Podes pegar na resolução da ONU (1947) que eu falei nisso, ou então vai ao inicio do problema que é muito antes de 1946.

O território ode está o que chamam a Palestina e Israel pertencia ao Império Otomano. Se queres debater como se partiu disso para se chegar à resolução da ONU, estou aqui para te ouvir/ler…

Se queres partir dum acordo para 2 Estados – que Israel defende, que a Palestina defende, mas que o Hamas não aceita – também podemos debater.

Quais são os factos?

A Resolução da ONU (1947) foi aceite no mundo inteiro – por isso veio da ONU – incluindo Israel, e foram os radicais árabes – que são hoje o Hamas – que não aceitou isso – nem perguntaram ao povo se aceitava ou não!
A resolução teve por base os territórios onde os povos estavam maioritariamente – judeus e muçulmanos. 55% do território ficou para Israel, 45% do território para a Palestina, com a particularidade de 60% do território de Israel ser puro deserto, ou seja, só areia. No fundo, Israel ficou com 25% de terra habitável e 30% de deserto e a Palestina com 45% de terra habitável.
Havia o problema de Jerusalém, que ambos queriam, pelo que se tentou fazer algo parecido com Berlim, dividindo a cidade e deixando-a a ser administrada durante uns tempos, até se habituarem, pela ONU.

Um ou dois dias depois disso implementado, Israel foi atacado por vários Estados muçulmanos. Negas isto?

Dessa guerra (1948), que os muçulmanos que queria arrasar Israel perderam e, portanto, renderam-se, saiu um tratado que deu mais território a Israel, passando a Faixa de Gaza para o Egipto e a Cisjordânia para a Transjordânia que passou a chamar-se Jordânia – que ainda existe hoje.

Portanto, este movimento de territórios e de população deveu-se à invasão/ataque a Israel pelos árabes – Transjordânia, Egito, Síria, Líbano e Iraque!
Se não têm feito isso, Israel tinha aceitado a resolução da ONU e viveriam pacificamente.

Durante os anos que se seguiram quase 1M de judeus foram expulsos dos países muçulmanos onde viviam, o que aconteceu também com árabes a saírem dos territórios ocupados por Israel – portanto, o resultado disto foi mau para muita gente, judeus e árabes, fruto da guerra. Nada disto, infelizmente, é anormal e acontece em qualquer guerra.

Durante a década de 50 Israel foi constantemente atacada a partir da Faixa de Gaza – que estava sobre o domínio do Egipto – e sempre se defendeu contra-atacando aqui e ali.

Em 67 há a guerra dos 6 dias, iniciada por Israel que tinha informação que ia ser atacado pelo Egipto, Jordânia e Síria que movimentavam as suas tropas para a fronteira.
Com isto Israel expandiu mais um pouco o seu território, após a capitulação do adversário. Ocupou/conquistou a Faixa de Gaza e a Peninsula do Sinai (ao Egipto), uma parte da Cisjordânia (à Jordânia) e as Colinas do Golã (à Síria).
Ficou também com uma parte maior de Jerusalém.
Portanto, mais uma vez, Israel defendeu-se, ainda que aqui perceba que pode haver outra interpretação, uma vez que o primeiro movimento de ataque partiu de Israel.

O fracasso dos árabes neste conflito levou à criação de várias organizações – a mais conhecida foi a OLP – que atacaram os judeus em várias partes do mundo – um dos ataques foi o conhecido nos JO de Munique. Os anos 70 e 80 foram cheios de atentados, dum lado e de outro, onde a Fatah de Arafat tinha um papel preponderante, ainda que nada a ver com o que faz hoje o Hamas.

Há o acordo de paz de 1993, em Oslo, com a criação da Autoridade Palestina com o comendo do Arafat, mas o acordo nunca foi realmente cumprido por nenhum dos lados. Em 95 matam (um judeu extremista) o Rabin e entra-se num impasse.
No fim dos anos 90, Natanyahu devolve a zona de Hebrom e dá o controle da região à ANP

Em 2000 tentou-se outro acordo (Camp David) mas não se conseguiu chegar a esse acordo. Seguiram-se mais conflitos e mortos de ambos os lados, até em 2001, Ariel Sharon decretar a saída de Israel da Faixa de Gaza que eu já aqui falei, contra a vontade do povo judeu que lá vivia. Isso demorou vários anos e só em 2005 ficou terminado o processo, quer na Faixa de Gaza, quer do norte da Cisjordânia. Entretanto Arafat morre em 2004 e a AP passa a ser controlada pelo Abbas mas perde poder, passando a haver um conflito entre a Fatah e o Hamas que, à força, toma o poder na Faixa de Gaza e passa a atacar constantemente Israel a partir desse território.
Em 2006 o Hamas ganha eleições na Palestina.
No fim de 2008 há a 1ª trégua nesta guerra entre Hamas e Israel, quando Israel invade a Faixa de Gaza depois de mais um ataque aéreo do Hamas.
De 2010 para cá, a história repete-se ciclicamente: ataques aéreos a partir da Faixa de Gaza, ataque israelita a Gaza, levam nos cornos, morre montes de gente, tentam-se conversações para a paz que não dão em nada. E não se passa disto.

É evidente que há erros básicos de ambos os lados.
Eu – que falo por mim – não digo que não há.

O que eu digo é que a coisa podia ter ficado resolvida em 1947 se ambos os lados têm aceitado a resolução da ONU – que, repito, naquela altura não tinha nada a ver com o antro de corrupção que é hoje e fazia o que era esperado fazer, tentar resolver conflitos no mundo com o mínimo de isenção!
Isso não aconteceu por causa dos extremistas radicais árabes, e não por causa dos judeus, que mesmo dando-lhe 60% do território em deserto, aceitaram a resolução para poderem ter um estado e viver em paz. Portanto, aqui esteve uma solução minimamente decente, aprovada pela generalidade do mundo, que não se conseguiu implementar porque um dos lados não deixou – e não foram os judeus!

Depois, Israel SEMPRE defendeu a criação de 2 Estados.
Foram os árabes que não concordaram com isso, e é o Hamas que hoje se opõe completamente a isso, tendo como principio exterminar os Judeus do território.

É um facto que Israel tem vindo a ocupar mais território do que o originalmente pensado no acordo feito pela ONU. Mas eu entendo isso como uma medida de defesa lógica. Em cada guerra, conquistam território e colocam o inimigo mais longe do centro de Israel. Isto é um principio militar de defesa que se fez desde sempre, em todas as guerras.

Eu gostava de saber o que é que vocês fariam se fossem judeus e estivessem a ser constantemente bombardeados por alguém que diz, para quem quiser ouvir, que vos quer exterminar. Claro que não faziam nada, porque podia parecer mal… 😀 😀 😀

Israel não é contra os palestinianos. Tanto não é que tem lá mais de 1M a viver, e recebe diariamente, passando a fronteira, mais de 1M de palestinianos para lá irem ganhar a vida sem problema nenhum.
Judeus na Palestina não há.
E havia mais de 1M de judeus nos países árabes ali à volta que foram todos expulsos desses países – alguns mortos só por serem judeus.

Depois, uma coisa é o que se fez no 7 de outubro, onde se mataram centenas de civis inocentes a sangue frio, inclusive mulheres e crianças, onde se violaram mulheres às dezenas, onde se fizeram reféns para tirar vantagem disso no que sabiam que se seguiria, e outra coisa são civis morrerem por estar em cenário de guerra, que é o que acontece em Gaza.
Por alguma razão o Hamas se esconde debaixo de escolas e de hospitais – é para gajos como vocês ficarem todos ofendidinhos por os israelitas defenderem o seu país.
Eu queria ouvir-vos era se fossem as vossas filhas e as vossas mulheres a serem violadas e mortas por estes bárbaros, ou os vossos filhos e pais mortos ou assassinados… Deviam ter esta postura… Deviam, deviam!
Pimenta no cu dos outros é refresco!

Eu quando leio certas merdas, só me lembro dos gajos do LGBT a defender o Hamas… quando lá essa gente é mandada a voar dos prédios mais altos…
Enfim, o mundo está louco e tudo se aceita… se for para os outros!