A gratidão faz parte da natureza humana e, na minha opinião, especialmente depois da pandemia, precisamos de recuperar valores humanos como este. Se for mais fácil de entender, substituir o enorme “amor próprio” pelo amor ao outro, tal e qual como grande parte conheceu em bebé.

Para este one night stand obriguei-me a soltar a escrita e medir pouco as palavras, por isso aqui vamos. 

Só há voleibol do Sporting CP como o conhecemos porque há/houve pessoas que deram de si muito mais que técnica profissional desportiva. Deram relação, empatia, generosidade, simpatia, carácter, firmeza, flexibilidade, silêncio, gritos e amor. Há nomes que se tatuaram na minha memória e a quem devo uma gratidão de orgulho sportinguista: 

  • Rui Costa, Daniela Loureiro, Vanessa Paquete, Amanda, Jady, Carolina Garcez, Sofia Reigoto, Lúcio, Aline Timm e Thais Bruzza

No próximo dia 13 recebemos na nossa casa (e na delas) a Aline Timm e a Thaís Bruzza. Como quero muito agradecer-lhes, e como não o posso fazer no pavilhão aplaudindo, escrevo. 

OBRIGADO

A gratidão é um sentimento de reconhecimento perante alguém que nos marcou positivamente. Elas fizeram parte do período mais bonito da história do voleibol feminino do Sporting CP, onde uma simbiose perfeita entre adeptos e equipa, gerou uma avalanche de entusiastas que encheu o Pavilhão João Rocha. Saíram com um post, misturando-as com Thuany ou Liza… 

Serei fiel a este núcleo, não porque devessem estar a jogar para sempre no Sporting CP, mas porque são do Sporting CP para sempre. Serão sempre do MEU Sporting CP, aquele que me entusiasmou e me fez vibrar vezes sem conta. A Timm e a Bruzza fizeram parte do Sporting CP que OBRIGOU alguns dirigentes das modalidades a aceitar, fosse temporariamente, a força do desporto feminino vestido de verde. A força era demasiado potente para mansos cobardes. Mereceram o céu verde e branco e tiveram-no. Nos seus sonhos, a Aline e a Thais, acredito que sorriam quando pensam em nós.

Já tenho saudades! 

Sejam bem-vindas à vossa casa! Obrigado!

P.S. – Nisto tudo, quem ficou a liderar só tem uma coisa simples a fazer depois do golpe – fazer melhor. A resposta é à Amorim: “Vamos ver”. 

 

*quando vê uma aberta no meio campo adversário, o Adrien S. puxa a bola bem alto e prega-lhe uma sapatada para ponto directo.