e faz merda.

Podia ser uma espécie de livro na Anita, mas é apenas uma opinião rápida sobre o discurso do presidente do Sporting Clube de Portugal, em pleno festejo da conquista do título de campeão nacional e a meia dúzia de dias da final da Taça de Portugal.

Penso que é estúpido, num momento em que a nação leonina festeja em conjunto, remexer em feridas mal saradas, ao invés de aproveitar para enterrar machados de guerra e convocar todos para “rebentar” com os adversários a curto, médio e longo prazo.

Quem o aconselhou, e bem, a ficar calado durante os festejos, devia ter-lhe dito: “queres voltar a 2018? puxa pela máxima que usaste na primeira eleição, e que era unir o Sporting. É hora de agregar!”.

O que se viu (e ouviu), foi precisamente o contrário. Infelizmente. Por isso, ao invés de estarmos felizes como estávamos, estamos, hoje, a trocar galhardetes sobre mais um discurso incapaz de fugir ao revanchismo, incapaz de celebrar como, em conjunto, se conquistou um título, incapaz de usar esse em conjunto para reunir as tropas para a final de domingo.

A herança pesada passa, muito, por esta incapacidade de fechar no armário fantasmas do passado. Por esta incapacidade de, mesmo quando estamos quase todos de mãos dadas, unir o Sporting.