É um estádio bonito, novo, arejado
Braga vs Sporting Clube de Portugal
18h45
Pedreira

Uma humidade relativa, muito superior a 100%
Cerca de 16 graus à hora do início do jogo, tempo para quem corre não ter motivos de queda e quem está na bancada porder usar o cachecol sem se sentir na sauna. Os bilhetes para os adeptos leoninos esgotaram em 2 minutos, e tenho a certeza que, para não variar, só se vai escutar o rugido verde e branco vindo das bancadas. Que terminemos todos, mesmo o que já não tiverem voz, a cantar que queremos o Sporting Campeão (outra vez).

A selecção do Mali tem um futebol com um perfume selvagem e com um odor realmente fresco…
O Braga 24/25 é mais um momento de devaneio e prepotência do António Salvador, que resolveu despedir o treinador na primeira jornada (Daniel Sousa, fruto do belíssimo trabalho em Arouca, foi contratado pelo Braga, mas um empate, 1-1, frente ao Estrela, no jogo de arranque da Liga, foi o suficiente para despedir o treinador ao quarto jogo oficial da temporada). Se a isso juntarmos o facto de terem acontecido várias mexidas no plantel, nomeadamente com a entrada de vários jogadores de tenra idade, acaba por perceber-se que o Braga esteja já a dez pontos do primeiro lugar, ocupado, precisamente, pelo Sporting, e que, fruto da boa temporada do seu rival de Guimarães, o Vitória, vá ter que suar muito para garantir o habitual lugar entre os quatro primeiros classificados. Além disso, na Liga Europa, neste momento estão fora dos 24 que vão ao playoff.
Carlos Carvalhal não deverá mexer no seu 4-2-3-1, provavelmente com o regresso de Niakite ao centro da defesa e com a dúvida da utilização de Zalazar.

Este homem é um Mister!
Não consigo definir bem o que penso a respeito de Carlos Carvalhal, pois acho que o homem até percebe bastante de futebol, mas depois consegue ser uma espécie de manga de vento, indo sempre ao sabor do vento mais favorável nas conferências de imprensa. Resumidamente, quero mais é que o homem vá jantar sabendo que está a 13 do primeiro lugar.

Ele é excelente nestes lances porque a bola está morta e passa a estar viva.
Ricardo Horta deixou de ser a estrela da companhia, passando a ver Zalazar agarrar na batuta, o miúdo, Roger, desequilibrar, e os veteranos, Bruma e João Moutinho, serem figuras inconformáveis dos arsenalistas.

E agora entram as danças sevilhanas da catalunha
Rúben, guardaste uma das melhores conferências de imprensa para a despedida, como que garantindo que vou ter saudades de escutar-te. A frase “Devíamos ter ganho mais, mas ninguém esperaria que tivéssemos ganho tanto”, é uma grande frase, e tenho a dizer-te que, na minha cabeça, não cabe a possibilidade de, hoje, não ganharmos mais um bocadinho, ficando refastelados a ver as nádegas contorcerem-se uma contra a outra. Merecemos todos uma despedida com três pontos e, não me perguntes porquê, estou farto de lembrar-me do Pinilla a marcar três e daquele 0-4 em que à meia hora de jogo tínhamos a coisa arrumada. Aproveitemos toda a motivação trazida de terça feira para entrar como Leões esfomeados, marcando o mais cedo possível e obrigando os gajos a correr o dobro, quando, em teoria, estarão mais cansados do que nós devido à jornada europeia. Vamos, caray! Eu quero o SPORTING bicampeão!

Vamos jogar no totobola
Braga vs Sporting Clube de Portugal – 2