Estive a dar uma olhada e para além do próximo ciclo de jogos após a paragem das seleções até à paragem seguinte a meio de Novembro, parece que o calendário está feito para nos tramar entre o final de Dezembro e Fevereiro.
Se não vejamos que no final de Dezembro vamos a Barcelos e temos derby em casa.
Logo a abrir Janeiro vamos a Guimarães e ainda temos uma deslocação a Vila do Conde (pelo meio pode ainda haver uma final four da taça da Liga).
No final de Janeiro temos os dois jogos decisivos da Champions na Alemanha com o Leipzig e em casa com o Bolonha.
Se depois disto achavamos que podíamos respirar, o inicio de Fevereiro traz-nos uma deslocação ao Dragão e muito provavelmete um play off da Champions.
Depois desta fase, aí sim voltaremos a ter uma sequência de jogos de grau de dificuldade mais acessivel (dependendo da nossa continuidade nas outras provas além do campeonato) e se chegarmos a essa fase em primeiro diria que será praticamente impossivel tirarem-nos o bicampeonato.
Mas sobreviver a esses dois meses loucos não será nada fácil e se houver lesões pelo caminho então…
Mas bem, isto foi só uma vista de olhos pelo futuro que nos reserva, isto para provar que o grau de exigência que foi imposto à equipa até agora nada tem a ver com o que está para vir.
Isto somente como alerta para moderar as nossas expectativas, até depois de um jogo em que mostrámos que ainda precisamos de comer muita sopa se quisermos ter uma época de sonho em que para além do Bi ainda brilhamos na Europa.
Veremos se dá para tudo…
Querias o quê, jogar em casa com mijas na escada todas as jornadas??? É mesmo o “pensar pequenino” de grande parte dos Sportinguistas. Querem ganhar e ser reconhecidos e depois pensam assim!!!
Se isso era uma resposta ao meu comentário sobre o calendário, queria que soubesse interpretar melhor o que é escrito e que não pensasse “tão pequenino” como a suposta grande parte dos sportinguistas que refere.
Felizmente temos o senhor que pensa muito em grande e então podemos ficar descansados!
E pronto vou ficar por aqui, porque não vale a pena estar a responder a comentários que visam mais o ataque do que a discussão de ideias.
Mas não se preocupe que não preciso de lições nenhumas sobre a grandeza do Sporting Clube de Portugal e a julgar pelo seu comentário também não seria consigo que iria aprender.
Apareceu-me numa das redes sociais um texto de um tipo que supostamente é scout/treinador (não conheço) mas que achei interessante, especialmente esta parte:
”
Ontem foi dia de jogos da liga dos campeões.
1- Benfica marca golo ao Atl.Madrid após recuperação de bola perto da área, na saída a jogar do Atl.Madrid.
2- Sporting, como vimos no artigo de ontem, perde passe na 1ª fase de saída a jogar.
3- E a Juventus, marca golo após recuperar bola na saída a jogar do Leipzig.
4- Já o Leipzig recupera a bola na saída a jogar da Juventus e faz remate ao poste e, na recarga frente à baliza remata ao lado, ou seja, um golo de alta probabilidade de acontecer não fosse a falta de eficácia.
Infelizmente, devido ao trabalho que tenho de mentor e scout profissional, não tenho tempo para ver os outros jogos, a fim de encontrar mais repetições deste padrão.
O que quero dar IMPORTÂNCIA é na QUANTIDADE DE GOLOS QUE SE FAZEM com PERDAS DE BOLA na saída a jogar.
E porquê?
Porque
– a saída a jogar é uma forma de atrair o adversário para abrir espaços.
– Para outros, a saída a jogar é o que é esteticamente correto e perfeito.
– Para outros ainda, a saída a jogar é a forma como temos de procurar espaços para cansar o adversário.
A mesma ferramenta de saída a jogar é, diferente para cada tipo de treinador e para cada tipo de treinador que instala isso na sua equipa.
Agora… eu não falei em cima que a saída a jogar é uma forma de perder a bola para sofrer golos.
Porque após a perda de bola, vem o número reduzido de atletas para defender, assim como o deslocamento para trás que é mais difícil que o deslocamento para a frente do adversário.
Não quero com isto dizer que não se deve fazer saídas a jogar.
Quero com isto dizer, que dependendo da qualidade da equipa adversária essa saída a jogar deve ser tido em conta.
Porque uma coisa é uma saída a jogar no 1º terço, outra coisa é no 2º terço de campo, pré-meio-campo, outra coisa é no meio-campo com o adversário em bloco baixo.
A saída a jogar acontece com variadas alturas de bloco do adversário. Devemos fazer com todas as alturas? Essa é a reflexão que precisas de fazer.
”
Isto faz-me rever as dificuldades que temos sempre que o nível do adversário é maior.
Nos joguinhos contras os pequenos, é uma brincadeira. Depois vêm as dores. Aqui nota-se novamente que ainda há muito que crescer nesta equipa. Mas principalmente há que ter alternativas na abordagem aonjogo em função do adversário.
4 Outubro, 2024 at 1:16
Estive a dar uma olhada e para além do próximo ciclo de jogos após a paragem das seleções até à paragem seguinte a meio de Novembro, parece que o calendário está feito para nos tramar entre o final de Dezembro e Fevereiro.
Se não vejamos que no final de Dezembro vamos a Barcelos e temos derby em casa.
Logo a abrir Janeiro vamos a Guimarães e ainda temos uma deslocação a Vila do Conde (pelo meio pode ainda haver uma final four da taça da Liga).
No final de Janeiro temos os dois jogos decisivos da Champions na Alemanha com o Leipzig e em casa com o Bolonha.
Se depois disto achavamos que podíamos respirar, o inicio de Fevereiro traz-nos uma deslocação ao Dragão e muito provavelmete um play off da Champions.
Depois desta fase, aí sim voltaremos a ter uma sequência de jogos de grau de dificuldade mais acessivel (dependendo da nossa continuidade nas outras provas além do campeonato) e se chegarmos a essa fase em primeiro diria que será praticamente impossivel tirarem-nos o bicampeonato.
Mas sobreviver a esses dois meses loucos não será nada fácil e se houver lesões pelo caminho então…
Mas bem, isto foi só uma vista de olhos pelo futuro que nos reserva, isto para provar que o grau de exigência que foi imposto à equipa até agora nada tem a ver com o que está para vir.
Isto somente como alerta para moderar as nossas expectativas, até depois de um jogo em que mostrámos que ainda precisamos de comer muita sopa se quisermos ter uma época de sonho em que para além do Bi ainda brilhamos na Europa.
Veremos se dá para tudo…
SL
4 Outubro, 2024 at 8:13
Querias o quê, jogar em casa com mijas na escada todas as jornadas??? É mesmo o “pensar pequenino” de grande parte dos Sportinguistas. Querem ganhar e ser reconhecidos e depois pensam assim!!!
4 Outubro, 2024 at 8:58
É o que é, a maioria só futeboles e Calimerisses.
4 Outubro, 2024 at 11:36
Se isso era uma resposta ao meu comentário sobre o calendário, queria que soubesse interpretar melhor o que é escrito e que não pensasse “tão pequenino” como a suposta grande parte dos sportinguistas que refere.
Felizmente temos o senhor que pensa muito em grande e então podemos ficar descansados!
E pronto vou ficar por aqui, porque não vale a pena estar a responder a comentários que visam mais o ataque do que a discussão de ideias.
Mas não se preocupe que não preciso de lições nenhumas sobre a grandeza do Sporting Clube de Portugal e a julgar pelo seu comentário também não seria consigo que iria aprender.
SL
4 Outubro, 2024 at 8:41
Apareceu-me numa das redes sociais um texto de um tipo que supostamente é scout/treinador (não conheço) mas que achei interessante, especialmente esta parte:
”
Ontem foi dia de jogos da liga dos campeões.
1- Benfica marca golo ao Atl.Madrid após recuperação de bola perto da área, na saída a jogar do Atl.Madrid.
2- Sporting, como vimos no artigo de ontem, perde passe na 1ª fase de saída a jogar.
3- E a Juventus, marca golo após recuperar bola na saída a jogar do Leipzig.
4- Já o Leipzig recupera a bola na saída a jogar da Juventus e faz remate ao poste e, na recarga frente à baliza remata ao lado, ou seja, um golo de alta probabilidade de acontecer não fosse a falta de eficácia.
Infelizmente, devido ao trabalho que tenho de mentor e scout profissional, não tenho tempo para ver os outros jogos, a fim de encontrar mais repetições deste padrão.
O que quero dar IMPORTÂNCIA é na QUANTIDADE DE GOLOS QUE SE FAZEM com PERDAS DE BOLA na saída a jogar.
E porquê?
Porque
– a saída a jogar é uma forma de atrair o adversário para abrir espaços.
– Para outros, a saída a jogar é o que é esteticamente correto e perfeito.
– Para outros ainda, a saída a jogar é a forma como temos de procurar espaços para cansar o adversário.
A mesma ferramenta de saída a jogar é, diferente para cada tipo de treinador e para cada tipo de treinador que instala isso na sua equipa.
Agora… eu não falei em cima que a saída a jogar é uma forma de perder a bola para sofrer golos.
Porque após a perda de bola, vem o número reduzido de atletas para defender, assim como o deslocamento para trás que é mais difícil que o deslocamento para a frente do adversário.
Não quero com isto dizer que não se deve fazer saídas a jogar.
Quero com isto dizer, que dependendo da qualidade da equipa adversária essa saída a jogar deve ser tido em conta.
Porque uma coisa é uma saída a jogar no 1º terço, outra coisa é no 2º terço de campo, pré-meio-campo, outra coisa é no meio-campo com o adversário em bloco baixo.
A saída a jogar acontece com variadas alturas de bloco do adversário. Devemos fazer com todas as alturas? Essa é a reflexão que precisas de fazer.
”
Isto faz-me rever as dificuldades que temos sempre que o nível do adversário é maior.
Nos joguinhos contras os pequenos, é uma brincadeira. Depois vêm as dores. Aqui nota-se novamente que ainda há muito que crescer nesta equipa. Mas principalmente há que ter alternativas na abordagem aonjogo em função do adversário.