O Gyo vai ter de descansar alguns jogos do campeonato, é importante estar a 200% na Champions

Mas este ano vai ter de aumentar muito a rotação. Rodar 1 de 3 não vai chegar porque há muito mais jogos internacionais e muito mais difíceis. Vamos ter 2 jogos de dificuldade superior aos que fizemos com a Atalanta, e 3 praticamente do mesmo nível. A exaustão física e mental será muito maior. Acho que rodar 1 de cada vez não me parece boa ideia. Pessoalmente acredito que temos qualidade suficiente para descansar o sector defensivo por inteiro entre CL, dependendo do adversário, e depois há também o facto de ser preciso que todo o jogador que entre tem de estar em forma e com minutos nas pernas. Estrear um Fresneda contra Arsenal para mim é algo que este ano tem de ser impensável, vai ter de ter minutos antes, tal como o Maxi, tal como agora o Harder.
A rotação terá de ser superior à do ano passado e terá de ser orgânica e não forçada como foi muitas vezes o ano passado. O Pote não pode parar por lesão, tem de parar bem antes.

LR

Percebo o raciocínio mas antes de pensar em dar ritmo ou oportunidade aos jogadores menos utilizados Amorim está preocupado em colocar a equipa principal a 100%.

Repara o quefaz na pré-época, prefere fazer 2 jogos no mesmo dia com os jogadores a fazerem quase todos os 90 minutos do que dar 60 minutos e uma dezena de substituições.

Tu entendes que se o jogo está controlado, devemos rodar a equipa, ele entende que se o jogo está controlado é o ambiente ideal para fazer os jogadores chegarem ao limite e ganharem estofo para a época sem colocar em causa o resultado do jogo.

Acho que pelo menos uma das trutas vai ser vendida neste exercicio.
Não quer dizer que seja em Janeiro.
Pode ser muito bem em Maio/Junho.

Uma grande Champions pode minimizar essa necessidade, mas não a substitui.

Neste momento gastamos quanto: 55 ?
Vendemos: 40?
Pela fórmula que sempre disseram a público, necessitemos de investir metade daquilo que vendemos.
O dobro de 55, seria 110, se já vendemos 40, temos aqui uma necessidade de vendas neste exercicio de 70 milhões ou lá perto.

Tiago, as receitas de “vendas” terão sido de quase 40M€ (com percentagens de passe e mecanismo de solidariedade em vendas de ex jogadores por outros Clubes).
De qualquer modo é preocupante porque “quebra” o princípio de que, no item Mercado de Activos, as compras não devam exceder 70% das vendas e, claramente ultrapassaram os 100%.
Existem, de facto outras receitas que este ano devem ser maiores: participação nesta fase da Champions + bilhética dos jogos da Champions (pelo menos 4 em casa e de boa qualidade – Lille, City, Arsenal e Bolonha) + sponsoring + publicidade + merchandising (deveria aumentar, mas, com a merda estética nos novos produtos, não sei se será assim) + aumento de bilhética nos jogos nacionais (dada a crescente onda “verde” de optimismo e esperança).
A questão das dívidas a fornecedores de curta duração pode ser um dado muito preocupante, se não fizermos nos 1ºs 6 jogos da Champions uma campanha entusiasmante e que nos dê perspectivas de apuramento ou, no mínimo de play-off para oitavos.
O vencimento do EO acho que vai ser pago com nova operação. O velho hábito de ir empurrando com a barriga. Enquanto o futebol continuar a gerar esta onda, vão-se safando, mas esta tática “chico-esperta” não dura ad eterno.
Se a campanha da Champions for desastrosa (com perspectivas de eliminação nesta fase), então teremos mesmo que vender e bem.
Caso contrário, acho que nos aguentamos sem vendas de maior.
Se for apuramento direto, acredito que façam 1 ou 2 vendas (Edwards, Esgaio, St Juste? ) para recompor o plantel para ser ainda mais decisivo para a conquista do bi (1 central?, 1 médio?).
A conquista do bi e uma boa campanha na Champions, garantem mais um ano de “vacas gordas” (sendo as “vacas gordas” … contas com algum lucro … ou com pouco prejuízo), pois temos novo apuramento direto para a fase de “8 jornadas” a 36 (e quem sabe, se já no Pote 2), maior atratividade no mercado, maior crescimento competitivo, maior possibilidade de domínio interno, crescendo da onda verde (saibam aproveitar tudo isso para melhorar as receitas de sponsoring, de publicidade, de bilhética, de merchandising).
É de facto um ano de risco. Mas (na minha opinião) não porque tenhamos ido longe de mais no mercado.
É um ano de risco porque o nosso contexto de crecsimento competitivo e o contexto das novas regras das copetições NOS “ACONSELHARAM” A CORRER ESSE RISCO.
E não é só uma questão de sorte que vai fazer pender os resultados para um ou outro prato da balança. A competênci também vaiter que contar muito. E, reconheço que, até agora, não estamos a ir nada mal.
Um abraço e saudações leoninas