Acho demasiado simplista dividir apenas entre desiquilibrado e equilibrado.
Acho que todos os planteis são curtos em 1 ou outra posição. É quase impossivel ter um plantel que seja completo a todo o campo. Eu, pelo menos, não conheço nenhum…
Aliás, se eu tivesse de descrever o plantel do Sporting numa palavra, era o oposto. Equilibrado. Há montes de soluções para todas as posições. Mesmo a meio-campo há 4 soluções para 2 posições. Eu é que acho que o Pote é demasiado importante na frente e acho que o Amorim pode e deve trabalhar alternativa para o meio campo.
Também não acho que seja uma coisa tão absoluta como ou é todo desequilibrado ou todo equilibrado. O plantel é montado por sectores, e o único realmente desequilibrado é o meio campo. Regressa o Pote e esse desequilíbrio é atenuado, e ao contrário do ano passado há Maxi e Harder para meter caso o Pote baixe.
Agora se o remendo passa por criar alternativa recorrendo a camadas jovens ou meter lá o Pote isso já vai depender do Amorim. Criar alternativa usando jovens a longo prazo é muito melhor, principalmente se resultar, por o Pote é só mesmo penso rápido porque ele dá muito mais à equipa no último terço.
Tiago,
Concordo contigo e em quase todas as tuas análises, mas não consigo ver essa qualidade toda no Inácio. Todos os jogos “grandes” ele parece um caraças de um junior todo borrado, lento a decidir…
Não digo que seja borrar-se. Eu acho é que ele está mais lento na decisão.
Dá a entender que quer tanto encontrar o colega na frente e meter o passe que quando acorda já tem um adversário perto dele.
Ele tem de começar a processar mais rápido.
Se dá para meter o passe, mete, se não dá o melhor é meter no Diomande ou outro e recomeçar.
Eu diria Arreiol, sem dúvida.
Precisamos de gajos com fibra e poder fisico. Apesar de ser miúdo, podia começar a ter minutos na equipaA quando o jogo assim permitisse…e dava para ir gerindo com os outros 3 médios.
O JSimoes é bom de bola, mas é outro gajo com 1,70 e sem poder choque…ás vezes é preciso!
Entao se Gyo lesiona-se é Harder e mais ninguem? Nesse caso durante um jogo entra quem para plano B?
Temos na pratica 4 centrais + 2 híbridos que nao o são (Fresneda e Reis)… achas que os 4 de raiz chegam para 3 posicoes para a época toda? Nota que eu ja nem conto com St Juste (9 lesoes em 3 épocas… ja chega) e espero que tu também não. Começou ainda agora a época e ja temos esta onda de lesoes e achas que só falta um jogador no meio campo.
Continua a falta um central, um médio, um avançado para mim. O ano passado a equipa estava espremida em jan/fev (com Coates) e em ano de LE… não é a mesma coisa. Ah e havia Koindredi… alguem acho que fazia falta um 4o medio e ate teve de jogar.
Sim, se o Gyokeres se lesiona entra o Harder. Terceiras opções são putos. É o Nel ou o Gabi Silva.
Centrais temos 6 centrais + Fresneda. Eu não tenho essa conversa de raiz….de raiz o pote é um médio centro e joga como 2º avançado. O que eram à 5 ou 6 anos é-me indiferente. O que conta para mim é onde jogam e onde rendem e o Reis para mim é central. No Sporting, para mim sempre foi. E por isso para central temos Quaresma, Debast, Diomande, Inácio, Reis, St. Just e Fesneda. 7 para 3 lugares. Começou a época, onda de lesões nos centrais…e continuamos com uma excelente defesa. Mais prova da profundidade da defesa não há.
Para mim um plantel equilibrado é isto. 20 jogadores, todos prontos a jogar. Mesmo a posição de médio está coberta, eu acho é que é uma posição muito especifica e que não é fácil de fazer e por isso preferia ter +1 treinado e pronto a jogar.
Nunca achei que o ideal era espalhar recursos em mais do que 20 jogadores por posição, diminuindo o valor intrínseco médio do plantel. Para lá dos 20 jogadores do plantel é para putos…é por isso que somos um clube formador….
Nel? Entao se Gyo se lesiona ou Harder resolve tudo ou a época acabou?
Pote médio centro onde mesmo? É um avançado que pode jogar a médio contra mija nas escadas.
6 centrais? Eu vejo quatro. Aceito adaptaçoes em alguns jogos quando nao ha outra hipotese mas é uma posiçao muito especifica para adaptacoes em jogos dificeis. E para a zona central, tens solucao? É o Inacio ou Debast que vao ao choque ao ponta ou so ha Diomande?
É curioso porque o Pote é médio centro de origem que dizes que não pode ser médio e que é avançado porque é lá que joga. O Pote nunca foi avançado a não ser no Sporting. Mas os outros não podem ser centrais porque não são de raiz.
Sim. Não acho possivel ter um plantel equilibrado com 3 PdL de 20M cada sendo que 1 deles só vai jogar se 1 dos outros 2 se lesionar. Para mim isso é má construção do plantel.
Se o Gyokeres se lesiona é titular o Harder e tem de aparecer um puto para fazer o lugar quando for preciso. É isso mesmo.
Quanto aos centrais, sim. Saí o Diomande e passa o Inácio central do meio. Joga muito bem como central do meio. Já jogou lá várias vezes (sempre que não jogava o Coates antes do Diomande era o Inácio que jogava lá) e para mim joga melhor ali do que à direita, por exemplo. E acho que o Debast é uma questão de tempo. Precisa de trabalhar os duelos e posicionamento, mas com tempo…vai lá…
O Pote jogou a médio a vida toda. Só jogou a avançado no Sporting. É a posição natural dele. E não é a 10, é a 8. No Sporting é que passou para avançado. E a médio como 8, tal como joga hoje em dia no Sporting o Morita ou o Bragança a maior parte das vezes.
Para ti é apenas uma adaptação. Pela tua teoria…
Para mim não. É a posição dele porque é onde ele rende. Independentemente de onde joga.
Mas entao porque é que RA prefere outros médios e ele é a adaptaçao quando não há mais ninguém?
Ele é um gajo que pode jogar a médio contra equipas de merda. Se foi médio a vida toda no Sporting não o é por alguma razao.
Desde 2020/2021 ficou sempre atrás de Palhinha, Matheus Nunes, Joao Mário, Tabata, Ugarte, Morita, Hjulmand e agora Bragança. É porque é o pior deles todos como médio.
Tambem vi como o Inácio foi comido com um toque apenas do De Jong… ele nao é ‘muito bom’ nessa posição.
Pois, é como dizes… com o tempo vai lá. Wishful thinking, juventude e tal… nao é preciso experiencia para nada depois de ver como se acagaçaram e nao saíram de Eindhoven com uma goleada por acaso.
O problema para ti desde o inicio do ano são os centrais e por isso vão ser os centrais sempre….
Os centrais que foi do melhor que jogou na terça. Muito pior foi o trio da frente, o Morten e o Nuno Santos. Os centrais defensivamente estiveram muito bem.
Mas pronto…se têm de ser o problema e se a salvação para tudo era o Coates, assim será.
Vai ver o inicio do ano passado…com o Coates em campo…depois diz-me qual das 2 equipas (esta ou o ano passado) sofreu mais golos. Depois de confirmares, vem cá dizer-me. E este ano já jogámos 2 com o Porto e 2 jogos de champions…
No Sporting o central à esquerda nao era o Feddal? Reis era central no Rio Ave?
O Sporting com RA nao joga com binómio no meio?
Vês Pote a recuperar bolas? A pressionar no meio? Eu nao.
Na tuw opinião é o quê? Médio, médio ofensivo? Avançado? Extremo esquerdo? Para mim aqui é tudo e pode fazer essas posiçoes todas menos de médio em binómio.
É um zero sem bola e nas divididas e isso ja nao existe. Ate Bragança evoluiu nesse aspecto.
Vou ter de copiar para esta mesa o que pus na de ontem.
Apareceu-me numa das redes sociais um texto de um tipo que supostamente é scout/treinador (não conheço) mas que achei interessante, especialmente esta parte:
”
Ontem foi dia de jogos da liga dos campeões.
1- Benfica marca golo ao Atl.Madrid após recuperação de bola perto da área, na saída a jogar do Atl.Madrid.
2- Sporting, como vimos no artigo de ontem, perde passe na 1ª fase de saída a jogar.
3- E a Juventus, marca golo após recuperar bola na saída a jogar do Leipzig.
4- Já o Leipzig recupera a bola na saída a jogar da Juventus e faz remate ao poste e, na recarga frente à baliza remata ao lado, ou seja, um golo de alta probabilidade de acontecer não fosse a falta de eficácia.
Infelizmente, devido ao trabalho que tenho de mentor e scout profissional, não tenho tempo para ver os outros jogos, a fim de encontrar mais repetições deste padrão.
O que quero dar IMPORTÂNCIA é na QUANTIDADE DE GOLOS QUE SE FAZEM com PERDAS DE BOLA na saída a jogar.
E porquê?
Porque
– a saída a jogar é uma forma de atrair o adversário para abrir espaços.
– Para outros, a saída a jogar é o que é esteticamente correto e perfeito.
– Para outros ainda, a saída a jogar é a forma como temos de procurar espaços para cansar o adversário.
A mesma ferramenta de saída a jogar é, diferente para cada tipo de treinador e para cada tipo de treinador que instala isso na sua equipa.
Agora… eu não falei em cima que a saída a jogar é uma forma de perder a bola para sofrer golos.
Porque após a perda de bola, vem o número reduzido de atletas para defender, assim como o deslocamento para trás que é mais difícil que o deslocamento para a frente do adversário.
Não quero com isto dizer que não se deve fazer saídas a jogar.
Quero com isto dizer, que dependendo da qualidade da equipa adversária essa saída a jogar deve ser tido em conta.
Porque uma coisa é uma saída a jogar no 1º terço, outra coisa é no 2º terço de campo, pré-meio-campo, outra coisa é no meio-campo com o adversário em bloco baixo.
A saída a jogar acontece com variadas alturas de bloco do adversário. Devemos fazer com todas as alturas? Essa é a reflexão que precisas de fazer.
”
Isto faz-me rever as dificuldades que temos sempre que o nível do adversário é maior.
Nos joguinhos contras os pequenos, é uma brincadeira. Depois vêm as dores. Aqui nota-se novamente que ainda há muito que crescer nesta equipa. Mas principalmente há que ter alternativas na abordagem ao jogo em função do adversário.
Sabendo que o PSV pressionava muito, não teria sido mais fácil mudar a abordagem??
Deixo o tema aos expertos
Quanto mais “bola para o mato” o Sporting faz, mais perde a bola e mais “encafuado” fica atrás. Aliás, o Sporting só consegue jogar quando as transições saem. Porque tem demasiados “defesas” e por isso tem muita dificuldade em meter muitos gajos na frente para a 2ª bola. É o problema dos 3 centrais.
Por isso…compensa o risco? Para mim sim. É a única forma de nós conseguimos jogar o jogo sem ser 10 gajos dentro da baliza e 1 a correr contra os defesas contrários.
Sair a jogar “à nossa maneira” foi o que nos meteu no jogo novamente, foi o que nos deu a vitória contra o Lille.
Ainda por cima não é que nós não sejamos variados. O Sporting mete várias bolas na profundidade para o Gyokeres ou direto para ele. O Sporting até é uma das equipas capazes de variar bastante o seu jogo.
O problema do Sporting não foi, na minha opinião a saída de jogo. Aliás, foi exatamente não termos sido capazes de fazer a nossa saída a jogar. Assim que entrou um médio capaz de fazer isso, começamos a jogar bem melhor e começamos a criar muito mais dificuldades.
Não vejo como seria melhor o jogo com o PSV estando o jogo todo a mandar bolas “lá para cima” para o Geny ou o Trincão…
Se o Geny não estava a conseguir ganhar a bola na frente nem os apoios ao Gyokeres estavam a funcionar o que devia ter sido tentado era colocar logo o Harder na frente.
Aliás viu-se a diferença e não foi apenas pelo facto dos jogadores do PSV já estarem cansados.
Houve melhor jogo de costas para a baliza pelo Harder e melhor transição com o Bragança.
Demorámos demasiado tempo a perceber o que era preciso mudar.
E atenção não estou a dizer que não percebi a entrada do Geny para ter um gajo rápido na frente.
Mas depois de ver que não estava a funcionar é preciso mudar o mais rápido possível.
Porque neste caso nem dava para perspetivar a possibilidade de que ia funcionar. Deu para perceber que o Geny não encaixava naquela posição, com a marcação que estava a ter, não estava a saber antecipar-se, não estava a ter os apoios que precisava…
Sim, eu percebi mas a resposta que estava a dar (em relação à alternativa), era na forma de sair a jogar. Com o Harder ou sem o Harder, a forma de sair a jogar foi a mesma.
Acho que ganhou eficácia com a mudança de intervenientes, e nem acho que foi pelo Harder que ganhou eficácia mas sim pelo Bragança….
Mas estando a responder ao Copo de 3, era relativa à forma de sair a jogar.
Não acho que a alternativa de passar o jogo em chutão para a frente à procura de segundas bolas fosse uma boa alternativa de jogo para o Sporting.
O Sporting tem uma equipa muito fraca fisicamente para jogar com base em ganhar segundas bolas. Temos o Gyo para lutar na frente e depois quem reage? O Trincão que é lento como a merda e é fraquinho? Ou o Pote e os 170 centímetros? O Sporting tem jogadores que sabem jogar com bola no pé, que são rápidos a passarem quando querem, e que são fortes nos apoios, por isso o Sporting constrói com base nos apoios e a quebrar linhas sem usar kick and rush.
Sim também concordo que o Bragança até acrescentou mais do que o Harder.
Não tem que ser bola no pé ou chutão para a frente.
A forma como jogamos com o Gyokeres é chutão para a frente?
Podemos jogar igual mas com outras alternativas mantendo a forma controlada como saimos.
O Harder para mim tinha sido logo opção quando se viu que não dava para aproveitar a velocidade do Geny. Ao menos igualávamos a questão física. O médio mais no apoio e não tanto atrás e até podíamos criar jogadas de ataque com mais sentido.
Harder domina de costas, dá ao médio de apoio que podia até ser logo o Bragança e a partir daí já era outra história.
Como foi, bola no Gyokeres sozinho ou no Geny para serem antecipados ou embrulhados pelo adversário de marcação e ainda com os médios tão atrás, não dava mesmo.
O Trincão também nestes jogos não rende tanto.
Acho que foi aqui que residiram as nossas maiores dificuldades.
Amorim tinha que ter mexido mais cedo.
Por vezes até se pode aguardar porque não dá ali mas pode dar mais à frente. Neste caso nunca me pareceu ser possível um resultado diferente.
Até o Nuno Santos esteve péssimo. Em vez de apoiar, variar o jogo para o outro lado do campo ou cruzar… Foi passes para trás, alguns quase de metade do meio campo adversário para o GR…
Assim que entrou o Maxi Araújo, e mesmo sem muitas rotinas… Foi uma enorme diferença…
Lá está…acho que a substituição foi bem feita (Geny por Bragança) e não acho que era no físico que íamos ganhar o jogo, era na qualidade técnica.
Como disse, eu até tinha era tirado o Nuno Santos e descido o Geny que acho que tinha mais facilidade em lidar com o Bakayoko. Eventualmente em vez de fazer aos 50 fazia ao intervalo.
Nós jogamos assim. A variar entre construção curta e meter em profundidade. Por isso para mudar isso, só vejo chutão e meter lá 2 cavalos à frente. Nunca fizemos isso e eu prefiro não fazer. Lá está. Acho que melhorámos foi quando fomos capazes de fazer melhor a construção curta e o jogo entre-linhas, não por meter outro bicho e partir o jogo jogando direto “lá para cima” a toda a hora.
O que quero dizer é que o meu problema não é com a forma como o Sporting quer jogar estes jogos. Para mim o problema na Holanda foi de muitos pequenos detalhes que correram mal…não de modelo de jogo e de forma de construção…
O Harder podia entrar mais cedo para o lugar do Trincão…ali mais em cima dos 70 minutos…mas eu tenho duvidas da eficácia de partir o jogo tão cedo e quanto mais cedo, pior. Partir o jogo tão cedo acho que era muito favorável para eles e deixar o Bakayoko tão sozinho mais cedo também….
Porra Tiago, partir o jogo mais cedo era favorável para eles?
O jogo estava favorável para eles muito antes do Harder entrar…
Antes do Harder entrar tinhas tido situações deles de remates frontais sozinhos, em que um foi para as nuvens, outro foi ao lado, tiveste defesas do Israel… E do nosso lado nao tinhas nada… Se isto nao era o jogo estar favoravel para eles nao sei o que seria.
A partir do momento em que entra o Bragança o jogo fica equilibrado, concordo, mas a partir do momento em que entra o Harder e o Maxi ficou mais favoravel para nós do que para eles, foi aí que começamos a criar mais perigo.
Mas até parece que só há essas duas alternativas: sair a jogar ou chutão para a frente?
Se calhar podes sair a jogar mas variar a forma como o fazes, não?
Ou podes variar os intervenientes, como diz o Rampante, quando se percebe que com aqueles intervenientes (neste caso o Geny), naquele jogo, nao estamos a conseguir sair como normalmente…
O Amorim diz uma coisa hoje na conferencia de imprensa que vai de encontro à ideia que eu tenho dele. Ele disse que as vezes os jogos mostram coisas que a equipa tecnica nao está a ver, referindo-se a possibilidade de ter tres medios em campo a partir do momento em que entra o Bragança.
Isto vai muito ao encontro do que eu acho do Amorim, ele tem uma determinada ideia de jogo, mas depois para mudar essa ideia, tem dificuldades, e é preciso as coisas estarem a correr mal, para explorar outras ideias, e muitas vezes nem explora. É uma necessidade pontual que faz com que apareçam outras ideias.
Se calhar os jogos em que as coisas correm bem, e onde nao tens a pressao, também podem ser válidos para explorar outras ideias de jogo, e outros intervenientes…
‘Por isso…compensa o risco? Para mim sim. É a única forma de nós conseguimos jogar o jogo sem ser 10 gajos dentro da baliza e 1 a correr contra os defesas contrários.’
Eu concordo que se não se tenta sair, também não se faz muito mais que defender, o que acho é que tem de haver um trabalho no sentido de perceber o que fazer no ínicio destes jogos sem deixar de tentar sair a jogar e pensar que a pressão não vai conseguir ser constante em todo o jogo.
Tem de haver menos risco quando os jogos começam assim e estamos com muita dificuldade em encontrar mesmo que isso implique ficar mais atrás durante algum tempo, a pressão tende a diminuir ao longo do tempo e depois pode-se progressivamente começar a ter mais risco.
Acho que os próprio jogadores quando encontram uma pressão como a do ínicio do jogo com o PSV e mesmo no iníco dos jogos com o FCP em que estão com dificuldade em sair devem ser muito mais criteriosos na decisão.
Por exemplo tentar sair num pontapé de baliza ou numa recuperação em que ficam de frente para o jogo e sempre que tenham uma linha clara de passe.
Quando ganham uma bola dentro da área, encurralados num lado com campo fechado, não devem ter pejo em bater na frente e re-orgnizar.
Em jogos como o do PSV poderiamos ter umas primeiras partes em que pouco conseguimos criar mas em que saimos a zeros para depois quando a pressão começa a amainar por a máquina a funcionar outra vez no automático.
Já tenho visto o SCP perceber o momento do jogo e deixar de sair tanto a jogar mas parece que no ínicio do jogo há algum pejo em fazê-lo mesmo quando o jogo o está se calhar a pedir.
Na verdade o Ruben pensou em sair mais longo e a ideia do Geny passava por ai por a bola chegar a esse espaço, mas o Geny não conseguiu nunca virar e ficou óbvio que o Harder ou mesmo o Maxi teriam sido melhores opções por serem mais fortes a receber longo com pressão e de costas para a baliza.
Também não ajudou nada que o que temos trabalhado para sair mais longo com Gyokeres a servir de 3 homem para Trincão ou Pote não funcionar por falt de características do Geny para isso e pelo gyo ter escorregado todas as vezes em que ganhou a bola no primeiro momento. Várias dessas jogadas teriam empurrado o PSV mais para trás. Há uma em que ganha no ombro a ombro com o central fica com a bola em posição de arrancar e escorrega perdendo logo a bola , essa jogada ia ser prometedora e não chegou a começar.
“Acho que os próprio jogadores quando encontram uma pressão como a do ínicio do jogo com o PSV e mesmo no iníco dos jogos com o FCP em que estão com dificuldade em sair devem ser muito mais criteriosos na decisão.”
Tal e qual.
Não percebi porque o Gyokeres entrou com pitons de borracha e assim continuou. Ninguém foi capaz de lhe dizer…olha experimenta trocar para alumínio…
De resto a tua avaliação está corretíssima e partilho.
A flexibilidade que o Amorim mostrou nos últimos meses, em que evolui dentro da sua ideia de jogo e em que a ideia de jogo tem cada vez mais soluções, tem de aparecer também em cada jogo e em cada jogo é preciso perceber o que é ou não adequado.
Grande parte do problema foi a incapacidade de Geny, Trincão e Gyo ligarem jogo e manterem a posse, mas a atitude do PSV mostrava que era preciso mais cuidado a sair com bola no pé desde o Israel.
Nós não entrámos em bloco baixo a pressão do PSV é que nos empurrou para lá, tivesses conseguido 2 ou 3 saidas limpas e acabava-se o bloco baixo porque a pressão do PSV recuava. Não foi por quereres jogar assim o futebol é um jogo de dinâmica entre os aversários.
Alias sofres o golo precisamente por quereres sair lá de trás a todo o custo com critério para precisamente poderes ter bola e não jogar tão recuado.
Se o SCP quisesse jogar com um bloco baixo era sempre bola na frente
Se tens a equipa adversária toda no teu campo a pressionar a tua saída de bola como é que avanças para não estar num bloco baixo?
Só tens uma hipotese que é sair a jogar da pressão ou conseguir uma ligação longa que obrigue a outra equipa a baixar para dender a bola e dar-te oportunidade se subir. E em seguida defenderes num boloco alto ou médio e pressionar também.
Se não o consegues fazer e perdes a bola o adversário ganha a bola já perto do teu último terço e não consegues sair do Bloco Baixo. Se quiseres mesmo ojgar em bloco baixo assumes que não sais e jogas sempre longo e direto na frente com posses curtas e não andas a fazer passes de risco para tentares sair da pressão a jogar.
Tiago, o que eu não percebo é essas teorias todas dos “experts” e ods menos “experts” para a arranjar justificações de exibições menos conseguidas e, de desaires que até nem o foram, justificações que também lhes servem para os bons resultados e as boas exibições.
A última que parece querem fazer “pegar” de estaca é que o modelo, com este plantel não dá, porque nos coloca em dificuldades contra adversários de outra valia.
Mas que raio? Se são adversários de outra valia, não é natural que nos coloquem outras dificuldades? Parece que ocorreu um escândalo de lesa futebol no nosso jogo em Eindhoven! Eu tenho sido dos mais insistentes na necessidade permanente de escrutínio, mas … CARAMBA … haja alguma RACIONALIDADE nesse escrutínio. É que, dizem as más línguas, que parece que antes de nós já houve outras 41!! equipas (algumas também em competições europeias, até na Champioms, onde tem estado o PSV, e bem acima de nós no ranking) que também sentiram dificuldades a jogar em Eindhoven – e nenhuma saíu de lá com vitória. Terá sido assim tão grande o nosso descalabro? Foi um jogo menos conseguido, em especial até à entrada do Bragança. É verdade! Mas também é verdade que quase todas as equipas já tiveram a sua dose bem pior de jogos menos conseguidos nesta fasee de Jornadas da Champions. Tal como é verdade que fomos a Eindhoven bem desfalcados. Tal como é verdade que ainda ficámos mais desfalcados com a lesão do Diomande. Tal como é verdade que gouve uma gritante incoerência nos critérios disciplinares e mesmo amálise de lances do árbitro (o “auge” terá sido o lance de falta sobre o Trincão que anulou uma jogada de possível golo e o árbitro nem falta assinala a um jogador que até já estava amarelado; mas houve também inúmeras faltas de agarrões e puxões de camisola ao Gyo que a maioria até foram assinaladas mas não serviram para o árbitro sancionar disciplinarmente). E esses são factores que influenciam mas não controlamos. O pior (e aí acho que o escrutínio deve ser rigoroso) foi a ridícula quantidade de escorregões devidos escolhas erradas de equipamentos fruto de uma amadoríssima ausência de treino de adaptação ao relvado ou, no mínimo, de uma adequada avaliação tecnica do mesmo que conduzisse a uma decisão assertiva do staff sobre o equipamento mais adequado a usar (empurrar a decisão para o critério individual dos jogadores foi algo que não esperava ouvir do Amorim).
Um abraço e saudações leoninas
4 Outubro, 2024 at 9:14
Bom dia tasca!
Para mim este inicio de época comprova que o plantel não é curto em nenhuma posição a não ser no meio campo.
Temos muitas opções para todas as posições e mesmo com algumas lesões, a equipa continua muito competitiva e com muitas alternativas.
Só está curta a meio campo. Caberá ao Amorim criar essa alternativa ou viver com essa escassez. O resto das posições está bem preenchido.
4 Outubro, 2024 at 9:19
Se é curto numa zona do campo… Então… É curto, ou “desequilibrado”…pronto…
🙂
Z
4 Outubro, 2024 at 9:26
Isso é.
Não há plantel que seja equilibrado ou completo quando uma das suas partes está curto.
Isso é uma palissada…
4 Outubro, 2024 at 9:58
Acho demasiado simplista dividir apenas entre desiquilibrado e equilibrado.
Acho que todos os planteis são curtos em 1 ou outra posição. É quase impossivel ter um plantel que seja completo a todo o campo. Eu, pelo menos, não conheço nenhum…
Aliás, se eu tivesse de descrever o plantel do Sporting numa palavra, era o oposto. Equilibrado. Há montes de soluções para todas as posições. Mesmo a meio-campo há 4 soluções para 2 posições. Eu é que acho que o Pote é demasiado importante na frente e acho que o Amorim pode e deve trabalhar alternativa para o meio campo.
4 Outubro, 2024 at 10:29
Também não acho que seja uma coisa tão absoluta como ou é todo desequilibrado ou todo equilibrado. O plantel é montado por sectores, e o único realmente desequilibrado é o meio campo. Regressa o Pote e esse desequilíbrio é atenuado, e ao contrário do ano passado há Maxi e Harder para meter caso o Pote baixe.
Agora se o remendo passa por criar alternativa recorrendo a camadas jovens ou meter lá o Pote isso já vai depender do Amorim. Criar alternativa usando jovens a longo prazo é muito melhor, principalmente se resultar, por o Pote é só mesmo penso rápido porque ele dá muito mais à equipa no último terço.
4 Outubro, 2024 at 9:43
Arreiol?
João Simões?
4 Outubro, 2024 at 9:51
Institivamente diria e disse Arreiol…
Percebo que o Amorim goste mais do Simões.
4 Outubro, 2024 at 11:05
Qualquer dia metem lá um iniciado…
4 Outubro, 2024 at 11:06
Ou o … Esgalho…
4 Outubro, 2024 at 11:07
O Arreiol tem 19 anos…não é uma criança…
4 Outubro, 2024 at 15:29
O Arreiol na Youth League parecia um adulto a brincar com os putos.
Que jogão!!!
5 Outubro, 2024 at 20:09
Banal, mole, defende com os olhos… William style.
Nao o vejo com grande intensidade nos B quanto mais nos A.
4 Outubro, 2024 at 10:11
Morten, Bragança, Morita, Pote e Quaresma.
4 Outubro, 2024 at 10:14
Quaresma?!
Mais depressa (bem mais depressa) metia o Inácio.
Velocidade de passe e de raciocínio bem melhor.
4 Outubro, 2024 at 10:20
Tiago,
Concordo contigo e em quase todas as tuas análises, mas não consigo ver essa qualidade toda no Inácio. Todos os jogos “grandes” ele parece um caraças de um junior todo borrado, lento a decidir…
4 Outubro, 2024 at 10:35
Ia dizer o mesmo.
Não digo que seja borrar-se. Eu acho é que ele está mais lento na decisão.
Dá a entender que quer tanto encontrar o colega na frente e meter o passe que quando acorda já tem um adversário perto dele.
Ele tem de começar a processar mais rápido.
Se dá para meter o passe, mete, se não dá o melhor é meter no Diomande ou outro e recomeçar.
4 Outubro, 2024 at 10:35
Aliás ele quando mete para recomeçar é tão na queima às vezes que sai um passe de merda que compromete o colega no domínio da bola.
4 Outubro, 2024 at 10:58
Isso mesmo.
É o que vejo também
4 Outubro, 2024 at 10:36
Neste caso estava apenas a dizer que é mais rápido e eficaz no passe que o Quaresma. O Quaresma é melhor do duelo e no transporte.
O que faz com que o Inácio mais facilmente entra no nosso meio campo que o Quaresma.
Eu acho que o Inácio já fez excelentes jogos com os grandes. Acho é que não é muito vistoso…
4 Outubro, 2024 at 10:47
Falei no Quaresma numa óptica de Palhinha, recuperador e na sua capacidade de carregar a bola em força para o espaço.
4 Outubro, 2024 at 10:52
Pois, mas parece-me que já não jogamos com médios desse tipo…
4 Outubro, 2024 at 11:07
Mete o esgalho…
4 Outubro, 2024 at 15:09
Concordo!
Mas o Tiago também acho o Geny dos mais inteligentes do plantel…
4 Outubro, 2024 at 15:15
Do plantel?
4 Outubro, 2024 at 15:18
Dos alas é.
Por isso é que eu tinha tirado o Nuno Santos e tinha metido o Geny a defender o Bakayoko.
Porque o Geny é mais inteligente posicionalmente e melhor fisicamente que eles.
5 Outubro, 2024 at 20:11
Nao acho a capacidade de raciocinio dele fantastica, nem de passe (curto).
Sob stress essa capacidade toda empanca sempre.
4 Outubro, 2024 at 10:55
Eu diria Arreiol, sem dúvida.
Precisamos de gajos com fibra e poder fisico. Apesar de ser miúdo, podia começar a ter minutos na equipaA quando o jogo assim permitisse…e dava para ir gerindo com os outros 3 médios.
O JSimoes é bom de bola, mas é outro gajo com 1,70 e sem poder choque…ás vezes é preciso!
5 Outubro, 2024 at 20:21
Ele é grandote… e o WC também. Poder físico e intensidade aplicados ao jogo é que não vejo.
4 Outubro, 2024 at 11:34
Entao se Gyo lesiona-se é Harder e mais ninguem? Nesse caso durante um jogo entra quem para plano B?
Temos na pratica 4 centrais + 2 híbridos que nao o são (Fresneda e Reis)… achas que os 4 de raiz chegam para 3 posicoes para a época toda? Nota que eu ja nem conto com St Juste (9 lesoes em 3 épocas… ja chega) e espero que tu também não. Começou ainda agora a época e ja temos esta onda de lesoes e achas que só falta um jogador no meio campo.
Continua a falta um central, um médio, um avançado para mim. O ano passado a equipa estava espremida em jan/fev (com Coates) e em ano de LE… não é a mesma coisa. Ah e havia Koindredi… alguem acho que fazia falta um 4o medio e ate teve de jogar.
Este ano chegam 3. Estranho.
4 Outubro, 2024 at 11:48
Sim, se o Gyokeres se lesiona entra o Harder. Terceiras opções são putos. É o Nel ou o Gabi Silva.
Centrais temos 6 centrais + Fresneda. Eu não tenho essa conversa de raiz….de raiz o pote é um médio centro e joga como 2º avançado. O que eram à 5 ou 6 anos é-me indiferente. O que conta para mim é onde jogam e onde rendem e o Reis para mim é central. No Sporting, para mim sempre foi. E por isso para central temos Quaresma, Debast, Diomande, Inácio, Reis, St. Just e Fesneda. 7 para 3 lugares. Começou a época, onda de lesões nos centrais…e continuamos com uma excelente defesa. Mais prova da profundidade da defesa não há.
Para mim um plantel equilibrado é isto. 20 jogadores, todos prontos a jogar. Mesmo a posição de médio está coberta, eu acho é que é uma posição muito especifica e que não é fácil de fazer e por isso preferia ter +1 treinado e pronto a jogar.
Nunca achei que o ideal era espalhar recursos em mais do que 20 jogadores por posição, diminuindo o valor intrínseco médio do plantel. Para lá dos 20 jogadores do plantel é para putos…é por isso que somos um clube formador….
4 Outubro, 2024 at 11:54
Esgalho e Edwards inserem se na tua ideia de … “Prontos a jogar” …?!?
4 Outubro, 2024 at 12:17
Nel? Entao se Gyo se lesiona ou Harder resolve tudo ou a época acabou?
Pote médio centro onde mesmo? É um avançado que pode jogar a médio contra mija nas escadas.
6 centrais? Eu vejo quatro. Aceito adaptaçoes em alguns jogos quando nao ha outra hipotese mas é uma posiçao muito especifica para adaptacoes em jogos dificeis. E para a zona central, tens solucao? É o Inacio ou Debast que vao ao choque ao ponta ou so ha Diomande?
4 Outubro, 2024 at 12:24
É curioso porque o Pote é médio centro de origem que dizes que não pode ser médio e que é avançado porque é lá que joga. O Pote nunca foi avançado a não ser no Sporting. Mas os outros não podem ser centrais porque não são de raiz.
Sim. Não acho possivel ter um plantel equilibrado com 3 PdL de 20M cada sendo que 1 deles só vai jogar se 1 dos outros 2 se lesionar. Para mim isso é má construção do plantel.
Se o Gyokeres se lesiona é titular o Harder e tem de aparecer um puto para fazer o lugar quando for preciso. É isso mesmo.
Quanto aos centrais, sim. Saí o Diomande e passa o Inácio central do meio. Joga muito bem como central do meio. Já jogou lá várias vezes (sempre que não jogava o Coates antes do Diomande era o Inácio que jogava lá) e para mim joga melhor ali do que à direita, por exemplo. E acho que o Debast é uma questão de tempo. Precisa de trabalhar os duelos e posicionamento, mas com tempo…vai lá…
4 Outubro, 2024 at 13:01
Pote jogou a médio no Famalicao a 3… como 10. Médio no Sporting só se for na praia ou com o Portimonense.
4 Outubro, 2024 at 14:10
O Pote jogou a médio a vida toda. Só jogou a avançado no Sporting. É a posição natural dele. E não é a 10, é a 8. No Sporting é que passou para avançado. E a médio como 8, tal como joga hoje em dia no Sporting o Morita ou o Bragança a maior parte das vezes.
Para ti é apenas uma adaptação. Pela tua teoria…
Para mim não. É a posição dele porque é onde ele rende. Independentemente de onde joga.
5 Outubro, 2024 at 20:40
Mas entao porque é que RA prefere outros médios e ele é a adaptaçao quando não há mais ninguém?
Ele é um gajo que pode jogar a médio contra equipas de merda. Se foi médio a vida toda no Sporting não o é por alguma razao.
Desde 2020/2021 ficou sempre atrás de Palhinha, Matheus Nunes, Joao Mário, Tabata, Ugarte, Morita, Hjulmand e agora Bragança. É porque é o pior deles todos como médio.
4 Outubro, 2024 at 13:06
Tambem vi como o Inácio foi comido com um toque apenas do De Jong… ele nao é ‘muito bom’ nessa posição.
Pois, é como dizes… com o tempo vai lá. Wishful thinking, juventude e tal… nao é preciso experiencia para nada depois de ver como se acagaçaram e nao saíram de Eindhoven com uma goleada por acaso.
4 Outubro, 2024 at 13:13
Atenção também há muito mérito do De Jong nesse lance…
Z
4 Outubro, 2024 at 14:10
Sim, o Coates ou o Otamendi nos lamps nunca são comidos…nunca! Alguma vez viste eles serem comidos? De certeza que não…
4 Outubro, 2024 at 14:19
O problema para ti desde o inicio do ano são os centrais e por isso vão ser os centrais sempre….
Os centrais que foi do melhor que jogou na terça. Muito pior foi o trio da frente, o Morten e o Nuno Santos. Os centrais defensivamente estiveram muito bem.
Mas pronto…se têm de ser o problema e se a salvação para tudo era o Coates, assim será.
Vai ver o inicio do ano passado…com o Coates em campo…depois diz-me qual das 2 equipas (esta ou o ano passado) sofreu mais golos. Depois de confirmares, vem cá dizer-me. E este ano já jogámos 2 com o Porto e 2 jogos de champions…
4 Outubro, 2024 at 14:22
Eu vi uma vez o Gyokeres a comer um deles….e não vou dizer qual foi….
Fica só uma dica…deu-me uma alegria enorme….
Fácil 🙂
4 Outubro, 2024 at 13:08
E ja agora, foi o melhor marcador em 2021 a jogar a avançado, atrás de TT ou a 8? Porque a 8 era o Mateus Nunes e Joao Mario, penso eu.
4 Outubro, 2024 at 14:11
Então mas afinal a posição de origem é desde que entrou no Sporting?
Então o Reis é central….
5 Outubro, 2024 at 20:51
No Sporting o central à esquerda nao era o Feddal? Reis era central no Rio Ave?
O Sporting com RA nao joga com binómio no meio?
Vês Pote a recuperar bolas? A pressionar no meio? Eu nao.
Na tuw opinião é o quê? Médio, médio ofensivo? Avançado? Extremo esquerdo? Para mim aqui é tudo e pode fazer essas posiçoes todas menos de médio em binómio.
É um zero sem bola e nas divididas e isso ja nao existe. Ate Bragança evoluiu nesse aspecto.
4 Outubro, 2024 at 12:29
Tu queres um cenário perfeito, 3 jogadores quase por posição e de qualidade etc
Tens razão na questão do Coates.
De resto estás a exagerar.
Nem o Real ou City tem tantas opções no plantel.
4 Outubro, 2024 at 13:01
Basta ver o vizinho, as opcoes que tem no ataque.
4 Outubro, 2024 at 14:13
Que eu saiba, para PdL tem 2. Cabral e Pavlidis.
O Porto o ano passado tinha pai 4 ou 5…fez do plantel deles um plantel equilibrado? Não…
5 Outubro, 2024 at 20:58
Fcp ficou em que lugar? Lapalisse, obrigado.
Sem falar nos outros há Amdouni, Akturkoglu, Di Maria, Pavlidis, Cabral… toda esta gente é capaz de fazer a diferença.
Tu tens Gyo. Fantastico, faz tudo… até ao dia.
4 Outubro, 2024 at 9:42
Vou ter de copiar para esta mesa o que pus na de ontem.
Apareceu-me numa das redes sociais um texto de um tipo que supostamente é scout/treinador (não conheço) mas que achei interessante, especialmente esta parte:
”
Ontem foi dia de jogos da liga dos campeões.
1- Benfica marca golo ao Atl.Madrid após recuperação de bola perto da área, na saída a jogar do Atl.Madrid.
2- Sporting, como vimos no artigo de ontem, perde passe na 1ª fase de saída a jogar.
3- E a Juventus, marca golo após recuperar bola na saída a jogar do Leipzig.
4- Já o Leipzig recupera a bola na saída a jogar da Juventus e faz remate ao poste e, na recarga frente à baliza remata ao lado, ou seja, um golo de alta probabilidade de acontecer não fosse a falta de eficácia.
Infelizmente, devido ao trabalho que tenho de mentor e scout profissional, não tenho tempo para ver os outros jogos, a fim de encontrar mais repetições deste padrão.
O que quero dar IMPORTÂNCIA é na QUANTIDADE DE GOLOS QUE SE FAZEM com PERDAS DE BOLA na saída a jogar.
E porquê?
Porque
– a saída a jogar é uma forma de atrair o adversário para abrir espaços.
– Para outros, a saída a jogar é o que é esteticamente correto e perfeito.
– Para outros ainda, a saída a jogar é a forma como temos de procurar espaços para cansar o adversário.
A mesma ferramenta de saída a jogar é, diferente para cada tipo de treinador e para cada tipo de treinador que instala isso na sua equipa.
Agora… eu não falei em cima que a saída a jogar é uma forma de perder a bola para sofrer golos.
Porque após a perda de bola, vem o número reduzido de atletas para defender, assim como o deslocamento para trás que é mais difícil que o deslocamento para a frente do adversário.
Não quero com isto dizer que não se deve fazer saídas a jogar.
Quero com isto dizer, que dependendo da qualidade da equipa adversária essa saída a jogar deve ser tido em conta.
Porque uma coisa é uma saída a jogar no 1º terço, outra coisa é no 2º terço de campo, pré-meio-campo, outra coisa é no meio-campo com o adversário em bloco baixo.
A saída a jogar acontece com variadas alturas de bloco do adversário. Devemos fazer com todas as alturas? Essa é a reflexão que precisas de fazer.
”
Isto faz-me rever as dificuldades que temos sempre que o nível do adversário é maior.
Nos joguinhos contras os pequenos, é uma brincadeira. Depois vêm as dores. Aqui nota-se novamente que ainda há muito que crescer nesta equipa. Mas principalmente há que ter alternativas na abordagem ao jogo em função do adversário.
Sabendo que o PSV pressionava muito, não teria sido mais fácil mudar a abordagem??
Deixo o tema aos expertos
4 Outubro, 2024 at 10:05
Estou a KM de ser um expert…
Mas eu não vejo alternativa.
Quanto mais “bola para o mato” o Sporting faz, mais perde a bola e mais “encafuado” fica atrás. Aliás, o Sporting só consegue jogar quando as transições saem. Porque tem demasiados “defesas” e por isso tem muita dificuldade em meter muitos gajos na frente para a 2ª bola. É o problema dos 3 centrais.
Por isso…compensa o risco? Para mim sim. É a única forma de nós conseguimos jogar o jogo sem ser 10 gajos dentro da baliza e 1 a correr contra os defesas contrários.
Sair a jogar “à nossa maneira” foi o que nos meteu no jogo novamente, foi o que nos deu a vitória contra o Lille.
Ainda por cima não é que nós não sejamos variados. O Sporting mete várias bolas na profundidade para o Gyokeres ou direto para ele. O Sporting até é uma das equipas capazes de variar bastante o seu jogo.
O problema do Sporting não foi, na minha opinião a saída de jogo. Aliás, foi exatamente não termos sido capazes de fazer a nossa saída a jogar. Assim que entrou um médio capaz de fazer isso, começamos a jogar bem melhor e começamos a criar muito mais dificuldades.
Não vejo como seria melhor o jogo com o PSV estando o jogo todo a mandar bolas “lá para cima” para o Geny ou o Trincão…
4 Outubro, 2024 at 10:08
Eu vejo.
Se o Geny não estava a conseguir ganhar a bola na frente nem os apoios ao Gyokeres estavam a funcionar o que devia ter sido tentado era colocar logo o Harder na frente.
Aliás viu-se a diferença e não foi apenas pelo facto dos jogadores do PSV já estarem cansados.
Houve melhor jogo de costas para a baliza pelo Harder e melhor transição com o Bragança.
Demorámos demasiado tempo a perceber o que era preciso mudar.
4 Outubro, 2024 at 10:10
Mas nessa altura viste sair a jogar de forma diferente?!
O perigo que criamos foi saindo a jogar exatamente da mesma forma.
4 Outubro, 2024 at 10:29
Vi bolas a saírem para o Harder e não apenas para o Gyokeres.
Vi o Harder a oferecer mais na frente que o Geny.
A questão não é tanto na saída mas nas soluções que tens na frente para dar seguimento à saída.
Não sei se me fiz entender.
4 Outubro, 2024 at 10:32
E atenção não estou a dizer que não percebi a entrada do Geny para ter um gajo rápido na frente.
Mas depois de ver que não estava a funcionar é preciso mudar o mais rápido possível.
Porque neste caso nem dava para perspetivar a possibilidade de que ia funcionar. Deu para perceber que o Geny não encaixava naquela posição, com a marcação que estava a ter, não estava a saber antecipar-se, não estava a ter os apoios que precisava…
4 Outubro, 2024 at 10:33
Sim, eu percebi mas a resposta que estava a dar (em relação à alternativa), era na forma de sair a jogar. Com o Harder ou sem o Harder, a forma de sair a jogar foi a mesma.
Acho que ganhou eficácia com a mudança de intervenientes, e nem acho que foi pelo Harder que ganhou eficácia mas sim pelo Bragança….
Mas estando a responder ao Copo de 3, era relativa à forma de sair a jogar.
Não acho que a alternativa de passar o jogo em chutão para a frente à procura de segundas bolas fosse uma boa alternativa de jogo para o Sporting.
4 Outubro, 2024 at 10:40
O Sporting tem uma equipa muito fraca fisicamente para jogar com base em ganhar segundas bolas. Temos o Gyo para lutar na frente e depois quem reage? O Trincão que é lento como a merda e é fraquinho? Ou o Pote e os 170 centímetros? O Sporting tem jogadores que sabem jogar com bola no pé, que são rápidos a passarem quando querem, e que são fortes nos apoios, por isso o Sporting constrói com base nos apoios e a quebrar linhas sem usar kick and rush.
4 Outubro, 2024 at 10:42
Sim também concordo que o Bragança até acrescentou mais do que o Harder.
Não tem que ser bola no pé ou chutão para a frente.
A forma como jogamos com o Gyokeres é chutão para a frente?
Podemos jogar igual mas com outras alternativas mantendo a forma controlada como saimos.
O Harder para mim tinha sido logo opção quando se viu que não dava para aproveitar a velocidade do Geny. Ao menos igualávamos a questão física. O médio mais no apoio e não tanto atrás e até podíamos criar jogadas de ataque com mais sentido.
Harder domina de costas, dá ao médio de apoio que podia até ser logo o Bragança e a partir daí já era outra história.
Como foi, bola no Gyokeres sozinho ou no Geny para serem antecipados ou embrulhados pelo adversário de marcação e ainda com os médios tão atrás, não dava mesmo.
O Trincão também nestes jogos não rende tanto.
Acho que foi aqui que residiram as nossas maiores dificuldades.
Amorim tinha que ter mexido mais cedo.
Por vezes até se pode aguardar porque não dá ali mas pode dar mais à frente. Neste caso nunca me pareceu ser possível um resultado diferente.
4 Outubro, 2024 at 11:13
Vimos o mesmo jogo.
Até o Nuno Santos esteve péssimo. Em vez de apoiar, variar o jogo para o outro lado do campo ou cruzar… Foi passes para trás, alguns quase de metade do meio campo adversário para o GR…
Assim que entrou o Maxi Araújo, e mesmo sem muitas rotinas… Foi uma enorme diferença…
4 Outubro, 2024 at 12:01
Pois…não concordo.
Lá está…acho que a substituição foi bem feita (Geny por Bragança) e não acho que era no físico que íamos ganhar o jogo, era na qualidade técnica.
Como disse, eu até tinha era tirado o Nuno Santos e descido o Geny que acho que tinha mais facilidade em lidar com o Bakayoko. Eventualmente em vez de fazer aos 50 fazia ao intervalo.
Nós jogamos assim. A variar entre construção curta e meter em profundidade. Por isso para mudar isso, só vejo chutão e meter lá 2 cavalos à frente. Nunca fizemos isso e eu prefiro não fazer. Lá está. Acho que melhorámos foi quando fomos capazes de fazer melhor a construção curta e o jogo entre-linhas, não por meter outro bicho e partir o jogo jogando direto “lá para cima” a toda a hora.
O que quero dizer é que o meu problema não é com a forma como o Sporting quer jogar estes jogos. Para mim o problema na Holanda foi de muitos pequenos detalhes que correram mal…não de modelo de jogo e de forma de construção…
O Harder podia entrar mais cedo para o lugar do Trincão…ali mais em cima dos 70 minutos…mas eu tenho duvidas da eficácia de partir o jogo tão cedo e quanto mais cedo, pior. Partir o jogo tão cedo acho que era muito favorável para eles e deixar o Bakayoko tão sozinho mais cedo também….
4 Outubro, 2024 at 17:34
Porra Tiago, partir o jogo mais cedo era favorável para eles?
O jogo estava favorável para eles muito antes do Harder entrar…
Antes do Harder entrar tinhas tido situações deles de remates frontais sozinhos, em que um foi para as nuvens, outro foi ao lado, tiveste defesas do Israel… E do nosso lado nao tinhas nada… Se isto nao era o jogo estar favoravel para eles nao sei o que seria.
A partir do momento em que entra o Bragança o jogo fica equilibrado, concordo, mas a partir do momento em que entra o Harder e o Maxi ficou mais favoravel para nós do que para eles, foi aí que começamos a criar mais perigo.
4 Outubro, 2024 at 17:29
Mas até parece que só há essas duas alternativas: sair a jogar ou chutão para a frente?
Se calhar podes sair a jogar mas variar a forma como o fazes, não?
Ou podes variar os intervenientes, como diz o Rampante, quando se percebe que com aqueles intervenientes (neste caso o Geny), naquele jogo, nao estamos a conseguir sair como normalmente…
O Amorim diz uma coisa hoje na conferencia de imprensa que vai de encontro à ideia que eu tenho dele. Ele disse que as vezes os jogos mostram coisas que a equipa tecnica nao está a ver, referindo-se a possibilidade de ter tres medios em campo a partir do momento em que entra o Bragança.
Isto vai muito ao encontro do que eu acho do Amorim, ele tem uma determinada ideia de jogo, mas depois para mudar essa ideia, tem dificuldades, e é preciso as coisas estarem a correr mal, para explorar outras ideias, e muitas vezes nem explora. É uma necessidade pontual que faz com que apareçam outras ideias.
Se calhar os jogos em que as coisas correm bem, e onde nao tens a pressao, também podem ser válidos para explorar outras ideias de jogo, e outros intervenientes…
4 Outubro, 2024 at 11:48
‘Por isso…compensa o risco? Para mim sim. É a única forma de nós conseguimos jogar o jogo sem ser 10 gajos dentro da baliza e 1 a correr contra os defesas contrários.’
Mas é precisamente isto que acontece.
4 Outubro, 2024 at 11:53
Eu concordo que se não se tenta sair, também não se faz muito mais que defender, o que acho é que tem de haver um trabalho no sentido de perceber o que fazer no ínicio destes jogos sem deixar de tentar sair a jogar e pensar que a pressão não vai conseguir ser constante em todo o jogo.
Tem de haver menos risco quando os jogos começam assim e estamos com muita dificuldade em encontrar mesmo que isso implique ficar mais atrás durante algum tempo, a pressão tende a diminuir ao longo do tempo e depois pode-se progressivamente começar a ter mais risco.
Acho que os próprio jogadores quando encontram uma pressão como a do ínicio do jogo com o PSV e mesmo no iníco dos jogos com o FCP em que estão com dificuldade em sair devem ser muito mais criteriosos na decisão.
Por exemplo tentar sair num pontapé de baliza ou numa recuperação em que ficam de frente para o jogo e sempre que tenham uma linha clara de passe.
Quando ganham uma bola dentro da área, encurralados num lado com campo fechado, não devem ter pejo em bater na frente e re-orgnizar.
Em jogos como o do PSV poderiamos ter umas primeiras partes em que pouco conseguimos criar mas em que saimos a zeros para depois quando a pressão começa a amainar por a máquina a funcionar outra vez no automático.
Já tenho visto o SCP perceber o momento do jogo e deixar de sair tanto a jogar mas parece que no ínicio do jogo há algum pejo em fazê-lo mesmo quando o jogo o está se calhar a pedir.
Na verdade o Ruben pensou em sair mais longo e a ideia do Geny passava por ai por a bola chegar a esse espaço, mas o Geny não conseguiu nunca virar e ficou óbvio que o Harder ou mesmo o Maxi teriam sido melhores opções por serem mais fortes a receber longo com pressão e de costas para a baliza.
Também não ajudou nada que o que temos trabalhado para sair mais longo com Gyokeres a servir de 3 homem para Trincão ou Pote não funcionar por falt de características do Geny para isso e pelo gyo ter escorregado todas as vezes em que ganhou a bola no primeiro momento. Várias dessas jogadas teriam empurrado o PSV mais para trás. Há uma em que ganha no ombro a ombro com o central fica com a bola em posição de arrancar e escorrega perdendo logo a bola , essa jogada ia ser prometedora e não chegou a começar.
4 Outubro, 2024 at 12:00
“Acho que os próprio jogadores quando encontram uma pressão como a do ínicio do jogo com o PSV e mesmo no iníco dos jogos com o FCP em que estão com dificuldade em sair devem ser muito mais criteriosos na decisão.”
Tal e qual.
Não percebi porque o Gyokeres entrou com pitons de borracha e assim continuou. Ninguém foi capaz de lhe dizer…olha experimenta trocar para alumínio…
De resto a tua avaliação está corretíssima e partilho.
4 Outubro, 2024 at 12:06
Concordo com isto.
A flexibilidade que o Amorim mostrou nos últimos meses, em que evolui dentro da sua ideia de jogo e em que a ideia de jogo tem cada vez mais soluções, tem de aparecer também em cada jogo e em cada jogo é preciso perceber o que é ou não adequado.
Grande parte do problema foi a incapacidade de Geny, Trincão e Gyo ligarem jogo e manterem a posse, mas a atitude do PSV mostrava que era preciso mais cuidado a sair com bola no pé desde o Israel.
4 Outubro, 2024 at 12:12
O maior problema do jogo em Eindhoven foi, em meu entender, o SCP ter entrado em campo muito recuado.
Jogamos em bloco baixo, nem foi médio baixo, foi mesmo baixo … E depois lá andava o viking sozinho a ver se inventava alguma coisa …
Foi uma miséria essa abordagem ao jogo que afectou o rendimento de quase todos os jogadores do Sporting.
O culpado é só um, o treinador.
4 Outubro, 2024 at 12:18
Nós não entrámos em bloco baixo a pressão do PSV é que nos empurrou para lá, tivesses conseguido 2 ou 3 saidas limpas e acabava-se o bloco baixo porque a pressão do PSV recuava. Não foi por quereres jogar assim o futebol é um jogo de dinâmica entre os aversários.
Alias sofres o golo precisamente por quereres sair lá de trás a todo o custo com critério para precisamente poderes ter bola e não jogar tão recuado.
Se o SCP quisesse jogar com um bloco baixo era sempre bola na frente
4 Outubro, 2024 at 12:23
Se tens a equipa adversária toda no teu campo a pressionar a tua saída de bola como é que avanças para não estar num bloco baixo?
Só tens uma hipotese que é sair a jogar da pressão ou conseguir uma ligação longa que obrigue a outra equipa a baixar para dender a bola e dar-te oportunidade se subir. E em seguida defenderes num boloco alto ou médio e pressionar também.
Se não o consegues fazer e perdes a bola o adversário ganha a bola já perto do teu último terço e não consegues sair do Bloco Baixo. Se quiseres mesmo ojgar em bloco baixo assumes que não sais e jogas sempre longo e direto na frente com posses curtas e não andas a fazer passes de risco para tentares sair da pressão a jogar.
4 Outubro, 2024 at 12:32
Então mas o SCP foi … Empurrado para trás… Ok.
O problema foi não conseguirem ser empurrados para a frente…
Desculpa lá mas isso é não querer ver o que se passou…
E sobre o golo sofrido, não foi por querer sair a jogar… Já escalpelizamos esse lance …
4 Outubro, 2024 at 17:36
Isto mesmo.
4 Outubro, 2024 at 12:26
Sim, a equipa precisa de crescer nestes jogos e com estes jogos…
Vamos ver como evolui. É por isso que estar nestes jogos é tão importante. Porque bem trabalhados e analisados, fazem a equipa crescer muito.
4 Outubro, 2024 at 12:24
Tiago, o que eu não percebo é essas teorias todas dos “experts” e ods menos “experts” para a arranjar justificações de exibições menos conseguidas e, de desaires que até nem o foram, justificações que também lhes servem para os bons resultados e as boas exibições.
A última que parece querem fazer “pegar” de estaca é que o modelo, com este plantel não dá, porque nos coloca em dificuldades contra adversários de outra valia.
Mas que raio? Se são adversários de outra valia, não é natural que nos coloquem outras dificuldades? Parece que ocorreu um escândalo de lesa futebol no nosso jogo em Eindhoven! Eu tenho sido dos mais insistentes na necessidade permanente de escrutínio, mas … CARAMBA … haja alguma RACIONALIDADE nesse escrutínio. É que, dizem as más línguas, que parece que antes de nós já houve outras 41!! equipas (algumas também em competições europeias, até na Champioms, onde tem estado o PSV, e bem acima de nós no ranking) que também sentiram dificuldades a jogar em Eindhoven – e nenhuma saíu de lá com vitória. Terá sido assim tão grande o nosso descalabro? Foi um jogo menos conseguido, em especial até à entrada do Bragança. É verdade! Mas também é verdade que quase todas as equipas já tiveram a sua dose bem pior de jogos menos conseguidos nesta fasee de Jornadas da Champions. Tal como é verdade que fomos a Eindhoven bem desfalcados. Tal como é verdade que ainda ficámos mais desfalcados com a lesão do Diomande. Tal como é verdade que gouve uma gritante incoerência nos critérios disciplinares e mesmo amálise de lances do árbitro (o “auge” terá sido o lance de falta sobre o Trincão que anulou uma jogada de possível golo e o árbitro nem falta assinala a um jogador que até já estava amarelado; mas houve também inúmeras faltas de agarrões e puxões de camisola ao Gyo que a maioria até foram assinaladas mas não serviram para o árbitro sancionar disciplinarmente). E esses são factores que influenciam mas não controlamos. O pior (e aí acho que o escrutínio deve ser rigoroso) foi a ridícula quantidade de escorregões devidos escolhas erradas de equipamentos fruto de uma amadoríssima ausência de treino de adaptação ao relvado ou, no mínimo, de uma adequada avaliação tecnica do mesmo que conduzisse a uma decisão assertiva do staff sobre o equipamento mais adequado a usar (empurrar a decisão para o critério individual dos jogadores foi algo que não esperava ouvir do Amorim).
Um abraço e saudações leoninas