar nos requisitos mínimos, o RR porque é um cona de sabão, que parece ter talento mas que simplesmente tenta fazer os mínimos. Depois há a tal falta de convicção do Amorim, que é completamente validada pelo Celikkaya, e que faz com que os melhores jogadores andem acima e a baixo, a não fazer nada que não seja estagnar por completo o seu futebol.
Eu pessoalmente acho que o Celikkaya tem um objetivo, o Amorim outro. O Amorim tem de trabalhar para lutar pelo titulo principal, o Celikkaya tem como prioridade potenciar jogadores para a A. E o potenciar é na minha opinião agarrar nos 17 ou 18 putos com que começa o ano, e chegar ao fim e todos eles estarem melhor. E aqui não existe a opção de comer restos que vêm da A. Por exemplo, acho que o Pontelo e o Fresneda nunca deviam de ter jogado na B. Acho que o Essugo fazendo parte do plantel da A nunca devia de jogar na B. Se o Fresneda precisa de minutos de jogo, há muito jogo para o por a jogar (em vez de por a merda do Esgaio), e não tem nada de ir tirar minutos por exemplo ao Travassos que também precisa deles. Acho que há aqui uma desconexão do que é preciso para as duas equipas, acho que muita dela vem do Amorim que simplesmente não sabe o que quer, mas o treinador da B também é um incapaz, que até hoje ainda não potenciou um gajo que fosse desde que lá está. Todos eles sem exceção têm os mesmos problemas que tinham antes.
25 Março, 2024 at 14:04
Não há muito mais a dizer.
25 Março, 2024 at 14:19
Isso parece-me evidente. Em primeiríssimo lugar, falta treinador à equipa B. Falta muito treinador.
Claro que eles têm objetivos diferentes. E têm de ter. O da equipa B é fazer os jogadores crescerem e a equipa crescer com eles, o da A é ser campeão. E é sempre assim e é assim que deve ser.
Por isso é que detesto quando me vêm com a conversa de “o jogador é muito importante para a B e por isso não vai para o banco da A”.
Quanto aos jogadores, eventualmente para casos muito específicos, tudo bem…mas uma situação muito particular. Aliás, o que eu sempre defendi foi…equipa A é equipa A. Equipa B é equipa B. O Amorim deve escolher um plantel para a equipa A e trabalhar esse plantel. O treinador da B, quem quer que seja, deve ter o seu plantel determinado e trabalhá-lo. E acabar com esta tanga de andarem tipo para cima e para baixo.
E depois cabe a cada um dos treinadores trabalhar os seus planteis.
Agora…o Amorim é capaz de subir 1 jogador para a A e trabalha-lo ele até ele ser mesmo importante para a A?!? Neste momento…tenho muitas duvidas. Muitas mesmo. Ou por outra…tenho basicamente a certeza…que não. A única hipótese é ele ser forçado a jogar com algum puto e ele rebentar nesse jogo.
25 Março, 2024 at 14:38
A ideia que tenho da B neste momento é que serve apenas de backup à A se esta der um estoiro monumental.
Muitas vezes fico com a sensação que temos jogadores na B, simplesmente a fazer número.
O que eu acho é que a B devia efetivamente servir de base de experiências para a A.
Ou seja não devia servir para manter jogadores no plantel que já se sabe à partida que nunca terão qualidade para subir à A, mas mesmo assim, ano após ano, a maioria dos jogadores mantém-se no plantel à espera de um milagre ou que possam ainda ser precisos para tapar buracos na A.
Das duas, uma.
Ou está muito perto do limiar da qualidade para a A e dá-se uma oportunidade para ir desenvolvendo na B ou tem imenso potencial para crescer e neste caso tem que se tomar a opção se é melhor para o atleta jogar a outro nível e ser emprestado para ter muitos minutos noutro nível competitivo ou fazer com o miúdo tenha minutos na A de forma consistente já a prepara o salto definitivo para o ano seguinte.
Agora andarem por ali encostados na B, sem qualquer possibilidade minimamente remota de subirem para a A, não entendo.
25 Março, 2024 at 15:10
Mas acho que foi para isso que foram buscar o Celikkaya, quando podiam ter perfeitamente ido buscar alguém muito mais calejado no “jogo da formação”. Eles não querem saber da qualidade do treinador da B, eles querem é um gajo que faça o que eles querem, e isso implica não só receber problemas da A como também perder coisas boas para A, mesmo que isso implique que a A não ganhe nada. E acho que parte do problema da B também é este, é que ao mínimo de sinal de qualidade ela foge para a A, e vamos a ver há várias quebras de ritmo na B mesmo que 90% das subidas para a A deem em nada.
Isto num sitio onde a qualidade já não é propriamente abundante mata qualquer ritmo e momento que a equipa esteja a criar. E se numa semana preparas o jogo porque tens o Fatawu, e na seguinte já tens de preparar o jogo sem o Fatawu, a equipa vai ter de assimilar 2 maneiras diferentes de jogar, o que no fim significa basicamente não assimilar nenhuma. Acresce a isto ter de jogar sem o Essugo, ou com o Essugo. É normal que também não se crie uma consistência por aí além. Porque hoje o avançado é o Nel, amanhã já não é porque tem de ir para o banco da A fazer número.
25 Março, 2024 at 16:33
Mas…espera…
A equipa B joga pouco porque o treinador é mau. Ponto final.
O problema conceptual de os jogadores não ficarem na A não tem nada a ver com o tão pouco que joga a equipa B.
Se vires o plantel deste ano, os jogos que fez, etc…há muita consistencia na equipa B e em quem joga. Aliás, de jogadores que já lá estavam no ano passado. Mesmo o Afonso, ele jogou quase sempre na B quando estava disponível.
Com um treinador, a B tem de jogar muito mais e grande parte destes jogadores tinham de ter crescido muito mais.
O meu problema com o io io é mais no desenvolvimento dos jogadores e na perda para a equipa A…não é para a B. 90% da equipa B nem cheira a equipa A e encaixar aqui os 10% que sobem é tinto porque são os de maior qualidade.
E muito menos é justo dizer que o treinador da B recebe os problemas da A. Da equipa A o treinador só recebeu num jogo o Fresneda e o Pontelo. Mais nada.
E do tal sobe e desce, estamos a falar do Afonso Moreira e 1 jogo do Nel. O Rodrigo este ano nem sequer entrou nesse io io.
Mais…
Para mim é inaceitável que um treinador da B tenha o Quenda à mão e ele não tenha tempo de jogo até o treinador da A o chamar. Ele vai quase direto dos sub23 para a A. Aconteceu o mesmo com o RR e foi parte dessa falta de estrutura que fez com que ele se perdesse desta maneira. Na B têm de estar desde o inicio os mais próximos de subir. Não faz nenhum sentido saltar dos sub23 para os treinos da A…
Volto ao mesmo. O treinador da B é mau. É mau desde o inicio. E a equipa B não joga mais porque é mal trabalhada. Eventualmente há ali jogadores que eu acho que podiam dar muito mais mas estagnaram completamente na B. Isto não tem nada a ver com o treinador da A.
Eu só me chateio com o Amorim porque ele não está a ser capaz de ajudar os putos a dar o salto da A para a B. E não é este ano, é desde o segundo ano. Só no primeiro ano é que foi capaz disso. Mas isso não tem nada a ver com o quão pouco joga a B….
25 Março, 2024 at 16:44
Mas eu não quero desculpar o trabalho de merda do treinador da B. O que eu digo é que da maneira como as coisas funcionam, um bom treinador também pode encontrar entraves porque as coisas funcionam mal. O io io não existe este ano porque não há qualidade. Mas existiu o ano passado com toda a clareza. O Essugo jogava uma semana, na seguinte estava no banco da A. O Fatawu jogava 2 na B, passava 1 mês no banco da A, voltava para a B para na semana seguinte ser titular no Dragão. Isto não é bom para ninguém, nem para o treinador. Mas reforço o que digo, nenhum jogador que passou pelas mãos do Celikkaya ficou melhor, nenhum. O Afonso é o mesmo jogador hoje que era há 2 anos por exemplo.
25 Março, 2024 at 17:04
É verdade que o ano passado aconteceu mais.
Mas também é verdade que quando desciam eram os melhores da B na mesma. Nunca foi por eles que a B jogava pior. A B jogava mal por tudo o resto. Se a B tivesse um sistema e tivesse rotinas e de repente descem jogadores e a equipa fica meio desconexa…ainda vá. Mas não foi isso que aconteceu. Nem no ano passado nem este ano.
Eu acho que mesmo com este io io, um treinador decente na B tinha muita facilidade em ir integrando os jogadores do io io. Até porque iam à vez e pouco tempo e eram os melhores, jogadores que já “passeavam” na B. Era bem fácil de integra-los.
O problema da B para mim é o treinador.
O problema de termos de emprestar os jogadores antes de integrar na A é que é do treinador da B e da A.
Não sei se para o próximo ano temos João Pereira…pode ser que seja melhor que este. Vi pouco dos sub23 este ano mas do que vi, vi trabalho. Não sou fã (nada fã) do sistema mas….pelo menos a equipa jogava à bola, havia claramente mão de treinador, rotinas, trabalho. Não sei da evolução porque não vi o suficiente para perceber o que a equipa cresceu ao longo do ano e os jogadores individualmente…
25 Março, 2024 at 16:53
Acho que estão a particularizar demasiado o tempo em casos especificos.
Para mim, o M.Fernandes não estava preparado para a equipa A no ano passado, foi emprestado (e bem) este ano, está a correr bem, e vai voltar muito mais forte.
Fez-se o mesmo com o Gonçalo Esteve e não correu nada bem.
Cada caso, um caso…
Mas para mim, mais que treinador X ou jogador Y, a questão é mesmo no modelo.
A equipa B do Sporting deve ter uma média de idades baixissima. Mesmo jogadores com 1-2 anos de equipa B, o Essugo, M.Fernandes e R.Ribeiro estão ainda com 18/19 anos o que é ainda cedo para uma equipa A, mas já começa a ser demasiado para uma Equipa B na Liga 3.
Se fossem fenómenos, acho que era uma idade perfeita para a equipa A, sendo apenas bons jogadores precisam de rodar um pouco mais até estar no “ponto” da equipa A.
Daqui é que acho que faz sentido o empréstimo deste ano.
A minha dúvida é que se calhar um Afonso Moreira ou R.Ribeiro vão estar a jogar num contexto ofensivo que nada tem a ver como o do Sporting. Ajudará a evolução?
25 Março, 2024 at 17:22
Não estou claramente de acordo contigo no caso do Matheus (e pegar de estaca ao 3º jogo e ser o melhor médio do Estoril…de quem fomos buscar o suplente…para mim prova exatamente isso…). Irmos buscar o Koba, suplente e claramente 3 degraus abaixo do M. Fernandes na primeira volta, para mim prova isso.
Nem noutra coisa…
Não vejo nada na equipa B que me diga que o contexto liga 3 é de menos para estes jogadores. E os 2 exemplos que dás, foram os que eu disse desde o inicio que estavam menos preparados. Porque nem sequer “mandaram” na liga 3. Nem o RR nem o Afonso foram dominadores na liga 3 como foi o Essugo ou o M. Fernandes ou o Esteves.
Pouco me interessa onde joga a equipa B. Um jogador da B só deve ser chamado à A se liga 3 é curto e se estão a “passear” na liga 3 e se há um buraco no plantel da A e é para ficar. Depois logo se vê. Se o treinador achou curto para a A, empresta. Se não, fica. Mas o jogador que estava a passear na Liga 3 e que está no plantel por direito próprio, deve ter direito a um trabalho especifico que dura meses, de habituação, jogo, treino, etc…para mostrar valor. Não é jogar uns minutos e ao mínimo erro, B e venha o seguinte. O treinador tem de acreditar intrinsecamente nele para o papel como acredita em tantos que passeiam durante meses completamente em baixo de forma. Se não acredita…joga na B e no próximo mercado é emprestado caso seja o melhor para o seu desenvolvimento.
E por isso…não acho nada “crucial” a equipa B subir à 2 divisão e fazer esforços para isso. Se não sobe por si dentro deste modelo, é porque não tem qualidade para isso e por isso está muito bem onde está (penso que era o teu ponto principal) do comentário original.
O modelo não deve nunca, em caso nenhum, servir os resultados B. Deve servir os resultados da A.
O que temos hoje é que não funciona. Haver o buraco no plantel e andar a chamar jogadores de vez em quando à vez, jogadores que nem sequer se fixaram a sério na B. Isto é que está a matar a evolução dos jogadores e não serve nem a A nem a evolução dos putos.
Se fizermos bem o trabalho na B…eventualmente temos qualidade para subir à liga 2, mas é a equipa B que tem de subir…não tem de se fazer um esforço nem prejudicar a A para a B subir.